O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Brasil Paralelo: segundo capítulo de livre visualizacao

Olá, Paulo. Tudo bem?

Ufa! Que correria, não?

Estreamos ontem vencendo alguns pequenos problemas técnicos. Ao final, deu tudo certo, ainda bem!
Estramos com recordes de visita e audiência, que nos confirmam que o país está realmente sedento por informação transparente, independente e de qualidade.

Eu quero passar alguns números para vocês terem ideia da dimensão da nossa causa...
Alcançamos, até o dia de hoje, mais de 3.6 milhões de pessoas apenas no Facebook. Isso é: excluídas todas as outras redes sociais.
Contamos com mais de 385 mil envolvidos em nossas publicações, avisos e anúncios.

Obtivemos quase 87.257 inscritos até hoje á tarde. Estamos confiantes que fecharemos 100 mil inscritos ainda essa noite!
E tudo isso é graças a você, que acompanha, divulga e promove a nossa mensagem.
Não seja apenas um espectador, faça parte disso tudo.

Compartilhe com os seus amigos, mostre o nosso primeiro episódio aos seus familiares. Chame as pessoas para participarem desse novo passo a favor da transparência e da independência.

Conforme prometido hoje à tarde, temos uma grande surpresa para você na página do nosso Congresso.

Nesses últimos 186 dias de viagem, 8 cidades visitadas, 2 países conhecidos e 68 palestrantes, coletamos mais de 120 horas de material 100% inédito, genuíno e que traz posições fundamentais para quem pretende:

   Entender o nosso país.
   Saber o que virá pela frente.
   O que fazer para contornar (e até mesmo se aproveitar) da situação que vivemos.
Como resultado de todo esse trabalho, confeccionamos o maior pacote de conteúdo político, econômico, filosófico, social e estratégico jamais disponibilizado em língua portuguesa.

E o melhor: com os nossos pensadores, sobre os nossos problemas e nos dando soluções para as nossas dores.

Chega de acompanhar a história somente pelos livros. A hora é agora.
O nosso capítulo de hoje.Hoje, às 19:00 horas, estreamos o nosso segundo capítulo: TERRA DE SANTA-CRUZ.

Para acompanhar a nossa produção, basta clicar aqui que eu te redireciono.
Eu espero que vocês gostem do que preparamos para vocês hoje à noite.

Estamos todos ansiosos.
Qualquer dúvida, esse é o canal certo para estar em contato conosco. Pode nos enviar uma mensagem. Estamos aqui para te ouvir!
Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o nosso projeto, vou deixar o nosso FAQ logo abaixo.
Conto com a sua presença nesse mais novo capítulo da nossa história!

Um bom documentário!
Equipe Brasil Paralelo

Brasil tem ensino ruim, estagnado e desigual - OESP

País tem ensino ruim, estagnado e desigual
Ligia Guimarães e Lucas Marchesini |
De São Paulo e Brasília/OESP, 7/12/2016

Os números do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2015, considerado um dos principais termômetros da educação básica, reforçam a percepção de que o Brasil ainda não conseguiu atingir objetivos básicos em educação.

Os dados da prova, que avalia trienalmente alunos na faixa dos 15 anos de idade em matemática, ciências e leitura, evidenciam que desempenho dos alunos brasileiros segue estagnado em níveis muito abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mostra também que o país ainda gasta pouco em educação na comparação com países desenvolvidos, mas, mesmo quando investe mais, ainda não aprendeu a fazê-lo de forma eficiente, que leve a avanços no aprendizado.

Entre os 70 países comparados na pesquisa, o Brasil aparece entre as piores posições nas três disciplinas - o que, para a OCDE, representa estagnação em relação a 2012, edição mais recente da avaliação. Além de ruim, o desempenho do Brasil em ciências, leitura e matemática no Pisa é altamente concentrado; um grupo muito restrito de alunos tem as notas mais altas, enquanto a maioria segue em patamares de conhecimento abaixo do que é considerado mínimo para formar cidadãos plenos.

