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sábado, 5 de agosto de 2023

Lista seletiva de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, atualizada - Paulo Roberto de Almeida

 Lista seletiva de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, atualizada 

Paulo Roberto de Almeida

Diplomata, professor

(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)

Lista seletiva de trabalhos sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, atualizada em 5/08/2023. 

  

4087. “Uma nota pessoal sobre mais uma postura vergonhosa de nossa diplomacia”, Brasília, 22 fevereiro 2022, 2 p. Comentários a nota do Itamaraty e a declaração feita no CSNU a propósito da invasão da Ucrânia pela Rússia, com referência à nacionalização dos hidrocarburos na Bolívia em 2006. Postado no blog Diplomatizzando(link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/02/uma-nota-pessoal-sobre-mais-uma-postura.html).

4098. “Renúncia infame: o abandono do Direito Internacional pelo Brasil”, Brasília, 7 março 2022, 5 p. Breve ensaio para o blog científico International Law Agendas, do ramo brasileiro da International Law Association (ILA; http://ila-brasil.org.br/blog/), para edição especial sobre “A política externa brasileira frente ao desafio da invasão russa na Ucrânia”, a convite de Lucas Carlos Lima, coeditor do blog, com base nas notas e declarações do Itamaraty com respeito aos debates no CSNU e na AGNU. Publicado, na condição de membro do Conselho Superior do ramo brasileiro da International Law Association, no blog eletrônico International Law Agendas (7/03/2022; link: http://ila-brasil.org.br/blog/uma-renuncia-infame/); blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-renuncia-infame-o-abandono-do.html). Relação de Publicados n. 1442. 

4099. “Quando o dever moral nascido do sentido de Justiça deve prevalecer sobre o “pragmatismo” que sustenta o crime”, Brasília, 9 março 2022, 1 p. Comentário sobre a postura objetivamente favorável do governo brasileiro ao agressor no caso da guerra na Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/quando-o-dever-moral-nascido-do-sentido.html).

4107. “O conflito Rússia-Ucrânia e o Direito Internacional”, Brasília, 16 março 2022, 12 p. Respostas a questões colocadas por interlocutor profissional sobre a natureza do conflito e suas consequências no plano mundial. Disponível Academia.edu (link: https://www.academia.edu/73969669/OconflitoRussiaUcraniaeoDireitoInternacional2022); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/o-conflito-russia-ucrania-e-o-direito.html).

4109. “Avançamos moralmente desde os embates de nossos ancestrais na luta pela sobrevivência?”, Brasília, 19 março 2022, 1 p. Considerações sobre a imoralidade e barbaridade dos atos que estão sendo cometidos pelas tropas de Putin na Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/avancamos-moralmente-desde-os-embates.html).

 4131. “Consequências econômicas da guerra da Ucrânia”, Brasília, 19 abril 2022, 18 p. Notas para desenvolvimento oral em palestra-debate promovida no canal Instagram do Instituto Direito e Inovação (prof. Vladimir Aras), no dia 21/04/22. Nova versão reformatada e acrescida do trabalho 4132, sob o título “A guerra da Ucrânia e as sanções econômicas multilaterais”, com sumário, anexo e bibliografia. Divulgado preliminarmente na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/77013457/AguerradaUcrâniaeassançõeseconômicasmultilaterais2022) e anunciado no blog Diplomatizzando (20/04/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/04/a-guerra-da-ucrania-e-as-sancoes.html). Transmissão via Instagram (21/04/2022; 16:00-17:06; link: https://www.instagram.com/tv/CcoEemiljnq/?igshid=YmMyMTA2M2Y=); (Instagram: https://www.instagram.com/p/CcoEemiljnq/).

4143. “Quão crível é a ameaça de guerra nuclear da Rússia no caso da Ucrânia?”, Brasília, 2 maio 2022, 3 p. Rememorando o caso dos mísseis soviéticos em Cuba. Postado no blog Diplomatizzando (link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/quao-credivel-e-ameaca-de-guerra.html).

