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terça-feira, 15 de julho de 2014

Eleicoes 2014: o comercio exterior na plataforma dos candidatos

Presidenciáveis prometem ampliar o comércio com parceiros internacionais

Tradicionalmente, a política externa não tem a mesma prioridade que os assuntos domésticos em campanhas presidenciais. Sob esse aspecto, poucas são as diferenças entre uma e outra diretriz dos programas de governo de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). O que se destaca é que, desta vez, diante do baixo crescimento da economia brasileira, os três candidatos prometem a ampliação do comércio e dos investimentos do Brasil com os parceiros internacionais e não deixam de mencionar a necessidade de fortalecimento do Mercosul.
Presença em grandes fóruns
Aécio defende uma política externa conduzida com base nos princípios da moderação e da independência. Critica a ideologização das relações do Brasil com os países da América do Sul. Sem citar nomes, ele dá a entender que a aliança com os chamados bolivarianos — Venezuela, Bolívia e Equador — deve ser revista.
O tucano não cita a integração Sul-Sul, iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário de Dilma e Campos. Defende a expansão do comércio com países desenvolvidos e em desenvolvimento, e dá um importante sinal ao mercado: deve flexibilizar a norma do Mercosul que impede que países do bloco negociem, sozinhos, acordos comerciais em separado. O PT não pretende rever a regra, e o PSB admite fazer isso, caso realmente seja necessário.
Os três candidatos afirmam que trabalharão para aumentar a presença do Brasil nos grandes fóruns internacionais. Aquecimento global, direitos humanos, paz, democracia e segurança na internet estão entre os temas mais mencionados. Campos e Aécio prometem valorizar o Ministério das Relações Exteriores.
A crise entre Brasil e EUA, causada pela informação de que órgãos de inteligência americanos espionam cidadãos brasileiros, incluindo a presidente da República, é aproveitada no programa de Dilma. “Queremos construir mecanismos que protejam todas as formas de comunicação — a internet, em particular — assegurando a privacidade da cidadania, das empresas e dos governos”, diz um trecho do capítulo do PT que trata de política externa.
Fonte: O Globo

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Eleicoes 2014: um academico analisa a plataforma externa de Campos-Marina

