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Saint Vincent And The Grenedines
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Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 31 de março de 2015
Academia.edu: geografia dos acessos a minha pagina -Paulo Roberto de Almeida
Commodities: tendencia secular ao declinio nos precos - PesquisaMacroecomica Itau
1) Quando se fala de declínio, ou ascensão, numa série histórica de valores, sempre se deve perguntar, em relação a quê, exatamente?
Pode ser em relação a um ponto na trajetória -- e se escolhermos um outro ponto a tendência pode mudar, certo? -- mas pode ser em relação à referência escolhida para comparação.
2) Neste caso, é dito é que se trata de relação aos preços de serviços, mas não se apresenta qual o indicador preciso desses serviços, e quais serviços são computados na série.
3) A tendência secular de queda de commodities poderia sustentar o famoso argumento prebischiano sobre "deterioração dos termos do intercâmbio", mas na verdade o desmente, pois diz que os manufaturados também caem.
4) Precisaria ficar claro que manufaturados SEMPRE vão cair, absoluta e relativamente, dados os ganhos de escala, de produtividade, de inovação nessa área.
5) Preços agrícolas também devem cair tendencialmente, com o crescimento progressivo da produtividade, incorporação de novas terras, diminuição do crescimento demográfico, etc, mas sempre depende da relação oferta e demanda, e a primeira reage a expectativa de ganhos futuros.
6) Metais e minerais são estoques fixos e dependem de infraestrutura, efeito substituição, mas não são "renovaveis", como agrícolas e manufaturas.
7) O principal problema, no entanto, são os serviços, que constituem uma gama enorme de itens, alguns com ganhos contínuos de produtividade -- telecomunicações, por exemplo -- e outros de ganhos nulos, ou de custos crescentes (corte de cabelo, por exemplo).
Sugeriria que o estudo tivesse mais aperfeiçoamentos metodológicos para responder a tais tipos de questionamentos.
MACRO VISÃO
Itaú Macroeconômica
31/03/2015
- Os três componentes (agrícolas, metais e energia) mostram a mesma tendência?
- A tendência de queda reflete um desempenho inferior de commodities em relação a bens manufaturados ou serviços?
1964: FFAA dizem BASTA ao presidente Goulart - Editorial do Estado em 31 de marco
O venerável jornal reacionário se colocando ao lado das FFAA que reagiam aos desmandos do presidente que se mostrava conivente com as quebras de hierarquia nas FFAA: primeiro em relação à greve dos sargentos da Aeronáutica, que em setembro de 1963 deixaram Brasília sem comunicações com o resto do país durante horas, senão dias; depois com a revolta dos marinheiros no início de 1964, que foram deixados impunes por decisão do próprio ministro da Marinha, o que revoltou o conjunto dos comandantes militares.
Mal o jornal sabia que, no momento em que seu editorial era publicado, tropas comandadas pelo impulsivo general Olympio Mourão Filho começavam a se deslocar de Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro.
Era o início de um movimento que iria durar, sem que fosse possível prever, 21 anos.
Paulo Roberto de Almeida
O exército e os desmandos do presidente
Editorial do jornal "O Estado de São Paulo, edição de 31 de março de 1964
Após os primeiros momentos de extrema confusão provocados pela atitude insólita do sr. Presidente da República no caso da rebelião dos marinheiros nacionais, volta a calma aos espíritos e com ela parece a Nação não estar longe de considerar de certo modo benéficos os acontecimentos desenrolados na ex-capital da República na quinta e sexta-feira da Paixão.
Dos gestos com que vinha surpreendendo o País, e que se diria não encontrarem uma barreira nas Classes Armadas, passou S.Exª numa clara demonstração de que a força de que se julgava detentor era ilusória para uma posição em que vai muito além daquilo que parecia senão razoável pelo menos admissível.
