A parte final da sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA) virou uma troca de farpas entre o Paraguai e os demais sócios do Mercosul. Em sua intervenção final na fase de exposição, o embaixador paraguaio Hugo Saguier, atacou a proposta do Brasil e do Uruguai de que a instituição esperasse o encontro da Unasul, na próxima sexta-feira, para se posicionar sobre a situação do país. Saguier disse que o encontro Sul-americano será de cartas marcadas, com a expulsão do Paraguai, mas que o país não dá direito aos sócios de interferirem em seus assuntos internos, tampouco de “humilhar a nação paraguaia”.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Paraguai vs Triplice Alianca na OEA: embates politicos, desta vez...
A parte final da sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA) virou uma troca de farpas entre o Paraguai e os demais sócios do Mercosul. Em sua intervenção final na fase de exposição, o embaixador paraguaio Hugo Saguier, atacou a proposta do Brasil e do Uruguai de que a instituição esperasse o encontro da Unasul, na próxima sexta-feira, para se posicionar sobre a situação do país. Saguier disse que o encontro Sul-americano será de cartas marcadas, com a expulsão do Paraguai, mas que o país não dá direito aos sócios de interferirem em seus assuntos internos, tampouco de “humilhar a nação paraguaia”.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Foz do Iguacu e Ciudad del Este: zero; Brasil e Argentina: menos zero...
Mas como diriam os ingleses, honni soit qui mal y pense...
Então eu sou...
Paulo Roberto de Almeida
Crise no Paraguai gera tensão e esvazia comércio na fronteira com Brasil
BBC – 25/06/12
Uma historia do Brasil em frances - Armelle Enders
O Brasil sob a ótica francesa
Em 'A nova história do Brasil', professora da Sorbonne traça a história do país com ênfase na diversidade e contradições da sociedade brasileira
Nesse contexto em A nova história do Brasil recém-publicado pela editora Gryphus, 269 páginas, R$ 39,90, a professora e conferencista de história contemporânea na Universidade de Paris IV-Sorbonne, Armelle Enders, aborda desde a pré-história do país até o início do segundo mandato de Luís Inácio Lula da Silva, com ênfase na diversidade e contradições da sociedade brasileira. Este livro, primorosamente editado, constitui, sem dúvida, uma valiosa contribuição à historiografia brasileira.
A primeira parte de A nova história do Brasil analisa o “Brasil antes do Brasil”, ou seja, o longo período que precedeu a Independência de 1822, quando o país se tornou um Estado-nação, com suas dimensões continentais. Em seguida, Enders faz um relato sobre a construção do Brasil e a formação dos brasileiros nas décadas de 1820 a 1930. Nessa linha do tempo linear, na terceira parte do livro “Os Caminhos da Democracia e do Poder na Década de 1930 ao ano 2000”, a autora descreve, entre outros temas, a República de 1946, a invenção do trabalhismo, os militares no poder e a transição democrática. Por fim, no último capítulo “Brasil, país do mundo” vemos a criação do Mercosul, em 1995, e a inserção do Brasil no mundo globalizado.
A história do Brasil constitui um excelente exemplo para observar que a fragmentação do mundo não é um fenômeno atual. A construção do país resultou de um processo bem mais complexo do que a relação de dependência da Europa e, a partir do século XVI, o Brasil foi ponto de confluência de homens vindos de lugares diferentes onde se entremearam as influências culturais diversas.
Em uma entrevista concedida em Paris ao jornal Folha de São Paulo, em 27 de março de 2000, a historiadora disse que o famoso “jeitinho” brasileiro encontra justificativa na história política recente do Brasil. O convívio com um Estado instável e sem “tradição enraizada de prestação de serviços” fez com que a sociedade adquirisse “capacidade de mudança e criatividade” para superar as deficiências do Estado. Além disso, a colonização “singular” do Brasil ajuda a explicar aspectos da sua atual formação política e social. As peculiaridades desse “jeitinho”, da “criatividade”, do Brasil complexo e da diversidade social, étnica e cultural desse “país mestiço” são analisadas com grande rigor acadêmico em A nova história do Brasil.
