quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Politica externa: mudancas na continuidade... Entrevista Manuel Sanches

Entrevista:
Manuel Sanchez: Política externa brasileira
Global 21, 16/02/2011

Manuel Sanchez: O entrevistado tem uma leitura de rara objetividade acerca da política externa brasileira, na qual aponta os prováveis caminhos que o Brasil irá trilhar na gestão Dilma Rousseff.

Global 21- Em recente notícia veiculada pelo Jornal do Brasil a afirmação de que "Discurso do Itamaraty é dos anos 60" é atribuída ao senhor. Em que sentido? Isto se refere aos atores da cúpula do MRE?

Manuel Sanches - Na verdade, o que eu disse foi que o Itamaraty, desde o final da Segunda Grande Guerra, tenta transformar o Brasil em uma potência regional, fato que vem conseguindo, diga-se de passagem. O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar tropas para lutar na Europa, o que já era um indício de que tinha condições militares para ser uma potência regional. A entrada do Brasil na guerra ao lado dos aliados foi o resultado de muita negociação e o Itamaraty teve um papel importante na decisão final.

No corpo da notícia isto ficou claro, mas o título passou a impressão de que havia uma crítica genérica quanto a política atual do Itamaraty. A minha crítica não foi genérica, mas específica ao fato da posição dominante durante o governo Lula ter sido pouco prática e de resistência a maiores e melhores relações com a ALCA.

G21 - A ideologização da política de relações exteriores do governo Lula se perpetuará fazendo com que a ALCA permaneça em banho-maria?

MS - Com esta sua pergunta voltamos ao ponto básico. A política externa durante o governo Lula foi demasiadamente ideologizada, mas tudo indica que no governo Dilma a posição será mais técnica. Com isso, pode-se esperar que a questão da ALCA reapareça tanto no cenário diplomático como no cenário do comércio exterior, particularmente no comércio de produtos agrícolas.

G21- No seu entender as relações comerciais e políticas do Itamaraty permanecerão focadas nas relações sul - sul ou os atuais dirigentes terão a flexibilidade necessária para retomarem as relações norte-sul?

MS - Acredito que as perspectivas são de mudança. A própria escolha do Ministro Patriota já foi um sinal do novo governo de que o Itamaraty voltaria a ter uma posição mais técnica, tanto do ponto de vista político como do ponto de vista comercial, onde, neste último caso, o Itamaraty dever ter um papel coadjuvante em relação aos ministérios do setor produtivo.

Sempre existe uma relação entre a diplomacia e o comércio. Dizer-se que o comércio deve determinar a diplomacia ou ao contrario que a diplomacia deve determinar o comércio é uma visão estreita. As relações entre nações são sempre mais complexas e envolvem, além dos dois setores citados, a cultura, a língua, a história e a tecnologia.

As relações sul-norte não são apenas reflexos de uma dependência política, mas são também resultado de uma história que não pode ser apagada. Estas relações se manterão fortes nas próximas décadas, ainda que as relações sul-sul também possam e devam crescer. A crise iniciada em 2008 prejudicou um pouco as relações comerciais com os Estados Unidos e com a Europa mais isto deveu-se a uma menor capacidade de compra por parte de nossos parceiros.

G21 - Qual a leitura que o senhor faz acerca da vinda do presidente Obama e de seus principais assessores econômicos e políticos ao Brasil?

MS - Os americanos podem voltar a falar sobre a Alca, e certamente procurarão retomar um comércio mais intenso com o Brasil. O nosso país, por outro lado, não pode imaginar substituir o mercado americano ou europeu, pelo chinês, ou pelo cone sul. Primeiro porque o mercado americano é muito amplo e quando o consumo voltar a se aquecer será impossível conter as nossas exportações. Segundo porque, em relação à China, a América está mais próxima e os custos de transportes vão pesar favoravelmente para o comércio com os EUA.