Internacional

Análise

A chapa Campos-Marina e a política externa

As propostas de Marina entram em choque com posições históricas do PSB. Como a candidatura vai resolver essa questão? Por Sebastião Velasco
por Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais — Carta Capital, 28/05/2014 14:46
Eduardo Campos e Marina Silva
Eduardo e Marina na filiação dela ao PSB. Nas questões internacionais a posição dela contrasta com algumas bandeiras do PSB
José Cruz/ Agência Brasil
Por Sebastião Velasco
Convenhamos, não é trivial. Como construir uma posição claramente diferenciada, sólida o bastante para resistir aos embates e chegar ao final da disputa com alguma chance de sucesso? Em outras palavras, como escapar à lógica binária que há décadas vem se afirmando com tal força na política brasileira? E como fazer isso quando esta lógica comanda também as estratégias dos concorrentes?
Tivemos um exemplo prático dessa verdade durante o encontro recente de Aécio Neves (PSDB-MG) e de Eduardo Campos (PSB-PE) com grupo seleto de empresários, em um resort na Bahia. Suas manifestações a respeito dos temas de suas respectivas plataformas não tem tanta importância – afinal de contas, elas estão ainda em processo de elaboração, e mesmo depois de anunciadas haverá tempo suficiente para retificá-las se for o caso. Seja como for, pouco se falou desse aspecto da conversa. O que restou do convescote foi a declaração de Aécio de que não conseguia ver em Campos um adversário, e a foto antológica dos dois estendendo a bandeira brasileira para os fotógrafos, qual capitães de times. Com este detalhe: do mesmo clube, o time titular e o reserva.
Não surpreende que esse episódio tenha feito disparar a sirene de alarme no QG marino-campista. O reposicionamento a que assistimos nos últimos dias – tímido ainda, desigual, desajeitado – é expressão do reconhecimento tardio de Eduardo Campos de que não haverá futuro para a chapa que ele encabeça se o desafio de afirmar a sua identidade própria não for enfrentado.
As manifestações de desacordo com Aécio em questões programáticas, e as indicações de que a aliança PSB-Rede disputará os governos de inúmeros estados – São Paulo e Minas inclusive – com candidatos próprios manifestam a disposição de lutar por esse objetivo.
Mas serão os esforços nesse sentido bem sucedidos?
Além da força da inércia e das artimanhas dos adversários, um fator extrínseco contribui para reforçar a lógica bipolar na política brasileira: a extrema concentração da mídia, sua tendenciosidade e a relativa homogeneidade ideológica que a caracterizam. Com grande capacidade de pautar o debate público, essa mídia não é simplesmente anti-governista: a crítica sistemática que ela despeja diuturnamente mantém sintonia fina com o discurso da oposição demo-tucana. Para a coligação que busca credenciar-se como uma terceira via, a questão é de como furar a barragem do senso comum assim produzido e interpelar o eleitor descontente com uma proposta que enquadre os problemas e as prioridades do país em uma visão ampla, diferente e persuasiva.
A tarefa de separar as águas seria mais simples se Campos e Marina Silva (PSB-AC) estivessem correndo em raias próprias. Nesse caso, seria possível selecionar algumas chaves temáticas e fazer delas o elemento discriminante. Foi o que vimos em 2010, quando Marina apresentou-se como arauto do novo – uma nova forma de fazer e viver a política – e associou essa imagem a posições características sobre temas substantivos com forte apelo para parcelas não desprezíveis da população – o desenvolvimento sustentável – tudo embalado em uma concepção de mundo um tanto etérea, que ela entoava em prosa poética. De gosto duvidoso, mas espontânea e aparentemente sincera.
Agora, como dar credibilidade à retórica da nova política quando a primeira voz no dueto é de alguém que ingressou na política como herdeiro de um patrimônio familiar antigo e exerce sobre o seu partido um estilo de mando acentuadamente personalista Como defender a opção pelas fontes renováveis de energia, quando o companheiro de chapa está nos jornais como o patrono da refinaria Abreu e Lima, tendo ademais na defesa do nuclear um item importante em seu currículo?
Dúvidas da mesma ordem assaltam o observador atento quando ele se volta para os temas da política externa, que nos interessam mais de perto aqui.
Na eleição passada, Marina demarcou-se do campo governista, nesse plano, pela crítica à timidez no posicionamento do Brasil face às denúncias de violações de direitos humanos em países próximos (caso da Venezuela e de Cuba), e não tão próximos assim (caso do Irã). Justificada às vezes por declarações infelizes, a discrição da diplomacia brasileira correria o risco de resvalar para a pura e simples conivência, ela advertia.
Pouco, para o eleitor mais exigente. Mas o seu programa de governo, divulgado em 27 de julho daquele ano, ia muito além dessa postura meramente negativa. Fazendo uma contraposição forte entre “valores” e “interesses”, ação ditada pelas “conveniências imediatas” e aquela guiada por “sólidos princípios”, o programa marinista defende uma política externa capaz de projetar o Brasil como “uma nação coerente, que abraça as causas corretas, respeita o Direito Internacional, lidera pelo exemplo”. Além de adequada de um ponto de vista normativo, essa conduta recomenda-se ainda por ser o meio pelo qual o Brasil “fortalece seu poder de persuasão e a sua influência no cenário internacional.