4152. “O Brasil e a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Brasília, 11 maio 2022, 16 p. Texto de apoio a palestra no encerramento da Semana de Ciências Sociais do Mackenzie, sobre o tema da “Guerra na Ucrânia e suas implicações para o Brasil” (13/05/2022). Disponibilizado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/78954459/OBrasileaguerradeagressãodaRússiacontraaUcrânia2022) e no blog Diplomatizzando (13/05/2022: xc>chttps://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/guerra-na-ucrania-e-suas-implicacoes.html). Divulgado igualmente na página do Centro de Liberdade Econômica das Faculdades Mackenzie (link: https://www.mackenzie.br/liberdade-economica/artigos-e-videos/artigos/arquivo/n/a/i/o-brasil-e-a-guerra-de-agressao-da-russia-contra-a-ucrania). vídeo da palestra no canal YouTube do Mackenzie (link: https://www.youtube.com/watch?v=7jQtR277iDc). Relação de Publicados n. 1452.

4153. “Guerra na Ucrânia e suas implicações para o Brasil”, Brasília, 11 maio 2022, 5 p. Notas para exposição oral na palestra no encerramento da Semana de Ciências Sociais do Mackenzie, sobre o tema da “Guerra na Ucrânia e suas implicações para o Brasil” (13/05/2022). Divulgado no blog Diplomatizzando (14/05/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/05/guerra-na-ucrania-e-suas-implicacoes14.html); vídeo da palestra no canal YouTube do Mackenzie (link: https://www.youtube.com/watch?v=7jQtR277iDc).

4165. “Os 100 primeiros dias da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia: o Brasil afronta o Direito Internacional e a sua história diplomática”, Brasília, 3 junho 2022, 7 p. Texto de apoio a participação em seminário do Instituto Montese sobre os “100 dias de guerra na Ucrânia”, com gravação prévia antes da apresentação. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/100-dias-de-guerra-de-agressao-da.html); emissão divulgada em 10/06/2022, 14h05 (link: https://www.youtube.com/watch?v=CEs-kG1hOjk; exposição PRA de 44:37 a 52:30 minutos da emissão). Relação de Publicados n. 1454.

 4168. “O Brics depois da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Brasília, 9 junho 2022, 6 p. Posfácio ao livro A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira, e revisão geral, eliminando todas as tabelas, agora com 187 p. Apresentação no blog Diplomatizzando (11/06/2022; link:https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/meu-proximo-kindle-sobre-miragem-dos.html). Publicado em 12/06/2022 Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; ASIN: B0B3WC59F4; Preço: R$ 25,00;

 4171. “O Brasil está perdendo o rumo em sua postura enquanto nação civilizada?”, Brasília, 12 junho 2022, 5 p. Nota sobre a postura diplomática do Brasil em relação à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, aproveitando para apresentar o livro sobre o Brics, incluindo os dois sumários e o índice não numerado. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/o-brasil-esta-perdendo-o-rumo-em-sua.html).

4189. “O futuro do grupo BRICS”, Brasília, 30 junho 2022, 9 p. Texto conceitual sobre os caminhos enviesados do BRICS pós-guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, e reflexivo sobre as ordens alternativas no campo econômico e político. Elaborado a propósito de webinar promovido pelo IRICE (embaixador Rubens Barbosa) sobre “O futuro do grupo Brics” (30/06/2022), na companhia do presidente do NDB, Marcos Troyjo, e da representante da Secretaria de Comércio Exterior do Itamaraty, Ana Maria Bierrenbach. Postado no Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/06/o-futuro-do-grupo-brics-ensaio-por.html). Vídeo do evento disponível no canal do IRICE no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=9Q9l8i4gyX4 ). Relação de Publicados n. 1464.

4206. “Sobre a guerra na Ucrânia e nossa próxima política externa”, Brasília, 24 julho 2022, 2 p. Nota sobre a postura de Lula em relação à questão da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/a-proxima-politica-externa-do-brasil.html). 

4217. “A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e a postura do Brasil”, Brasília, 14 agosto 2022, 10 p. Breve paper sobre a diplomacia brasileira no tocante à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, para participação em seminário híbrido sobre o posicionamento dos Estados latino-americanos frente ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, organizado pelo prof. Nitish Monebhurrun, no Ceub, no dia 17 de agosto). Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/84817949/4127AguerradeagressaodaRussiacontraaUcraniaeaposturadoBrasil2022) e no blog Diplomatizzando (15/08/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/08/os-estados-latino-americanos-frente-ao.html). 