Em uma amostra de mais de 23 mil estudantes de 841 escolas públicas e privadas de todo o Brasil, o Pisa indica que 51% dos alunos brasileiros não conseguem atingir o nível 2 em leitura, que a OCDE considera o mínimo necessário para que os jovens possam exercer sua cidadania. Significa, na prática, que quem está abaixo do nível 2 é incapaz de interpretar um texto ou relacioná-lo a conhecimento que já detém. Por outro lado, só 1,4% dos brasileiros estão entre as melhores notas em leitura, bem abaixo da média de 8,3% da OCDE.

Em matemática, o resultado é ainda pior: 70% dos alunos brasileiros ficaram abaixo do nível 2, que os capacitaria a interpretar e reconhecer situações em contextos que não exigem mais do que inferência direta. Ou empregar fórmulas básicas para resolver problemas com números inteiros.

"Nenhum outro país da OCDE tem proporção tão grande de desempenho baixo em matemática", informa o relatório da OCDE, que acrescenta que apenas três países da América Latina chegam perto do Brasil: Colômbia e Peru (ambos próximos a 66%) e a República Dominicana, onde mais de 90% dos alunos não conseguem atingir o mínimo em matemática".

Na média dos países da OCDE, um em cada dez alunos tem os melhores desempenhos possíveis na matemática do Pisa. Em contraste, no Brasil, só um em cada cem alunos consegue as melhores notas. "Essa proporção brasileira, dez vezes pior que a média da OCDE, está estagnada desde 2003".

Em ciências, foco da edição 2015 do Pisa e área com maior número de perguntas na avaliação, menos de 1% dos estudantes brasileiros atingiu os dois níveis mais elevados da escala de notas de ciências do Pisa, percentual estagnado desde 2006. A nota média dos alunos brasileiros em ciências foi de 401 pontos, levemente melhor em relação a 2006 (390 pontos), última vez em que as provas do Pisa tiveram foco em ciências.

Em leitura, a pontuação média brasileira ficou em 407 pontos, ante 493 pontos da OCDE. Em matemática, o desempenho dos alunos brasileiros caiu 11 pontos entre 2012 e 2015, de 389 para 377. Apesar da queda, a OCDE destaca que o Brasil acumula em matemática um avanço de 21 pontos entre 2003 e 2015, o que equivale a um avanço de 6,2 pontos a cada três anos.

A piora recente das notas em matemática, de acordo com a OCDE, se deu por um aprofundamento da desigualdade de resultados: enquanto os 10% dos alunos brasileiros com notas mais altas continuaram a ter desempenho próximo à média da OCDE, os 10% com as piores notas ficaram ainda mais para trás nos últimos anos. "O aprofundamento da desigualdade serve para ressaltar os desafios significantes que o Brasil enfrenta para integrar os alunos mais fracos", afirma o relatório.

Uma boa notícia nos dados do Pisa é que o Brasil conseguiu, desde 2003, incluir mais alunos de 15 anos de idade na escola sem perder qualidade, como seria esperado. O relatório destaca que, em 2015, 71% dos jovens de 15 anos estavam matriculados na escola - na sétima série ou nível superior -- parcela 15% maior do que era em 2003, proeza que a OCDE classifica como "melhoria notável". Em comparação com 2003, no Pisa 2015 verifica-se aumento de cinco pontos percentuais de jovens brasileiros no nível 2 ou acima, apesar da expansão do número de matrículas.

A análise por unidades da federação também revela desigualdades regionais. Enquanto 59,1% dos estudantes do Espírito Santo estão abaixo do nível 2, em Alagoas esse percentual é de 83,2%.

O Pisa compara ainda o desempenho das redes de ensino municipal, estadual, federal e privada no Brasil. Os melhores desempenhos estão na rede federal que, no caso dos alunos de 15 anos de idade, contempla os institutos técnicos federais, que oferecem cursos para quem já concluiu o ensino fundamental. Nessas instituições, há provas de entrada que selecionam os melhores alunos.