Armelle Enders é autora também de A história do Rio de Janeiro publicada com sucesso pela mesma editora.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Mercosul (a tres) vs Paraguai: uma decisao arbitraria
Será que o Paraguai precisa ensinar as regras do Mercosul e do direito internacional a seus colegas membros do bloco?
Abaixo o comunicado do novo governo paraguaio sobre esta situação completamente anômala, e fora dos padrões jurídicos que os países membros deveriam seguir.
Paulo Roberto de Almeida
Nota do governo do Paraguai
Asunción, 24 de Junio de 2012
Brics: reinventando a roda - Fundo inutil
A China, por acaso, pretende financiar os outros quatro?
Insondáveis mistérios que percorrem a mente de certos ministros...
Paulo Roberto de Almeida
G20: Mantega diz que Brics concordam em criar fundo de reservas internacionais
Jornal do Brasil, 18/06/2012
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (18), em entrevista em Los Cabos, no México, que os Brics concordaram em iniciar um processo de criaçãode um fundo comum de reservas internacionais e acenaram com a possibilidade de assinatura de acordo de swap (troca de moedas) entre os países do grupo. Os líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reuniram nesta segunda-feira em Los Cabos antes da reunião do G20.
Segundo o ministro, a ideia é inspirada na iniciativa de Chiang Mai (acordo de cooperação financeira de países asiáticos) e nos acordos de swaps que o FED (Federal Reserve), Banco Central norte-americano, negociou durante a crise de 2008. As informações são do Blog do Planalto, o blog oficial da Presidência da República.
“Os Brics estão fortalecendo sua estrutura financeira. Esse fundo é algo importante para aconfiança. Nós vamos criar uma solidariedade financeira entre nós, portanto, seremos ainda mais seguros e mais fortes do que já somos”, disse o ministro.
China e a nova geoeconomia mundial - Moises Naim
A bem da verdade, considero essa separação de países avançados e em desenvolvimento totalmente irrelevante para o que conta, ou seja, para as relações econômicas internacionais; ela só faz sentido político, e ainda assim no sentido capenga, politicamente deformado, do mundo onusiano, onde a ficção política supera a realidade econômica.
Talvez o aspecto importante, aqui, seja o fato de que o universo político e econômico euro-atlântico, que dominou o mundo nos últimos cinco séculos, esteja sendo superado pelo universo da bacia do Pacífico. Não acredito na "decadência" do primeiro, por uma razão muito simples: impérios econômicos ou militares podem até decair e se tornar irrelevantes, mas não impérios da inteligência. Nesse sentido, a Europa ocidental e os EUA da costa leste vão continuar sendo potências dominantes pelo futuro previsível.
Que isto sirva de lição para os latino-americanos: existem aqueles que se abrem para esta nova realidade, como a Aliança do Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México), e existem aqueles reticentes, protecionistas, que pretendem se fechar sobre si mesmos, como Argentina e Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
¿Qué pasó el 28 de marzo?
Cada vez parece más claro que ninguna nación va a ser la potencia dominante en el mundo que viene
Moises Naim
El País, 23 Junio 2012
O pequeno Uruguai e a grande China: tres notas curiosas
A primeira está em que o pequeno Uruguai se sinta "obrigado" (metaforicamente dizendo) a pedir à China que construa um porto de mar em sua costa atlântica (já que o de Montevidéu fica no Rio de la Plata, bem para dentro do continente). Teoricamente, algo assim poderia ser solicitado o financiamento ao BID, ao Banco Mundial, ou então entrar na carteira de negócios da integração latino-americana -- ou seja, da Unasul, que teoricamente sucedeu e recuperou os projetos da IIRSA -- ou até da cooperação bilateral Brasil-Uruguai (e teríamos empresas brasileiras dispostas a fazer esse porto de águas profundas, com financiamento do BNDES, claro). Que o Uruguai peça à China é talvez um indicador de como andam as relações externas dos membros do Mercosul.
