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quarta-feira, 13 de março de 2019

O Itamaraty fecha-se sobre si mesmo: eventos voltados para dentro - Paulo Roberto de Almeida

Durante os dois anos de minha gestão à frente do IPRI – de 3 de agosto de 2016 a 4 de março de 2019 – esforcei-me por ampliar a audiência dos eventos que, com a ajuda de colegas e assistentes, organizei ao longo desse período. Um relatório completo de tudo o que o IPRI realizou ao longo desses dois anos e meio, e também tudo o que fiz, pessoalmente, no mesmo período, figura neste blog Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/ipri-meu-relatorio-de-atividades-2016.html).
Aparentemente, essa abertura ao público externo, especialmente à comunidade acadêmica, corre o risco de ser revertida, a julgar pela últimas iniciativas tomadas pelas novas autoridades da Casa.
Desde o início do ano, fui instruído a não empreender nenhum evento, até que o ministro de Estado e o novo presidente da Fundação Alexandre de Gusmão examinassem o meu programa de atividades para 2019, para depois decidir o que poderia ser efetivamente empreendido.
Em 42 anos de trabalho no Itamaraty é a primeira vez que fui ordenado a não trabalhar, o que me pareceu muito estranho, quando não vexaminoso, para mim e para o IPRI.
Uma das atividades que já estavam programadas, e comprometidas formalmente com a seção cultural da embaixada da França em Brasília, era composta de duas palestras-debate a cargo de uma professora da Sorbonne, Laurence Badel, a primeira sobre os diplomatas escritores (para a qual eu fui convidado em minha condição pessoal, não com diretor do IPRI), a segunda sobre o centenário das negociações de paz de Paris, em 1919, sob organização do IPRI, ambas previstas para ocorrer no Instituto Rio Branco, mas no âmbito da "Semaine de la Francophonie", organizada por todos os países de expressão francesa representados em Brasília.
Tomei conhecimento, na tarde de terça-feira que ambas atividades, que seriam realizadas em auditório aberto, no dia 19, foram convertidas em aulas fechadas, exclusivamente para os estudantes do Instituto Rio Branco, o que pode representar uma espécie de desfeita tanto para a professora francesa, quanto para a embaixada da França em Brasília.
Ontem, por sinal, recebi um convite do embaixador da França para um almoço na Residência, a propósito dessa visita. Creio que será algo melancólico.
Tempos não convencionais no Itamaraty, tal como coloquei em subtítulo de meu livro de 2014: "Nunca Antes na Diplomacia". O próximo livro se chamará "Contra a Corrente". 
Paulo Roberto de Almeida 

quinta-feira, 22 de março de 2018

Dialogos Internacionais do IPRI: a serie continua...

Diálogos Internacionais do IPRI
Os eventos realizados até aqui (21/03/2018):

Diálogos Internacionais é uma série de palestras seguidas de debates organizadas pelo IPRI, com diversas personalidades como palestrantes. Nesta página é possível acessar o conteúdo das apresentações (se disponível) e o mini cv dos palestrantes das edições anteriores dos Diálogos.
20 de março - A presença da China no Brasil e na América do Sul
Rotativo Baumann
  • Acesse aqui a apresentação utilizada na palestra (PDF)
  • Renato Baumann possui graduação (1972) e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília (1976) e doutorado em Economia pela University of Oxford (Reino Unido, 1982). Foi diretor do Escritório da Cepal no Brasil entre abril de 1995 e novembro de 2010. Atualmente é Secretário-Adjunto de Assuntos Internacionais (SAIN/MP) e professor de economia da UnB. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Relações do Comércio; Política Comercial e Integração Econômica.  Pela Funag, foi um dos autores do livro: BRICS - Estudos e Documentos.
14 de março - Direitos humanos no Brasil e no mundo
rotativo direitos humanos
  • José Augusto Lindgren-Alves é diplomata, aposentado em nível de embaixador. Tem mais de 30 anos dedicados aos direitos humanos, assunto em que começou a trabalhar quando era conselheiro da Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York, em 1985. Desde então participou como delegado das reuniões da então Comissão dos Direitos Humanos, até 1996, em Genebra, e como membro, a título pessoal, da antiga Subcomissão sobre Prevenção da Discriminaçao e Proteção das Minorias, de 1994 a 1996. Eleito e reeleito quatro vezes pelos Estados-partes da respectiva convenção, foi membro (perito independente), de 2002 a 2017, do Comitê para a Eliminação das Discriminação Racial – Cerd, nas Nações Unidas, em Genebra. Ex chefe da Divisão das Nações Unidas do Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, de 1999 a 2005, e primeiro diretor geral do Departamento de Direitos Humanos e Temas Sociais do mesmo ministerio (1995-1996), preparou e coordenou como delegado a participação do Brasil nas conferências mundiais da década de 1990: de Viena, sobre direitos humanos (1993), do Cairo, sobre população (1994), de Copenhague, sobre desenvolvimento social, de Pequim (Beijing, 1995), sobre a mulher, de Istambul (1996), sobre assentamentos humanos. Depois, como delegado, participou também da Conferência de Durban, de 2001, sobre a discriminaçao racial, e da Conferência de Revisão de Durban, em Genebra, de 2011. Foi Coordenador Nacional para  Aliança de Civilizações das Nações Unidas, de 2008 a 2010. Exerceu a função de Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos do Mercosul, em Buenos Aires, de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018. Foi embaixador em Sófia (Bulgária, 2002-2006), Budapeste (Hungria, 2006-2008), Sarajevo (Bósnia e Herzegovina, 2011 a 2015), assim como cónsul-geral em S. Francisco (Estados Unidos, 2006-2002) e Barcelona (Espanha, 2015-2016).
  • Livros pela Funag: 
Diálogos Internacionais -
  • Acesse aqui a apresentação utilizada na palestra (PDF)
  • Livro do palestrante publicado pela Funag (2017): The Energy Statecraft of Brazil: The rise and fall of Brazil’s ethanol diplomacy (PDF)
  • Klaus Guimarães Dalgaard:  professor adjunto de política internacional e comparada do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É mestre em Política e Governança Europeia (2004) pela London School of Economics and Political Science (LSE), no Reino Unido, onde também foi professor assistente, lecionando nos cursos de verão, graduação e mestrado do Departamento de Relações Internacionais. Pós-doutorado em engenharia de energia e planejamento energético no Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Especialista no tema de energias renováveis e biocombustíveis, tendo publicado artigos e livros sobre o tema.