O mesmo se pode dizer com relação à Europa. Quanto ao Cone Sul, especialmente a Argentina, este é o mercado próximo. Mas o mercado americano, quando aquecido, é mais forte. E também porque as relações comerciais com os EUA são históricas, os empresários se sentem mais seguros, não temem nenhuma reviravolta política ou econômica. Nos países do Cone Sul nunca se sabe. A morte de um líder, uma crise econômica, tudo pode resultar em um protecionismo prejudicial às relações comerciais internacionais.

O interesse de uma maior relação entre Brasil e Estados Unidos existe dos dois lados. Por isto, é claro que o Presidente Obama vai expressar os interesses dos empresários americanos em ampliar nossas relações comerciais, interesse que, como em toda a relação comercial, também existe do nosso lado.

G21 - A política comercial brasileira deverá permanecer capitaneada pelo Ministério de Relações Exteriores?
MS - Não acredito. O Ministério de Relações Exteriores tem uma missão mais nobre, digamos assim, uma missão de médio e longo prazo. E o corpo diplomático do Itamaraty sabe disso. Eles não querem ser comerciantes e sabem que a ação do Ministério, no caso comercial, é mais como coadjuvante e de definição de linhas de longo prazo.

Esta presença forte do Itamaraty na atividade comercial durante o governo Lula diminuiu de alguma maneira a missão da diplomacia. Devido à ideologização que ocorreu, é possível que os diplomatas tenham sofrido baixas que não sofreriam se atuassem dentro de suas linhas clássicas. Por exemplo, o desejo brasileiro de participar do Conselho de Segurança da ONU, trabalho que o Itamaraty desenvolve há décadas sofreu com o apoio dado ao Iran. E não acredito que tenhamos tido nenhum benefício comercial com os países árabes pelo fato de termos apoiado o Iran.

Também não acho que os ministérios da área de produção devam supor que podem direcionar a diplomacia brasileira. Seria muita presunção e os diplomatas são muito ciosos de suas funções. Agora, como parece que o Itamaraty volta àquilo que sempre fez e quis, os produtores e exportadores brasileiros vão poder aproveitar para também cumprir o seu papel de buscar mercados, seja no Norte ou no Sul.

G21 - Na administração Dilma Roussef as políticas de relações exteriores tendem a ser mais pragmáticas do que ideológicas?

MS - Seguindo a mesma linha de raciocínio anterior, acho que a política de relações exteriores será mais pragmática, para ficarmos nesta oposição entre pragmatismo e ideologia.
Dito isto, devemos ressaltar que o pragmatismo também é uma ideologia. Por outro lado, quando se supera o pragmatismo e se olha a longo prazo, é possível ver melhores parceiros no futuro. Acho que esta é a postura quanto ao futuro é aquela que tanto Itamaraty como exportadores devem ter com relação aos mercados americanos e europeus, mercados que superarão a crise atual e voltarão a ser interessantes para os brasileiros.

* Manuel Sanches é Professor Adjunto de Ciência Política, Universidade Federal do Rio de Janeiro, tendo cursado o Mestrado em Administração Pública na John Kennedy School, em Harvard e o Curso de Doutorado em Planejamento em Cornell.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Google: minha solidariedade, meu protesto contra a censura

A Google não precisa da minha solidariedade, claro, mas eu gostaria que existisse um instrumento constitucional que viabilizasse que essa companhia pudesse processar um juiz, e puni-lo pecuniariamente, frente a um Conselho de Justiça credível, por exemplo (não essa associação entre amigos que existe atualmente), cada vez que um desses censores togados violasse a Constituição proibindo a divulgação de notícias verdadeiras (não boatos).
Paulo Roberto de Almeida

Brasil bate recorde de censura ao Google
Gabriel Manzano
Estado de S.Paulo, 16/02/2011

Só na primeira metade do ano passado, o Google foi obrigado por autoridades brasileiras a tirar do ar 398 textos jornalísticos. Foi recorde mundial do período. O dobro do segundo da lista, a Líbia. O dado está no relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), divulgado ontem em São Paulo.

