terça-feira, 25 de abril de 2023

Paulo Roberto de Almeida no BING, o instrumento de busca, ou de pesquisa, da Microsoft: About 1.980.000 resultados

Estamos tão acostumados a usar o Google, virtual ditador das ferramentas de pesquisa na internet, que esquecemos que existem outras ferramentas e possibilidades de busca na internet.

Uma delas é o Bing, ferramenta da Microsoft, que eu nunca usei, mas que apareceu na minha tela ao dar uma nova partida no laptop para trabalhar e abrir o Office. Abri e coloquei o meu próprio nome, com o acréscimo de "diplomata", para evitar resultados aos milhares com homônimos e parecidos.

Ainda assim, os resultados foram "inadministráveis", como se pode verificar pela transcrição, unicamente, da primeira página de resultados. Não tenho paciência para ir mais adiante, mas se fosse certamente apareceria coisas do "arco da velha", das quais eu já tinha esquecido, ou nunca tinha verificado, pois que se trata de postagens, não de trabalhos meus, que são sempre cuidadosamente catalogados (entre Originais e Publicados), mas de eventos dos quais participei e que foram registrados, ou de notícias, ou seja, material de imprensa e nas redes sociais, dos quais nunca tinha tido conhecimento (como por exemplo esta matéria da antiga Jovem Pan, com Carlos Andreazza, Vera Magalhães e Joel Pinheiro comentando minha demissão do IPRI, no Carnaval de 2019: (176) Diplomata demitido afirma que foi exonerado por criticar Olavo de Carvalho - YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=ux9ZhAK8TaI).

Não por vaidade, ou autoelogio, transcrevo abaixo os resultados da primeira página dos resultados do Bing, mas por um cuidado com as "demandas do público", pois imagino que a classificação e ordem desses resultados dependa do acesso a que tiveram milhares de pessoas desconhecidas sobre coisas, eventos, notícias, trabalhos aos quais meu nome, como "diplomata", está associado. Suponho que, com isso, tudo aquilo que não tiver esse "acréscimo", ou "ajutório", o adjetivo "diplomata", deva estar excluído das buscas. Isso quer dizer que eu só existo como "diplomata", não como "escritor", ou "viajante", ou "professor", ou qualquer outra característica? Pode ser, não tenho certo da "lógica", se existe alguma, desses instrumentos de busca, os tais algoritmos, que eu nunca entendi muito bem o que são (suponho que sejam marcadores digitais associados a conceitos, ideias, qualidades). 

Em todo caso, aqui vai a primeira página do Bing, nessa busca: "Paulo Roberto de Almeida, diplomata": 

 

About 1.980.000 results
  1. Diplomata de carreira desde 1977, exerceu diversos cargos na Secretaria de Estado das Relações Exteriores e em embaixadas e delegações do Brasil no exterior. Foi ministro-conselheiro na Embaixada do Brasil em Washington (1999-2003).
    www.escavador.com/sobre/8524017/paulo-roberto-de-almeida
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Nem tudo são flores: europeus sinalizam descontentamento com Lula - Ivan Finotti (FSP)

 Se Lula imaginava que seria recebido com flores e aplausos onde quer que fosse, se enganou, e já deve ter percebido que sua postura no tocante à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia— em relação à qual permanece visivelmente pró-Rússia, por diferentes motivos —, visivelmente não agradou americanos e europeus. Não adianta repetir que fará as melhores escolhas para o Brasil soberanamente, só pensando nos “interesses nacionais”, que isso não é visto como legítimo, do ponto de vista do Direito Internacional, nem é verdade, pois são suas simpatias ideológicas que o ditaram. Os americanos ainda estão tentando convencê-lo de aderir a “bons modos”, mas os europeus já sinalizaram o que é inaceitável.

Paulo Roberto de Almeida

Documento secreto indica preocupação da União Europeia com o governo Lula

Arquivo vazado do bloco europeu expressa reservas em relação a postura do presidente sobre Guerra da Ucrânia e meio ambiente

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2023/04/documento-secreto-indica-preocupacao-da-uniao-europeia-com-o-governo-lula.shtml

Ivan Finotti

MADRI

A União Europeia está preocupada com a posição do Brasil em relação à Guerra da Ucrânia e com a falta de cumprimento de obrigações na área ambiental, indica um documento oficial e confidencial que trata das relações do bloco europeu com quatro países emergentes: Brasil, Chile, Nigéria e Cazaquistão.

Se as "informações não públicas", conforme é dito no texto, não trazem informações bombásticas, são um vislumbre do trabalho de bastidores da diplomacia atual e traçam um instantâneo de como o Brasil é visto neste momento pela Europa. O documento, obtido nesta segunda-feira (24) pela Folha, teve seu teor inicialmente divulgado pelo site de notícias americano Politico.

