José Augusto Lindgren Alves
Direitos Humanos e Política Externa
Programa Renascença - 2/02/2021
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
Diversidade e discriminação no Itamaraty
Programa Renascença
Programado para 18 de mai. de 2021, 18:00hs
Canal YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=OZFyYNVPQNw
A falta de diversidade no Itamaraty e como isso interfere nas relações internacionais é o tema do debate comandado por Frederico Rios C. dos Santos (USP), curador e mediador do Diplomacia para Democracia.
Para falar sobre o assunto estão:
Ana Magnólia Mendes (UnB),
Olívia Pasqualeto (FGV-SP),
e o diplomata Paulo Roberto de Almeida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
ALMEIDA, P. R. O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021. Brasília: Diplomatizzando, 2021, 114 p.; disponível em formato Kindle na Amazon.com.br.
CANIATO, A. M. P.; LIMA, E. C. Assédio moral nas organizações de trabalho: perversão e sofrimento. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 11, n. 2, São Paulo, dez. 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?.... Acesso em: 08 fev. 2021.
MENDES, A. M.; DUARTE, F. S. Riscos psicossociais relacionados ao trabalho no Itamaraty: análise clínica do prazer e do sofrimento no trabalho. Relatório de Pesquisa, mar. 2017. Disponível em: https://www.sinditamaraty.org.br/imag... . Acesso em: 08 fev. 2021.
NETO, M. J. S. Assédio moral e atuação do Ministério Público do Trabalho. Revista de Informação Legislativa, a. 42, n. 167, jul./set. 2005. Disponível em: http://profmanoeljorge.com.br/wp-cont.... Acesso em: 08 fev. 2021
Para assistir ao debate, clique neste link:
https://www.youtube.com/watch?v=OZFyYNVPQNw
Ciclo de debates formará programa para política externa pós Bolsonaro
Iniciativa leva o nome de 'Renascença' e é descrita como 'inédita' na diplomacia brasileira
Carta Capital | 2/3/2021, 15h20
Mais de uma centena de encontros devem ser realizados até setembro deste ano para discutir a construção de um programa público para a política externa brasileira, sob a organização de servidores do Itamaraty e com a participação de acadêmicos e ativistas. A iniciativa, descrita como inédita no campo da diplomacia do país, leva o nome de “Renascença: construção coletiva de uma política externa pós-bolsonarista”.
O ciclo de debates teve início em 2020 e é exibido no canal do Instituto Diplomacia para Democracia, no YouTube e no Facebook. Estiveram no debate inaugural o ex-chanceler Celso Amorim e o ex-embaixador Rubens Ricupero. Entre os assuntos já tratados até agora, estiveram a redução de desigualdades, os direitos humanos e os desafios da diplomacia brasileira nesta década.
O próximo debate, marcado para 4 de março, às 19 horas, tratará do tema “Do Black Lives Matter nos EUA ao ativismo negro no Brasil: lições do antirracismo nas Américas”. Participarão do evento os professores Flávio Thales Ribeiro e Edilza Sotero, com mediação do professor Marcio André.
O projeto foi criado pelo diplomata Antonio Cotta de Jesus Freitas, responsável pelo espaço cultural Tapera Taperá, em São Paulo, que também funciona como uma plataforma de cursos. O idealizador atuou na formulação do programa de relações internacionais da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência em 2018.
Segundo Cotta de Jesus Freitas, a ideia partiu da constatação de que a diplomacia do governo do presidente Jair Bolsonaro é “uma antipolítica externa”, descolada das melhores tradições do Itamaraty, dos princípios constitucionais e de noções básicas de decoro. Depois de Bolsonaro, será preciso refundar as bases da chancelaria brasileira, diz ele, em temas como pobreza, violência, mudanças climáticas e busca pela paz.
“Vai haver a necessidade de reconstruir um projeto nacional mais amplo”, afirma. “Isso demanda refletir o que constitui o Brasil, qual a nossa identidade, que país nós queremos e qual a inserção internacional teremos.”
“Os atuais comandantes da política externa promovem um período de obscurantismo, de terra arrasada. Involuntariamente, eles nos estimulam a nos engajarmos por um amanhã diferente”, diz o idealizador.