No Brasil, em matemática, o desempenho médio dos meninos supera o das meninas em 15 pontos; na média da OCDE, a diferença é de 8 pontos. Embora a discrepância entre os gêneros esteja bem próxima ao que era em 2003 (ano em que o foco das provas era matemática e, por isso, considerada a comparação mais adequada para essa disciplina pela OCDE), a média dos meninos e meninas melhorou bastante desde então. Desde 2003, a média dos meninos em matemática subiu 20 pontos e, das meninas, 21 pontos.

O Pisa mostra também que o gasto com educação no Brasil cresceu desde 2012, mas não se traduziu em avanços de aprendizado. O investimento por aluno acumulado entre as idades de 6 e 15 anos (US$ 38.190) corresponde a menos da metade, 42%, da média por aluno dos países da OCDE (US$ 90.294); em 2012, o montante brasileiro representava 32% na comparação com o bloco.

Em comparação à média da OCDE, o PIB per capita do Brasil também representa menos da metade. O que o relatório destaca, no entanto, é que outros países que não gastam tanto quanto as economias mais ricas, como Colômbia, México e Uruguai, investem menos que o Brasil por aluno, mas tem desempenho melhor, embora longe de ser considerada a ideal, em ciências, por exemplo. O Chile, que tem gasto similar ao do Brasil (US$ 40.607), tem desempenho bem melhor em ciências (447 pontos, contra 401 do Brasil e 493 da média da OCDE).




Baixa avaliação em programa global é resultado da ausência de reformas
Ligia Guimarães | De São Paulo

A estagnação do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgado ontem, reflete a ausência de reformas na educação no Brasil desde 2012, ano da última edição do teste, na opinião do professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Fernando Abrucio.

"Esse retrato já é conhecido há algum tempo, não é novidade. Infelizmente, nos últimos três ou quatro anos, nós não avançamos em reformas na educação", afirma Abrucio. Para ele, as evidências de que o país tem um sério gargalo na educação do ensino fundamental (1º ao 9º anos) já eram conhecidas por meio das avaliações nacionais, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

"Sempre que sai o Pisa, que compara realidades socioeconômicas diferentes, o Brasil entra em um chororô enorme. Precisamos fazer um chororô também quando nos comparamos a nós mesmos", diz o pesquisador. Para ele, o diagnóstico é claro: o Brasil tem melhorado nos primeiros anos do fundamental (1º ao 3º), estagnado nos últimos (7º ao 9º) e piorado no ensino médio.

O retrato ruim mostrado no Pisa de 2015, diz Abrucio, não será resolvido com a reforma do ensino médio proposta pelo governo federal. Embora aos 15 anos os estudantes devessem estar iniciando o ensino médio, no Brasil eles estão em grande parte atrasados e repetentes, ainda terminando o fundamental. "Temos no Brasil grande distorção idade/série, coisa que outros países não têm. Esse resultado não está avaliando o ensino médio do Brasil, mas o fundamental", diz o pesquisador da FGV.

Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais (Ceipe) e professora visitante na Faculdade de Educação da Universidade de Harvard, diz que apenas uma mudança estrutural na formação de professores no Brasil reverteria o péssimo desempenho do Brasil em avaliações como o Pisa. Exigiria uma reforma, diz ela, no currículo dos professores e no modo de ensiná-los. Cláudia diz que países bem-sucedidos em educação, como a Finlândia, tiveram no investimento nos professores a chave para o sucesso. "O que a escola privada e a pública têm em comum? Os professores, que aprenderam a mesma coisa na faculdade", diz.

Para a especialista, o Brasil também precisa aprender a gastar com mais eficiência, já que o aumento de investimento não se traduziu em melhora do resultado nos últimos anos. Há áreas, no entanto, como a valorização salarial dos professores, que exigirão aumento de recursos - e nesse ponto, a PEC 55, que cria um teto para os gastos públicos, preocupa.

"A PEC cortou possibilidades de incremento de recursos para a educação", diz. "A educação tem muita coisa em que não se precisa gastar muito, mas se você quer tornar a profissão de professor mais atrativa, tem que pagar mais.", afirma Cláudia, que defende que a PEC seja revista.