Segundo a sua própria versão, S. Exª teria levado a sua campanha aos últimos extremos coagido pela necessidade de obter contra a oposição das correntes "retrógradas" da coletividade medidas que não visariam senão ao bem de todos e, particularmente, o das camadas que mais sofrem as conseqüências da hostilidade de certos meios e do atraso geral das estruturas sociais do País. E, beneficiando-se dessa possível interpretação de sua conduta, julgou-se em condições, diante do levante das guarnições dos nossos vasos de guerra, de ir ao extremo de solidarizar-se com o gravíssimo atentado à hierarquia militar.
Já da revolta verificada em Brasília, entre os sargentos das nossas forças aéreas, o princípio da autoridade militar havia sido profundamente atingido Através dessa intentona, os que têm por missão esclarecer a opinião pública sobre o que se vem passando desde a posse do sr. João Goulart até hoje não tiveram dificuldade em advertir a Nação de que o episódio ocorrido nada mais era do que o prenúncio de coisas muitíssimo mais graves. A maneira quase paternal com que as autoridades federais deliberaram tratar os revoltosos denunciava, só por si, a origem oficial daqueles lamentabilíssimos acontecimentos.
A grande maioria dos oficiais das forças do ar não se deixou iludir sobre o verdadeiro significado do golpe que então recebeu. Atingidos no seu pundonor profissional, puderam desde logo concluir que a Nação não se achava diante de um episódio fortuito, mas sim, no início de um processo em que os acontecimentos não tardariam a desdobrar-se com a agressividade proporcional à absoluta impunidade com que haviam saído do movimento subversivo os sargentos revoltosos.
Nessa altura, já brotava no seio das forças da terra o sentimento de que algo de extremamente grave vinha fermentando no mais íntimo da estrutura nacional. Mas o sentimento de disciplina, o respeito à hierarquia e a obediência ao preceito constitucional que faz do Presidente da República o chefe das Forças Armadas levaram o Exército a conter o sentimento de repulsa que, na quase totalidade das suas fileiras provocaram os desregramentos do ocupante do Palácio da Alvorada.
A tensão entre as forças terrestres era notória e não demonstrava nenhuma argúcia o observador político que não vislumbrasse a precariedade do poder que sobre elas supunha ainda possuir o caudilho. E foi dentro dessa atmosfera pesada e sombria que se verificaram os acontecimentos da Semana Santa. Não se poderá afirmar que tanto a Marinha como o Exército os julgassem tão próximos. Não se iludiam as duas corporações quanto ao que estava para se produzir, mas jamais poderiam supor que a crise alcançasse as proporções com que explodiu. Se a rebelião dos sargentos da Aeronáutica fora suficiente para anular praticamente a eficiência da Arma, a subversão da ordem na Marinha assumia as dimensões de um verdadeiro desastre nacional.
Foi, aliás, o que desde o primeiro instante compreendeu a única instituição militar que até agora não foi contaminada pela ação revolucionária daqueles que se propuseram destruir pela base as forças cuja missão consiste em defender a ordem e a integridade institucional do País. A atitude de incondicional solidariedade aos seus colegas de armas, assumida pelo Clube Militar, a altivez com que o almirantado fez ouvir a sua voz na defesa da corporação a que pertence, assim como, os entendimentos que sabemos estar em curso neste momento entre o alto comando das forças da terra e os que, nas diferentes regiões do País, chefiam o II, o III e o IV Exército, permitem-nos afirmar que cessou, de uma vez por todas, a liberdade de movimentos do sr. Presidente da República contra as instituições.
Bem analisadas as coisas, e vistas em profundidade, o chefe do Executivo sente-se, neste instante, em sérias dificuldades em face daqueles que até aqui não cessaram de dar mostras do seu respeito a Constituição, através do acatamento dado às ordens de S. Exª. A promessa que acaba de tornar pública o Sr.Presidente da República de voltar atrás do seu ato de insânia, mandando abrir inquérito sobre os acontecimentos, não deixa, apesar da sua capciosidade, dúvida alguma de que o Exército nacional disse um BASTA categórico e definitivo aos desmandos de S. Exª.