BannerZanderNavarro
  • Acesse aqui a apresentação utilizada na palestra (PDF)
  • Zander Navarro: Doutor em Sociologia pela Universidade de Sussex (Inglaterra) e pós-doutoramento no MIT (Estados Unidos). Foi professor visitante nas universidades de Amsterdam e Toronto. Foi professor e pesquisador no "IDS - Institute of Development Studies" (Inglaterra) entre os anos de 2003 e 2009. Consultor de inúmeras organizações, nacionais e internacionais, foi assessor especial do Ministro da Agricultura. É autor de dezenas de artigos e 17 livros publicados. Os mais recentes, publicados em 2017 (em coautoria), são "Globalization and Agriculture" (Lexington Books) e "Brasil, brasileiros. Por que somos assim?" (Verbena Editora).  

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  •  Carlos Márcio Cozendey: Nascido em 1963, no Rio de Janeiro, é Formado em Ciências Econômicas (UFRJ) e Mestre em Relações Internacionais pela UnB. Foi Secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, posição em que atuou como Vice-Ministro de Finanças no G20, BRICS e UNASUL. Foi presidente do Conselho de Administração da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e é o Diretor Alterno do Brasil no Conselho de Diretores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e membro do Conselho de Administração do BNDES. No Itamaraty, dirigiu o Departamento Econômico, o de Assuntos Financeiros e Serviços e a Divisão do Mercado Comum do Sul. Serviu na Missão junto às Comunidades Europeias, em Bruxelas, na Delegação junto aos Organismos Internacionais, em Genebra, e na Delegação junto à ALADI, em Montevidéu. Foi Assessor Especial na Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX). Atuou como Professor de Economia no Instituto Rio Branco. Desde agosto de 2015 é Subsecretário-Geral de Assuntos Econômicos e Financeiros, posição na qual é o “sherpa” do Brasil no G20 e é responsável, entre outros, pela supervisão da atuação do Brasil em organismos econômicos e financeiros internacionais como a OMC, a OCDE e a UNCTAD, nas negociações comerciais do Mercosul com países extra-regionais e em discussões econômicas e financeiras bilaterais.