Essa tomada de posição de sabor “idealista” leva em conta uma tendência que vem transformando as relações entre os Estados no mundo contemporâneo: a “globalização do Direito”, por meio da proliferação e do fortalecimento de organizações e regimes internacionais.” Fiel à sua atitude básica, o documento verde agrega à constatação do fato, seu complemento normativo – “Nesse novo cenário, a relação entre Estados deve ser regida pela cooperação e pelo respeito às regras e instituições criadas em conjunto pelas nações, e não pelo uso da força
Criticando as limitações presentes nesse novo quadro, no essencial positivo – os mecanismos de governança global ainda insuficientes – o programa propõe que o Brasil se destaque como “veemente defensor da democratização das organizações e regimes internacionais.
Ao apontar alguns dos alvos da ação transformadora reclamada, o documento aproxima-se às vezes da orientação adotada tradicionalmente pelo Itamaraty – “pesos desequilibrados dos poderes de voto (como no caso do FMI e do Banco Mundial), existência de poderes de veto sem adequada representação (como no Conselho de Segurança da ONU) e desigualdade no cumprimento de obrigações internacionais (como ocorre com as metas de desarmamento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares).” Afasta-se dela, porém, ao sugerir que o Brasil avalie a participação em organizações das quais não faz parte atualmente (a OCDE e a Convenção sobre Munições de Fragmentação), e ao apoiar a incorporação de cláusulas sócio-ambientais no regime internacional de comércio  (“Os direitos trabalhistas e sociais previstos na Constituição e o esforço brasileiro para a criação de uma economia de baixo carbono não podem ser sacrificados”; “o Brasil deve defender a criação de novas regras sobre esses temas no âmbito da OMC”).
Mas é ao abordar a questão da paz e dos direitos humanos que o documento de Marina assume tom explicitamente crítico. Exaltando a busca da paz como princípio básico tradicional da política externa brasileira, ele volta a cobrar “uma postura crítica com relação a países que violem esses direitos”, e fecha o tópico com este juízo: “ao contrário do que tem acontecido, o país não deve relativizar esses princípios em suas relações de Estado.”
Haveria muito a comentar sobre esses enunciados aparentemente singelos. Mas o que importa aqui é a pergunta: o que sobrará deles no programa de governo marino-campista?
Não se trata de uma dúvida genérica, daquelas que poderíamos ter sobre o conteúdo final de um texto qualquer ainda não redigido. Ela tem origem e direção bem definidas. É que o sentido geral da proposta de Marina contrasta fortemente com o teor do debate sobre a política externa nas hostes socialistas.
Convém insistir nesse ponto, não as posições defendidas por Campos, mas as opiniões predominantes em seu partido.
Em que pese sua passagem pelo Congresso e pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a trajetória de Eduardo Campos é a de um político regional, para quem os temas de política externa (ou internacional) têm escassa relevância. O mesmo, porém, não é verdade para a agremiação que ele preside. O PSB tem uma tradição longa de militância na área e conta com um núcleo de quadros bem preparados com forte interesse nessa matéria e posições muito firmes. Seja qual for a importância reservada ao tema por seus pares, são eles que falam em nome da tradição, e são eles também que definem nesse particular as posições do partido.
O problema é que essa tradição não se afina com o discurso de Marina. Se na análise do mundo contemporâneo este salienta o papel das organizações internacionais e o avanço da regulação jurídica, o pensamento que se expressa na fala dos socialistas põe em relevo as relações de força internacionais e as estratégias de dominação das potências imperialistas. Se um mira o ideal e nos convida a sonhar, o outro confronta a realidade para domá-la e nos adverte para seus perigos. Se o horizonte do primeiro é cosmopolita, o solo do segundo é a nação, e o pano de fundo o nacionalismo.
Essas diferenças de perspectiva ficam patentes na definição de prioridades e na tomada de posição sobre temas específicos. Prioridades: a importância conferida ao desenvolvimento de tecnologias sensíveis (nuclear e espacial, por exemplo) e à política de defesa nos documentos do PSB, em geral elípticos no tocante a temas caros ao grupo de Marina, como os debates em curso sobre o regime de direitos humanos (“responsabilidade de proteger”), para ficar em um deles. Posições discrepantes: a cobrança de uma crítica explícita à Cuba por parte de Marina, e o profundo comprometimento de expoentes do PSB com o movimento de solidariedade a esse país, a começar pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que exerce o papel de presidente da Frente Parlamentar Brasil-Cuba, desde de março próximo passado.
Tendo em vista o pequeno destaque dado às questões de política internacional em nossas campanhas eleitorais, o observador desencantado poderia desprezar essas diferenças, dando como certo que os dois grupos venham a fazer uma conta de chegar e acabarão por cobrir esse item da pauta com generalidades pouco comprometedoras.
Pode ser. Mas isso não depende apenas da vontade dos interessados. A política eleitoral tem a sua lógica própria, e os fatos da política internacional às vezes se intrometem nela mesmo sem serem chamados.
A propósito, dentro em breve Vladimir Putin deve estar no Brasil, para a VI Cúpula dos BRICS, que será aberta em Fortaleza, no dia 15 de julho.
Será um momento privilegiado para o debate da política externa. E um bom teste para a nossa dupla.
*Sebastião Velasco é professor titular da Universidade Estadual de Campinas e membro do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI).

