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terça-feira, 24 de julho de 2012

Intervencao nos assuntos internos de outros paises: mania de certas pessoas

Não, não quero referir-me ao caso do Paraguai, embora este seja, também, um caso de intervenção nos assuntos internos de outro país.
Trata-se de outro caso, aliás recorrente: nunca antes na história desse país, uma personagem política violou tão conscientemente a Constituição brasileira, o direito internacional e os bons costumes, ao praticar esse tipo de apoio político-eleitoreiro.



VEJA Online, 23/07/2012

Luiz Inácio Lula da Silva age como se fosse presidente do Brasil, concluiu o influente jornal britânico Financial Times, em artigo publicado nesta segunda-feira em seu site. O texto compara o comportamento de Lula depois de deixar o poder com o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Nesse mês, os dois mais bem-sucedidos ex-presidente do Brasil demonstraram os diferentes caminhos para ser um ex”, diz o artigo.
O jornal afirma que, na mesma semana em que FHC recebeu da Biblioteca do Congresso americano o prêmio Kluge, Nobel das ciências sociais, Lula destacou-se por fazer uma análise “questionável e incompleta” das eleições na Venezuela. Em discurso exibido em vídeo durante o Foro de São Paulo, em Caracas, o petista declarou apoio ao imperialista bolivariano Hugo Chávez, candidato à reeleição. “Sua vitória será a nossa vitória”, afirmou Lula na ocasião.
“Um ex-presidente verdadeiramente democrata usaria seu poder e influência para intervir nas eleições de outro país?”, questiona o Financial Times. “A convalescência de Lula ajudou Dilma Rousseff a carimbar sua autoridade no governo. Mas agora Lula está recuperado e brigando de novo, alimentando a especulação de que possa ser presidente de novo. Há ocasiões em que ele age com se já o fosse.”

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