Abrucio diz que a PEC 55 só não será "desastrosa" para a educação se vier acompanhada de outras medidas, como uma bem-sucedida e expressiva reforma da Previdência, ou do aumento de impostos. O especialista da FGV destaca que, além do ajuste fiscal, o governo precisa atuar em medidas pró-crescimento, como elevar a produtividade da economia brasileira por meio da educação.

"O Brasil tem que investir mais em melhor em educação se quiser sair dessa ´barafunda´ econômica. Se aqui a dez anos o Brasil não tiver capital humano qualificado, não vai elevar a produtividade e nem aumento de receita. E daí não vai ter onde cortar mais", diz.

Na visão de Abrucio, o Brasil vivenciou um período de crescimento econômico antes de educar toda a população, fenômeno que resultou na baixa qualificação e produtividade da mão de obra brasileira e só poderá ser revertido com educação.

"Na hora em que acaba esse crescimento, que tinha muito a ver com ciclos externos e demanda reprimida de consumo, veio a conta e descobrimos que, para crescermos nos próximos anos, precisaremos elevar a produtividade", diz. "E o governo tem que fazer o ajuste fiscal, mas investir em estratégias que produzam crescimento

Brasil-EUA vao adotar livre-comercio??? - Parece possivel, mas vai ser dificil... - CNI

 CNI propõe acordo de livre comércio com EUA ao governo brasileiro.
Por Adriana Nicacio
CNI. 07/12/2016.
Setores privados dos dois países elaboraram, pela primeira vez, estudo para um amplo tratado bilateral. A ideia é que o tema seja debatido na primeira reunião entre autoridades nacionais e americanas em 2017

As tarifas devem ser eliminadas em todo o comércio entre Brasil e Estados Unidos, incluindo agricultura e produtos não-agrícolas, num período máximo de 10 anos a partir da data que os dois países assinarem um acordo de livre comércio. Esta é a primeira linha de uma extensa proposta da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (AmCham), e a entidade empresarial americana U. S. Chamber of Commerce, para um acordo de livre comércio.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entregou ao ministro do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, o “Roteiro para o Alcance de um Acordo de Livre-Comércio entre Brasil e Estados Unidos” nesta quarta-feira (7). O ministro participou da 34ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU), que comemora 40 anos. A U.S. Chamber entregará o estudo ao novo governo americano, em janeiro.

A proposta também trata de parcerias setoriais em aviação, biocombustíveis, tecnologia da informação e comunicação, defesa e segurança, infraestrutura, além de cooperação bilateral em eficiência energética e na área de inovação.

CNI. 07/12/2016. Isenção de vistos, livre comércio e acordo para evitar dupla tributação são prioridades para relação Brasil-EUA em 2017. Agenda de trabalho do setor privado brasileiro e americano foi apresentado durante a reunião do CEBEU. Criado em 1976, o conselho comemora 40 anos
Por Adriana Nicacio

Plenária do CEBEUSelo CEBEUO presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que entre os objetivos para os Estados Unidos em 2017 estão a concretização da adesão do Brasil aos programas de visto americano, Global Entry e Visa Waiver, a definição de uma agenda temática para iniciar negociações para o Acordo de Livre-Comércio, a negociação do Acordo para Evitar a Dupla Tributação (ADT) e a celebração final do Acordo de Reconhecimento Mútuo de Operador Econômico Autorizado.

“O comércio exterior, a atração de investimentos e a inovação devem fazer parte de uma agenda permanente para o aumento da competitividade de nossos países”, afirmou Robson Braga de Andrade, que participou da abertura da 34ª reunião plenária do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU).

No evento, o presidente da CNI entregou ao ministro do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, um Roteiro para o Alcance de um Acordo de Livre Comércio. A proposta foi construída em parceria com a U.S. Chamber of Commerce e a Câmara Americana de Comércio do Brasil e é dividida em partes. Há temas, como vistos e ADT, que podem ser negociados antes do acordo de livre comércio.