Guimaraes Rosa
  • João Almino de Souza Filho: Diplomata e um dos nomes mais importantes da literatura nacional,  tem sido aclamado pela crítica por seus romances Ideias para onde passar o fim do mundo (indicado ao Jabuti e ganhador de prêmio do Instituto Nacional do Livro), Samba-enredo, As cinco estações do amor (Prêmio Casa de las Américas 2003), O livro das emoções (indicado ao 7o Prêmio Portugal Telecom 2009), Cidade livre (Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon 2011; finalista do Jabuti e do Portugal Telecom) e Enigmas da primavera (finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2016; prêmio Jabuti, 2.o colocado, pela edição em inglês). Entre facas, algodão é seu mais recente romance (2017). Alguns desses romances foram publicados na Argentina, Espanha,  EUA, França, Itália, México e em outros países. Seus escritos de história e filosofia política são referência para os estudiosos do autoritarismo e da democracia. Também autor de ensaios literários, doutorou-se em Paris, orientado pelo filósofo Claude Lefort. Ensinou na UNAM (México), UnB, Instituto Rio Branco, Berkeley, Stanford e Universidade de Chicago. Em 2017 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

IPRI: calendario de eventos de agosto de 2017

Elaborado pelo Diretor de Estudos e Pesquisas do IPRI, Marco Tulio Scarpelli Cabral:



CALENDÁRIO DE EVENTOS

- Seminário "BRICS Co-operation: Assessment and Next Steps"
Organização: FUNAG/IPRI e Instituto Chongyang de Estudos Financeiros (RCDY, Pequim)
Data e horário: Terça-feira, 1º de agosto de 2017, 9h00-16h20
Local: Auditório Paulo Nogueira Batista, Ministério das Relações Exteriores, Anexo II, Brasília
Língua: Inglês

- Lançamento do Livro "Desafios e Oportunidades na Relação Brasil-Ásia na Perspectiva de Jovens Diplomatas"
Organização: FUNAG/IPRI
Data e horário: Segunda-feira, 21 de agosto de 2017, 16h00
Local: Auditório Paulo Nogueira Batista, Ministério das Relações Exteriores, Anexo II, Brasília
Língua: Português

- Lançamento do Livro "Direito Ambiental: o Legado de Geraldo Eulálio do Nascimento e Silva"
Organização: FUNAG/IPRI e Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP)
Data e horário: Terça-feira, 22 de agosto de 2017, 19h00
Local: Salão Nobre, Faculdade de Direito da USP, Largo de São Francisco 95, Centro, São Paulo
Língua: Português

- Conferência "O Brasil e a Corte Permanente de Arbitragem: 110 Anos de Cooperação"
Organização: FUNAG/IPRI, DOI, IRBr e Corte Permanente de Arbitragem
Data e horário: Sexta-feira, 25 de agosto de 2017, 10h00-13h00
Local: Auditório Embaixador João Augusto de Araújo Castro, Instituto Rio Branco, Brasília
Língua: Inglês

- Workshop "Arbitragem Internacional"
Organização: FUNAG/IPRI, DOI, IRBr e Corte Permanente de Arbitragem
Data e horário: Sexta-feira, 25 de agosto de 2017, 15h00-18h00
Local: Instituto Rio Branco (sala a definir), Brasília
Língua: Português

segunda-feira, 6 de março de 2017

Eventos do IPRI no mes de marco 2017: venham todos (em Brasilia...)

Um pequeno programa para grandes apetites...
Convido todos os interessados a se apresentarem: não pretendo expedir convites ou controlar presença, todos são bem-vindos...
Paulo Roberto de Almeida  
Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, IPRI-Funag 



 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Stefan Zweig: 75 anos de sua morte - Casa Stefan Zweig de Petropolis tem eventos


Stefan Zweig foi considerado o best-seller de sua geração na Europa, embora para muitos, especialmente no Brasil, ficou conhecido apenas após sua trágica morte em Petrópolis. E é na Cidade Imperial onde hoje funciona um memorial da vida e obra do escritor austríaco, a Casa Stefan Zweig. Mais do que o trabalho de Zweig, o museu é dedicado aos refugiados da Europa nazista durante os anos 1930 e 1940 e é um dos atrativos que integram o Passaporte Cultural de Petrópolis. Neste ano, o espaço terá um calendário especial de eventos no primeiro semestre para marcar os 75 anos de morte de Stefan Zweig, completados nesta quinta-feira (23.02).

Um patrimônio de Petrópolis e do mundo, o museu está localizado na casa onde o escritor e a esposa Lotte se exilaram por cinco meses até que não suportaram a depressão, solidão, as notícias da guerra que se intensificavam e puseram fim às suas vidas. Zweig e Lotte ingeriram veneno e morreram em sua última morada em Petrópolis, no número 34 da Rua Gonçalves Dias.

Mais do que a triste lembrança de sua morte, Zweig deixou um legado com seus pensamentos e textos, muito à frente do seu tempo, chegando a ser o autor mais traduzido do mundo, best-seller em mais de 50 países. Suas biografias como Maria Antonieta, Fouché, Erasmo de Roterdã e Magalhães são reeditadas até hoje. Parte de sua obra, inclusive, teve o país que escolheu como sua pátria, ainda que temporariamente, como inspiração, como o livro “Brasil um país do futuro”. Nele, Zweig narra e exalta as qualidades da terra tupiniquim, mais ainda da pluralidade e hospitalidade do povo que o acolheu.