4227. “Relação de materiais no Diplomatizzando sobre a guerra na Ucrânia”, Brasília, 2 setembro 2022, 3 p. Listagem dos materiais mais interessantes sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e seu impacto geopolítico. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/09/materiais-sobre-guerra-de-agressao.html); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/86055975/4227_Materiais_no_Diplomatizzando_sobre_a_guerra_de_agressao_a_Ucrania_2022_).

 4245. “O Brasil deixou de fazer parte da comunidade internacional? Desde quando?”, Brasília, 28 setembro 2022, 2 p. Nota sobre a postura do Brasil em face das violações da Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/09/o-brasil-deixou-de-fazer-parte-da.html).

 4249. “Carta aberta ao Sr. Presidente da República”, Brasília, 7 outubro 2022, 1 p. Indagação a respeito de nossas obrigações constitucionais e internacionais, no tocante à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/10/carta-aberta-ao-sr-presidente-da.html).

 4293. “O Brasil e a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Brasília, 20 dezembro 2022, 1 p. Nota sobre a futura diplomacia do lulopetismo no tocante à guerra na Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/12/o-brasil-e-guerra-de-agressao-da-russia.html).

4301. “Seleção de trabalhos sobre a guerra de agressão da Rússia contra a nação ucraniana”, Brasília, 10 janeiro 2023, 4 p. Lista seletiva de trabalhos sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/01/selecao-de-trabalhos-sobre-guerra-de.html).

4308. “O mundo aguarda o Brasil sobre a Ucrânia”, Brasília, 21 janeiro 2023, 2 p. Nota sobre a posição ambígua do Brasil em torno da questão da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/01/o-mundo-aguarda-o-brasil-sobre-ucrania.html).

4327. “Julgamento da História, pelo lado MORAL”, Brasília, 22 fevereiro 2023, 2 p. Nota sobre a postura da diplomacia brasileira em relação à guerra na Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/02/julgamento-da-historia-pelo-lado-moral.html).

4328. “Não ao inaceitável “Não Alinhamento Ativo”, que só significa um Desalinhamento Passivo e Inativo”, Brasília, 26 fevereiro 2023, 1 p. Nota sobre a postura proposta ao fantasmagórico Sul Global de Não Alinhamento Ativo em relação ao conflito da Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/02/nao-ao-inaceitavel-nao-alinhamento.html).

4329. “Os 12 pontos do ‘Plano de Paz” da China para a guerra na Ucrânia; comentários de Paulo Roberto de Almeida”, Brasília, 27 fevereiro 2023, 2 p. Comentários pessoais aos 12 pontos do Plano de Paz da China à guerra de agressão da China contra a Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/02/os-12-pontos-do-plano-de-paz-da-china.html).

4330. “Qual é o maior desafio à diplomacia brasileira, em décadas?”, Brasilia, 28 fevereiro 2023, 2 p. Nota sobre a questão do desafio russo e chinês à paz e à segurança internacionais, do ponto de vista do Brasil. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/02/qual-e-o-maior-desafio-diplomacia.html).

4344. “O que Putin quer de Lula? O que ele vai conseguir?”, Brasília, 25 março 2023, 6 p. Artigo para a revista Crusoé, sobre a próxima visita do chanceler Lavrov ao Brasil, tratando do Brics e da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Publicado na Crusoé (31/03/2023; link: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/257/o-que-putin-quer-de-lula-o-que-ele-vai-conseguir/?fbclid=IwAR0HUZLik-L-mAziepagvbW2FtPFh-mtymnqIQHUhNSGKuu2dxVGndG0dKk?utm_source=crs-site&utm_medium=crs-login&utm_campaign=redir); divulgado no blog Diplomatizzando(18/04/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/o-que-putin-quer-de-lula-o-que-ele-vai.html). Relação de Publicados n. 1499.

4347. “Faz sentido o Brasil se aproximar de China e Rússia?”, Programa Latitudes n. 19, 1 abril 2023, 1h de conversa com os jornalistas Rogério Ortega e Duda Teixeira sobre as posições adotadas pela diplomacia petista em relação aos grandes temas da política internacional, como a invasão da Ucrânia e a retórica belicista da China (link: https://www.youtube.com/watch?v=3S2n8_pCtrw); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/faz-sentido-o-brasil-se-aproximar-de.html). Relação de Publicados n. 1501.