Além disso, nos dias finais da corrida eleitoral brasileira os juízes do País emitiram 21 ordens de censura, revela uma pesquisa do Centro Knight para o Jornalismo, do Texas (EUA). Muitas agências de notícias foram também multadas ou tiveram de remover conteúdos. “Esse quadro mostra que a censura e a autocensura, que vem junto, estão atingindo níveis muito sérios no Brasil”, resumiu Carlos Lauria, coordenador do CPJ, que veio ao Brasil apresentar o levantamento Ataques à Imprensa em 2010. Ele distribuiu ainda outro texto menor sobre a situação na América Latina, em encontro promovido pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). “Nossos levantamentos apontam 44 jornalistas mortos em serviço e 145 presos, em todo o mundo, no ano passado”, resumiu.

A censura ao Estado, hoje em seu 565.º dia, é o destaque de abertura do levantamento sobre o continente. “É espantoso que, num país como o Brasil, um dos maiores jornais seja proibido de noticiar um grande escândalo, que envolve figuras políticas conhecidas. Não consigo imaginar o The Washington Post sendo proibido de publicar algo sobre um ex-presidente americano”, disse ele. Lauria vai a Brasília amanhã, onde se reunirá com autoridades do Planalto, da Secretaria das Comunicações e dos Direitos Humanos. A agenda inclui uma visita ao Supremo Tribunal Federal.

Artifício. Os levantamentos do comitê, nos cinco continentes, apontam um novo artifício dos governos para impedir o trabalho da imprensa: eles enquadram os jornalistas em crimes de outra ordem, como subversão ou atos contra o interesse nacional, nos quais as leis sobre imprensa não se aplicam. Isso tem ocorrido no Oriente Médio, no Casaquistão, na África.

Stanley Ho: so os muito ricos tem o privilegio de ter bandidos na propria familia...

Pois é, ainda bem que você, eu e a maior parte dos que nos lêem, não temos tanto dinheiro assim. Tem suas vantagens, claro, mas também pode ser perigoso...

Ho family feud takes new twist
Shanghai Daily, February 17, 2011

ASIAN casino magnate Stanley Ho has filed a new lawsuit in an attempt to get back a US$1.45 billion stake in his Macau gambling empire that he says was seized by members of his own family.

It's yet another twist in a family feud that erupted in late January over who will control Ho's interests in the world's biggest gambling market.

The 89-year-old Ho, who was hospitalized for seven months after reportedly undergoing brain surgery in August 2009, has 16 surviving children by four women he calls his wives. The ongoing drama highlights a power struggle among different branches of the family for control of his gambling business.

Ho's law firm said yesterday it had filed legal proceedings for a second time in Hong Kong's High Court. The first suit was withdrawn after Ho's relatives promised to try to negotiate an agreement.

The firm's senior partner, Gordon Oldham, told reporters that it went back to the courts again because no deal had been reached.

"Dr Ho is very annoyed, very disappointed that in spite of two weeks of discussion between the four families, no resolution has been brought to him," he said.

The firm said that Pansy and Daisy Ho, two of Ho's daughters by his second wife, have broken their promise to return the stake.

The two are named as defendants in a writ filed with the court, along with two companies controlled by the families of Ho's second and third wives, and Lanceford, a company that held Ho's stake in Hong Kong-listed casino operator Sociedade de Jogos de Macau, or SJM.

Controversy erupted when SJM said most of Ho's shares in Lanceford were being transferred to the companies controlled by the families of the second and third wives.

Ho says he wants to divide his assets equally among his four families.

Oldham reiterated that Ho was misled into signing over the shares.

"Dr Ho was not aware of what he was being asked to sign, he was not aware of the nature of the documents and we have to draw our own conclusions as to the influence of Pansy and Daisy or others," he said.

