sexta-feira, 27 de julho de 2012

Coca-coleiros: riscai a Bolivia do seu mapa: o fim do capitalismo, pelo menos naquele pais...

Olhei o calendário, para ver se não era um Primeiro de Abril.
Aparentemente, não; se trata de coisa séria.
Bem, os cocaleros têm vida longa assegurada, mas os coca-coleiros terão de levar suas provisões abastecidas, quando viajarem à Bolívia.
O problema vai ser pedir gelo, a cada vez, e esperar que a bichinha esfrie...
Mas, se viajar de avião, terá de ser embalagem especial: vira remédio, o que aliás nos remete ao começo da Coca-Cola: um "snake oil" para tomar quente, e curar todos esses males que hoje estão na raiz da proibição do preclaro presidente e seu bizarro chanceler.
Acreditem: vocês ainda não viram tudo...
Paulo Roberto de Almeida 



Coca-Cola será expulsa da Bolívia por Evo Morales no solstício de verão

26/7/2012 13:44,  Agências internacionais - de La Paz
Coca-Cola
Coca-Cola está com seus dias contados na Bolívia
Em uma decisão de causar espanto na mídia capitalista, o governo socialista do presidente Evo Morales acaba de expulsar a Coca-Cola da Bolívia. A decisão precisará ser cumprida até o dia 21 de Dezembro deste ano. Segundo o ministro do Exterior boliviano, David Choquehuanca, esta determinação está “em sintonia com o fim do calendário Maia” e será parte dos festejos para celebrar o fim do capitalismo e o início de “uma cultura da vida”. A festa ocorrerá no fim do dia, no solstício de verão (no Hemisfério Sul), na Ilha do Sol, situada no Lago Titicaca.
– O dia 21 de Dezembro de 2012 marca o fim do egoísmo, da divisão. O 21 de Dezembro tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche (refresco de durazno, um refrigerante muito popular no país). Os planetas se alinham após 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o início do comunitarismo – disse Choquehuanca, em um ato ao qual compareceu o presidente do país.
A medida, que atrai os holofotes da mídia para o governo boliviano, reforça a determinação de Evo Morales no reforço a um Estado socialista. Ele tem recebido várias críticas de seus eleitores por agir “devagar demais”, segundo as críticas, em determinar o fim do capitalismo naquela nação andina. A medida também visa melhorar a saúde da população. A Coca-Cola, assim com a maioria dos refrigerantes industrializados, contem substâncias comprovadamente nocivas ao corpo e cujo consumo constante se associa a infartos cardíacos e derrames cerebrais

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