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sábado, 28 de maio de 2022

José Augusto Lindgren Alves: Direitos Humanos e Política Externa (Instituto Diplomacia para Democracia)

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Diversidade e discriminação no Itamaraty - Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia)

Diversidade e discriminação no Itamaraty 

Programa Renascença

Programado para 18 de mai. de 2021, 18:00hs

Canal YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=OZFyYNVPQNw

 


Diplomacia para Democracia 

 

A falta de diversidade no Itamaraty e como isso interfere nas relações internacionais é o tema do debate comandado por Frederico Rios C. dos Santos (USP), curador e mediador do Diplomacia para Democracia. 

 

Para falar sobre o assunto estão: 

Ana Magnólia Mendes (UnB), 

Olívia Pasqualeto (FGV-SP), 

e o diplomata Paulo Roberto de Almeida.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

 

ALMEIDA, P. R. O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo, 2018-2021. Brasília: Diplomatizzando, 2021, 114 p.; disponível em formato Kindle na Amazon.com.br


 

CANIATO, A. M. P.; LIMA, E. C. Assédio moral nas organizações de trabalho: perversão e sofrimento. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, v. 11, n. 2, São Paulo, dez. 2008. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?.... Acesso em: 08 fev. 2021. 

 

MENDES, A. M.; DUARTE, F. S. Riscos psicossociais relacionados ao trabalho no Itamaraty: análise clínica do prazer e do sofrimento no trabalho. Relatório de Pesquisa, mar. 2017. Disponível em: https://www.sinditamaraty.org.br/imag... . Acesso em: 08 fev. 2021. 


 

NETO, M. J. S. Assédio moral e atuação do Ministério Público do Trabalho. Revista de Informação Legislativa, a. 42, n. 167, jul./set. 2005. Disponível em: http://profmanoeljorge.com.br/wp-cont.... Acesso em: 08 fev. 2021


 

Para assistir ao debate, clique neste link: 

https://www.youtube.com/watch?v=OZFyYNVPQNw

 

 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Ciclo de debates formará programa para política externa pós Bolsonaro - Antonio Cottas Freitas (Carta Capital)

 Ciclo de debates formará programa para política externa pós Bolsonaro

Iniciativa leva o nome de 'Renascença' e é descrita como 'inédita' na diplomacia brasileira

Carta Capital | 2/3/2021, 15h20

Mais de uma centena de encontros devem ser realizados até setembro deste ano para discutir a construção de um programa público para a política externa brasileira, sob a organização de servidores do Itamaraty e com a participação de acadêmicos e ativistas. A iniciativa, descrita como inédita no campo da diplomacia do país, leva o nome de “Renascença: construção coletiva de uma política externa pós-bolsonarista”.

O ciclo de debates teve início em 2020 e é exibido no canal do Instituto Diplomacia para Democracia, no YouTube e no Facebook. Estiveram no debate inaugural o ex-chanceler Celso Amorim e o ex-embaixador Rubens Ricupero. Entre os assuntos já tratados até agora, estiveram a redução de desigualdades, os direitos humanos e os desafios da diplomacia brasileira nesta década.

O próximo debate, marcado para 4 de março, às 19 horas, tratará do tema “Do Black Lives Matter nos EUA ao ativismo negro no Brasil: lições do antirracismo nas Américas”. Participarão do evento os professores Flávio Thales Ribeiro e Edilza Sotero, com mediação do professor Marcio André.

O projeto foi criado pelo diplomata Antonio Cotta de Jesus Freitas, responsável pelo espaço cultural Tapera Taperá, em São Paulo, que também funciona como uma plataforma de cursos. O idealizador atuou na formulação do programa de relações internacionais da candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à presidência em 2018.

Segundo Cotta de Jesus Freitas, a ideia partiu da constatação de que a diplomacia do governo do presidente Jair Bolsonaro é “uma antipolítica externa”, descolada das melhores tradições do Itamaraty, dos princípios constitucionais e de noções básicas de decoro. Depois de Bolsonaro, será preciso refundar as bases da chancelaria brasileira, diz ele, em temas como pobreza, violência, mudanças climáticas e busca pela paz.