4351. “Em face de uma nova bifurcação da estrada, à nossa frente”, Brasília, 6 abril 2023, 1 p. Nota sobre mais um momento decisivo na vida da nação: a opção entre sustentar um crime ou optar pela Justiça. Divulgado no blog Diplomatizzando (6/04/2023: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/em-face-de-uma-nova-bifurcacao-da.html). 

4354. “‘A Guerra Perpétua’, segundo Putin, ou o projeto de uma ‘nova ordem mundial’, como vontade e como representação”, Brasília, 7 abril 2023, 3 p. Publicado na revista Crusoé (14/04/2023; link: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/paulo-roberto-de-almeida-na-crusoe-guerra-perpetua-de-putin/); divulgado no blog Diplomatizzando (23/04/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/a-guerra-perpetua-segundo-putin-ou-o.html). Relação de Publicados n. 1504.

4358. “O retorno da diplomacia presidencial nos cem dias de Lula”, entrevista com o jornalista Duda Teixeira da revista Crusoé (emissão em 9/04/2023, 14:29; link: https://crusoe.uol.com.br/diario/o-retorno-da-diplomacia-presidencial-nos-100-dias-de-lula/); divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/o-retorno-da-diplomacia-presidencial.html). Relação de Publicados n. 1503.

4359. “O Brasil tem futuro? Um debate no programa Latitudes”, Brasília, 10 abril 2023, 6 p. Resposta a um comentarista no programa Latitudes 19, como registrado no trabalho 4347 (“Faz sentido o Brasil se aproximar de China e Rússia?”). Postado no site do YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=3S2n8_pCtrw), aguardando novos comentários. Divulgado inteiramente no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/um-debate-espontaneo-no-programa.html).

4365. “Potências revisionistas e rupturas da ordem global”, Brasília, 17 abril 2023, 4 p. Ensaio sobre os momentos de rupturas históricas em ordens políticas estabelecidas. Para aula no curso de mestrado em Relações Internacionais da UFABC, via online, em 18/04/2023. Primeira parte aproveitada para um pequeno texto sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia; postado, sob o título de “Lula tem certeza de que seria uma boa ideia colocar o Brasil do lado da Rússia e da China na construção de uma nova ordem mundial?”, no blog Diplomatizzando (26/04/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/deve-o-brasil-aderir-ideia-de-uma-nova.html); segunda e terceira partes, aproveitadas para novo artigo para a revista Crusoé, sob o título “Por que a tal de 'nova ordem mundial' é uma má ideia?”, sob o número 4374. 

4370. “Seleção atualizada de trabalhos sobre a guerra de agressão da Rússia contra a nação ucraniana”, Brasília, 23 abril 2023, 5 p. Lista seletiva de trabalhos sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, atualizada em 23/04/2023; revisão em 25/05/2023; atualizada em 14/06/2023. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/selecao-atualizada-de-trabalhos-sobre.html).

4374. “Por que a tal de ‘nova ordem mundial’ é uma má ideia?”, Brasília, 26 abril 2023, 4 p. Artigo publicado na revista Crusoé (9/06/2023; link: https://oantagonista.uol.com.br/mundo/crusoe-por-que-a-tal-de-nova-ordem-mundial-e-uma-ma-ideia-2/); divulgado no blog Diplomatizzando (14/06/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/por-que-tal-de-nova-ordem-mundial-e-uma_14.html). Relação de Publicados n. 1511.

4403. “Reflexões sobre uma grande fissura diplomática”, Belo Horizonte, 25 maio 2023, 2 p. Nota sobre a visão do mundo da diplomacia partidária do lulopetismo. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/reflexoes-sobre-uma-grande-fissura.html).

4409. “Diplomacia de Lula: Ucrânia, China, Cúpula sul-americana, Maduro”, Brasília 5 junho 2023, 4 p. Respostas a questões de correspondente de agência estrangeira em Brasília. Divulgado, sem indicação de interlocutor, no blog Diplomatizzando (14/06/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/06/diplomacia-de-lula-ucrania-china-cupula.html).

4417. “A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e a diplomacia brasileira, de Bolsonaro a Lula”, Brasília, 14 junho 2023, 20 slides. Apresentação sintética, com base no trabalho n. 4408, sobre o tema da guerra na Ucrânia e as tergiversações da diplomacia brasileira, com transcrição de artigos da Carta da ONU em anexo. Para debate em ambiente restrito (15/06/2023).

