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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Historia e historiografia das relacoes internacionais do Brasil - Paulo Roberto de Almeida

Um trabalho recente meu, que submeto à crítica e comentários de especialistas e interessados:

3479. “História e historiografia das relações internacionais do Brasil: um empreendimento em construção”, Brasília, 23 junho 2019, 43 p. Ensaio de caráter historiográfico, para introduzir uma série de estudos historiográficos sobre a história da diplomacia brasileira, da Independência até nossos dias, para obra coletiva. Em revisão. Disponibilizado em 8/07/2019 na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/s/e36c754106/historia-e-historiografia-das-relacoes-internacionais-do-brasil-um-empreendimento-em-construcao-2019).

História e historiografia das relações internacionais do Brasil: um empreendimento em construção

Paulo Roberto de Almeida, Diplomata de carreira; Divisão do Arquivo.
[Objetivo: subsídios a capítulo introdutório; finalidade: obra em preparação]
  
Sumário:
1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias
2. A historiografia brasileira das relações exteriores: seus principais historiadores
3. Varnhagen, o pai da historiografia, o legitimista da corte
4. João Ribeiro inaugura a era dos manuais de história do Brasil
5. Oliveira Lima: o maior dos historiadores diplomatas
6. Pandiá Calógeras: o início da sistematização da história diplomática
7. Interregno diversificado: trabalhos durante a primeira metade do século XX
8. Os manuais didáticos de história diplomática: Vianna, Delgado e Rodrigues
9. O ideal desenvolvimentista: Amado Cervo e Clodoaldo Bueno
10. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
11. A historiografia brasileira das relações internacionais: questões pendentes
Bibliografia e referências

1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias

História e historiografia deveriam, normalmente, andar juntas, por pertencerem, supostamente, ao mesmo universo de trabalho acadêmico: o trabalho original de pesquisa histórica, em si, as bases primárias dos materiais trabalhados pelo pesquisador, a metodologia aplicada a essas fontes pelo historiador e até, quando couber, o uso de alguma filosofia da história vinculada a esse trabalho. A menos de algum trabalho absolutamente inédito, analisando um novo objeto não ainda esmiuçado por predecessores, os historiadores costumam apoiar-se no trabalho de colegas que percorreram os mesmos temas, aplicando um novo olhar aos materiais existentes e até fazendo a crítica do relato trazido por aqueles historiadores.
(...) 

Ler a íntegra neste link: 
https://www.academia.edu/s/e36c754106/historia-e-historiografia-das-relacoes-internacionais-do-brasil-um-empreendimento-em-construcao-2019


quarta-feira, 26 de junho de 2019

O Brasil e a China na governança global (2010) - Paulo Roberto de Almeida

Um paper preparado para um seminário do Cebri, apresentado no primeiro trimestre de 2010, mas jamais divulgado ou publicado desde então.


Brasil, China e a arquitetura da governança global
Brazil, China and the Architecture of Global Governance

Paulo Roberto de Almeida
Seminário do Cebri no Rio de Janeiro
17/03/2010; auditório da Fecomercio
(Rua Marquês de Abrantes, 99 Flamengo)
Painel II: Percepções acerca dos Estados emergentes
The Global Readings of Rising States

Sumário:
Introdução: objetivo e metodologia deste ensaio
1. Como o governo brasileiro concebe o sistema mundial e o papel da China?
2. Qual a visão das lideranças brasileiras no tema da segurança internacional?
3. Que futuro para o Conselho de Segurança das Nações Unidas?
4. Crise financeira e estabilidade econômica na atual conjuntura internacional
5. O papel das relações Norte-Sul no debate mundial sobre o desenvolvimento
6. Como reformar o sistema internacional num sentido favorável aos emergentes
7. Percepções e políticas nas prioridades do Brasil e da China: notas conclusivas


Introdução: objetivo e metodologia deste ensaio
O presente exercício pretende examinar, de modo livre – ou seja, sem o suporte de um aparato documental, referências bibliográficas ou dados empíricos –, a posição do Brasil e da China no contexto global, com uma análise mais detalhada das posições da diplomacia brasileira em relação ao país asiático e à agenda de reformas do sistema internacional. Serão discutidas as concepções gerais que orientam a diplomacia do governo Lula em relação aos grandes temas da agenda mundial, quais sejam: segurança, Conselho de Segurança, conjuntura econômica e respostas à crise, a questão das relações Norte-Sul e as percepções quanto à reforma do sistema mundial e à ampliação do papel dos países emergentes. O ensaio toma apoio em argumentos pessoais desenvolvidos com base no estudo acadêmico e na experiência profissional em torno dessas questões, sem, contudo, retomar explicitamente qualquer uma das análises conduzidas em trabalhos anteriores do autor sobre a diplomacia brasileira e sobre o papel dos Brics no sistema mundial.
Sendo um estudo de percepções e de prioridades, ele consolida algumas das percepções do autor sobre as prioridades da diplomacia brasileira na conjuntura da primeira década do século 21, segundo um olhar crítico já desenvolvido em outros trabalhos de escopo similar. Não é preciso dizer que a análise e a visão aqui contidas não correspondem a posições ou políticas do governo brasileiro, nem expressam, a mais forte razão, quaisquer posturas adotadas pela diplomacia brasileira atual.

1. Como o governo brasileiro concebe o sistema mundial e o papel da China?
(...)

Para ler a íntegra, ver este link: 
https://www.academia.edu/s/b50affa6fa/brasil-china-e-a-arquitetura-da-governanca-global-2010