A segunda observação está justamente no próprio porto, e na possibilidade de se encontrar petróleo off shore naquela região. Um porto ali certamente vai concorrer com o de Rio Grande, para o escoamento de grãos e de outros produtos, não apenas do pequeno Uruguai, que não deve ter tão grande capacidade exportadora, mas do sul do Brasil (tão mal servido de portos), e do norte argentino (províncias de Entre Rios, Misiones, até do Chaco), se houver transporte adequado para o porto, claro. Não sei quão credível é esta hipótese, mas porque o Uruguai não pensou na Petrobras, por exemplo, para a exploração de seus recursos off shore?
A terceira observação é essa audiência audiovisual entre o primeiro-ministro chinês e os membros (com ou sem o Paraguai?) do Mercosul, por ocasião de sua próxima cúpula, na Argentina. Nunca antes na história do Mercosul, o presidente do Império (tão querido em nossa região) manteve tal tipo de interação com seus membros. Que essa modalidade seja agora inaugurada pelo dirigente chinês não representa apenas uma première, mas uma revelação do estado atual de "dependência estrutural" dos países latino-americanos do novo gigante econômico mundial.
Paulo Roberto de Almeida
Uruguay-China
Uruguay invitó a China para participar en la mayor obra de su historia
Montevideo, 24 de junio de 2012
- El puerto es "clave en la estrategia del país" y "no solo tiene trascendencia geopolítica y geocomercial" sino que "va a significar un cambio muy importante en el diseño de desarrollo económico de Uruguay", dijo Cánepa.
- "En dos o tres años sabremos si hay petróleo y/o gas en esa zona y el puerto proyectado deberá tener infraestructura como para su explotación", agregó.
El ofrecimiento fue realizado por el presidente uruguayo, José Mujica, al primer ministro chinoWen Jiabao durante una reunión de trabajo en la que participaron varios ministros de ambos países.
El mandatario dio detalles sobre la “elaboración y diseño” del puerto de aguas profundas y sobre la “potencialidad enorme” que su construcción supondrá para el país y la región, destacó el prosecretario de la Presidencia, Diego Cánepa.
La construcción de un puerto de aguas profundas en las costas del departamento de Rocha, limítrofe con Brasil, es un tema que desvela al presidente Mujica que está decidido a impulsarlo antes de que finalice su mandato, en 2014.
El puerto es “clave en la estrategia del país” y “no solo tiene trascendencia geopolítica y geocomercial” sino que “va a significar un cambio muy importante en el diseño de desarrollo económico de Uruguay”, agregó el funcionario.
Cánepa aseguró que varias empresas de distintos países “también están interesadas” en la obra y en un plazo, que estimó de cuatro meses, una misión oficial uruguaya viajará a Pekín para “informar ampliamente y con más detalles” a las autoridades chinas sobre el proyecto.
El puerto de aguas profundas en el Atlántico será “la mayor obra de la historia de Uruguay” y, además, demandará “la mas grande inversión hasta ahora en el país con varios miles de millones de dólares”, destacó.
El prosecretario recordó que en la misma zona del este uruguayo donde se proyecta la obra, hay “buenos indicios” sobre la posibilidad de encontrar petróleo y gas en la plataforma continental del país,
“En dos o tres años sabremos si hay petróleo y/o gas en esa zona y el puerto proyectado deberá tener infraestructura como para su explotación”, agregó.
Los estudios técnicos y de factibilidad del puerto están actualmente a la espera de ser aprobados por Mujica y luego seguirá la etapa “del diseño”, señaló Cánepa.
Además, destacó que durante el encuentro entre el presidente uruguayo y el primer ministro chino se conversó sobre la posibilidad de acordar un memorando de entendimiento entre los países del Mercosur (Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay) y China.
Ese tema será analizado la próxima semana en la “cumbre” del bloque regional que se celebrará en la ciudad argentina de Mendoza y durante la cual los presidentes tendrán una “vídeo conferencia” con Wen Jiabao, agregó.
