Renato L R Marques
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Niall Ferguson e a queda de Roma na Europa atual (The Sunday Times)
Renato L R Marques
domingo, 15 de novembro de 2015
Economia brasileira: nao existem razoes para ser otimista - Cenario Macroeconomico Itau
Tudo isso é "herança maldita" dos incompetentes que nos governam desde 2003...
Infelizmente não consigo transcrever todos os gráficos e tabelas que constam da versão pdf deste documento, mas os argumentos falam por si...
O principal responsável pelo relatório é o economista Ilan Goldfajn, ex-diretor do Banco Central.
Paulo Roberto de Almeida
Republica Bolivariana do Narcotráfico? E quanto passaria pelo Brasil?
Cai a fronteira entre o regime venezuelano e o narcotráfico
A prisão do filho de criação do presidente da Venezuela ao tentar enviar 800 quilos de cocaína para os EUA reforça a suspeita de que o governo chavista é um cartel de drogas
sábado, 14 de novembro de 2015
IV Conferencia Sobre Relacoes Exteriores - Funag, PUC-Rio, 17 a 19/11/2015
IV Conferência Sobre Relações Exteriores
A CORE oferece um espaço para reflexão e interação com a academia sobre o pensamento diplomático e a política externa brasileira. O objetivo dos debates é ampliar a compreensão desse tema e promover a análise de questões prioritárias da agenda diplomática brasileira.
Programação:
Terça-Feira, 17 de novembro de 2015
09h00 - 10h00:
Abertura da Sessão:
Embaixador Sergio Eduardo Moreira Lima, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG)
Palavras de Boas-Vindas:
Padre Ivern Simó, Vice-Reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio)
Paula Orrico Sandrin, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais do IRI/PUC-Rio
Palestra Magna:
Embaixador Mauro Vieira, Ministro de Estado das Relações Exteriores
10h00 - 11h40: Painel 1: Paz e Segurança: Resolução de Conflitos
Moderador: Professora Layla Dawood, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Ministra Maria Luisa Escorel de Moraes, Chefe da Divisão de Paz e Segurança Internacional do Ministério das Relações Exteriores
Professor Antonio Jorge Ramalho, Secretário-Executivo da Escola de Defesa da UNASUL
Professor Alexandre Fuccille, Presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), UNESP
Professor Hector Saint-Pierre, UNESP
Professor Luis Manuel Fernandes, Instituto de Relações Internacionais, PUC-Rio
Professor Pedro Dallari, Universidade de São Paulo – USP
11h40 - 13h30: Painel 2: América do Sul: Perspectivas Políticas, Econômicas e Sociais
Moderador: Professor Vágner Camilo Alves, Universidade Federal Fluminense – UFF
Embaixador Clemente Baena Soares, Subsecretário-Geral, interino, da América do Sul, Central e do Caribe e Diretor do Departamento da América do Sul II do Ministério das Relações Exteriores
Professor Thiago Rodrigues, Universidade Federal Fluminense – UFF
Professora Gisele Ricobom, Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA
Professor Rafael Duarte Villa, Universidade de São Paulo – USP
Professor Haroldo Ramanzini Júnior – Universidade Federal de Uberlândia – UFU
Quarta-Feira, 18 de novembro de 2015
09h00 - 10h45: Painel 3: A ONU e o Futuro do Multilateralismo
Moderador: Professor Marcelo Valença, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
Embaixador Fernando Simas Magalhães, Subsecretário-Geral Político I do Ministério das Relações Exteriores
Ministro Mauricio Carvalho Lyrio, Secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores
Professor Kai Michael Kenkel, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professora Andrea Ribeiro Hoffmann, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professor Eugenio Diniz, Presidente da Associação Brasileira de Relações Internacionais – ABRI
10h45 - 12h30: Painel 4: Comércio e Investimento (Integração Regional e Sistema Multilateral de Comércio)
Moderador: André de Mello e Souza – IPEA
Embaixador Carlos Márcio Bicalho Cozendey, Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores
Ministro Rodrigo de Azeredo Santos, Diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos
Leane Naidin, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Pedro da Motta Veiga, Diretor do Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento – CINDES
