Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Socialismo para os incautos - Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
O Ministerio das Perguntas Cretinas - Carlos Brickmann
1- - Chanceler brasileiro pode mentir? O nosso disse que a parada em Lisboa foi decidida no sábado e Portugal já estava informado desde quinta-feira.
2 - - Dilma levou 45 pessoas. O presidente do Uruguai viaja com quantas?
3- - De onde saem as ordens para incendiar ônibus em São Paulo? Ainda não deu para a Polícia mais bem equipada do país saber o que ocorre, para agir?
4 - - As mortes nos presídios do Maranhão continuam. Ninguém vai pedir o impeachment da governadora, que não tem controle da situação - ou, pior, tem?
5 - - Quando a Sabesp, estatal paulista de saneamento, vai parar de botar anúncios na TV de que saneou o Litoral, e vai usar o dinheiro saneando o Litoral?
6- - Quando o prefeito paulistano, Fernando Haddad, vai retirar as faixas avisando que certos locais são sujeitos a enchentes, e tocar obras contra enchentes?
7 - - Por que há dinheiro para construir um porto em Cuba e não há para dragar o porto de Santos? A profundidade de Santos é de 13 metros e deveria ser de 17, mas falta verba. O porto cubano tem verba nossa e nasce com 18 metros.
E as respostas? Não precisamos de um Ministério das Respostas Cretinas. As respostas a gente vive recebendo sem que seja criado o 41º Ministério.
A Involucao dos Estados Latino-Americanos? - "uma cupula inutil", Editorial Estadao
Absolutamente inútil
Por que Cuba e' pobre - Diogo Costa
Por que Cuba é pobre
- Autor: Diogo Costa
- em Artigos, Economia de Mercado, Eficiência
- 31/01/2014
Obras uteis para os candidatos 'a diplomacia: dez livros
Itamaraty diminuido na gestao presidencial - Denise Chrispim Marin (OESP)
ITAMARATY
O Estado de S. Paulo - Ô Itamaraty!
Denise Chrispim Marin
O desprezo da presidente Dilma Rousseff ao Itamaraty tem sido extravasado em público e a portas fechadas desde seus primeiros dias de governo. No Palácio do Planalto, diplomatas a seu serviço antes chamados pelo nome passaram a ouvir da presidente: “ÔItamaraty!”. No episódio de sua escala em Lisboa e hospedagem no hotel Ritz, quem foi designado por Dilma para dar explicações à imprensa não foi a secretária de Comunicação Social, ministra Helena Chagas. A missão de dar a cara a tapa recaiu ao chanceler Luiz Alberto Figueiredo.
Os gastos com a hospedagem de todos os membros da comitiva em Lisboa, como sempre ocorre nas viagens presidenciais, caiu nas contas do Itamaraty. Inclusive os R$ 26 mil da diária da suíte presidencial do Ritz. Figueiredo, com o cuidado de omitir esse fato, explicou que o gasto seria inevitável porque uma parada seria requerida no trajeto da presidente de Davos a Havana. Aluguéis de prédios onde funcionam postos do Brasil mundo afora, enquanto isso, são pagos com atraso, assim como parte dos benefícios para os diplomatas em serviço no exterior.
Esse foi apenas um episódio recente e, talvez, o menor de todos. Outros, mais graves, foram registrados ao longo dos últimos três anos. Em junho de 2012, o então chanceler Antônio Patriota foi retirado por Dilma da reunião na qual acabou decidida a suspensão do Paraguai do Mercosul e o ingresso da Venezuela como membro pleno do bloco. Patriota, ciente do fato de a Venezuela estar distante do cumprimento da agenda de adesão, opunha-se a seu ingresso atropelado. Ao humilhá-lo, Dilma humilhou o Itamaraty. O mesmo fez todas as vezes em que pediu a retirada do então chanceler do avião presidencial para acomodar, em seu lugar, um político e nas tantas vezes em que ignorou o embaixador brasileiro no país por ela visitado.
Com esses gestos, a presidente desprezou um ministério onde engenheiros – os profissionais de sua preferência – são naturalmente raros. Não se trata de uma formação comum aos diplomatas de nenhum país. Mas Dilma Rousseff parece não saber disso. A presidente – sempre se soube – não dá atenção à política externa e a seus executores. Se ao menos delegasse a formulação e a execução dessa política ao Itamaraty, como muitos de seus antecessores, certamente o Brasil estaria mais bem inserido nos foros internacionais e com uma teia de acordos substanciosos, inclusive para a melhoria da competitividade dos setores produtivos nacionais. Decisões dessa área, como acordos internacionais, dormem em sua centralizadora gaveta.