Apesar de os líderes europeus se mostrarem aliviados com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com a volta do Brasil ao cenário internacional —após quatro anos de apagão sob o ex-presidente Jair Bolsonaro—, o texto mostra preocupação com as recentes declarações do petista.

“Relançar a parceria estratégica com o Brasil" é um dos pontos do documento descritos como de interesse da comunidade europeia. "UE preocupada que o foco de Lula na reindustrialização possa se tornar protecionista" é outro tópico citado.

Entre os interesses do Brasil, diz a UE, está "ser reconhecido e tratado como ator global" e a "diversificação do fornecimento de fertilizantes (dependência excessiva da Rússia e da Belarus)", entre outros.

Preparado por diplomatas do bloco, o "Plano de Ação da UE sobre as Consequências Geopolíticas da Invasão Russa da Ucrânia em Países Terceiros" detalha estratégias para reaproximar ou manter a proximidade dos quatro países.

O arquivo de sete páginas reserva, após a introdução, uma página para cada nação, exibindo pontos divididos em quatro partes: "interesses da UE", "interesses do país terceiro", "desafios" e "oportunidades".

Na introdução, há um breve resumo da situação de cada país e a do Brasil diz o seguinte: "O atual governo mostra sinais de disposição para intensificar a cooperação. Uma estrutura para fortalecer o engajamento já existe, uma vez que a UE já tem uma parceria estratégica que pode ser reativada. O avanço do acordo UE-Mercosul será de fundamental importância. Mas a UE também precisará aumentar os investimentos em energia e nas áreas digital e de sustentabilidade".

A introdução revela a razão do relatório: "Tornou-se claro logo após o início da invasão russa da Ucrânia que suas consequências eram globais. A resposta da UE baseou-se, portanto, no apoio à Ucrânia, no combate à Rússia e no apoio aos parceiros em todo o mundo para lidar com consequências globais".

O texto dos diplomatas europeus cita ainda um "um ambiente geopolítico competitivo" em que há "não apenas uma batalha de narrativas, mas também uma batalha de ofertas" como justificativa para a renovação de estratégias nas parcerias internacionais. Em especial, infere-se, com os quatro países citados. "O ‘Plano de Ação’ faz exatamente isso: com base na geografia, na influência regional e na abrangência política da UE, selecionamos países prioritários para negociar uma oferta com cada um deles, adaptada aos interesses deles e aos nossos", diz o documento.

A seguir, o texto apresenta resumos dos países emergentes priorizados no documento. No caso da Nigéria, lembra que "haverá um novo presidente e um novo governo após a posse em maio. Um diálogo ministerial está planejado." Em seguida, o relatório sugere que a UE deve facilitar o fornecimento de vistos aos cidadãos do Cazaquistão "em vista de um relacionamento aprimorado".

Quanto ao Chile, "quase não há atritos bilaterais no relacionamento com a UE, e há um engajamento de alto nível em todas as políticas com esse parceiro de mentalidade semelhante. (...) Mas a UE deve estabelecer uma boa sequência de visitas e diálogos como parte de um pacote geral".

Ao fim, o relatório ainda apresenta o que chama de "narrativas para o público externo", sugerindo forma de abordar os temas com os outros países. Entre essas narrativas estão frases mais genéricas como "o Plano de Ação tem como objetivo unir forças com os parceiros, para o benefício de nossos povos e com o objetivo final de contribuir para a estabilidade e o crescimento globais" e "ações necessárias para enfrentar os desafios comuns e aproveitar as oportunidades, para as quais mobilizaremos todos os instrumentos à nossa disposição".

Confira a seguir a íntegra dos pontos confidenciais listados pelo "Plano de Ação da UE" em relação ao Brasil, divididos em quatro blocos.

Interesses da União Europeia

Relançar a parceria estratégica com o Brasil

Concluir o acordo de Associação UE-Mercosul

Obter maior apoio político do Brasil na ONU, globalmente e regionalmente

Acesso ao mercado e aumento de oportunidades no Brasil para negócios e investimentos da UE

Obter o reconhecimento brasileiro para as garantias de segurança alimentar da UE

Impulsionar a cooperação em transformações verdes e digitais, ação climática e ambiente

Garantir matérias-primas essenciais para o Acordo Verde da UE

Abordar a atuação da China na adesão do Brasil ao Acordo de Compras Governamentais da Organização Mundial do Comércio

Fortalecer a cooperação em defesa e segurança


Interesses do Brasil

Ser reconhecido e tratado como um ator global (inclusive em relação à reforma da ONU)