Professora Vera Thorstensen, Fundação Getúlio Vargas – FGV
Quinta-Feira, 19 de novembro de 2015
09h00 - 10h45: Painel 5: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Clima
Moderador: Professora Marta Fernandez, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Conselheiro Mario Mottin, Coordenador-Geral de Desenvolvimento Sustentável da Subsecretaria-Geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores
Francisco Gaetani, Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente
Paolo de Renzio, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Romulo Paes, Diretor do Centro Rio +
Professor Eduardo Viola, Universidade de Brasília – UnB
10h45 - 12h30: Painel 6: BRICS e IBAS
Moderador: Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão
Embaixador Flávio Damico, Diretor do Departamento de Mecanismos Inter-Regionais do Ministério das Relações Exteriores
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio
Professor Leonardo Ramos, PUC Minas
Marcos Costa Lima, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (TBC)
Ana Garcia, UFRRJ
12h30 - 13h00: Sessão de Encerramento
Embaixador Sérgio Eduardo Moreira Lima, Presidente da FundaçãoAlexandre de Gusmão (FUNAG)
Professor Paulo Esteves, Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)
Professora Paula Orrico Sandrin, Coordenadora do Curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Crimes economicos lulopetistas: Petrobras vai pagar dezenas de bilhoes de indenizacoes
Estão sendo computados apenas os custos monetários, sem contar o chamado custo-oportunidade, que foi o que o Brasil deixou de ganhar com as más políticas dos mafiosos no poder.
Paulo Roberto de Almeida
Setor de Petróleo
Indenizações da Lava Jato podem custar R$ 16 bi à Petrobras, estima UBS
Segundo o USB, um escritório de advocacia americano informou que uma decisão sobre o caso dos investidores prejudicados pelo esquema nos EUA está prevista para o segundo semestre do ano que vem. Além disso, outro escritório afirmou que a responsabilidade máxima seria de US$ 2 bilhões, US$ 1 bilhão em indenizações aos investidores e outro US$ 1 bilhão em processos da Securities and Exchange Commission (SEC, na sigla em inglês, o órgão regulador do mercado de capitais americano). Os advogados acreditam ainda que as multas e penalidades locais devem ser insignificantes e que a Petrobras, como uma vítima do escândalo, pode recuperar alguns bilhões de reais nas investigações, diz trecho do texto do UBS.
Segundo o documento do banco de investimentos, a companhia ainda pode se beneficiar da base de recursos do pré-sal para amenizar parte de suas despesas. No entanto, a estatal será pressionada pela incerteza elevada sobre as perspectivas macroeconômicas do Brasil e pelo impacto ainda incerto do curso do escândalo de corrupção.
Para os analistas, entre as questões positivas que poderão deixar os investidores mais confortáveis com a exposição à estatal, estariam uma perspectiva de política macroeconômica melhorada, incluindo valorização do real, uma venda de ativos, como refinarias, e a ausência de um aumento de capital, apesar da alta alavancagem atual e exposição cambial negativa.
Cenário de desvantagem
Como parte do quadro negativo a ser encarado pela petroleira, o texto aponta aspectos como uma depreciação sem compensação dos preços do petróleo, além de investimentos ineficientes que podem acelerar custos, lenta perspectiva de crescimento da produção em 2016 e nos próximos anos, somada a elevados custos de extração, aumento dos impostos ou sanções em caso de descumprimento das regras de conteúdo local.
Dividendos
Os dividendos das ações preferenciais (PN, sem voto), por sua vez, permanecem em risco, já que dependem do lucro contábil. De acordo com o UBS, não houve nenhum pedido de investidores minoritários para que a Petrobras revisse sua decisão de não pagar o dividendo mínimo com base nos resultados de 2014 e o mesmo pode se repetir este ano.
O UBS também afirma que a legislação brasileira não é clara sobre a possibilidade de a Petrobras recorrer a uma recuperação judicial ou a uma renegociação de dívidas. Antes disso, acredita o banco, a estatal tentará vender ativos, elevar os preços dos combustíveis e até aumentar seu capital antes de partir para uma repactuação do débito de US$ 100 bilhões.