Economia: baixar os juros parece facil, basta a presidente decidir - Amir Khair (e PRA)
Tudo me pareceu tão claro e cristalino (estou sendo redundante, mais uma vez), que eu fui olhar mais de perto.
E resolvi fazer umas perguntas ao autor do texto.
Claro, ele não vai me responder, mas os leitores podem, talvez, aprender como se faz um debate econômico, ainda que unilateral, como é minha mania.
Primeiro vou colocar o texto dele por inteiro, depois meus questionamentos com base em uma seleção de seus argumentos.
Quem desejar entrar no debate, sinta-se à vontade, e pode me contestar de cabo a rabo. Este blog foi feito para isto mesmo: para debate de ideias inteligentes...
Paulo Roberto de Almeida
Primeiro o artigo de Amir Khair no Estadão de 29/03/2015.
Agora meus argumentos contrarianistas, ou interrogativos:
Vejamos se entendi direito as propostas:
1) Pela simples razão de a equipe econômica manter elevada e de forma artificial a taxa de juros que incide sobre a dívida.
PRA: Elevada de forma artificial? A solução então é baixar? E de forma natural?
Mas isso já não ocorreu no início do governo Dilma, quando ela foi rebaixada, mais de três pontos? Teria sido de forma natural?
E porque o BC voltou a aumentar os juros ainda antes de iniciado o novo governo, ainda com o ministro Mantega, e quando tudo parecia bem, segundo nos disseram na campanha?
2) Países desenvolvidos têm dívida acima de 100%, mas como praticam taxas básicas de juros próximas a zero não tem problema de perda de controle sobre a dívida.
PRA: Certo. O Japão, aliás, tem mais de 250% de dívida pública sobre o PIB. Será que é porque nós não somos desenvolvidos como eles? Mas ainda nem chegamos a 100% como os EUA, ainda temos mais uns 30 pontos para subir. Estaria bem assim?
Claro, quando se tem taxas de juros negativas, como no caso do Japão, e dívida pública financiada a 99,99% pela poupança doméstica fica mais fácil.
Seria por isso então?
3) O Brasil é o país que durante vários anos, atravessando vários governos, vem operando por decisão do Banco Central com uma taxa Selic das mais altas do mundo e sem necessidade.
PRA: Mas se é sem necessidade por que é que governos neoliberais e desenvolvimentistas mantêm essas taxas artificialmente elevadas, sem qualquer necessidade? Será que é porque eles são todos perversos, amigos dos banqueiros? Ou porque o BC é dominado pela turma da bufunfa, como diria um aliado doutrinal?
Incompreensível, de fato...
4) Faz isso porque quer controlar a inflação de forma artificial, tornando baratos os produtos importados.
PRA: Mas justo o governo amigo dos trabalhadores, que protege a indústria nacional, seria capaz de uma maldade dessas contra a nossa indústria?
5) Fato é que um pensamento econômico dominante, conduzido com habilidade e competência por analistas ligados ao mercado financeiro, ainda consegue defender a manutenção dessa política.
PRA: Quer dizer que já passou o tempo da nova doutrina, a tal de Nova Matriz Econômica? Mas foi sob o seu domínio que os juros começaram a subir outra vez. Debilidade do pensamento econômico dominante? Ou o pensamento era na verdade outro? O Bresser bem que avisou...
6) Quanto maior a Selic, maior o lucro bancário, o ganho dos rentistas e a perda do governo federal. O lamentável desse verdadeiro saque ao cofre público é que quem dá a chave do cofre é o próprio governo.
PRA: Como eu sou ingênuo: e eu que pensava que a Selic só era alta porque de outra forma o governo não conseguia encontrar tomadores para os seus títulos?! Tudo é um complô então?! Mas justo no governo dos trabalhadores?!
7) O retrato fiscal é bem expresso no déficit de 6,7% do PIB ocorrido em 2014, sendo que a conta de juros atingiu 6,1% do PIB e foi responsável, portanto, por 90,6% do déficit.