Segundo Marcos Pereira, os Estados Unidos são um parceiro central para o Brasil e as relações devem se fortalecer acima da transitoriedade dos governos. “Os insumos do setor privado são subsídios diretos para o diálogo MDIC-DOC (ministério do Desenvolvimento do Brasil e do Comércio dos Estados Unidos) que se reunirá na primeira semana de abril de 2017”, garantiu o ministro.

Avanço na relação bilateral nos últimos anos:

2012: reconhecimento mútuo da cachaça como produto tipicamente brasileiro e do uísque Tennessee e do Bourbon como tipicamente americanos.

2013: Brasil e Estados Unidos chegaram a solução sobre o contencioso na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre suco de laranja.

2014: Os dois países firmaram o memorando que encerrou o contencioso do algodão na OMC.

2015: O Sistema Geral de Preferências dos Estados Unidos foi renovado, com a manutenção do Brasil como país beneficiário.
O Acordo FATCA, que prevê assistência mútua em assuntos tributários, e era considerado uma condição para a negociação de um convênio para evitar a dupla tributação, entrou em vigor.
Acordo de Previdência Social foi celebrado entre os dois países.
Plano de Trabalho Conjunto entre Brasil e Estados Unidos sobre Reconhecimento Mútuo dos Programas de Operador Econômico Autorizado.
Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa cumpriu todas as etapas para a sua vigência
2016: Programa Piloto do Acordo sobre Compartilhamento de Exame de Patentes
Acordo Relativo a Medidas de Segurança para a Proteção de Informações Militares Sigilosas, reforçando a cooperação da indústria de defesa;
Convenção Multilateral sobre Assistência Administrativa Mútua em Assuntos Fiscais, da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) entrou em vigor
Abertura do mercado americano para a carne bovina in natura brasileira;
Acordo Céus Abertos foi enviado ao Congresso brasileiro para aprovação.
CNI. 29/11/2016. 6 acordos entre Brasil e EUA que estão prontos para sair do papel. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), agenda entre os dois países deve avançar a curto prazo. Empresários brasileiros e americanos se reúnem na próxima semana no Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU), em Brasília
Por Adriana Nicacio

A eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não deve mudar o foco do setor privado brasileiro na relação entre Brasil-EUA. Apesar da transição ainda estar marcada pela incerteza sobre o futuro com a América do Sul, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que é possível avançar numa agenda de curto prazo. 

Na quarta-feira da próxima semana, 7 de dezembro, os setores privados do Brasil e dos Estados Unidos se reúnem no Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU),  na sede da CNI, em Brasília. A Confederação exerce atualmente a secretaria-executiva do conselho, que completou 40 anos em 2016. Confira seis acordos que estão próximos de serem finalizados pelos dois países:

1. Global Entry: rapidez na imigração
O Global Entry é um programa de facilitação de fluxo de pessoas. Não dispensa o visto entre os países, mas permite a rápida liberação de viajantes pré-aprovados e de baixo risco na chegada aos Estados Unidos.

Como funciona o Global Entry?
As pessoas cadastradas entram nos EUA por meio de quiosques automáticos. Apresentam seu passaporte, colocam suas impressões digitais no scanner e completam uma declaração alfandegária. O quiosque emite ao viajante um recibo de entrada. Todos os candidatos são submetidos a uma rigorosa verificação de antecedentes e entrevista pessoal antes da inscrição. Os Estados Unidos mantém esse programa com Alemanha, Cingapura, Colômbia, Coreia do Sul, México, Países Baixos, Panamá e Reino Unido.

2 . Visa Waiver Program (VWP): Programa de Isenção de Vistos
Permite que cidadãos de 38 países viajem aos Estados Unidos para negócios ou turismo para estadias de até 90 dias sem a exigência de visto.

Quais requisitos para entrar no Visa Waiver Program?
Esse programa é possível para países que cumpram com as condições previstas na legislação americana, como, por exemplo, apresentar baixos percentuais de vistos negados; cumprir com requisitos relativos a documentos de viagens; cooperar com as autoridades americanas em questões de segurança; e dar reciprocidade na isenção de vistos para cidadãos americanos.