Nao existem falhas de mercado; se falhas existem, elas sao de governo - Paulo Roberto de Almeida
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Comedia de erros (na verdade uma tragedia): a base de Alcantara sabotada pelos petistas - Rubens Barbosa
RUBENS BARBOSA
O Estado de S. Paulo, 10/11/2015
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado Federal está organizando uma série de audiências públicas sobre defesa nacional e a situação da indústria brasileira no setor. Nesse contexto, juntamente com Eduardo Bonini, presidente da empresa Visiona, participei na semana passada de audiência sobre o programa espacial, com ênfase na construção de satélites e na operacionalização da Base de Lançamento de Satélites de Alcântara, no Maranhão.
O programa espacial, corretamente, é uma das prioridades da Estratégia Nacional de Defesa, aprovada pelo atual governo brasileiro.
Os esforços da Aeronáutica para desenvolver um veículo lançador de satélites nacional não dispõem de recursos suficientes para as pesquisas e construção de equipamento simples para cargas de baixo peso. A indústria nacional, com os cortes orçamentários, está perdendo técnicos que poderiam construir satélites com porcentual importante de participação da indústria no produto final. A Base de Alcântara, localizada em posição privilegiada, próxima da linha do Equador, tem competitividade para concorrer no mercado global de lançamento de satélites comerciais de meteorologia e de comunicações. Há interesse de empresas europeias, norte-americanas, chinesas e russas em participar com empresas brasileiras desse significativo mercado internacional. A Visiona, empresa formada pela Embraer e pela Telebrás, seria a coordenadora da integração de todos os interessados.
Nos últimos 13 anos, contudo, por um viés ideológico, o programa registra um atraso considerável.
A razão dessa lamentável situação foi a decisão do PT, então oposição e depois governo, de se opor ao Acordo de Salvaguarda Tecnológica assinado com os Estados Unidos em 2001. A negociação com esse país é importante pelo fato de as empresas norte-americanas serem responsáveis por cerca de 85%-90% dos lançamentos desse tipo de satélite no mundo e porque permitiria que todos os países que lançam satélites de pequeno porte pudessem utilizar a base de forma mais econômica. A Rússia e a China assinaram acordos desse tipo com os Estados Unidos.
O Brasil preferiu assinar um acordo com a Ucrânia para desenvolver o projeto Cyclone, que previa a construção de um veículo lançador para pôr em órbita o satélite brasileiro. O irônico em todo esse episódio é que para lançar o satélite da Base de Alcântara seria necessário que o Brasil assinasse o acordo de salvaguarda com os Estados Unidos, porque o veículo lançador ucraniano tem componentes norte-americanos. Segundo telegrama da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, de 2009, revelado pelo WikiLeaks, até uma gestão diplomática foi feita pelos ucranianos para os norte-americanos concluírem o acordo com o Brasil. O desfecho de todo o imbróglio foi o cancelamento do acordo com a Ucrânia, depois de um custo declarado de R$ 500 milhões, sem nenhum resultado.
A descoordenação e a incompetência não terminam aí. Em 2003, o então ministro das Relações Exteriores anunciou na Câmara dos Deputados, onde o acordo estava sendo examinado, que, juntamente com os ministros da Defesa e da Ciência e Tecnologia, tinha sido decidido que o acordo de salvaguarda tecnológica ia ser retirado oficialmente por não ser de interesse do governo brasileiro. Em 2013, em audiência pública conjunta das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e do Senado, essa decisão foi confirmada por outro chanceler brasileiro.
Para surpresa geral, ao examinar a documentação atual dessa matéria no Congresso Nacional, verifiquei que o governo brasileiro não havia retirado o acordo e ele ainda está em tramitação.
O acordo, que poderá tornar viável o uso da Base da Alcântara, gerar recursos (cada lançamento de satélite custa cerca de US$ 50 milhões, que iriam para o Tesouro Nacional) e criar empregos altamente qualificados, há 14 anos segue sua via-crúcis pelas comissões do Congresso; 13 anos na Comissão de Constituição e Justiça, controlada pelo partido do governo, com a perspectiva de ser declarado inconstitucional. Enquanto isso, o acordo com a Ucrânia, cópia do negociado com os Estados Unidos e finalizado a toque de caixa, teve tramitação rapidíssima e foi aprovado pelo Congresso sob a liderança do PT.
O que fazer para resolver essa situação, em que o interesse nacional é posto num distante segundo plano por considerações político-partidárias?
