Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Pequena reflexao sem dor..., a maneira de Millor
Pois a minha reflexão, muito simples, é a seguinte: um programa de TV, talvez um filme inteiro, juntando todos os pedaços com cenas desse tipo em todos os filmes estrangeiros, desde que os roteiristas de cinema (e até de seriados de TV) começaram a colocar essa fatídica frase em seus filmes e produções, o que deve ter começado aí pelos anos 30 do século 20 (mais um pouco a gente comemora cem anos de impunidade...).
Acho até que daria para fazer dois filmes.
Aliás, um cineasta verdadeiramente inovador (ou gozador), poderia fazer uma nova produção, juntando todo esse povo "fugitivo" no Brasil, comemorando o sucesso da empreitada entre taças e serpentinas com algum cenário do Corcovado ao fundo. Passistas à la carte, por favor...
Indo para o lado sério da questão, todos esses fugitivos da justiça de seus países poderiam até criar uma associação de classe, cujo dirigente poderia ser alguém como, deixe-me ver...,
Cesare Battisti.
O presidente de honra vocês já sabem quem seria: elle mesmo!
6 comentários:
Realmente, há uma grande onda de inimputabilidade que se alastra para os demais cidadãos estrangeiros e até brasileiros, dos quais não deveriam gozar de tal direito. Mas quem sabe um dia, quando o país estiver mais estupefacto com a própria realidade, existirá alguma iniciativa de um projeto de lei, para a expansão desse direito de inimputabilidade, não permitindo apenas os deficientes mentais, mas também, políticos e autoridades que participam de toda essa conspiração, somente para beneficiar a si e interesses estúpidos. Sempre foi e será assim, é um caos. É só uma questão de legalidade.
Ótimo blog! Feliz por ter encontrado textos e comentários tão bons reunidos em um só lugar. Muito bom mesmo!! Continue postando, pois a partir de agora tem mais uma leitora acompanhando.
Falta de impunidade é muito comum no Brasil, gerada por essa formação política duvidosa.
Basta dizer que fez o que fez por um "outro mundo possível" e pronto. Se colocar na frase as palavras império, arrogância ianque, solidariedade com os povos oprimidos. Ainda ganha um DAS.
Queria deixar uma observação para não ficar confuso os meus comentários quanto a impunidade, falei no sentido de que quando há falta de impunidade é porque consequentemente em nossa sociedade não há certeza do delito, por falta de provas, não há eficiência na Corte competente para julgar, isto devido a existência de muitos processos e falta de especialidade em certas causas, e por fim não há desfecho do julgamento, preescrevendo e entrando em decadência os fatos típicos em trans julgado. Para que haja impunidade é necessário estes 3 pressupostos, entretanto, como citado, a realidade judiciária brasileira não contempla nem esses 3 requisitos para gerar de fato a impunidade no indivíduo. A inimputabilidade indiretamente é extendida para os políticos, autoridades e co-relacionados, que ao meu ver, o caos é maior do que eu mesmo imagino.
Prezados,
A prática de homiziar-se, ainda como "jus cogens", em terras brasileiras não é novidade; juntamente com a sífilis fora a prática trasladada do reino de Portugal ao Brasil colônia! A simples leitura das Ordenações nos faz testemunho:
" TÍTULO CXXIII
Dos Coutos ordenados para se coutarem os homiziados, e dos casos, em que lhes devem valer
Por se evitarem os danos, que se siguião de os Naturaes destes Reinos andarem homiziados nelles, ou fora delles, e por se povoarem os lugares dos estremos. forão per os Reys nossos antecessores alguns lugares feitos Coutos e privilegiados, segundo em seus privilegios se contem.
Por tanto havemos por bem, que todos os homiziados, de quaesquer maleficios que forem, possão seguramente ir povoar, e morar a cada um dos ditos lugares...para nelles não serem presos."
Como dissera Barleus:"...ultra aequinotialen non habit peccari(!)"
Vale!
Postar um comentário