Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
quinta-feira, 16 de agosto de 2018
O FMI como bode expiatorio de politicas equivocadas - Paulo Roberto de Almeida (2002)
O acordo do Brasil com o FMI em 2002 - Paulo Roberto de Almeida
terça-feira, 15 de maio de 2018
Brasil: o ajuste economico ainda nao foi feito - FMI (Editorial Estadao)
Paulo Roberto de Almeida
O risco-chave, segundo o FMI
sábado, 12 de maio de 2018
Os programas economicos do Brasil com o FMI: corrigindo Paulo Gala
Esta, porém, decepcionou-me pela inexatidão do relato sobre as crises brasileiras e os programas com o FMI.
Ei-la:
Memórias de um latino-americano! Crises cambiais nos 90 foram abundantes
Brasil, 13 de Janeiro de 1999. O Banco Central brasileiro manda comunicado para o mercado de câmbio brasileiro avisando que não mais iria intervir para segurar nossa taxa. Chegava ao fim nossa âncora cambial implantada em setembro de 1994 para ajudar na estabilização de preços do plano real. Depois de algum crescimento, nossas contas externas saem do controle. O endividamento externo explode e passamos a sofrer recorrentes ataques especulativos contra nossa moeda. Nossos juros em dólar disparam e por aqui o Gustavo Franco aumenta a SELIC para 40% ao ano para tentar segurar a fuga de capital. Respostas do governo para a crise? Corte de gastos e austeridade fiscal. Temos que agradar o FMI para receber os empréstimos que nos ajudariam a não quebrar. Funcionou? Não! A economia brasileira não saía da recessão e nossa dívida interna e externa explodiam! Até que veio a crise de 1999 com a desvalorização gigante da moeda brasileira! Nosso pacote de empréstimo do FMI de 30 bilhões de dólares não deu conta. Aula que gravei aqui BLOG de Paulo Gala Sao Paulo SP, SP 01313-902 Brazil
Respondi da seguinte maneira:
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
O Brasil e o sistema financeiro internacional entre 1985 e 1994 - Paulo Roberto de Almeida
O BRASIL E O FMI DESDE BRETTON WOODS: 70 ANOS DE HISTÓRIA
quarta-feira, 22 de março de 2017
Rise and demise of Bretton Woods system - Michael Bordo
Paulo Roberto de Almeida
The Operation and Demise of the Bretton Woods System; 1958 to 1971
For your information, especially if you want to understand some important historical issues related to our international monetary system, here is a good paper by Michael Bordo (NBER Working Paper No. 23189), The Operation and Demise of the Bretton Woods System; 1958 to 1971.
National Bureau of Economic Research (NBER)
http://www.nber.org/papers/w23189?utm_campaign=ntw&utm_medium=email&utm_source=ntw
This chapter revisits the history of the origins, operation and demise of the Bretton Woods International Monetary System. The Bretton Woods system was created by the !944 Articles of Agreement to design a new international monetary order for the post war at a global conference organized by the US Treasury at the Mount Washington Hotel in Bretton Woods ,New Hampshire at the height of World War II. The Articles represented a compromise between the American plan of Harry Dexter White and the British plan of John Maynard Keynes. The compromise created an adjustable peg system based on the US dollar convertible into gold at $35 per ounce along with capital controls. It was designed to combine the advantages of fixed exchange rates of the pre World War I gold standard with some flexibility to handle large real shocks. The compromise gave members both exchange rate stability and the independence for their monetary authorities to maintain full employment.
It took over a decade for the fully current account convertible system to get started. The system only lasted for 12 years from 1959 to 1971 but it did deliver remarkable economic performance. The BWS evolved into a gold dollar standard which depended on the US monetary authorities following sound low inflation policies. As the System evolved it faced the same severe fundamental problems as in the interwar gold exchange standard of: adjustment, confidence and liquidity. The adjustment problem meant that member countries with balance of payments deficits, in the face of nominal rigidities, ran the gauntlet between currency crises and recessions. Surplus countries had to sterilize dollar inflows to prevent inflation.