A renegociação do acordo com os Estados Unidos, se o atual governo se dispuser a fazê-la, encontrará forte resistência da burocracia norte-americana, visto que a decisão de 2001 foi política, graças a entendimentos diretos entre os presidentes dos dois países.
A solução mais pragmática, em vista de toda essa comédia de erros, seria o Congresso Nacional superar o viés ideológico e aprovar o acordo com as ressalvas que decidir recomendar ao governo brasileiro. Os entendimentos poderiam ser retomados com o governo de Washington, como previa o comunicado final da visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março de 2011. Estranhamente (ou não seria de estranhar), na recente visita da presidente Dilma aos Estados Unidos, em julho passado, o assunto deixou de ser incluído entre as prioridades do governo brasileiro e não há registro de que o tema tenha sido tratado com as autoridades norte-americanas em qualquer nível.
Caso o assunto não seja reaberto pelo governo brasileiro de maneira positiva e pragmática, o programa espacial, tanto o desenvolvimento do veículo lançador quanto a utilização comercial da Base de Alcântara, continuará em ponto morto. Será mais uma política de Estado vítima da plataforma partidária sobreposta aos reais interesses do País.
Nunca antes na História deste país se sacrificaram tanto as prioridades nacionais no altar da ideologia.
* RUBENS BARBOSA É PRESIDENTE DO CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR DA FIESP
Revista Brasileira de Estudos de Defesa: chamada para numero especial
Está no ar a chamada para a Edição Especial da Revista Brasileira de Estudos de Defesa (RBED): A Dimensão Epistêmica dos Estudos de Defesa.
A edição especial será organizada pelos professores Dr. Samuel Soares (UNESP) e Dr. Lucas Rezende (RBED/UFSC) e busca discutir abordagens científicas e epistemológicas para a defesa.
Convidamos os autores a trazerem múltiplas visões sobre como a defesa pode/deve ser estudada. Abordagens multidisciplinares e multinacionais são especialmente encorajadas. Os editores incentivam o intercâmbio internacional em abordagens epistêmicas para os estudos de defesa. Os autores podem tanto descrever como os estudos de defesa são cientificamente abordados em seu país de origem ou sugerir novas formas sobre como a defesa deve ser epistemologicamente tratada.
As submissões serão aceitas em português, espanhol ou em inglês e devem ser originais. Ao menos um dos autores deve ter o título de mestre. Os trabalhos devem estar de acordo com as Diretrizes para Autores disponíveis no site da RBED:
1. Os artigos e ensaios devem conter entre 20 mil e 25 mil caracteres (sem espaços) e as resenhas de livros devem conter cerca de 6 mil caracteres (sem espaços) e se referir a obras publicadas há, pelo menos, quatro anos. São aceitas publicações em português, espanhol e inglês. Ao menos um dos autores deve ter a titulação mínima de mestre.
2. Os textos submetidos à RBED devem estar formatados em espaço simples, fonte de 12 pontos, com uso do itálico para ênfases e aspas apenas para citações. As notas de rodapé restringem-se a esclarecimentos adicionais ao texto e devem sersintéticas. URLs para referências devem ser informadas com as datas de acesso, e sempre ao final do texto, nas referências completas.
3. A bibliografia deve ser citada de acordo com o sistema Chicago (Autor, data), referenciando a literatura citada ao final do texto; no caso de resenhas de livros, devem ser informados os dados completos e o ISBN da obra analisada. Exemplos:
- Livros: Mearsheimer, John J. (2001) The Tragedy of Great Power Politics. New York, London: W. W. Norton.
- Artigos: Fuccille, Alexandre. (2014) “O Brasil e a América do Sul: (re)pensando a segurança e a defesa na região”. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v.1, n.1, jul./dez, pp: 112-146.
- Capítulos: Battaglino, Jorge. (2010) “La política militar de Alfonsín: la implementación del control civil en un contexto desfavorable”. In: Gargarella, Roberto; Murillo, Maria Victoria; Pecheny, Mario (Eds.). Discutir Alfonsín. Buenos Aires: Siglo XXI, pp. 161-184.
4. Os textos submetidos à RBED devem dispor de títulos concisos (máximo de 80 caracteres, com espaço) em português/espanhol e inglês.
5. Os textos submetidos à RBED devem vir acompanhados de 4 palavras-chave e de resumo com até 50 palavras em português/espanhol e inglês.
