sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Macchiavel in Paradise: 500 years of The Prince - Exhibition

Uma exposição que pretendo ver em New York:

Monday, November 11, 2013 - Wednesday, November 27, 2013
ON VIEW NOV 12-27 (by appointment): ( click here )-

EXHIBITION: Niccolò Machiavelli: The Prince and its Era. 1513-2013

EXHIBITION OPENING
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EXHIBITION: Niccolò Machiavelli: The Prince and its Era. 1513-2013
To celebrate the 500th anniversary of the composition of The Prince, this exhibit explores the essential role Niccolò Machiavelli has played in the history of modern political thought, his influence on generations of politicians and intellectuals as well as on popular culture.
Organized by the Italian Ministry of Foreign Affairs and the Embassy of Italy in Washington DC, with the support of the Italian Ministry of Cultural Heritage, Activities and Tourism.
An initiative of the Istituto della Enciclopedia Italiana founded by Giovanni Treccani.
Organization and Production of the Exhibition: Comunicare Organizzando
This exhibition is conceived as a journey both in time and space. It starts in the Renaissance —placing Machiavelli and his work in their historical context — then reaches the modern day —illustrating the different ways the writer and his masterwork have been seen up to today.  It does not intend to offer a definitive or "correct" interpretation of The Prince and its author; rather, it allows visitors to linger on the fascinating facts behind and around this short treaty and to have a glimpse of its persisting presence in our own time. 

 The exhibition is divided into four sections:
  • Machiavelli and his historical context
  • The Prince
  • Fortune and Diffusion of The Prince
  • “Uses” and “Abuses” of Machiavelli and The Prince
It features documents, books, paintings, costumes, videos, manuscripts, and objects which explore not only Machiavelli’s life and some cultural and historical events of his era, but also the impact he has had on popular culture, becoming the star of video games, comic books and much more.
November 12-27, 2013
(Monday to Friday from 10am-12/2pm-4pm)


COVER IMAGE: Antonio Maria Crespi detto il Bustino - Ritratto di Niccolò Machiavelli particolare - olio su tela, 60x51 cm - Milano,Veneranda Biblioteca Ambrosiana, Pinacoteca Ambrosiana, inv. n. 1382
© Veneranda Biblioteca Ambrosiana - Milano/De Agostini Picture Library

Machiavelli and his times. This section outlines the historical context in which Macchiavelli lived, noting the major events and contemporaries of the period. 

The Prince. The centerpiece of the exhibition, this section is dedicated to the celebrated treatise and displays the most important and influential editions and prints, from one of the nineteen manuscript codices that still exist in the world and the first print edition, 1532 Florence, published after Machiavelli’s death by Bernardo Giunta and today conserved at the Biblioteca Augusta in Perugia. One part of this section is dedicated to the major translations of The Prince in various languages. The print and art works are introduced in an inspiring video by Pierfrancesco Favino who reads the letter that Niccolò Macchiavelli wrote to Francesco Vettore on 10 December 1513 announcing that he had composed the celebrated treatise.

The Prince-its fortune and dissemination. The purpose of this section is to evidence how The Princehas come down to us over history, through observations over time, collector’s editions and contemporary translations, but also in plagiarized and manipulated versions.

Machiavelli and our times: uses and abuses. This section is dedicated to uses and abuses of the treatise. Table games, videogames, stamps, postcards, and marketing manuals inspired by Machiavellian ‘theory’. This part is intended to evidence how the finest political mind in contemporary culture has influenced various fields of political thought. In fact, the exhibition will display paintings, medals, stamps, ancient manuscripts and incunabula, alongside table and parlor games, postcards, vinyl records, as well as very bizarre and peculiar Machiavellian paraphernalia. Machiavelli, who was an irreverent spirit but mainly a great innovator, would probably have appreciated this type of corruption and would not have felt at all offended to see his own name or that of his masterpiece linked to a package of cigarettes, a musical group, or a child’s puppet.


