Documento do PT destaca crescimento, consumo e infraestrutura como prioridades
O crescimento econômico e as “conquistas sociais” têm grande destaque no texto. Segundo o documento, um novo Governo Dilma pretende intensificar investimentos em produção e consumo de massa e em infraestrutura, entre outros itens. Esses investimentos visam obter o que o texto chama de “competitividade produtiva”.
O documento alude a um “modelo sustentável de desenvolvimento” baseado “no aumento de investimentos na economia, inflação baixa, numa radical redução da pobreza, em redistribuição de renda e fortalecimento do consumo de massa”, sem fazer qualquer alusão à conservação dos recursos naturais como premissa desse modelo. A construção de uma “sociedade de consumo de massas” é repetida várias vezes como um objetivo político do PT.
Agronegócio e infraestrutura
O aumento da produção de grãos, um dos históricos vetores do desmatamento na Amazônia, é destacado como consequência das políticas de governo. Segundo o documento, esse aumento na produção do setor foi possível graças à expansão das “políticas de crédito e de apoio à produção” e será impulsionada pela conclusão “de obras estratégicas de infraestrutura”. O texto afirma que “o Brasil dos governos do PT e de seus aliados ficará marcado como o período da história recente com mais entregas de grandes obras de infraestrutura”. A retomada da construção “de grandes usinas hidrelétricas” na Amazônia, pelo Governo Lula, é um dos avanços citados.
Redução de emissões e Código Florestal
Segundo o documento, os governos do PT alcançaram “metas ousadas” nas políticas ambientais, destacando o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e no Cerrado, que “garantiram ao país o papel de maior redutor de emissões de gases de efeito estufa no planeta”.
Ainda no curto tópico dedicado à agenda ambiental, o texto afirma que “conseguimos aprovar, em 2013, o novo Código Florestal, que garantiu as bases mais sustentáveis para a produção agrícola e mais segurança jurídica para os produtores”, possibilitando interpretar que sua aprovação atendeu às demandas do setor rural, como argumentam entidades da comunidade ambientalista no Brasil.
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