6. As submissões não devem conter o nome do autor ou quaisquer referências a este, a fim de possibilitar a avaliação cega pelos pares.
7. Os autores que tiverem sua proposição aprovada devem declarar que cedem os direitos autorais à Associação Brasileira de Estudos da Defesa, podendo esta incluir o trabalho publicado em bases de dados públicas e privadas, no Brasil e no exterior. Devem ainda declarar que são o os únicos responsáveis pelo conteúdo do texto e que o mesmo não contem nada que possa ser considerado ilegal ou difamatório de terceiros.
8. As submissões em desacordo com as Instruções aos Autores não serão admitidas para avaliação e seus propositores serão devidamente comunicados.
A RBED recebe artigos em fluxo contínuo, mas apenas os trabalhos recebidos até 20 de janeiro de 2016 serão considerados para a próxima edição. Trabalhos sobre outros temas ligados à defesa são também bem-vindas e serão consideradas para publicação no próximo número, na seção regular da revista.
As submissões deverão ser feitas através da plataforma da RBED, na seção Submissões Online no endereço http://seer.ufrgs.br/index.php/rbed/about/submissions#onlineSubmissions.
Dúvidas sobre a RBED podem ser feitas diretamente ao editor, no endereço lucas.rezende@ufsc.br.
A chamada completa em inglês pode ser acessada no endereço http://www.abedef.org/arquivo/download?ID_ARQUIVO=936.
Comitê Editorial
Prof. Dr. Lucas Pereira Rezende – Editor-Chefe - (RBED/UFSC)
Prof. Dr. Alexandre Fuccille - ex officio - (UNESP/ABED)
Prof. Dr. Eduardo Svartman (UFRGS)
Prof. Dr. Kai Michael Kenkel (PUC Rio)
Prof. Dr. Paulo Fagundes Visentini (UFRGS)
Organizadores da Edição Especial
Prof. Dr. Lucas Pereira Rezende – (RBED/UFSC-Brazil)
Prof. Dr. Samuel Alves Soares - (UNESP-Brazil)
http://www.abedef.org/informativo/view?ID_INFORMATIVO=51&redirectOptions=view
Associação Brasileira de Estudos de Defesa - Notícias - Chamada edição especial da RBED
www.abedef.org
Sistema neomercantilista de comercio multilateral: a Rodada Kennedy do GATT (1963-1967) - book review
Lucia Coppolaro, The Making of a World Trading Power: The European Economic Community (EEC) in the GATT Kennedy Round Negotiations (1963-67). Farnham, UK: Ashgate, 2013. xvii + 237 pp. $135 (hardcover), ISBN: 978-1-4094-3375-0.
Reviewed for EH.Net by Andrea Maneschi, Department of Economics, Vanderbilt University.
This book is a valuable addition to the economic, political and historical literature on the evolution of the European Economic Community (EEC), and how it affected — and was affected by — the contentious Kennedy Round of negotiations that took place in Geneva under the aegis of the General Agreement on Tariffs and Trade (GATT) between 1963 and 1967. Lucia Coppolaro wrote it as part of a postdoctoral program at the Institute of Social Sciences of the University of Lisbon. Her painstaking research into an important episode of European economic history is based partly on the archives of GATT; the European Union and its institutions, particularly the Council of Ministers and the European Commission; American, British, French and German archives; and interviews with officials and politicians who participated in the Kennedy Round.
As Coppolaro notes, President John Kennedy proposed this GATT Round, later named after him, partly in response to the creation of the EEC. Its member countries were still learning how to interact with each other, and the world at large, in their decade-old customs union. The EEC then consisted of France, the Federal Republic of Germany, Italy, Belgium, Luxembourg, and the Netherlands, known as “the Six.” In addition to eliminating tariffs on each other and creating a Common External Tariff, their attention was focused on the difficult task of devising a Common Agricultural Policy (CAP), a vital component of their union. Hence two sets of negotiations took place concurrently: among the EEC member countries, and within the GATT itself. The other members of the GATT viewed the EEC with some suspicion because of the opportunities for trade diversion that their customs union might engender, when EEC countries shifted their import purchases from cheaper world suppliers to their EEC partner countries. The CAP gave the EEC a great bargaining advantage in the GATT, since its proposals (once reached after much arduous intra-EEC bargaining) could not be modified, and the U.S. did not wish to challenge the CAP.
