Nunca discutir com fundamentalistas,
Não porque seja cansativo, mas porque é inútil.
Cada vez que você pede provas, eles veem com opiniões.
Basta você pedir fatos, eles citam livros, autores.
Voce exige evidências, eles repetem conceitos vazios.
Você demonstra que não existe o que eles proclamam, eles retrucam: “não é porque não existe agora, que não existam projetos de fazer um...”
Você pede nomes, aí vem o tal de “eles”; substitua pelos “ricaços”, pelos comunistas, pelo George Soros, as multinacionais, os poderosos, e por aí vai.
Não contentes de serem desinformados, mas convencidos, eles ainda o acusam de cego, ingênuo, contaminado, etc.
É inútil porque a confusão mental é tamanha, que vc perde tempo tentando entender o que os néscios queriam dizer, e depois eles não entendem o que vc disse.
Por isso fico com o que diz o meu amigo João Luiz Mauad:
“Se eu disser que Papai Noel, unicórnios ou sereias não existem, não adianta você me pedir provas, porque é impossível provar que tais seres não existem.
O fato de que a ciência, a razão e a realidade são incapazes de demonstrar que algo não existe, não significa que podemos assumir, nem remotamente, que existem, apenas porque alguém diz isso, mesmo que esteja honestamente convencido disso.
Se alguém quiser propor a existência de algo, cabe a ele a responsabilidade de fornecer provas positivas do que afirma, assumindo o ônus da prova, porque quem postula a existência de qualquer coisa, sem ter as respectivas provas concretas, e não apenas conjecturas e "achismos", não deve esperar que o resto das pessoas acredite, apenas porque ele próprio acredita.”
A despeito de todo esse bando de true believers, bom ano a todos.
Paulo Roberto de Almeida
Joinville, 1 de janeiro de 2018
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