The law firm said the legal action would continue until Ho's shares are returned and other family members may be added "unless their full cooperation is forthcoming."

The high-stakes drama has fascinated Hong Kong residents with its glimpse into the private life of one of the city's wealthiest men. Forbes earlier this year estimated Ho's fortune at US$3.1 billion.

Macau's economy has boomed since it broke up its gambling monopoly eight years ago. Ho's casinos are still the market leaders, accounting for about 30 percent of the city's gambling revenue, which surged to a record US$23.5 billion last year.

RELATED STORIES
Casino magnate drops suit against family me...
2011-2-1
Stanley Ho drops legal action against famil...
2011-1-31 11:06:54
Tycoon Ho sues family to recover lost billi...
2011-1-27 16:01:49
Ho settles dispute with family
2011-1-27 0:12:48
Ho vows legal action to get back Macau gamb...
2011-1-26 0:33:13

Argentina: retrocendo no protecionismo, desmantelando o Mercosul

Sem comentários...

Argentina decide aumentar barreiras contra importações
Da Redação - DCI, 17/02/2011

O governo da Argentina decidiu aumentar as barreiras contra importações, conforme medida publicada no Diário Oficial de ontem. O Ministério de Indústria anunciou a ampliação da lista de produtos atingidos pelo sistema de Licenças Não Automáticas (LNA), de 400 para 600 itens.

Este sistema exige a aprovação prévia do governo para a entrada dos produtos no mercado doméstico. A nova lista inclui produtos metalúrgicos, siderúrgicos, eletrônicos, linhas, tecidos, automóveis de luxo, vidros, bicicletas, motos, entre outros.

Os automóveis atingidos são os que possuem motores acima de 3.000 centímetros cúbicos, no caso dos que são movidos a gasolina, e os superiores a 2.500 centímetros cúbicos para os movidos a diesel. Na realidade, a importação de automóveis de luxo pela Argentina está paralisada desde o início de fevereiro.

Assessores da ministra de Produção, Débora Giorgi, explicaram que "a medida não afeta os automóveis provenientes do Brasil e México". Porém, segundo levantamento realizado pela consultoria Investigações Econômicas Setoriais (IES), as importações de autopeças cresceram 61,7% em 2010 frente a 2009.

Com as restrições, o governo pretende pressionar os empresários para que realizem investimentos no país e produzam mais autopeças nacionais. Em nota oficial, Giorgi explicou que a medida tem o objetivo de "preservar os produtos nacionais no mercado interno" e o "processo de reindustrialização". Ela diz que as novas licenças serão aplicadas em setores nos quais a Argentina tem uma produção nacional capaz de satisfazer a demanda.

"A estratégia de comércio administrado para resguardar os postos de trabalho deu resultados satisfatórios à nossa indústria, que conseguiu substituir importações no valor de US$ 9,2 bilhões, no último ano", afirmou a ministra. Ela detalhou, ainda, que "os setores cujas importações têm licenças não automáticas são os que mais aportaram para a substituição de produtos importados, como o automobilístico, eletrônicos, linha branca, calçados e têxteis". Débora Giorgi ressaltou que a medida "não significa que não se possa importar."

Passaportes diplomaticos: voce tambem quer um?

Parece que a festa, ou a farra, segundo alguns, foi farta...

Em 5 anos, Itamaraty deu 328 passaportes especiais
Por Matheus Leitão
Folha de S.Paulo, 16/02/11

O Itamaraty concedeu 328 passaportes diplomáticos em caráter excepcional e por “interesse do país” de 2006 a 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os beneficiados estão ex-vice-presidentes, ex-governadores, vice-governadores, 11 prefeitos de “grandes capitais”, presidentes de partidos, ministros aposentados de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União, líderes religiosos, diretores e secretários-gerais do Congresso Nacional. O detalhamento consta da resposta assinada pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e enviada ao Ministério Público Federal no Distrito Federal.