3. Acordo sobre Transportes Aéreos ou Céus Abertos
O acordo sobre Transportes Aéreos ou Céus Abertos foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, em 11 de outubro de 2016. O projeto ainda depende da avaliação do plenário da Casa e do Senado. Assinado em 19 de março de 2011, entre os dois países, o texto do acordo trata da livre concorrência entre empresas aéreas dos dois países.

Quais as mudanças com o acordo?
Ele prevê que cada país "concederá às empresas aéreas da outra parte o direito de vender e comercializar, em seu território, serviços aéreos internacionais diretamente ou por meio de agentes ou outros intermediários à escolha da empresa aérea, incluindo o direito de estabelecer escritórios". O objetivo do acordo é reduzir o custo do transporte e melhorar o serviço.

4. Acordo Previdenciário
O Acordo de Previdência Social entre Brasil e Estados Unidos foi assinado em 30 de junho de 2015, mas ainda aguarda a aprovação do Congresso Nacional. O acordo dará cobertura previdenciária a 1,4 milhão de brasileiros que trabalham nos Estados Unidos e contribuíram para a previdência brasileira.

Quais os benefícios do acordo previdenciário?
Ele permite somar os períodos de contribuição realizados nos dois países e evita a bitributação quando um trabalhador é transferido temporariamente. Desta forma, o segurado pode utilizar os períodos de contribuição em um dos países para atingir o tempo necessário para obter o benefício no Brasil ou nos Estados Unidos.

O Brasil possui acordo previdenciário com: Alemanha, Bélgica, Canadá, Cabo Verde, Chile, Espanha, França, Grécia, Itália, Japão, Luxemburgo e Portugal. Nos últimos anos, o Brasil negociou novos acordos que estão em processo de tramitação para entrarem em vigor com: Coreia, Israel, Moçambique, Quebec, Suíça e com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

5. Acordo de Reconhecimento Mútuo do Operador Econômico Autorizado (OEA)
O reconhecimento mútuo dos programas de Operador Econômico Autorizado do Brasil e do Customs-Trade Partnership Against Terrorism (C-TPAT) dos Estados Unidos vai acelerar o processo de despacho aduaneiro das empresas brasileiras e americanas no Brasil e nos EUA, pelo estabelecimento de padrões de segurança e informações aceitáveis para ambos. O Brasil ainda não possui nenhum acordo de reconhecimento mútuo, pois o programa brasileiro ainda está em construção. Os Estados Unidos já firmaram dez acordos.

O que é o programa Operador Econômico Autorizado?
O programa OEA acelera o processo de despacho aduaneiro das empresas cadastradas. O OEA é considerado fundamental para aumentar a competitividade da indústria por facilitar a integração das cadeias produtivas e ampliar a fluidez do comércio internacional.

6. Acordo de Compartilhamento de Exame de Patentes (Patent Prosecution Highway - PPH)
O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e o Escritório Americano de Patentes e Marcas (USPTO)  assinaram projeto piloto do Patent Prosecution Highway (PPH) em novembro de 2015. O programa está restrito ao setor de petróleo e gás e deve ser revisto no final de 2017. O Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (CEBEU) entende que o PPH é benéfico para as duas economias por facilitar o exame de pedidos de patentes depositados normalmente nos Estados Unidos e no Brasil.

Quais vantagens do PPH?
O acordo evitará a duplicação de esforços dos examinadores do Brasil e dos Estados Unidos ao assegurar o acesso recíproco e uso voluntário das análises realizadas pelos escritórios, de modo a permitir que uma patente seja concedida em tempo reduzido, contribuindo para promover a inovação e o investimento nas economias de ambos os países.

CNI. 07/12/2016. Propostas para Livre Comércio entre Brasil e EUA
DOCUMENTO: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2016/12/07/12417/AF_CNI_CEBEU_Roadmap_EUA.pdf

Brasil Paralelo: finalmente iniciou-se a divulgacao das palestras - Paulo Roberto de Almeida

Como informado anteriormente, figuro em dois pequenos trechos do vídeo introdutório, entre 11:15 e 13:56 minutos, e novamente entre o 18:14 e 19:06 minutos do documentário.