Concluir o Acordo de Associação UE-Mercosul (ao mesmo tempo em que enfatiza a necessidade de resolver desequilíbrios nas relações UE-Mercosul)

Atrair mais comércio, investimento e tecnologia da UE e aproveitar as oportunidades em clima, energia e mineração

Melhorar o acesso ao mercado da UE para produtos agrícolas

Diversificação do fornecimento de fertilizantes (dependência excessiva da Rússia e da Belarus)

Agregar valor à matéria-prima exportada

Apoio ao desenvolvimento de instituições democráticas, direitos indígenas e meios de subsistência, redução da pobreza, desenvolvimento sustentável e políticas sociais, educação

Fortalecer a cooperação em defesa, segurança e espaço (Centro de Alcântara)


Desafios

O Brasil vê as propostas legislativas autônomas da UE (legislação do Acordo Verde) como medidas unilaterais protecionistas, em especial a legislação sobre desmatamento e a CBAM (Mecanismo de Ajuste de Limites de Carbono). Essa preocupação também foi levantada pelo BR nas discussões em andamento sobre a finalização do Acordo UE-Mercosul

O Brasil sente falta de uma agenda positiva para o engajamento mútuo: nenhuma cúpula desde 2014

UE preocupada que o foco de Lula na reindustrialização possa se tornar protecionista

UE preocupada com a possibilidade de o Brasil querer reabrir o Acordo do Mercosul

UE preocupada com a posição do Brasil sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia e com a falta de cumprimento de obrigações em relação a clima, ambiente e aprovação sanitária dos produtos da UE


Oportunidades

A política externa está de volta ao topo da agenda do Brasil, com o presidente Lula ansioso para obter êxitos (o Acordo de Associação UE-Mercosul poderia ser um deles)

Forte alinhamento de políticas com o governo Lula, por exemplo, nas transições verde e digital, direitos humanos, direitos indígenas, combate ao garimpo ilegal de ouro, defesa e segurança

Possível avanço no combate ao desmatamento e biodiversidade se a UE conseguir apoiar o Brasil na criação de empregos e na adaptação às novas regulamentações da UE

Alavancar o papel do Brasil como um ator construtivo na região, inclusive na Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos)

Ajudar no processo de adesão do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e à presidência do G20 (2024)


Prémio Camões 2019: o discurso de Chico Buarque na íntegra

 

Prémio Camões 2019: o discurso de Chico Buarque na íntegra

https://www.publico.pt/2023/04/24/culturaipsilon/noticia/premio-camoes-2019-discurso-chico-buarque-integra-2047322

Ao receber este prêmio penso no meu pai, o historiador e sociólogo Sergio Buarque de Holanda, de quem herdei alguns livros e o amor pela língua portuguesa. Relembro quantas vezes interrompi seus estudos para lhe submeter meus escritos juvenis, que ele julgava sem complacência nem excessiva severidade, para em seguida me indicar leituras que poderiam me valer numa eventual carreira literária. Mais tarde, quando me bandeei para a música popular, não se aborreceu, longe disso, pois gostava de samba, tocava um pouco de piano e era amigo próximo de Vinicius de Moraes, para quem a palavra cantada talvez fosse simplesmente um jeito mais sensual de falar a nossa língua. Posso imaginar meu pai coruja ao me ver hoje aqui, se bem que, caso fosse possível nos encontrarmos neste salão, eu estaria na assistência e ele cá no meu posto, a receber o Prêmio Camões com muito mais propriedade. Meu pai também contribuiu para a minha formação política, ele que durante a ditadura do Estado Novo militou na Esquerda Democrática, futuro Partido Socialista Brasileiro. No fim dos anos sessenta, retirou-se da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em solidariedade a colegas cassados pela ditadura militar. Mais para o fim da vida, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores, sem chegar a ver a restauração democrática no nosso país, nem muito menos pressupor que um dia cairíamos num fosso sob muitos aspectos mais profundo.