A emergencia da democracia americana - book excerpt by Delancey
|
In today's selection -- from The Perennial Philadelphians: The Anatomy of an American Aristocracy by Nathaniel Burt. At the beginning, the United States was not a democracy. The framers had feared a true democracy, and thus up until 1913 senators were elected largely by state legislators, and the president by the electoral college. Only congressmen were voted on directly by the people. By the early to mid-1800s, attitudes and practices were rapidly changing. Andrew Jackson was elected in 1828, and since he was the first president who was not a member of the East coast establishment, it was viewed as a victory for the common man. Nevertheless, democracy was still opposed by many -- especially those from the elite classes. Here we learn the attitude toward democracy in the mid-1800s of Sidney Fisher, a member of one of the old line Philadelphia families:
"Says Sidney Fisher: 'The proper pursuit for a man of my position is the life of a gentleman farmer.' ... He was a gentleman of romantic good looks, the best family connections (his grandmother was a Logan) and not enough money, who led a rather querulous and useless life in Philadelphia during the nineteenth century. A representative 'disappointed man,' he dabbled at law and poetry, tried to live beyond his income, married an Ingersoll -- and kept a diary. The diary, discovered among the effects of his son, has almost daily entries from 1834 to 1871, and has been transcribed, all seventy-nine volumes of it, into typescript. ... There is an enormous amount about houses and furniture and parties and people, nothing about God and Mr. Fisher's conscience. ...
"His feeling about position and family of course was quite unequivocal: 'Luckily my fortune small as it is and my social position command respect from the mass,' and 'I am somewhat proud of my family, as on both sides my ancestors for five or six generations have held the stations of gentlemen and men of property and education -- which is something in this country of parvenus.' This country as opposed, of course, to England, which he never saw and knew only by hearsay, but which he regarded in true Tory-colonial fashion as his spiritual home; the England of the landed gentry, not of Reform Bills and Gladstone and such, whose '... grandeur, wealth and splendour, pervading comfort' (now that the shoe is on the other foot this is usually referred to as 'American materialism') 'make one repine that one's lot is cast anywhere else. We are poor and coarse and unrefined and there are so many things to disgust and feel ashamed of, that I really think the true way is to insist on our claim of relationship to England and feel proud of her glory and greatness, and keep our complacency in that way for the next hundred years.' ...
"Part of this somewhat nauseating snobbism was political; that is, derived from his Federalist hatred of democracy in theory and of Jackson in practice.
'My hatred of democracy is stronger than my love of country. Truly, as the newspapers say, we live in a favored country. The cold of Russia, the heat of Africa; drought, disease, and democracy make up a combination of blessings. Nothing is done with reference to the wishes or opinions of the educated classes; hence the war against the Bank [of the United States] and the cry against the rich and the 'aristocrats.' I always vote against the popular side on principle. '
"These are sentiments which could have been uttered almost word for word by any good New Deal-hating Old Philadelphian a century later in the 1930's, before the Second World War, like the Civil War, stirred up a latent patriotism.
"To one with such an attitude, naturally, politicians are a low sort of vermin, and engagement in public life is no fit occupation for a gent. Mr. Ramsey, an acquaintance from Dickinson College days,
'is now on his way to Washington, a member of Congress. This sounds great but nowadays political success implies little merit of any kind. On the contrary the most educated and virtuous men avoid public life and from the interior of our Boeotian State [that is, western Pennsylvania] the favorites of the democracy are seldom distinguished for anything but vulgarity, want of principle, etc. well ... but he seems more of a gentleman.'
"Having met the Governor of Pennsylvania, Fisher feels kindly disposed, since he is after all not a Democrat and hence at least on the right side. 'Ritner is a bluff good-humored, honest-looking fat Dutchman, without the slightest approach to the appearance or manner of a gentleman. This however is not to be expected in a Governor of Pennsylvania.' ...
"This is all somewhat unfair to ... Sidney, as it presents them at their most exasperated. ... In the end, he even accepted and admired Lincoln, that apostle and representative of dreadful Democracy, and so presumably changed some of his opinions a little bit.
"On the whole, however, Sidney, and most Old Philadelphians, are more inclined to subscribe to his pithy statement, 'If we must submit to democracy in the government, let us at least keep it away from our social circles.' "
The Perennial Philadelphians: The Anatomy of an American Aristocracy
Author: Nathaniel Burt
Publisher: University of Pennsylvania Press
Date: Copyright 1963 by Nathaniel Burt
Pages: 23-26, 29
If you wish to read further: Buy Now
|
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Liberando um artigo que passou um ano no limbo: Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação Recebo, em 19/12/2025,...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
Homeric Epithets: Famous Titles From 'The Iliad' & 'The Odyssey' Word Genius, Tuesday, November 16, 2021 https://www.w...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...
-
Textos sobre guerra e paz, numa perspectiva histórica e comparativa Paulo Roberto de Almeida 5136. “A Paz como Projeto e Potência”, Brasília...
-
Sobre isto: A presidente Dilma Rousseff empossou nesta quarta-feira, em Brasília, os sete integrantes da Comissão Nacional da Verdade, gr...
-
Minha preparação prévia a um seminário sobre a ordem global, na UnB: 5152. “ A desordem mundial gerada por dois impérios, contemplados por...
-
Stephen Kotkin is a legendary historian, currently at Hoover, previously at Princeton. Best known for his Stalin biographies, his other wor...