4431. “Sobre a tal de “neutralidade” na “guerra da Ucrânia”, Brasília, 8 julho 2023, 3 p. Contra a neutralidade na guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, usando argumentos de Rui Barbosa e de Elie Wiesel. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/07/a-neutralidade-sempre-ajuda-o-opressor.html).

4432. “O significado maior da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia”, Uberaba, 10 julho 2023, 1 p. Nota sobre as implicações da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia para a Rússia, a China e o Brasil. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/07/sobre-verdadeira-natureza-do-atual.html).

4442. “Dois pesos e nenhuma medida: a diplomacia brasileira está realmente de volta?”, Brasília, 23 julho 2023, 1 p. Nota sobre a indiferença da diplomacia brasileira em relação ao conflito na Ucrânia. Postado no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/07/dois-pesos-e-nenhuma-medida-diplomacia.html).

4449. “Lista seletiva de trabalho sobre a guerra de agressão à Ucrânia, atualizada”, Brasília, 5 agosto 2023, 6 p. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/08/lista-seletiva-de-trabalhos-sobre.html). Enviado a Luis Cesar Telles Faro, da revista Insight Inteligência (luiz.faro@insightnet.com.br ). 

4450. “A Ucrânia em guerra como marco relevante no horizonte do Brasil atual”, Brasília, 5 agosto 2023, 2 p. Introdução a um artigo de mais amplo escopo sobre a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e seu efeito sobre a política externa do Brasil, não exatamente por esse motivo. Postado provisoriamente no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/08/a-ucrania-em-guerra-como-marco.html).

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4449, 5 agosto 2023, 6 p.;


 

O Brasil aos olhos do mundo: como era antes, como ficou agora? - Paulo Roberto de Almeida (revista Crusoé)

Meu artigo mais recente publicado:  

4415. “O Brasil aos olhos do mundo: como era antes, como ficou agora?”, Brasília, 13 junho 2023, 3 p. Artigo sobre a diminuição da credibilidade diplomática do Brasil de Lula 3, para a revista Crusoé. (4/08/2023; link: https://crusoe.uol.com.br/edicoes/275/o-brasil-aos-olhos-do-mundo-como-era-antes-como-ficou-agora/). Relação de Publicados n. 1518. 

O Brasil aos olhos do mundo: como era antes, como ficou agora?

 

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Artigo para a revista Crusoé. 

 

Todo país, toda nação, exibe uma imagem aos olhos do mundo, por vezes com base em estereótipos simplistas, mas ainda assim identificados com alguma característica da nação em questão. Marco Polo deixou um testemunho direto da China sob a dominação mongol, com alguns exageros involuntários, o que alimentou a curiosidade dos europeus pelo fabuloso Celeste Império. A riqueza em ouro e prata dos impérios pré-colombianos no México e no Peru atuais atiçou a cobiça dos conquistadores ibéricos, prontamente seguidos por piratas e corsários de outros reinos europeus, saqueando galeões carregados dos preciosos metais. 

O Brasil da era do café e seus barões apreciadores dos cabarés de Paris suscitaram a criação de uma figura cenográfica, o “Brésilien d’operette”, o pródigo ricaço do interior, que acendia charutos com notas de 100 francos e bebia champagne nos sapatos das dançarinas de can-can. A prática era tão comum que deu origem ao termo, momentaneamente inscrito nos dicionários franceses, de paulistade, significando gastar à tripa forra nos cabarés. Mais tarde, na fase da aliança com os Estados Unidos da era Vargas, o típico carioca de Carnaval se transmutou no Zé Carioca do Walt Disney, junto com a cantora Carmen Miranda, acolhida por Hollywood, encantando a todos com seus balangandãs e a coroa de frutas na cabeça.

A imagem do Brasil esteve associada, durante muitas décadas, ao Carnaval e às selvas luxuriantes, mais adiante a Pelé, seguramente o brasileiro mais famoso do mundo, no tempo em que a Bossa Nova se juntou ao jazz para brindar ao mundo inteiro os encantos da praia de Ipanema ao ritmo das músicas de Tom Jobim e na voz suave de Astrud Gilberto. A ditadura militar ofuscou muito desse brilho, com a repressão truculenta na política e na cultura, mais as notícias pouco edificantes de extermínio dos indígenas, de destruição ambiental, de pobres dormindo nas ruas. A inflação astronômica, as crises financeiras e da dívida externa também grudaram na imagem do país durante as décadas seguintes, até praticamente o período recente, quando a corrupção política colocou o país, junto a várias ditaduras, nos primeiros lugares do ranking da Transparência Internacional. 