O meu pai era paulista, meu avô, pernambucano, o meu bisavô, mineiro, meu tataravô, baiano. Tenho antepassados negros e indígenas, cujos nomes meus antepassados brancos trataram de suprimir da história familiar. Como a imensa maioria do povo brasileiro, trago nas veias sangue do açoitado e do açoitador, o que ajuda a nos explicar um pouco. Recuando no tempo em busca das minhas origens, recentemente vim a saber que tive por duodecavós paternos o casal Shemtov ben Abraham, batizado como Diogo Pires, e Orovida Fidalgo, oriundos da comunidade barcelense. A exemplo de tantos cristãos-novos portugueses, sua prole exilou-se no Nordeste brasileiro do século XVI. Assim, enquanto descendente de judeus sefarditas perseguidos pela Inquisição, pode ser que algum dia eu também alcance o direito à cidadania portuguesa a modo de reparação histórica. Já morei fora do Brasil e não pretendo repetir a experiência, mas é sempre bom saber que tenho uma porta entreaberta em Portugal, onde mais ou menos sinto-me em casa e esmero-me nas colocações pronominais. Conheci Lisboa, Coimbra e Porto em 1966, ao lado de João Cabral de Melo Neto, quando aqui foi encenado seu poema Morte e Vida Severina com músicas minhas, ele, um poeta consagrado e eu, um atrevido estudante de arquitetura. O grande João Cabral, primeiro brasileiro a receber o Prêmio Camões, sabidamente não gostava de música, e não sei se chegou a folhear algum livro meu.

Escrevi um primeiro romance, Estorvo, em 1990, e publicá-lo foi para mim como me arriscar novamente no escritório do meu pai em busca de sua aprovação. Contei dessa vez com padrinhos como Rubem Fonseca, Raduan Nassar e José Saramago, hoje meus colegas de Prêmio Camões. De vários autores aqui premiados fui amigo, e de outras e outros – do Brasil, de Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde — sou leitor e admirador. Mas por mais que eu leia e fale de literatura, por mais que eu publique romances e contos, por mais que eu receba prêmios literários, faço gosto em ser reconhecido no Brasil como compositor popular e, em Portugal, como o gajo que um dia pediu que lhe mandassem um cravo e um cheirinho de alecrim.

Valeu a pena esperar por esta cerimônia, marcada não por acaso para a véspera do dia em os portugueses descem a Avenida da Liberdade a festejar a Revolução dos Cravos. Lá se vão quatro anos que meu prêmio foi anunciado e eu já me perguntava se me haviam esquecido, ou, quem sabe, se prêmios também são perecíveis, têm prazo de validade. Quatro anos, com uma pandemia no meio, davam às vezes a impressão de que um tempo bem mais longo havia transcorrido. No que se refere ao meu país, quatro anos de um governo funesto duraram uma eternidade, porque foi um tempo em que o tempo parecia andar para trás. Aquele Governo foi derrotado nas urnas, mas nem por isso podemos nos distrair, pois a ameaça fascista persiste, no Brasil como um pouco por toda parte. Hoje, porém, nesta tarde de celebração, reconforta-me lembrar que o ex-Presidente teve a rara fineza de não sujar o diploma do meu Prêmio Camões, deixando seu espaço em branco para a assinatura do nosso Presidente Lula. Recebo este prêmio menos como uma honraria pessoal, e mais como um desagravo a tantos autores e artistas brasileiros humilhados e ofendidos nesses últimos anos de estupidez e obscurantismo.

Muito obrigado


segunda-feira, 24 de abril de 2023

China vs EUA: o confronto inútil - Paulo Roberto de Almeida

China e EUA, dois impérios capitalistas, ascenderam durante muito tempo separadamente, depois passaram a andar unidos, quase numa simbiose econômica  e numa aliança tácita contra o inimigo comum.

Os EUA colocaram a China na OMC, e a China deu aos americanos tudo o que eles queriam comprar, a 10% do preço US$. Foi muito bom enquanto durou, para eles e para o mundo, especialmente paises pobres.

Os EUA tentam agora conter a China, o que não só e virtualmente impossível, como absolutamente ridiculo. A Nova Guerra Fria é inteiramente made in USA! A China reagiu, se associando à Rússia, um império decadente.

Dois grandalhões que parecem crianças.

Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas - Paulo Roberto de Almeida

 4371. “Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas”, Brasília, 24 abril 2023, 1 p. Tabela analítica e cronológica dos diferentes esquemas de integração econômica, com correlação das medidas. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/100701630/Acordos_regionais_e_esquemas_de_integracao_diferentes_tipos_e_medidas_correlatas_2023_).






Putin's hidden war: the Russians fighting back - The Economist

 Uma frase, de uma resistente, que permanece na Rússia, traduz o sentimento dos poucos que ficaram ou que não estão em prisão: "É importante permanecer, para testemunhar sobre estes tempos".

E o encerramento do vídeo pela Economist: "A year after the invasion, it is becoming clear that change in Russia may not be brought by activists in the country, but by losses in Ukraine. The most dangerous for Putin is when the perception of his position changes on the battlefield. If the Russians start feeling that he has actually lost the war, I think the political situation in Russia could change very, very fast." 

(Arkady Ostrowsky, Russian specialist at The Economist)

https://www.youtube.com/watch?v=_LJV5nOSjCE


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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...