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Information
Date: Monday, November 11, 2013 - Wednesday, November 27, 2013
Time: 6PM
Venue: Embassy of Italy
Organized by: Embassy of Italy/Italian Cultural Institute
In collaboration with: Italian Ministry of Cultural Heritage, Activities and Tourism, Comunicare Organizzando

Chefe da quadrilha esta acima de qualquer poder (ou pensa que esta)

O Stalin sem Gulag continua zombando do STF e dos brasileiros.
Paulo Roberto de Almeida

Mensalão

Mensaleiros voltam a receber visitas na Papuda

José Dirceu e Jacinto Lamas receberam visitas nesta sexta-feira, apesar de decisão contrária da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal

Gabriel Castro, de Brasília
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Simone Vasconcelos e Kátia Rabelo (de chapéu claro) andam no 19 do Batalhão da Polícia Militar do DF, que é parte do complexo do presídio da Papuda
Simone Vasconcelos e Kátia Rabelo (de chapéu claro) andam no 19 do Batalhão da Polícia Militar do DF, que é parte do complexo do presídio da Papuda - Daniel Vorley/Frame/Folhapress
Apesar da determinação da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal para que os mensaleiros presos recebam o mesmo tratamento dos outros condenados, pelo menos dois deles receberam visitas nesta sexta-feira no Complexo Penitenciário da Papuda: José Dirceu e Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL.
A informação de que Dirceu recebeu visitas foi confirmada por funcionários do presídio, mas os nomes não foram divulgados. No caso de Lamas, entre os visitantes, um deles era um padre da congregação religiosa Legionários de Cristo.
Nesta quinta-feira, a Vara de Execuções Penais atendeu a um pedido do Ministério Público e decretou o fim de qualquer tratamento diferenciado aos mensaleiros. Os privilégios teriam causado, segundo a decisão, "clima de instabilidade e insatisfação" no presídio. 
A decisão significa que os parentes e amigos de criminosos como Dirceu e Marcos Valério teriam de comparecer no complexo prisional às quartas e quintas-feiras e se submeter aos mesmos procedimentos dos outros visitantes – o que inclui uma longa fila e a passagem por uma revista individual.
A direção do sistema penitenciário informa que não há privilégios, e diz que o tratamento diferenciado é uma forma de proteger a vida dos presos mais conhecidos e de suas famílias. Mas, pela decisão judicial, as autoridades do governo local estão sujeitas a punição por desrespeitarem a isonomia entre os detentos.
Após a constatação do desrespeito à determinação judicial, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal informou ao site de VEJA que cabe ao Ministério Público informar a Vara de Execuções Penais sobre possíveis irregularidades no tratamento aos presos. As seis promotoras que redigiram a recomendação confirmada pela Justiça ainda não se pronunciaram sobre o episódio.

Economia brasileira: trajetoria fiscal continua em declinio

O Brasil tem duas crises encomendadas pelo governo: a fiscal, visível nos números registrados, e a de transações correntes, igualmente em erosão continuada.
Tudo isso éi resultado da política econômica, improvisada, contraditória, esquizofrênica. 
Paulo Roberto de Almeida 


Governo Central tem superávit primário de R$ 5,43 bi em outubro, menor em 9 anos


 Teo Cury | Arena do Pavini
Cédulas variadas de Real - iStockphoto
A arrecadação recorde no mês passado elevou o superávit primário em outubro. O aumento dos gastos, no entanto, compensou a alta das receitas e fez o superávit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) atingir R$ 5,436 bilhões em outubro, o menor valor desde 2004, quando a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública chegou a R$ 4,742 bilhões.
Apesar de baixo para o mês, o resultado é o quarto melhor do ano, ficando atrás dos de janeiro (R$ 26,2 bilhões), abril (R$ 7,3 bilhões) e maio (R$ 5,9 bilhões). No acumulado do ano, o superávit primário soma R$ 33,433 bilhões, com queda de 48,2% em relação aos dez primeiros meses do ano passado. O montante corresponde a apenas 45,8% da meta ajustada de R$ 73 bilhões de superávit para este ano.
O fraco superávit primário em outubro ocorreu apesar da arrecadação recorde para o mês, divulgada na semana passada pela Receita Federal. Isso ocorreu porque os gastos cresceram mais que as receitas. De janeiro a outubro, as receitas líquidas cresceram 8,4% em valores nominais. As despesas, no entanto, subiram em ritmo maior: 14%.
O principal fator que pressionou os gastos federais no acumulado do ano foi a aceleração das despesas de custeio, que saltaram 22,6% de janeiro a outubro, contra alta de 16,4% no mesmo período do ano passado. Por causa de uma série de acordos fechados no ano passado, as despesas com o funcionalismo público também aceleraram e cresceram 8,5% no mesmo período, contra expansão de 3,4% nos dez primeiros meses do ano passado.
Depois de crescerem a taxas de dois dígitos nos últimos anos, os investimentos federais estão desacelerando em 2013. De janeiro a outubro, acumulam alta de 5,5% (R$ 53,7 bilhões) em relação aos mesmos meses do ano passado (R$ 50,9 bilhões). Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) crescem em um ritmo um pouco melhor e acumulam alta de 10,6% neste ano.
As informações são da Agência Brasil.