(...)

Um editorial do Globo, do dia 23 de maio de 2023, resumiu o revés que representou a reunião do G7 para os planos de Lula: “As potências ocidentais que saudaram sua chegada ao poder como um vento benfazejo depois do furacão Jair Bolsonaro já não parecem encará-lo com a mesma deferência. (...) Lula volta de Hiroshima menor do que chegou.” Esta parece ser a imagem que agora passa a marcar o Brasil de Lula no contexto mundial: uma promessa de inclusão no campo das democracias que ficou perdido no pequeno clube dos revisionistas da ordem global liberal. O Brasil já não é o que poderia ter sido...

 

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 4415, 13 junho 2023, 3 p.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

As lições do caso Oppenheimer - José de Souza Martins

Oppenheimer e a suspeita generalizada de comunismo

 José de Souza Martins*

Eu & / Valor Econômico, 4/08/2023


O grande interesse pelo filme de Christopher Nolan sobre o físico americano mostra que persistem inquietações quanto ao poder político paralelo de ignorantes e toscos

Na apreciação da biografia de J. Robert Oppenheimer, que liderou a criação da bomba atômica, mais importante do que as explosões no Japão e suas consequências trágicas é o episódio das vítimas da retaguarda, ele próprio incluído. O das vítimas do poder político pelas bombas criado, o poder da morte e de um novo medo social.

O grande interesse pelo filme de Christopher Nolan mostra que persistem inquietações não só quanto à destruição de Hiroshima e Nagasaki: em 6 segundos, mais de 100 mil seres humanos foram transformados em pó. Mas também a um novo poder político paralelo, o dos poderios de ignorantes e toscos que sobrepõem suas aspirações de mando ao conhecimento e seus limites éticos.

A concepção perversa de que é político matar o outro, eliminar o diferente, inventou uma nova economia da morte intencional, tornou mais rápida e barata a guerra de extermínio. Colocou no centro da história a possibilidade da bomba no lugar da guerra. Transformou a incerteza na única certeza do mundo. Qualquer irresponsável que saiba manipular essa incerteza, por diferentes meios, como a religião, o populismo, o militarismo, pode usurpar o poder legítimo.

Nos países que têm vivido surtos e tendências autoritários, como o do trumpismo, do bolsonarismo, do orteguismo, de vários modos essa incerteza define um inesperado tipo de dominação política, o da ignorância apoiada na falta de ética.

A erudita conferência de Oppenheimer no Seminário de Teologia da Universidade de Princeton, em 1958, uma universidade protestante, já depois da repressão macarthista que sofrera em 1954, indica que ele tinha ampla consciência das circunstâncias do desencontro entre o poder da bomba e o poder para administrar seu emprego.

Confessa dificuldade para lidar com o tema dos valores. Reconhece o enorme papel da tradição. Mas a tradição foi esvaziada. Em parte porque conhecemos mais, em parte porque não conhecemos mais, em parte porque conhecemos de modo diferente.

O problema não estava, pois, nos que se adiantaram para produzi-la, mas nos que se atrasaram para ter princípios para usá-la. Como os teólogos que foram ouvi-lo, no fundo para que lhes contasse o que sobrara de Deus.

Na explosão da bomba experimental, Trindade, em 1945, em Los Alamos, a Oppenheimer ocorreu uma frase de Krishna: “Agora me tornei a morte, o destruidor de mundos”. E dois anos depois diria: “... os físicos conheceram o pecado...”.

Essa é uma ideia antiga. A ideia da descoberta da função reveladora do fruto proibido está também no Velho Testamento, quando Eva o come e tanto ela quanto Adão perdem a inocência. Em Los Alamos e no Éden houve a ruptura dos limites humanos do conhecimento.

A história da ciência é demarcada pelas rupturas, na circunstância do conhecimento, que criam novas eras. Em Cambridge, na Inglaterra, há um pub antigo, do século XVIII, o Eagle. Num canto, há uma mesa de seis lugares onde Francis Crick e James Watson costumavam almoçar com a equipe da pesquisa sobre o DNA no Laboratório Cavendish, ali perto.