Politica Externa da China: livro australiano
Não é de graça, mas a introdução está disponível...
Paulo Roberto de Almeida
- Part I focuses on the historical evolution of Chinese foreign policy by detailing the specific traditions and the altering paradigms of Beijing's external outlook proffered for the explanation and understanding of Chinese foreign policy;
- Part II discusses the different analytical perspectives proffered for the explanation and understanding of Chinese foreign policy;
- Part III considers the domestic sources of Chinese foreign policy;
- Part IV analyses the international impact of Beijing's outreach;
- Part V explores China's relations with specific international actors;
- Part VI investigates the regional interactions of Chinese foreign policy;
- Part VII of the volume draws attention to several issues impacting both the practice and the understanding of Chinese foreign policy;
The Ashgate Research Companion to Chinese Foreign Policy draws a vivid picture of the full spectrum of topics, issues, and relationships that define China's international interactions. The collection therefore provides a relevant point of departure for anyone interested in learning about Beijing's external affairs. Owing to the wide range of themes and ideas, this volume is essential reading for students of Chinese foreign policy.
The Ashgate Research Companion to Chinese Foreign Policy
Edited by Emilian Kavalski, University of Western Sydney, Australia
Series : Rethinking Asia and International Relations
- The Ashgate Research Companion to Chinese Foreign Policy draws out the full range of topics and issues that characterise China's external affairs. The volume is intended to provide an overview of Chinese foreign policy that will be relevant both to experts in the field as well as those that are just starting to grapple with Beijing's international outlook. The investigation of Chinese foreign policy offered by the volume is divided into seven parts:
- Part I focuses on the historical evolution of Chinese foreign policy by detailing the specific traditions and the altering paradigms of Beijing's external outlook proffered for the explanation and understanding of Chinese foreign policy
- Part II discusses the different analytical perspectives proffered for the explanation and understanding of Chinese foreign policy
- Part III considers the domestic sources of Chinese foreign policy
- Part IV analyses the international impact of Beijing's outreach
- Part V of the volume begins the exploration of China's relations with specific international actors
- Part VI investigates the regional interactions of Chinese foreign policy
- Part VII of the volume draws attention to several issues impacting both the practice and the understanding of Chinese foreign policy
This Companion draws a vivid picture of the full spectrum of topics, issues, and relationships that define China's international interactions. The collection therefore provides a relevant point of departure for anyone interested in learning about Beijing's external affairs. Owing to the wide range of themes and ideas, this volume is essential reading for students of Chinese foreign policy. - Contents: Introduction: engaging China's foreign policy, Emilian Kavalski; Part I Historical and Analytical Perspectives on China's Foreign Policy: In quest of independence: an unchanging paradigm of China's foreign policy, Lai-Ha Chan; International status: China's pursuit of comprehensive superpower status, Mingjiang Li; China's strategic culture and foreign policy, Huiyun Feng; China's rise and international relations theory, Dingding Chen. Part II The Domestic Sources of China's Foreign Policy: The rise of nationalism and China's foreign policy, Kingsley Edney and Baogang He; Communist ideology and Chinese foreign policy, Winberg Chai; The 'new security concept': the role of the military in China's foreign policy, Yee-Kuang Heng; Economic development and China's foreign policy, Hongyi Lai and Su-jeong Kang. Part III The International Impact of China's Foreign Policy: Soft power in Chinese foreign policy: concepts, policies, and effectiveness, James Reilly; Religion, culture and Confucius Institutes in China's foreign policy, Kim-Kwong Chan and Alan Hunter; Overseas Chinese and Chinese foreign policy, John Lee; China and the global surge for resources, Carrie Liu Currier. Part IV China's Bilateral Interactions: The relations between China and the USA, Jian Yang; China's bilateral interactions with Russia, Susan Turner Haynes; Perspectives on China's relations with the European Union, Reuben Wong; Sino-Indian relations: peaceful coexistence or pending rivalry, Jing-dong Yuan. Part V China's Regional Strategies: China's relations with the Middle East, Niv Horesh; China's relations with Central Asia (SCO), Russell Ong; China's relations with Southeast Asia (ASEAN), Ming-Te Hung and Mei-Hsien Lee; China's relations with Northeast Asia, Enyu Zhang; China's relations with Africa, May Tan-Mullins and Giles Mohan; China's relations with Latin America, Tung-Chieh Tsai and Tony Tai-Ting Liu; Anchoring China's oceanic relations: Australia and New Zealand, Nicholas Thomas. Part VI Outstanding Issues in China's Foreign Policy: The logic and strategies of Beijing's policy towards Taiwan, Zhiming Chen; China and peacekeeping operations, Chin-Hao Huang; Globalization and China, Lui Hebron; China's climate policy and foreign diplomacy, Bo Miao; Tibet, human rights and Chinese foreign policy, Yuchao Zhu; China and transnational social movements, Jie Chen; 'The great firewall of China': internet censorship and Chinese foreign policy, Sheng Ding; China and outer space, Rosita Dellios; Epilogue: whither China and its foreign policy? Future trends, developments, and the logic of relationships of China's international interactions, Emilian Kavalski; Bibliography; Index.
