Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Chefe da quadrilha esta acima de qualquer poder (ou pensa que esta)
Economia brasileira: trajetoria fiscal continua em declinio
Governo Central tem superávit primário de R$ 5,43 bi em outubro, menor em 9 anos
Companheiros continuam aperfeiçoando a moral politica e da politica...
Mentir, conspirar, trair
Eliana Tranchesi foi presa em 2005 e em 2009. Em 2008, foi a vez de Celso Pitta, surpreendido em casa, de pijama. Daniel Dantas, no mesmo ano, foi exibido de algemas. Nos três casos, e houve uma penca, equipes de TV acompanhavam os agentes federais. A parceria violava direitos dos acusados. Quem se importava? Lula batia no peito: "Nunca antes na história deste país se prendeu tanto". Era a PF em ritmo de "Os Ricos Também Choram".
Ainda que condenados em última instância, e não eram, o espetáculo teria sido ilegal. Ai de quem ousasse apontar, como fez este escriba (os arquivos existem), o circo fascistoide! Tornava-se alvo da fúria dos "espadachins da reputação alheia", era acusado de defensor de endinheirados. Procurem um só intelectual petista --como se isso existisse...-- que tenha escrito uma linha contra os exageros do "Estado repressor". Ao contrário! Fez-se, por exemplo, um quiproquó dos diabos contra a correta 11ª Súmula Vinculante do STF, que disciplinou o uso de algemas. "A direita quer algemar só os pobres!", urravam.
Até que chegou a hora de a trinca de criminosos do PT pagar a pena na Papuda. Aí tudo mudou. O gozo persecutório cedeu à retórica humanista e condoreira. Acusam a truculência de Joaquim Barbosa e a espetacularização das prisões, mas não citam, porque não há, uma só lei que tenha sido violada. Cadê o código, o artigo, o parágrafo, o inciso, a alínea? Não vem nada.
Essa mentalidade tem história. Num texto intitulado "A moral deles e a nossa", Trotsky explica por que os bolcheviques podem, e devem!, cometer crimes, inaceitáveis apenas para seus inimigos. Ele imagina um "moralista" a lhe indagar se, na luta contra os capitalistas, todos os meios são admissíveis, inclusive "a mentira, a conspiração, a traição e o assassinato".
E responde: "Admissíveis e obrigatórios são todos os meios, e só eles, que unam o proletariado revolucionário, que encham seu coração com uma inegociável hostilidade à opressão, que lhe ensinem a desprezar a moral oficial e seus democráticos arautos, que lhe deem consciência de sua missão e aumentem sua coragem e sua abnegação. Donde se conclui que nem todos os meios são admissíveis".
O texto é de 1938. Dois anos depois, um agente de Stalin infiltrado em seu séquito meteu-lhe uma picaretada no crânio. Sinistra e ironicamente, a exemplo de Robespierre, ele havia escrito a justificativa (a)moral da própria morte. Vejam ali. Conspirar, mentir, trair, matar... Vale tudo para "combater a opressão". Só não é aceitável a infidelidade à causa. Pois é...
José Dirceu quer trabalhar. O "consultor de empresas privadas" não precisa de dinheiro. Precisa é de um hotel. Poderia fazer uma camiseta: "Não é pelos R$ 20 mil!". Paulo de Abreu, que lhe ofereceu o, vá lá, emprego, ganhou, nesta semana, o direito de transferir de Francisco Morato para a avenida Paulista antena da sua Top TV, informou Júlia Borba nesta Folha. O governo tomou a decisão contra parecer técnico da Anatel, com quem Abreu tem um contencioso razoável. Dizer o quê? Lembrando adágio famoso, os petistas não aprenderam nada nem esqueceram nada.
Aos amigos, tudo, menos a lei. Aos inimigos, José Eduardo Cardozo e Cade. É a moral deles.
twitter.com/reinaldoazevedo
Companheiros aperfeicoam o aparelhamento do Estado: concurso paraos "mais iguais"
Política
TCU suspeita de fraude e barra concurso do Planejamento
Edital dá peso excessivo para experiência profissional em "atividades gerenciais", o que pode facilitar contratação de indicados políticos
Reflexao do dia: existem partidos e partidos...
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Luta de classes na penitenciaria? Nao, apenas privilegios abusivos de quadrilheiros totalitarios...
Em outros termos, os quadrilheiros petralhas fizeram mais mal ao Brasil do que todos os outros presos reunidos jamais fizeram numa vida inteira dedicada ao crime.
Eles são os verdadeiros bandidos, como NUNCA ANTES houve no Brasil.
E agora querem privilégios.
Como argumentam os demais presos, isso causa instabilidade e revolta.
Vai ver os demais vão querer o mesmo tratamento.
Ou então, vão se vingar dos quadrilheiros, de uma maneira que eles costumam fazer contra traidores e outros bacanas, que pensam que são melhores que os outros...