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Eleicoes presidenciais 2014: documento do PSDB sobre principios basicos

Este blog, consoante sua vocação intelectual e seu engajamento cidadão, pretende seguir de perto as propostas eleitorais para 2014, sem qualquer preferência com pessoas ou candidatos, apenas com ideias e propostas, em especial nos terrenos da economia e das relações exteriores.
Abaixo o documento do PSDB.
Se e quando o PSB e o PT apresentarem os seus, vou publicar e analisar aqui.
No momento, apenas registro.
Paulo Roberto de Almeida 
“O PSDB oferece à sua consideração as bases de uma nova agenda para o país. Uma agenda que tem como objetivo resgatar a enorme dívida social que o país ainda tem com milhões de cidadãos e garantir às novas gerações as condições para viver num Brasil mais justo, democrático e desenvolvido, onde riquezas que pertencem a todos estejam a serviço de todos. Um país em que o conhecimento, a renda e as oportunidades sejam distribuídos com justiça. Um país da integração e não da divisão. Onde a ação política não estimule o ódio e a intolerância, mas abra caminhos para uma sociedade solidária.
Um país que olhe seu futuro com mais esperança e tranquilidade. Sonhamos com um país em que os brasileiros desfrutem das liberdades – públicas e individuais –, de prosperidade e bem-estar. Que, de forma solidária, possam se reconhecer uns nos sonhos dos outros. Um país em que o governo exerça com responsabilidade e eficiência o seu dever de apoiar a população mais pobre e onde a livre iniciativa e o empreendedorismo sejam estimulados. Um país que acredite na capacidade de seus cidadãos serem independentes. Onde a democracia seja valor incontestável e os malfeitos, punidos. Em que o Estado cumpra seu papel, assegure melhor ambiente para o investimento e o desenvolvimento e garanta igualdade de oportunidades.
Um Brasil em que a educação seja verdadeira causa nacional, a estratégia central para a transformação do país. Onde o destino de cada criança não seja mais determinado pelas condições materiais de sua família ou pelo local em que nasce ou vive. Sonhamos com um país que participe ativamente da comunidade internacional, negociando com todos os continentes. Um país justo, inovador, sustentável, produtivo, integrado e moderno. E que valorize ainda mais a sua rica diversidade cultural.
Este documento é mais um passo de uma conversa que, pretendemos, seja com todos os brasileiros. A nova agenda que o PSDB propõe fundamenta-se no respeito às instituições do Estado democrático de Direito. É viabilizada por um ambiente econômico estável, competitivo e sustentável, que não se submeta a ideologias, livre de dogmas do passado. E se caracteriza por uma visão social libertadora, que defende a atuação do Estado na proteção e na garantia dos direitos de cada cidadão, acredita na força transformadora de cada pessoa e na obrigação dos governos de criar condições para que ela floresça. Ao longo deste ano, andamos por todas as regiões do Brasil.
Conversamos com os mais diversos segmentos da sociedade. Ouvimos. Percebemos que, por mais diferentes que sejam as circunstâncias de cada um, há um sentimento de inquietação e frustração comum a todos. Há um sonho e um desejo de mudança comum a muitos brasileiros. Há também, em cada canto deste nosso imenso país, a esperança e a aspiração por um Brasil melhor, mais justo, ético e fraterno. Um Brasil diferente.Para mudar – e melhorar – de verdade o Brasil, acreditamos que devemos partir da restauração de valores que vêm sendo aviltados no país nos últimos anos. São eles que orientaram a preparação deste documento. É abraçado a eles e aos sonhos de cada um dos brasileiros que queremos ampliar nossa caminhada de diálogos e debates.