Em 28 de fevereiro de 1953, o grupo havia trabalhado a manhã inteira. Quando saiu para almoçar, Crick ficou para trás para fazer uma última verificação nos dados. Dali a pouco, pálido, ele entrou no pub e disse: “Watson, nós acabamos de descobrir o segredo da vida”. Era o meio-dia de um sábado chuvoso.

A partir daquele instante, um dos maiores enigmas da vida, decifrado por uma equipe de cientistas de uma das mais antigas universidades do mundo, a Universidade de Cambridge, deixava de ser monopólio de Deus. Nem por isso os pesquisadores tiveram que se defrontar com a repressão que se abateria sobre Oppenheimer em 1954. Fora ele investigado, interrogado e humilhado pela comissão do senador McCarthy, que desencadeou uma onda de perseguições políticas contra cientistas, escritores, atores e artistas por motivos ideológicos.

Uma verdadeira epidemia de delações estimuladas arrastou muitos para a suspeita generalizada de comunismo. A onda chegou até aqui com a ditadura de 1964 e as vítimas que fez em nossas universidades.

Grandes nomes de diferentes universidades brasileiras foram espionados, arrolados, interrogados, presos alguns e demitidos outros sob acusação falsa de subversão e de comunismo. Na USP, em sua Faculdade de Filosofia, três foram interrogados por um tenente coronel.

Dentre os seus grandes nomes: Mário Schenberg (físico e crítico de arte), João Cruz Costa (filósofo), Florestan Fernandes (sociólogo). A Cruz Costa, nosso maior conhecedor do positivismo, foi perguntado se ele sabia o significado de Ordem e Progresso. Sabia e deu uma aula. Foi cassado e desligado da USP, em 1969, junto com extenso número de docentes.

*José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "As duas mortes de Francisca Júlia - A Semana de Arte Moderna antes da semana" (Editora Unesp, 2022).

Pequena lição sobre o dólar como moeda do comércio internacional - Paulo Roberto de Almeida

 Pequena lição sobre o dólar como moeda do comércio internacional 

Paulo Roberto de Almeida


A ignorância é mais fácil de ser “adquirida” do que o conhecimento, porque ela é natural, ao passo que o conhecimento exige certo esforço por parte do emissor.


A reação negativa de Lula sobre o uso do dólar como moeda de pagamento no comércio bilateral Brasil-China revela apenas duas coisas: 

1) profunda ignorância sobre os mecanismos multilaterais de pagamentos que não foram impostos por nenhuma decisão imperial, mas que se estabeleceram naturalmente no pós-Segunda Guerra, dada a força da economia americana; 

2) preconceito bobo, isto é, ideológico, contra uma moeda que não se submete a controles estatais (como o real e o yuan), e cujo uso é mais simples, mais barato e de acordo a cotações de mercado que não são politicamente manipuláveis por qualquer governo.


Lula poderia se informar melhor sobre as realidades econômicas do mundo antes de falar as bobagens que falou e de despejar a sua ignorância em entrevista a jornalistas internacionais.

Um professor de economia, por exemplo, precisa se preparar adequadamente para dar aulas. Um dirigente político não tem essa obrigação, mas ele pode indagar seus assessores competentes sobre certas questões complexas, antes de passar a vergonha de falar bobagem ao mundo.

Lula não precisaria estimular a disseminação da ignorância em escala mundial: fica ridículo para o Brasil ter um presidente que desconhece rudimentos básicos das relações econômicas multilaterais. 

Brasilia, 4/08/2023


Ukrainian attacks to Russian ports in Black Sea

 

Two Ukrainian officials say Kyiv was behind the Novorossiysk attack.

Ukraine used air and sea drones to mount assaults early Friday on two Russian-controlled ports in the Black Sea, including a key naval and shipping hub, Russian officials said, in an apparent expansion of Ukraine’s campaign to strike targets of strategic and symbolic importance to Moscow far from the front lines of the war.

The attacks came as Russia has bombarded Ukrainian ports along the Black Sea and Danube River, imperiling Kyiv’s grain exports and threatening global food security, and were another sign of Ukraine’s ability to deploy its growing drone arsenal to pierce even well defended Russian targets.