Paulo Roberto de Almeida
Juízes determinam fim de ‘privilégios’ a presos na Papuda
Decisão da Vara de Execuções Penais do DF estabelece isonomia de tratamento na penitenciária onde estão condenados no mensalão
Defesa de Genoino fica indignada com laudo da Câmara
Perícia rejeita aposentadoria imediata de Genoino
Novos livros publicados pela Funag - resumo de Mundorama
Posted: 27 Nov 2013 03:31 AM PST
A Fundação Alexandre de Gusmão publicou o novo Manual do Candidato: Inglês. Os livros da série “Manual do Candidato” são compilações abrangentes do conteúdo de cada matéria escritos por especialistas. As obras permitem ao candidato a imersão na matéria estudada com o nível de profundidade e reflexão crítica que serão exigidos no concurso de admissão à carreira diplomática.
O livro O Amazonas: breve resposta à Memória do tenente da armada americana-inglesa F. Maury sobre as vantagens da livre navegação do Amazonas foi publicado originalmente em 1854. Seu autor, o coronel João Baptista de Castro Moraes Antas, mostrou-se à altura do desafio a que se propôs: seus conhecimentos sobre a região e sua população deram-lhe sobejos argumentos para refutar, uma a uma, as proposições do tenente Matthew F. Maury, que, no ano anterior, publicara o livro Exploration of the Valley of the Amazon, em que discorria sobre as maravilhas do vale do Amazonas e propugnava pela abertura de tal rio à navegação internacional.
O Sistema de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio – uma perspectiva brasileira traz textos elaborados a partir da experiência e da visão dos profissionais e representantes do setor privado que atuaram diretamente na condução e acompanhamento dos casos em que o País atuou – a participação no sistema contribuiu para consolidar e ampliar a participação do Brasil no sistema multilateral de comércio.
Escrito por Leticia Pinheiro, Foreign Policy Decision Making Under The Geisel Government busca explicar os conteúdos de três decisões de política externa implementadas durante o governo do General Ernesto Geisel (1974-1979). A hipótese central da tese é de que, embora a doutrina do regime (Doutrina de Segurança Nacional/DSN) tenha orientado os planos gerais de atuação do governo, ela não basta para explicar as mudanças nas principais diretrizes de política externa.
O quinto livro lançado em outubro foi Cadernos do CHDD Nº 22. A obra traz uma série documental voltada aos esforços brasileiros para obter, da Santa Sé, o reconhecimento da independência do Brasil. Em sua segunda parte, traz a presente edição os ofícios da legação do Brasil em Berlim, no período coberto pelos anos 1936 a 1938, dando sequência à série começada no número anterior. E uma terceira seção apresenta um relatório, que José Maria da Silva Paranhos Jr., futuro barão do Rio Branco, na qualidade de comissário do pavilhão brasileiro, envia ao ministro da Agricultura, ao final da exposição dos cafés brasileiros em São Petersburgo, em 1884.
Todos esses livros estão disponíveis no site da Funag para download gratuito, mas também podem ser adquiridos na loja virtual ou nos estandes promocionais da Fundação, situada nos Anexos I e II do Ministério das Relações Exteriores.
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O Brasil continua a retroceder... mentalmente (em outras coisastambem...)
Ah, assim, sim! Agora é o caso de a turma sair por aí cantando: “Feliciano é um bom companheiro; Feliciano é um companheiro…” E cota para gays no serviço público? Quando chegam? E para os anões, os míopes, os torcedores da Portuguesa, em São Paulo, e do América, no Rio?
Ironizo? Já escrevi a respeito. É claro que me oponho a qualquer cota, mas a que existe para estudantes, vá lá, ainda tem um argumento de uma solidez ao menos gelatinosa: seria preciso, pela educação, igualar os desiguais e coisa e tal. No serviço público, no entanto, há de se selecionarem os melhores, independentemente de sua cor, porque eles estarão oferendo sua sabedoria — não se trata de uma fase de formação — ao conjunto dos brasileiros. Qualquer outro critério que não seja a escolha do mais competente é um absurdo em si.
Feliciano, claro!, poderia ter ficado fora dessa, limitando-se a votar a favor. Mas ele, que é, segundo os critérios racialistas, um “negro” — foi bastante ironizado por fazer chapinha —, não perderia a chance de ser também aplaudido, certo?
De resto, Feliciano poderia perfeitamente defender que 7,61% das vagas fossem reservadas aos realmente negros, 43,13% aos pardos, 1,09% aos amarelos e 0,43% aos vermelhos (refiro-me aos índios; a de esquerdistas deve passar de 80%…). É a distribuição dos brasileiros segundo a cor da pele, informa o IBGE. Quem haveria de contestá-lo. Seria surrealistas, claro!, mas um surrealismo com critério.
Por que, afinal, o número mágico de 20% e não 23,7% ou 25,9%? Qualquer escolha diferente dos dados do IBGE não passa de arbítrio.
“Não dê a ideia, Reinaldo Azevedo! Vai que…” Sabe o que é, gente? Tenho a obsessão da objetividade.