O primeiro desses valores é a Confiança, que se manifesta na recuperação da crença do brasileiro na sociedade que construímos, no ambiente em que vivemos e produzimos. Para tanto, professamos nosso compromisso com o combate intransigente à corrupção, com a democracia, com a restauração da ética, com o respeito às instituições, com a recuperação da credibilidade perdida e com a construção de um ambiente econômico adequado para o desenvolvimento do país.
O segundo valor é a Cidadania, que reconhece e respeita os direitos dos cidadãos e a sua legitimidade em reivindicá-los. O poder público deve estar integralmente a serviço de todos os brasileiros, por meio de ações eficientes em segurança, transporte público, saúde e, em especial, educação. Só um Estado eficiente, justo e transparente é capaz de perseguir esses objetivos, devolvendo em forma de melhores serviços o que os cidadãos recolhem em tributos.
O terceiro valor fundamental é a Prosperidade, que entende que o bem-estar das famílias brasileiras deve ser o principal objetivo de uma política de desenvolvimento. Ela, a prosperidade dos brasileiros e do nosso país, exige do governo coragem, ação responsável e planejamento. Exige que o governante não se curve às conveniências do momento, mas priorize sempre seu compromisso com o futuro do país. Porque o futuro que teremos está sendo construído hoje. Queremos uma nação mais solidária, com estados e municípios tendo maior autonomia, com condições para que tanto o poder público quanto a iniciativa privada possam atuar para produzir mais riqueza, empregos e oportunidades para todos os brasileiros. Queremos criar as condições para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar de toda a nossa gente.
Ao trazer à sua reflexão este documento, o PSDB propõe o início de um diálogo ainda mais amplo com a nossa sociedade. Aqui, você não vai encontrar propostas prontas para um futuro governo. Não vai encontrar pensamentos fechados, nem verdades absolutas. Aqui, você vai encontrar reflexões que são um ponto de partida para um grande debate. Aqui você poderá conhecer a abordagem que julgamos mais correta, as prioridades, os grandes desafios do país e o caminho que consideramos ser o melhor para superá-los. Vai encontrar nosso olhar crítico sobre o que está acontecendo no país, segmentado em 12 diferentes aspectos, e os pressupostos e as ideias com que acreditamos ser possível avançar em cada área. Sobre essas ideias, queremos dialogar com você. Com compromisso com os nossos princípios, queremos ouvir você. Conhecer e aprender mais. Argumentar, compartilhar opiniões, agregar sugestões e reflexões. E, ao fim da caminhada, esperamos ter um conjunto de propostas que possa ser oferecido aos brasileiros como a nossa contribuição para um Brasil melhor.
Vamos conversar?”
CONFIANÇA: Resgate de valores, compromisso com a democracia, recuperação da credibilidade e da responsabilidade pública
1. Compromisso com a ética, combate intransigente à corrupção, radicalização da democracia e respeito às instituições.
2. Recuperação da credibilidade e construção de um ambiente adequado para o investimento e o desenvolvimento do país.

CIDADANIA: Garantia dos direitos dos brasileiros
3. Estado eficiente, a serviço dos cidadãos.
4. Educação de qualidade como direito da cidadania, educação para um novo mundo.
5. Superação da pobreza e construção de novas oportunidades.
6. Cidadãos seguros: segurança pública como responsabilidade nacional.
7. Mais saúde para os brasileiros: cuidado, investimento e gestão.

PROSPERIDADE: A nação solidária e o bem-estar coletivo
8. Nação solidária: mais autonomia para estados e municípios, maior parceria da União.
9. Meio Ambiente e Sustentabilidade, a urgente agenda do agora.
10. A agenda da produtividade: infraestrutura, inovação e competitividade.
11. A agropecuária que alimenta o presente e o futuro do país.
12. Política externa: reintegrar o Brasil ao mundo.

Faça o download do documento na íntegra neste link. (em PDF)