PRA: UFA! Ainda bem. Aqui a gente se entende. Então, se não houvesse déficit não haveria essa sangria desatada, pois não? Não seria melhor, então, eliminar os déficits do governo? Se não tivesse, ele não precisaria tomar dinheiro, certo? E se não tomasse dinheiro, não pagaria tantos juros, certo? Perdi alguma coisa?
8) As reservas internacionais de US$ 380 bilhões sofrem custo da Selic e são aplicadas em títulos do Tesouro americano, que rendem pouco acima de 1% ao ano. O diferencial entre essas taxas de juros da ordem de 12 pontos incide a cada ano sobre o total das reservas. Assim, o custo de carregamento dessas reservas poderá alcançar US$ 45 bilhões, ou R$ 140 bilhões por ano! Quanto dinheiro jogado fora. Haja carga tributária para tanta orgia.
PRA: Que exagero. Mas não eram economistas sensatos que recomendavam reservas de 3 meses de importação apenas? O governo não exagerou um pouquinho nessas reservas de mais de 1 ano e meio de importações? Será que em 3 meses não dá para negociar um empréstimo emergencial, um stand-by com o FMI, em caso de necessidade? O que impediria o Brasil de recorrer ao FMI? Algum preconceito de classe? O Palocci não aceitou isso, numa boa?
9) A mudança imediata para colocar o País livre para crescer de forma saudável passa por colocar a Selic no lugar, ou seja, no nível da inflação de 7%. Irão cair rapidamente os juros rumo ao equilíbrio das contas públicas, o câmbio tenderá a R$ 4 por dólar e as exportações começarão a ser retomadas rumo ao equilíbrio das contas externas.
PRA: Certo, certo. Mas os juros já cairam antes, não é mesmo? E qual foi o efeito disso na inflação? Ela anda pela casa dos 6,5% certo? Se o governo precisar de colocar títulos no mercado, por causa de algum déficit não cooperativo, os banqueiros perversos vão pegar? E se não pegarem, como é que faz? Vai para o mercado externo, onde o dinheiro está baratinho? Mas esse câmbio a 4 não vai trazer mais inflação e fazer a dívida externa aumentar 50%? Que coisa, hem?
10) ... outra anomalia que trava o crescimento: a taxa de juro cobrada pelo sistema financeiro, que é várias vezes maior que a Selic. O Brasil sempre liderou essas taxas. Atualmente estão em 110% ao ano para pessoa física e 55%ao ano para pessoa jurídica considerando todas as modalidades de crédito: bancário e comercial.
PRA: Mas se o governo já domina 40%, ou mais, do mercado de capitais no Brasil, ele não poderia começar fazendo a sua parte? Esses banqueiros públicos não são muito cooperativos… Claro, sempre tem o BNDES, mas ele só empresta para alguns, e está sempre pedindo algum ao Tesouro...
11) Sem esses dois ganhos anormais, os bancos são obrigados a se voltar para sua função principal, que é a de conceder empréstimos e aí, por ação de mercado, a competição cresce e as taxas de juros refluem.
PRA: Não seria também recomendável abrir mais o setor? Afinal de contas, com três bancos oficiais, que dominam quase a metade do terreno, mas três ou quatro outros grandes bancos que fazem quase isso, não tem competição nenhuma, não é mesmo?
12) Essas mudanças não dependem de autorização do Congresso. Podem ser feitas por simples decisão da presidente,
PRA: Ôba, então é fácil. Eu só me pergunto onde iria parar a inflação, a renda dos trabalhadores, e a competitividade das empresas…
O mundo é complicado mesmo. Mas eu só queria entender as medidas propostas
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Paulo Roberto de Almeida
segunda-feira, 30 de março de 2015
Venezuela e America Latina: governos timoratos ou coniventes? - Mario Vargas Lllosa
Venezuela oposición
Vargas Llosa critica actitud “timorata” Gobiernos de A.Latina con Venezuela
Lima, 26 de marzo de 2015
- El premio Nobel también les pidió a Tintori y Capriles que no piensen "que esa actitud de esos Gobiernos timoratos, de esos Gobiernos acobardados y a veces cómplices de la dictadura venezolana representa a sus pueblos".