The U.S. as center country faced the Triffin dilemma. With the growth of trade and income member countries held more and more dollars instead of scarce gold as reserves generated by a growing US balance of payments deficit. As outstanding dollar liabilities grew relative to the US monetary gold stock confidence in the dollar would wane raising the likelihood of a run on Fort Knox.This led to the possibility that the US would follow tight financial policies to reduce the deficit thereby starving the rest of the world of needed liquidity leading to global deflation and depression as occurred in the 1930s. Enormous efforts by the US, the G10 and international institutions were devoted to solving this problem.
As it turned out, after 1965 the key problem facing the global economy was inflation, not deflation, reflecting expansionary Federal Reserve policies to finance the Vietnam war and the Great Inflation. US inflation was exported through the balance of payments to the surplus countries of Europe and Japan leading them in 1971 to begin converting their outstanding dollar holdings into gold. In reaction President Richard Nixon closed the US gold window ending the BWS.
domingo, 2 de outubro de 2016
China: internacionalizacao da moeda e inserção nos Direitos Especiais de Saque do FMI
Banco de compensación en RMB en EEUU, paso clave en globalización de moneda china
China promete más reformas financieras tras inclusión de RMB en DEG
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Historia oral financeira e monetaria: Richard Cooper (Center for Financial Stability)
Highlights include:
- Evolution of the international monetary system,
- Insights into Nixon Shock (cessation of the gold standard),
- System of floating exchange rates,
- Recent revelations regarding the 1944 Bretton Woods Conference,
- China and measures to move forward,
- Proposals for the future.
We thank Kurt Schuler and Robert Yee for such a wonderfully insightful exchange and Richard Cooper - Maurits C. Boas Professor of International Economics at Harvard and formerly Under-Secretary of State for Economic Affairs, and Chairman of the Federal Reserve Bank of Boston.
To view the full interview:
http://centerforfinancialstability.org/research/Cooper_Yee_0916.pdf
With best regards,
Larry Goodman
terça-feira, 14 de junho de 2016
China: endividamento das empresas preocupa FMI, 145pc do PIB, e metade pelas estatais
Endividamento é de 145% do PIB e estatais têm grande participação
SHENZHEN (China) - Em missão na China, o vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton, alertou para o elevado endividamento corporativo no país asiático, disse que este é um problema sério e defendeu que a questão precisa ser tratada de forma rápida e efetiva, ou corre o risco de se deteriorar.
— Aprendemos nos últimos 20 anos como rupturas na economia e no mercado de um país podem reverberar mundialmente, como vimos na repentina instabilidade do mercado chinês no ano passado. A questão é que qualquer discussão de desenvolvimento sustentável deve levar em consideração as vulnerabilidades de uma economia sistemicamente importante — apontou Lipton.
Hoje, o endividamento corporativo na China corresponde a 145% do Produto Interno Bruto (PIB), nível que ele considera elevado, seja qual for a medida usada. Estimativas do FMI apontam que as empresas estatais respondem por cerca de 55% desse endividamento, bem mais que os 22% que representam da economia chinesa.
Ele afirmou que, embora reconheça que a China é única em muitos aspectos, não é o primeiro país a enfrentar dívidas. E é possível aprender com experiências do passado.
Entre as lições mais importantes, destacou ele, estão o fato de que o problema da dívida corporativa deve ser tratado de forma rápida e efetiva. As dívidas de empresas de hoje podem se tornar um problema sistêmico de dívida amanhã, que levaria a um crescimento econômico mais lento ou a uma crise bancária, ou ambos.
‘PROBLEMA SÉRIO E CRESCENTE’
Além disso, Lipton defendeu que tanto credores quanto endividados devem fazer parte da solução do problema, ou seja, tanto bancos quanto as companhias. E que é preciso agir também para acabar com os problemas de governança nos setores bancário e corporativo.
— A China enfrenta um conjunto extraordinário de desafios. O crescimento está desacelerando, mas para uma velocidade que seria invejada por qualquer economia avançada. No entanto, dívida corporativa permanece um problema sério e crescente que precisa ser tratado imediatamente e com compromisso com reformas — disse.
Lipton ponderou, no entanto, que a China demonstrou uma enorme capacidade de adaptação e evolução na última geração. Assim, afirmou, “há toda razão para acreditar que pode fazer esta transição e assegurar que o novo normal da economia chinesa é um desenvolvimento sustentável que beneficie tanto a China quanto o mundo”.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/fmi-alerta-para-risco-de-elevada-divida-corporativa-na-china-19491750#ixzz4BUE2Q5gT