Companheiros continuam aperfeiçoando a moral politica e da politica...

Como eu dizia anteriormente...
Paulo Roberto de Almeida 

Mentir, conspirar, trair

Reinaldo Azevedo
Folha de S.Paulo, 29/11/2013

Ouvir o texto
O PT nem inventou a corrupção nem a inaugurou no Brasil. Mas só o partido ousou, entre nós, transformá-la numa categoria de pensamento e numa teoria do poder. E isso faz a diferença. O partido é caudatário do relativismo moral da esquerda. Na democracia, sua divisa pode ser assim sintetizada: "Aos amigos tudo, menos a lei; aos inimigos, nada, nem a lei". Para ter futuro, é preciso ter memória.
Eliana Tranchesi foi presa em 2005 e em 2009. Em 2008, foi a vez de Celso Pitta, surpreendido em casa, de pijama. Daniel Dantas, no mesmo ano, foi exibido de algemas. Nos três casos, e houve uma penca, equipes de TV acompanhavam os agentes federais. A parceria violava direitos dos acusados. Quem se importava? Lula batia no peito: "Nunca antes na história deste país se prendeu tanto". Era a PF em ritmo de "Os Ricos Também Choram".
Ainda que condenados em última instância, e não eram, o espetáculo teria sido ilegal. Ai de quem ousasse apontar, como fez este escriba (os arquivos existem), o circo fascistoide! Tornava-se alvo da fúria dos "espadachins da reputação alheia", era acusado de defensor de endinheirados. Procurem um só intelectual petista --como se isso existisse...-- que tenha escrito uma linha contra os exageros do "Estado repressor". Ao contrário! Fez-se, por exemplo, um quiproquó dos diabos contra a correta 11ª Súmula Vinculante do STF, que disciplinou o uso de algemas. "A direita quer algemar só os pobres!", urravam.
Até que chegou a hora de a trinca de criminosos do PT pagar a pena na Papuda. Aí tudo mudou. O gozo persecutório cedeu à retórica humanista e condoreira. Acusam a truculência de Joaquim Barbosa e a espetacularização das prisões, mas não citam, porque não há, uma só lei que tenha sido violada. Cadê o código, o artigo, o parágrafo, o inciso, a alínea? Não vem nada.
Essa mentalidade tem história. Num texto intitulado "A moral deles e a nossa", Trotsky explica por que os bolcheviques podem, e devem!, cometer crimes, inaceitáveis apenas para seus inimigos. Ele imagina um "moralista" a lhe indagar se, na luta contra os capitalistas, todos os meios são admissíveis, inclusive "a mentira, a conspiração, a traição e o assassinato".
E responde: "Admissíveis e obrigatórios são todos os meios, e só eles, que unam o proletariado revolucionário, que encham seu coração com uma inegociável hostilidade à opressão, que lhe ensinem a desprezar a moral oficial e seus democráticos arautos, que lhe deem consciência de sua missão e aumentem sua coragem e sua abnegação. Donde se conclui que nem todos os meios são admissíveis".
O texto é de 1938. Dois anos depois, um agente de Stalin infiltrado em seu séquito meteu-lhe uma picaretada no crânio. Sinistra e ironicamente, a exemplo de Robespierre, ele havia escrito a justificativa (a)moral da própria morte. Vejam ali. Conspirar, mentir, trair, matar... Vale tudo para "combater a opressão". Só não é aceitável a infidelidade à causa. Pois é...
José Dirceu quer trabalhar. O "consultor de empresas privadas" não precisa de dinheiro. Precisa é de um hotel. Poderia fazer uma camiseta: "Não é pelos R$ 20 mil!". Paulo de Abreu, que lhe ofereceu o, vá lá, emprego, ganhou, nesta semana, o direito de transferir de Francisco Morato para a avenida Paulista antena da sua Top TV, informou Júlia Borba nesta Folha. O governo tomou a decisão contra parecer técnico da Anatel, com quem Abreu tem um contencioso razoável. Dizer o quê? Lembrando adágio famoso, os petistas não aprenderam nada nem esqueceram nada.
Aos amigos, tudo, menos a lei. Aos inimigos, José Eduardo Cardozo e Cade. É a moral deles.
twitter.com/reinaldoazevedo
reinaldo azevedo
Reinaldo Azevedo, jornalista, é colunista da Folha e autor de um blog na revista "Veja". Escreveu, entre outros livros, "Contra o Consenso" (ed. Barracuda), "O País dos Petralhas" (ed. Record) e "Máximas de um País Mínimo" (ed. Record). Escreve às sextas-feiras.

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Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...