Segue o índice do livro (com capa ainda indefinida):
Paulo Roberto de Almeida
(organizador)
O
homem que pensou o Brasil:
trajetória
intelectual de Roberto Campos
Curitiba
Editora Appris
2017
Índice
Apresentação
Sérgio
Eduardo Moreira Lima
Paulo
Roberto de Almeida
1.1. Como surgiu este livro?
1.2. A atualidade dos escritos de Roberto Campos
1.3. Um rebelde com causa
1.4. O mestre e o aprendiz, dobrando-se às evidências
1.5. Uma vida a serviço do progresso do Brasil
1.6. Do diplomata-economista ao economista-tecnocrata
1.7. Do homem de Estado ao pensador contra o Estado
1.8. Uma última tentativa de reformar o Brasil: a via da política
2. A
contribuição de Roberto Campos para a modernização do país
Antonio
Paim
2.1. De Keynes a Mises e Hayek
2.2. O modernizador eclético
3.
Roberto Campos, o convívio com um estadista liberal
Ives
Gandra Martins
3.1. As afinidades eletivas
3.2. O pianista e o embaixador
3.3. A Academia do Direito e da Economia
3.4. A luta comum contra a irracionalidade
4. O
iconoclasta planejador: Roberto Campos e a modernização do Itamaraty
Rogério
de Souza Farias
4.1. O diplomata heterodoxo
4.2. Planejando a política externa? A expansão da área econômica do
Itamaraty
4.3. Uma proposta revolucionária: rompendo a hierarquia do Itamaraty
4.4. O planejador iconoclasta da política exterior
5. O
patrimonialismo na obra de Roberto Campos
Ricardo
Vélez-Rodríguez
5.1.
Roberto Campos, crítico do patrimonialismo
5.2.
Um filósofo bem humorado
5.3.
Um retrospecto melancólico do fracasso para obter o desenvolvimento sustentado
5.4. Um caso de cegueira patrimonialista: a política de reserva de informática
5.5. Um caso de hybris
patrimonialista: o monopólio da Petrobrás
5.6. O ideal da sociedade livre
6.
Racionalidade e autonomia em Roberto Campos
Reginaldo
Teixeira Perez
6.1. Observações iniciais
6.2. O equacionamento do problema: ciência ou
ideologia?
6.3.
Duas razões para um objetivo
6.4.
Observações finais
7.
Roberto Campos: um economista pró-desenvolvimento econômico
Roberto
Castello Branco
7.1. Introdução
7.2. O economista pró-mercado e o debate sobre o
planejamento econômico
7.3. Batalha em defesa das boas ideias
7.4. As crises de balanço de pagamentos
7.5. BNDE e BNDES
7.6. O arquiteto de planos de estabilização
7.7. A luta pela privatização
7.8. Algumas lições para os economistas
8.
Breve história da macroeconomia
Rubem
de Freitas Novaes
8.1. Introdução à introdução
8.2. Introdução
8.3. Dos clássicos a Keynes
8.4. A reação austríaca
8.5. A reação neoclássica
8.6. Do modelo IS-LM às expectativas racionais
de Lucas
8.7. A reação neokeynesiana e o novo consenso
8.8. Outras questões relevantes
9.
Roberto Campos na UnB: um passo para a abertura
Carlos
Henrique Cardim
9.1. Os encontros internacionais da UnB
9.2. O “flamante” decano e a “indiferença apaixonada” do embaixador
9.3. Cultura e democracia
9.4. Uma sugestão de Aron
9.5. Campos e a reforma agrária
9.6. O conselho de San Tiago Dantas
9.7. Campos e o engraxate
9.8. O selo do gênio que abre caminho
9.9. A pedagogia acadêmica dos adágios
9.10. “Ele soube duvidar”
10.
