Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Um comentário:
Fico atônita quando ouço casos semelhantes a este ato insano. Não sei, aliás, aquilatar a tosca - meu filho gosta muito deste adjetivo - e louca vingança desta vietnamita.
O que sei é que se o advogado de defesa fala em estresse pós-traumático, eu, se fosse o promotor, tentaria provar que a questão desta senhora tem mais a ver com a famosa inveja feminina do pênis, de acordo com a teoria freudiana. E se todas nós sofremos desta inveja inconsciente original, por que é que a maioria de nós não sai - Deo Gratias! - cortando e depois jogando num triturador de lixo os pênis de nossos maridos?
Não há abuso sexual na infância - na infância ou na idade adulta - que justifique o fato da suposta ex-vítima se transformar numa algoz das mais violentas, como foi o caso.
A criminosa mereceria uma sentença mais pesada, sim. Concordo com a vítima. As feministas fazem - com razão - o maior auê quanto a questão é a extirpação do clitóris em meninas, praticadas por algumas tribos muçulmanas. Mas quando a questão é uma violência aterradora deste tipo exercida contra um homem, por que é que a reação é bem mais branda, hein?!
Acho um absurdo esta discrepância!O corpo de cada um é o limite insuperável da liberdade individual. Não é por acaso que o Habeas Corpus se chama Habeas Corpus. O corpo do outro é dele, e ninguém tem o direito de exercer violência sobre ele.
Se até mesmo o Estado - que é o detentor da violência legitima exercida sobre os cidadãos - tem limitações no exercício desta violência (a tortura, por exemplo, é inaceitável), como é que pode se aceitar o argumento da defesa de que a asiática maluca agiu como agiu por ter sofrido abuso sexual na infância?!
Eu odeio tanto o machismo descabido quanto o feminismo descabelado. Crimes são crimes para homens e mulheres. E é de justificativas cretinas como essa de "abuso sexual na infância" que nascem similares ao Estatuto da Criança e do Adolescente que defendem praticantes de crimes hediondos como atear fogo em vítimas indefesas.
Infância ruim muita gente teve. Com violências de vários tipos e graus. Mas se isto for justificativa para crimes, todos os crimes e criminosos serão justificados.
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