Vargas Llosa participó en ese panel junto a Lilian Tintori y Mitzy Capriles, esposas de los líderes políticos opositores venezolanos Leopoldo López y Antonio Ledezma, respectivamente.
“Les pido a ustedes, y a través de ustedes a todos los resistentes venezolanos, perdón por esa inconducta de los Gobiernos democráticos latinoamericanos, que muestran muy débiles convicciones democráticas, cuando no una secreta complicidad con la dictadura venezolana”, enfatizó el escritor dirigiéndose a Tintori y Capriles.
El escritor afirmó que le “alegra” que las dos mujeres hayan sido recibidas el miércoles por la primera ministra y por el canciller de Perú, Ana Jara y Gonzalo Gutiérrez, respectivamente, pero criticó que el presidente Ollanta Humala no haya hecho lo mismo.
“Lamento profundamente, que el presidente Humala y que (su esposa) Nadine Heredia no les hayan abierto las puertas”, enfatizó en medio de los aplausos prolongados de los asistentes al foro, que se celebra en la Universidad de Lima.
Vargas Llosa remarcó que es conocido que ha “defendido a este Gobierno” y acotó que lo sigue defendiendo, pero no por eso deja de criticar su actitud con la oposición venezolana.
El premio Nobel también les pidió a Tintori y Capriles que no piensen “que esa actitud de esos Gobiernos timoratos, de esos Gobiernos acobardados y a veces cómplices de la dictadura venezolana representa a sus pueblos”.
“No es verdad”, señaló antes de decir que los latinoamericanos quieren que “Venezuela vuelva a ser el país democrático, libre, que fue durante muchos años.”
Capriles agradeció, muy emocionada, las palabras de Vargas Llosa y dijo que “es imposible que las lágrimas dejen de saltarnos del corazón”.
Venezuela “hoy reclama solidaridad con su democracia”, agregó antes decir que la oposición venezolana tiene “la convicción de estar en el lado correcto de la historia.”
Tintori denunció que Venezuela está “al borde de una crisis humanitaria” y enfatizó que cualquier pronunciamiento de un presidente de otro país sobre este tema “no es injerencia”.
“El que calla es cómplice y estoy segura que Latinoamérica completa se va a pronunciar”, señaló antes de afirmar que van “a seguir hasta liberar a Venezuela.”
Las esposas de los líderes opositores venezolanos apresados Antonio Ledezma y Leopoldo López, Mitzy Capriles y Lilian Tintori, recibieron hoy el apoyo del expresidente peruano Alan García en Lima, así como pudieron dialogar con representantes del gobierno peruano.
Las venezolanas se reunieron con García, como parte de los encuentros que han sostenido desde ayer con varios líderes políticos peruanos, como la lideresa opositora Keiko Fujimori, y con representantes del gobierno de Ollanta Humala.
“Todo mi compromiso con la democracia venezolana. Y apoyamos la causa que defienden Lilian Tintori y Mitzy Capriles”, escribió García en Twitter acompañando una foto de su reunión.
Capriles y Tintori también fueron recibidas hoy por la presidenta del Consejo de Ministros de Perú, Ana Jara, y el canciller, Gonzalo Gutiérrez, por indicación del mandatario peruano, según informó una nota de prensa de la cancillería.
La jefa del gabinete peruano les manifestó que “el gobierno del Perú viene propiciando y apoyando el diálogo entre todas las fuerzas políticas” en Venezuela.
Asimismo, Jara agregó que “se alienta que en la próxima celebración de las elecciones congresales en ese país participen todas las fuerzas democráticas representativas”.