No Parlamento: lucidez e coerência
Antônio
José Barbosa
10.1. Da diplomacia à arena política
10.2. O parlamentar erudito
10.3. A estreia no Senado
10.4. A preocupação constante com a situação
econômica
10.5. Populismo, protecionismo, nacionalismo e
outros ismos
10.6. Encerrando a aventura parlamentar
11. Tanta
lucidez assim é mitocídio: Raymond Aron e Roberto Campos como intelectuais
públicos
Paulo
Roberto Kramer
11.1. Introdução
11.2. Raymond Aron
11.2.1. O colunismo no combate de ideias
11.2.2. “Círculo
quadrado”, ou o mito da improdutividade redistributiva
11.2.3.
Ideologias e utopias na Paris intelectual dos anos 50
11.2.4.
O Grande Medo na Europa próspera e acomodada
11.3. Roberto Campos
11.3.1.
O mais 'porco-espinho' entre as raposas, o mais 'raposa' entre os
porcos-espinhos
11.3.2.
Os mitos que perpetuam o atraso brasileiro
11.3.2.1. Populismo
11.3.2.2.
Estruturalismo
11.3.2.3.
Protecionismo
11.3.2.4.
Estatismo
11.3.2.5.
Nacionalismo
11.3.3. Desastres socioeconômicos fomentados por
essa mitologia
11.4. À guisa de conclusão
12. Roberto
Campos: uma trajetória intelectual no século XX
Paulo
Roberto de Almeida
12.1. Turgot e Campos: dois economistas,
separados no tempo, unidos nas ideias
12.2. As ideias movem o mundo? Provavelmente
sim, para Roberto Campos
Primeira Parte: No Estado, pelo Estado,
com o Estado
12.3. O seminarista literário se torna um
economista prático
12.4. Do economista improvisado ao administrador
pragmático
12.5. A irresistível ascensão do diplomata
tecnocrata
12.6. A economia brasileira guiada pela mão do Estado
12.7. A produção intelectual a favor do ativismo
estatal
12.8. Dos bastidores ao palco: o homem público
se torna um estadista
12.9. No olho do furacão: o estadista em ação,
no planejamento estatal
12.10. O articulista erudito a serviço da razão
de Estado
Segunda Parte: Fora do Estado, sem o
Estado, contra o Estado
12.11. Do “executivo imaginoso” ao “pregador
missionário”
12.12. O diplomata “herege”, do “outro lado da
cerca”, nadando “contra a maré”
12.13. O “herege diplomata” em licença, e no
limbo, do Itamaraty
12.14. A produção intelectual, entre a academia
e a tecnocracia
12.15. De volta às lides diplomáticas, na Corte
de Saint James
12.16. O “herege diplomata” é sabotado no
caminho da ministrança
12.17. A produção intelectual entre o “milagre
brasileiro” e a “década perdida”
12.18. De tecnocrata a político: a ética da
convicção, num país anti-weberiano
12.19. Do fracasso na política ao sucesso como
publicista erudito
12.20. O profeta da estabilização contempla
angustiado a hiperinflação
12.21. À guisa de conclusão: o profeta do
planejamento utópico do futuro
Roberto Campos: obras
Notas sobre os autores
Frases:
Nossa
pobreza não é uma fatalidade imposta por um mundo injusto. É algo que podemos
superar com diligência municiada pela emoção e disciplinada pela razão.
A
primeira coisa a fazer no Brasil é abandonarmos a chupeta das utopias em favor
da bigorna do realismo.
Este
é o país dos controles, no qual o Estado controla tudo, exceto a si mesmo.
Frases
selecionadas de Roberto Campos, In:
Drummond, Aristóteles (org.): O Homem Mais Lúcido do Brasil: as melhores
frases de Roberto Campos (São Luis: Livraria Resistência Cultural Editora,
2013)
Não sou controvertido. Controvertido
é quem controverte comigo.
(Discurso de posse na Academia Brasileira de
Letras, 26/10/1999)
Um livro dirigido
a todos aqueles que, desde jovens, aprenderam um pouco de relações
internacionais e muito de economia, como foi o caso deste organizador, com o
grande economista-diplomata, que foi, ao mesmo tempo, o maior estadista
brasileiro da segunda metade do século XX. Uma modesta homenagem nos seus 100
anos.
Paulo Roberto de Almeida
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