- About the Editor: Emilian Kavalski is Senior Lecturer in Politics and International Relations at the University of Western Sydney (Australia). His research and publications explore the security governance of complexity and the interactions between China, India and the European Union in Central Asia.
- Reviews: 'The world now finds itself at the cusp of momentous transformation effected most importantly by the accelerated rise of China. This timely book tracks China's expanding global agenda, while noting the irony of its increasing preoccupation at home. It offers an accessible and cogent synopsis of key issues, but also raises critical questions about China's foreign policy.'
Yong Deng, U.S. Naval Academy, USA
'This wide-ranging collection of essays on Chinese foreign policy, written by the experts in the field from both inside and outside China, makes an important contribution to the current literature. This book deserves a careful reading by all scholars and policy makers interested in Chinese foreign policy. It also offers an important, comprehensive, and essential reading for graduate and undergraduate courses in Chinese foreign policy.'
Sujian Guo, San Francisco State University Center for U.S.-China Policy Studies, USA.
'This is an ambitious study of China's foreign relations that brings together a collection of talented scholars, many with a Chinese heritage, who offer refreshingly different but informed perspectives into critical and sometimes original aspects of China's external interactions. This book helps to address some important gaps in the understanding of how China views and interprets the world.'
Tai Ming Cheung, University of California San Diego, USA.
This title is also available as an ebook, ISBN 978-1-4094-2271-6
Dr Emilian Kavalski's profile page on the University of Western Sydney website.
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Krugman: da economia para a fantasia delirante - Guy Sorman
Sei disso, pois havia lido e apreciado alguns livros dele nos anos 1990, sobre comércio internacional, e até escrevi a resenha de um deles, com muito prazer, aliás.
Estava nos EUA, em 1999 ou 2000, quando ele se tornou colunista do NYT, e era o início do governo W. Bush, um idiota consumado, que converteu os superávits fiscais deixados por Clinton em déficits enormes, em menos de 2 anos.
Mas Krugman não criticava isso, e sim o corte de impostos.
Desde então, considerei que ele deixou de ser economista para ser converter em político. Pior: em panfletário.
Teve um de seus livros anteriores traduzido no Brasil como "A Consciência de um Liberal", assim, literalmente, quando o sentido, nos EUA, é completamente diferente do sentido que se dá no Brasil. Neste caso, são os editores brasileiros, e o tradutor, que são idiotas.
Mas ele não merece que seja chamado de economista, pelo menos enquanto continuar a delirar como faz ultimamente.
Abaixo a crítica de Sorman a seu mais recente livro, um apanhado de ideias delirantes, como não poderia deixar de ser...
Bastaria uma pequena pergunta para derrubar todo o seu edifício: se é para os governos gastarem mais, de onde é que eles vão tirar o dinheiro para gastar?
Durma-se com uma estupidez dessas...
Paulo Roberto de Almeida