No dia 6 de janeiro, a Folha revelou que os filhos de Lula Marcos Cláudio, 39, e Luís Cláudio, 25, receberam o superpassaporte em caráter excepcional. O pedido foi feito pelo então presidente, com a justificativa de ser “interesse do país”. Outros três filhos e três netos de Lula também receberam o benefício dado pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

MINISTÉRIO PÚBLICO
Depois da reportagem publicada, o Ministério Público pediu a anulação dos passaportes diplomáticos concedidos para pessoas não contempladas pelo decreto 5978/ 2006 e o controle da emissão do documento por “interesse do país”. O decreto previa que o documento fosse dado a presidentes, vice-presidentes, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, funcionários da carreira diplomática, ministros dos tribunais superiores, procurador-geral da República, subprocuradores-gerais, ex-presidentes e seus dependentes (filhos até 21 anos -e até 24 anos, no caso de estudantes).

Patriota admite em sua resposta que os familiares de Lula receberam o documento em condição excepcional. Ele afirma ainda que o ex-presidente é uma “personalidade que continua a ter grande prestígio nacional e internacional”. Na resposta ao Ministério Público, o Itamaraty lista outras pessoas que também têm o superpassaporte.
São eles: diretores executivos do Banco do Brasil, do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento, da Organização Internacional do Café, da Organização Internacional de Madeiras Tropicais, da Interpol, do FMI (Fundo Monetário Internacional) e até da Fifa. Dos 328 casos excepcionais, 148 são funcionários da Presidência da República.

CARDEAIS
Para justificar os 22 líderes religiosos na lista de beneficiários, Patriota diz que é para manter a simetria aos “cardeais” da CNBB, que recebem o benefício do Vaticano. A Folha mostrou que o bispo Romualdo Panceiro, segundo na hierarquia da Igreja Universal do Reino de Deus, recebeu o documento.

Livros: renda-se ao primeiro impulso, mas no Kindle...

Continuando a minha novela da compra de uma tradução pavorosa deste livro, por 89 reais, eu poderia ter comprado esta versão, imediatamente:

Worlds at War: The 2,500-Year Struggle Between East and West - Kindle Edition - Kindle eBook (Mar. 25, 2008) by Anthony Pagden
Buy: $11.90
Auto-delivered wirelessly

Ou seja, poderia, até deveria, ter comprado essa versao: custaria menos de 20 reais, com entrega imediata e eu poderia até ler no escurinho do cinema...

Pode-se até baixar uma versão demonstração, antes de comprar, e ler o essencial...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Livros: compre originais na Abebooks, varias vezes mais barato que edicoes brasileiras

Recebi vários comentários e algumas demandas paralelas, por isso retomo o assunto que já foi objeto de alguns posts abaixo: as péssimas, horrorosas, pavorosas (com poucas exceções) traduções brasileiras de livros estrangeiros, sobretudo especializados.
Se fosse só a qualidade da tradução, seria parte do problema, ainda que o principal. Mas o custo é igualmente extorsivo (em grande medida por culpa do governo).

Por isso recomendo a todos que comprem livros da maior rede de sebos do mundo:

Abebooks.com

Tem também na França (Abebooks.fr), na Grâ-Bretanha (.uk), na Alemanha (.de) etc., etc., etc.
Podem conferir: para qualquer título corrente que vocês imaginarem, tem pelo menos 50 ofertas, de 4 a 40 dólares, enfim, todos os preços. Tem livros praticamente novos sendo vendidos por menos de 10 dólares.
Mesmo agregando um frete para o Brasil que pode ficar entre 10 e 15 dólares, dependendo do peso do livro, ainda assim fica pelo menos a metade do preço do equivalente brasileiro, se houver, quando não três vezes menos.

Não se deixem mais roubar, pelo preço e pela tradução, por edições brasileiras.

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...