Kennedy’s initiative forced the EEC to take the important steps of formulating a common commercial policy, and anticipating the creation of the CAP in order to participate from a position of strength in a possible liberalization of agricultural trade in the GATT. While learning to organize trade among themselves, the Six were under pressure to limit trade diversion from their trade partners in America, the Commonwealth countries, the European Free Trade Association, their former colonies, and other less developed countries (LDCs). In addition, they were faced with the United Kingdom’s application to join the EEC, which again complicated their task.
Coppolaro focuses on three main issues: the thorny bargaining among the Six, as they sought to establish a common position in the Geneva negotiations; the roles of the six member states and of the EEC institutions (primarily the European Commission and the Council of Ministers of the EEC) in formulating a common position in Brussels and conducting negotiations in Geneva with other GATT countries; and the impact that the evolving EEC played in the GATT negotiations and their final outcome.
The European Commission achieved an increasingly important role in the EEC’s trade policymaking. Coppolaro describes how the policies of the EEC member states interwove with those of the EEC’s Council of Ministers, which was subject to the interests of its member states, and of the supranational European Commission. Social scientists have debated whether the Council or the Commission was the more powerful of the two. The Commission was subject to a strict oversight by the six member states from 1963 to early 1967. Coppolaro convincingly argues that, in the concluding phase of the Kennedy Round, the Commission gained new capacities and much greater discretion, and ended up as a strong and independent agency.
The creation and evolution of the EEC and its CAP played important roles in the GATT negotiations and their final outcome. The dramatic events in the history of the EEC’s trade policy that Coppolaro describes include the “Chicken War,” a commercial war that broke out in 1962 between the EEC and the United States over American chicken exports. It was concluded in 1963 just as the Kennedy Round talks were starting, with the U.S. imposing retaliatory duties on EEC exports. This first test of the acceptability of the CAP by the EEC’s trade partners showed how seriously the EEC intended to defend its CAP. Another crisis became known as the “Empty Chair Crisis,” when France in 1965 withdrew from the Council of Ministers, causing the Kennedy Round negotiations to grind temporarily to a halt.
International trade economists have long debated whether preferential trade agreements such as the European Union or NAFTA are stepping stones or stumbling blocks toward the multilateral liberalization of global trade achieved in successive GATT negotiating rounds. Coppolaro argues that the EEC acted as a stepping stone to liberalization with regard to industrial products, where its industries could compete advantageously with those of its GATT partners. With regard to agriculture the EEC was instead a stumbling block, since it was so busy setting up its own CAP that it did not wish to explore the possibility of trade gains for its own farm exports in the GATT round, and instead favored protection.
Negotiations among GATT members, and among the EEC member states, during the Kennedy Round were motivated by neomercantilism, not by a free trade ideology based on the advantages of mutual specialization. Coppolaro repeatedly points out that the GATT, including the Six EEC countries, worked “like a bazaar.” To obtain trade concessions from other countries, member countries needed to grant them reciprocal favors on a pragmatic basis. An important exception to this self-serving behavior was that of the United States until the conclusion of the Kennedy Round. After the success of the Marshall Plan, the U.S. strongly supported the creation and further development of the EEC, first under the Eisenhower administration and then under Kennedy’s, despite the fact that the CAP ran counter to the interests of American farm exporters. As Coppolaro puts it, “The CAP was considered the price the United States had to pay for European integration.” She argues that the U.S. was the only true leader in promoting GATT rounds and upholding worldwide integration, a role that the EEC never wished to claim. However, the GATT acted like a “rich-man’s club” vis-a-vis the LDCs, since it failed to liberalize trade in the commodities (such as textiles and farm products) of greatest interest to them. To the LDCs’ dismay, the EEC became a major exporter of agricultural products thanks to its CAP.
The EEC turned out to be a primary beneficiary of the Kennedy Round, since the GATT negotiations forced it to make the compromises necessary to become a trading bloc with common commercial and agricultural policies, which converted it (as the “European Union”) into a trading power comparable to the United States in international economic clout and geopolitical importance.
Andrea Maneschi is the author of Comparative Advantage in International Trade: A Historical Perspective (1998) and of articles on David Ricardo’s trade theory.
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