“Vai haver a necessidade de reconstruir um projeto nacional mais amplo”, afirma. “Isso demanda refletir o que constitui o Brasil, qual a nossa identidade, que país nós queremos e qual a inserção internacional teremos.”

“Os atuais comandantes da política externa promovem um período de obscurantismo, de terra arrasada. Involuntariamente, eles nos estimulam a nos engajarmos por um amanhã diferente”, diz o idealizador.

https://www.cartacapital.com.br/mundo/ciclo-de-debates-formara-programa-para-politica-externa-pos-bolsonaro/


segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira - novo livro de Paulo Roberto de Almeida


Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira

Paulo Roberto de Almeida 
(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.)

Finalmente pronto, anuncio a publicação, em formato pdf livremente disponível, de meu mais recente livro, que não requer apresentação, pois o seu índice, abaixo transcrito, traduz exatamente seu espírito e seu conteúdo.
Ele constitui um esforço cooperativo, como diz o seu subtítulo, de "reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira", que já empreendi com outros colegas do Itamaraty, da ativa e aposentados, desde algum tempo. 
Minha "certa ideia do Itamaraty", o título deste livro, é certamente partilhada com muitos colegas, que repudiam, como a imensa maioria dos brasileiros informados, a postura servil e bizarra dos novos bárbaros, que diminuíram terrivelmente a imagem do Brasil no cenário internacional.
Podem distribuir à vontade...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de setembro de 2020

Índice
  
Prólogo: 
Uma certa ideia do Itamaraty , 8

1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício , 14
1.2. Quanto aos métodos  , 15
1.2.1. Clareza quanto às intenções , 15
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia ,  18
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis , 19
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações , 21
1.3. Quanto aos propósitos , 22
1.3.1. A questão do interesse nacional , 22
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores , 26
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites  , 28
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração , 29
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional ,  30
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa , 32
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional , 34
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta    35

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças? 
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia , 38
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo , 39
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty ,   40
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista ,  41

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia , 45
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites                                                                                        46
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos , 46
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados , 47
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU , 48
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional 49
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU , 49
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio , 50
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger , 50
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional   51
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo , 53

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira 
4.1. Qual é o cenário internacional atual? , 56
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário? , 56
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira? ,  58
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista ,  59
4.4.1. Ignorância , 59
4.4.2. Irrealismo ,  60
4.4.3. Arrogância ,  61
4.4.4. Servilismo  ,  62
4.4.5. Miopia ,  64
4.4.6. Grosseria , 65
4.4.7. Inconstitucionalidade ,  66
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será , 68

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia  ,  70
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista?  , 75
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista   , 77
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo , 77
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada , 80
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem , 82
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty , 83
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional , 85
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado ,  90
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado) , 91
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações , 93
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha , 94
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus”  , 96
5.4Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias ,  98

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada  , 104
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social , 108
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985  ,  115
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020  , 119
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?  , 123
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais) , 126
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis) , 127
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)  , 127
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional) , 128
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais , 129
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil? , 129

Epílogo: 
Preparando a reconstrução da política externa , 130

Apêndices: 
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional , 141
A reconstrução da política externa brasileira  , 148
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia) , 151

Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida  , 164
Nota sobre o autor  , 168


O livro está livremente disponível em minhas plataformas de comunicação social, neste blog Diplomatizzando, e em 
Academia.edu: 
https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_ 
Research Gate: 
https://www.researchgate.net/publication/344158917_Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_Brasilia_Diplomatizzando_2020_169_p


Em tempos de grandes mentiras, o ato de falar a verdade torna-se revolucionário.

George Orwell
  

The fact that men and women gain governing power
– whether by democratic elections or extraconstitutional means –
is no guarantee of wise leadership.

Robert Dallek, prefácio a:
The Lost Peace: leadership in a time of horror and hope, 1945-1953

(New York: Harper Collins Publishers, e-books, 2010)


Chamo a atenção para um dos apêndices no livro, relativos ao texto emitido pelo Instituto Diplomacia para Democracia, "Programa Renascença", animado pelo colega diplomata Antonio Cottas J. Freitas, que promove, em 8/09/2020, um debate sobre a política externa e a diplomacia brasileira com o ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero e o ex-chanceler Celso Amorim.