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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Gabinete de Crises, livro de José Alberto Cunha Couto e José Antônio de Macedo Soares

O mundo como ele é
Carlos Brickmann, 12/03/2014

Existe uma posição no Governo Federal que não é disputada pelos partidos, que não dá visibilidade a seus integrantes, mas lhes dá uma carga gigantesca de trabalho. Nesta posição, os erros têm consequências gravíssimas e dos acertos ninguém ficam sabendo.

Gabinete de Crises, de José Alberto Cunha Couto e José Antônio de Macedo Soares, conta como funciona este compartimento essencial do Governo. Ambos chefiaram o Gabinete de Crises por 12 anos, em três Governos: Fernando Henrique, Lula e Dilma. O livro narra acontecimentos reais (os que podem ser contados), como foram analisados, como foram encaminhados. Temas como manifestações de rua, com certeza, vão para o Gabinete de Crises; mas também o congestionamento de caminhões para carga e descarga nos portos, e os principais temas de política externa. O mundo está conectado; uma compra maciça de vacinas nos Estados Unidos pode significar que o país espera um ataque com armas biológicas. Significa ou não? Aí depende de outros acontecimentos que o Gabinete de Crise também vai analisar, para traçar os cenários do futuro. 

Interessantíssimo. Se houver dificuldade em encontrá-lo, o caminho é procurar o editor: higor.oliveira@facamp.com.br

Um comentário:

Mário Machado disse...

É o tipo de cargo que eu queria ter estofo para servir. Mas, talvez seja parte de mim que de tão egolotra gostaria de garantir um espacinho nos livros de história.