Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 20 de julho de 2013
Sem agenda economica, sem agenda, simplesmente - Editorial economico Estadao
A chanchada do Mercosul - Editorial Estadao
A longa marcha da China para o capitalismo internacional - book review
Banco de Compensacoes, da Basileia: uma entidade secreta? - book review
They’ve Got a Secret
‘Tower of Basel,’ by Adam LeBor
By MICHAEL HIRSH
Published: July 19, 2013
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TOWER OF BASEL
The Shadowy History of the Secret Bank That Runs the World
A version of this review appeared in print on July 21, 2013, on page BR17 of the Sunday Book Review with the headline: They’ve Got a Secret.
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Deterioracao continua das contas publicas - Mansueto Almeida
Contas Públicas no Primeiro Semestre – qual foi o resultado?
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Uma resposta
- em 20/07/2013 às 12:35 AM |Victor (@PANFLECONOMICS)Mansueto, o pessoal da Fazenda poderia ler seu blog, e fazer um link no site deles direto pra cá, desta forma pelo menos melhoria a transparência.Gostaria de sugerir que você desse uma olhada na rúbrica finaceira das contas públicas e relatasse as suas considerações. O governo tem enchido o peito pra dizer que reduziu despesas com os juros (olha onde a inflação foi parar por conta disso), mas e o BNDES (rolando dívida do Eike e derramando dinheiro em projetos sem transparência como se fosse banco privado), sem falar em Eletrobrás, Petrobrás e feitiços correlatos envolvendo dividendos.
Mais Medicos? Mexendo no problema errado - Coluna Carlos Brickmann
A Saúde começa pela engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número de doentes (e derrubam a mortalidade infantil). Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância, assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais condições de evitar doenças. Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente adequados, alimentação suficiente, moradia saudável fazem milagres. Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim fica doente, então cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel de cura.
Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem. E não falemos de periferias: Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado, 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio Tietê.
A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?
Estados falidos, cidades falidas: onde e como pode acontecer? - Le Monde
Uma cidade, ou um país, que atuasse verdadeiramente por princípios liberais, NUNCA iria à falência, pela simples razão de que a sua capacidade de endividamento estaria imediatamente comprometida pelo estado de suas finanças. Ou seja, o endividamento, num sistema sistema liberal, deve refletir exatamente a capacidade de pagamento, do contrário os juros seriam proibitivos.
Apenas sistemas, ou países (o mesmo se aplica a prefeituras e estados federados) totalmente dirigistas, onde as decisões políticos primam sobre as realidades econômicas, conseguem se endividar acima de suas capacidades respectivas.
Fique claro que cidades como São Paulo, o o próprio estado, foram literalmente à falência por causa de dirigentes políticos irresponsáveis (Quércia, Fleury, Maluf, Pita, Marta Suplicy, etc.), que se endividaram além da conta, sem qualquer atenção ao estado de finanças locais. Só não foram à bancarrota porque o governo federal interveio, privatizou bancos, renegociou a dívida (federalizando os compromissos, que passaram a ser pagos por todo o povo brasileiro), e impôs limites pela Lei de Responsabilidade Fiscal (que os companheiros pretenderam destruir).
Que Detroit tenha ido à falência não se deve a qualquer orientação liberal, e sim o contrário: ao dirigismo e à irresponsabilidade dos seus dirigentes. Um sistema legitimamente liberal jamais redundaria nesse tipo de situação, pois seria impossível fazer dívida sem provisão de pagamento.
Paulo Roberto de Almeida
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