Brasil Paralelo: congresso, palestras

Paulo Roberto de Almeida
 [Aquisição do pacote, conjunto de vídeos com as palestras]


Informação sobre a iniciativa: http://auditorio.brasilparalelo.com.br/Auditorio.
Recebido em 8/12/2016 (contato@brasilparalelo.com.br), contra o pagamento de R$ 360,00 à vista (ou em 12 vezes), o conjunto dos vídeos, e a mensagem abaixo transcrita:

[SUCESSO!] Seja bem vindo, fundador conselheiro.

Olá, Paulo, tudo bem?
Há algum tempo nós estamos nos comunicando por e-mail, mas esse daqui é um pouquinho diferente.
A partir de agora, estamos ainda mais próximos, lado a lado em prol de um país mais transparente, independente e livre.
Seja bem vindo, Fundador Conselheiro!

Vídeo de boas vindas: https://vimeo.com/194733464/4ca2cbd570

Em nome de toda a equipe do Brasil Paralelo, de tanta gente que trabalhou duro e que acreditou em cada pedacinho dessa causa, o nosso muito obrigado.
Ao contribuir com a nossa causa você não está apenas levando ai para dentro da sua casa o conteúdo mais completo, vasto e profundo sobre a situação política, econômica, social e estratégica do nosso país.
Você está ajudando a fundar uma empresa que brigará, todos os dias e todas as horas, pelo nosso país.
O que você acabou de adquirir?
Além de ter acesso aos cinco episódios do nosso Congresso, você também receberá 68 palestras inéditas.
Você também terá acesso ao nosso Especial Impeachment, onde destrinchamos, nos mínimos detalhes, tudo o que aconteceu no episódio político recente mais traumático da história da nossa república.
Também terá acesso ao nosso Grupo de Relacionamento, onde colocaremos em contato e promoveremos o networking direto entre as pessoas que querem (efetivamente) pôr a mão na massa e tornar esse país melhor.
Importante:
Pode ficar tranquilo que, dentro dos próximos dias, nós enviaremos um outro e-mail para você com todo o passo a passo.
Você não perderá um minuto de todo esse conteúdo.
Ah, eu vou deixar aqui abaixo a lista de palestrantes. Espero que goste!

Adriano Gianturco
Alberto Fraga
Alexandre Borges
Arthur Moledo
Beatriz Kicis
Bruno Araújo
Bruno Garschagen
Carlos Andreazza
Carlos Nadalim
Cláudia Castro
Cláudio Manoel
DeRose
Diego Casagrande
Dirceo Torreccillas
Eduardo Bolsonaro
Fabiano Gomes
Felipe Moura Brasil
Fernando Francischine
Fernando Ulrich
Flávio Gordon
Flávio Morgenstern
Fundação Estudar
Geanluca Lorenzon
Gilmar Mendes
Guilherme Macalossi
Hélio Beltrão
Heni Ozi Cukier
Ives Gandra
Jair Bolsonaro
Janaína Paschoal
João Amoedo
Joice Hasselmann
José Medeiros
Josias Teófilo
Leandro Ruschel
Lobão
Loryel Rocha
Luiz Felipe Pondé
Luiz Fernando Levy
Luiz Phillippe O.B.
Marc Weiss
Marcel Van Hatten
Marcus Boeira
Mariana Caravalho
Mendonça Filho
Miguel Nagib
Olavo de Carvalho
Olavo Freitas Mendonça
Onyx Lorenzoni
Ozires Silva
Paulo Eduardo Martins
Paulo Roberto de Almeida
Raphaella Avena
Rafael Nogueira
Raphael Lima
Renata Barreto
Ricardo Ferraço
Ricardo Gomes
Ricardo Sondermann
Rodrigo Constantino
Rodrigo Gurgel
Rogério Marinho
Ronaldo Caiado
Sóstenes Cavalcante
Thomas Giulliano
Ton Martins

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Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 8 de dezembro de 2016