E é essa humanidade característica do povo brasileiro que encantou o escritor, conhecido por seu estilo pacificador, que ambienta a Casa Stefan Zweig. O museu, inaugurado em 2012, foi criado para lembrar de Zweig e de todos os outros exilados que compartilharam com ele o destino do exílio. O espaço, que recebe visitantes do Brasil e do mundo inteiro, também já se tornou uma referência para pesquisadores. O local, no entanto, não transmite a tristeza que levou o casal a tirar sua vida, mas a herança que Zweig deixou, entre ela pensamentos que traduzem com perfeição os dias de hoje.



“Não é uma casa de tristeza, lembrando morte. Queremos lembrar a vida e o legado que ele deixou. É um museu informativo, no qual queremos passar o trabalho incrível que ele fez. O visitante chega e tem a oportunidade de conhecer quem foi Stefan Zweig”, contou a coordenadora da CSZ, Dora Martini.



Casa Stefan Zweig tem programação especial



Um centro cultural ativo, com exposições, recitais, palestras, campeonatos de xadrez e oficinas para professores, a Casa Stefan Zweig está integrada ao roteiro cultural de Petrópolis, sendo um dos atrativos do Passaporte Cultural com programação variada. Neste ano especial, para homenagear os 75 anos de morte de Stefan Zweig - cuja obra teve um "revival" no mundo inteiro através da reedição de livros, de novos filmes e de artigos na imprensa dos principais países – o museu preparou um extenso calendário de eventos culturais ao longo do primeiro semestre com atividades na CSZ e em outros espaços.

Já está em cartaz a exposição “Stefan Zweig, escritor de cartas”, que pode ser visitada de sexta a domingo, de 11 às 17h, mesmo horário de funcionamento da CSZ, que tem entrada gratuita. Em março, será ministrado minicurso sobre o escritor austríaco, em parceria com a UCP, no Museu Imperial e acontece a pré-estreia no Brasil do filme “Depois da Aurora” (Vor der Morgenröte), de Maria Schrader. A data ainda não foi divulgada.

Em parceria com a editora Memória Brasil, a CSZ lança o livro “Unidade espiritual do mundo”, conferência proferida por Zweig por ocasião de sua primeira viagem ao Rio de Janeiro, em 1936.  O livro será lançado durante o simpósio “Stefan Zweig e o Brasil”, que acontecerá no Itamaraty, em Brasília, no dia 21 de março, e, depois, em São Paulo, Petrópolis, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba.

Em maio, no dia 2, começa na Casa da Europa (antiga Maison de France), no Rio de Janeiro, a exposição “Três humanistas: Stefan Zweig, Romain Rolland e Joseph Roth”. No dia 9, no Dia da Europa, haverá um simpósio sobre os três escritores e um coquetel com lançamento do livro “Unidade Espiritual do Mundo”.

Também será lançado, pela Zahar, o volume “A curar pelo espírito”, com posfácio de Alberto Dines e tradução de Kristina Michahelles, com perfis de Sigmund Freud, Franz Mesmer e Mary Baker-Eddy, assim como a correspondência inédita entre Zweig e Freud.



Programação permanente



Além da programação especial, o visitante pode conferir as atividades que são oferecidas permanentemente no espaço. No museu, que é multimídia, logo que chega o visitante pode assistir a um breve filme intitulado "A última morada de Stefan Zweig". O vídeo ambientaliza o visitante e o ajuda a entender o processo de depressão do autor. Talvez o maior estudioso, pesquisador e divulgador no Brasil da vida e obra de Stefan Zweig, além de presidente-diretor da CSZ e o grande idealizador do projeto, o jornalista Alberto Dines narra um vídeo no qual conta a história da famosa casa no Valparaíso. Além desse, narra outro filme exibido nas sessões multimídias, uma conversa com o também jornalista Flávio Tavares sobre a novela “Xadrez”, escrita por Zweig na casa.

Todos os meses, sempre no último sábado, acontece exibição de filmes sobre o exílio. No dia 25 de março serão perfis dos críticos e tradutores Otto Maria Carpeaux, Herbert Caro e Paulo Rónai. No dia 29 de abril perfis dos fotógrafos Kurt Klagsbrunn, Jean Manzon e Hans-GünherFlieg. Já em maio, no dia 27, tem perfis dos dramaturgos Gianfrancesco Guarnieri, Zbigniew Ziembinski e ZygmuntTurkow. E no dia 24 de junho, os livreiros Eva Herz, Walter Geyerhahn e Erich Eichner e Susanne Bach.