Russian officials said that the port of Novorossiysk, in southwestern Russia, and a port on the occupied Crimean Peninsula were targeted in the latest strikes.

The extent of any damage in Novorossiysk, a base for the Russian Navy’s prized Black Sea Fleet that also houses an oil terminal and other infrastructure, was not immediately clear. Russian military bloggers posted unverified video on social media that they said showed a large Russian ship listing and being towed to port there. After the video began circulating, the Russian-appointed head of Crimea, Oleg Kryuchkov, criticized bloggers for allowing Ukraine to see “the results of their attack.”

Two Ukrainian officials, who spoke on the condition of anonymity to discuss sensitive military matters, said the attack on Novorossiysk was a joint operation of the Security Service of Ukraine and the Ukrainian Navy. One Ukrainian official said the Russian ship Olenegorsky Gornyak, a large amphibious landing vessel that can carry heavy cargo and military vehicles, was damaged in the strike.

The Russian Ministry of Defense said the attack caused no damage and that all the drones were neutralized, claiming that two uncrewed surface vessels were shot out of the water before reaching the base.

Movement of ships at the port in Novorossiysk was temporarily halted, the Russian state media said, citing the Caspian Pipeline Consortium, a group that manages oil exports through the port. The regional governor, Veniamin Kondratiev, also claimed there were no injuries or damage.

In a separate assault before dawn, the Russian naval port in Feodosia, in occupied Crimea, was attacked by long-range aerial drones, the Russian Defense Ministry said. It claimed to have shot down 10 Ukrainian drones and disabled three more, and said there was no damage. 

Publicly, Ukraine did not claim responsibility for the attack in Novorossiysk, with a spokesman for the Ukrainian Navy saying it had “nothing to do” with it. Kyiv has maintained a policy of deliberate ambiguity about attacks inside Russia, but President Volodymyr Zelensky has signaled that more attacks within Russia’s borders would come.

Ukraine was less circumspect about the assault in Crimea on Friday. Natalia Humeniuk, a spokeswoman for the Ukrainian military’s southern command, told Radio Liberty that the Russian Black Sea Fleet uses a large oil storage facility at the port in Feodosia, and “therefore, we should continue to expect explosions there.”

The strikes come amid escalating tensions around the Black Sea. Since pulling out of an internationally brokered agreement that allowed Kyiv to export millions of tons of grain, Russian drones and missiles have bombarded the Ukrainian ports of Odesa, Mykolaiv, Reni and Izmail, destroying more than 200,000 tons of grain, according to Ukrainian officials.

The port in Novorossiysk is a key shipping hub for Russia’s own agricultural products. When Russia agreed to the deal that allowed Ukraine to export grain last summer, Moscow insisted that the European Union clarify that sanctions imposed on Russia would not affect Novorossiysk, allowing banks, insurers and other companies to participate in the export of Russian grains and fertilizers without violating the restrictions.

Marc Santora has been reporting from Ukraine since the beginning of the war with Russia. He was previously based in London as an international news editor focused on breaking news events and earlier the bureau chief for East and Central Europe, based in Warsaw. He has also reported extensively from Iraq and Africa. More about Marc Santora

Victoria Kim is a correspondent based in Seoul, focused on international breaking news coverage.More about Victoria Kim

Nota do Itamaraty sobre a morte de Ignacy Sachs

 O Itamaraty emite dezenas de notas em um único mês. Até aqui não emitiu NENHUMA nota sobre o morticinio russo na Ucrânia, o que é INCOMPREENSÍVEL, dado o fato de que emite notas sobre uma inundação qualquer em cantos remotos do planeta. Mas acaba de emitir uma nota altamente recomendável, sobre um homem digno, uma vitima dos totalitarismos nazifascista e soviético (russo) na sua Polônia natal, que encontrou refugio no Brasil e que construiu sua reputação na economia do ecodesenvolvimento na França, onde acolheu dezenas de pesquisadores brasileiros no seu Centre de Recherches sur le Brésil Contemporaim, que eu frequentei assiduamete enquanto morei em Paris (duas vezes):

Nota 324 – Falecimento Do Economista Ignacy Sachs

Ministério das Relações Exteriores

Assessoria Especial de Comunicação Social

  

Nota nº 324

3 de agosto de 2023

 

Falecimento do economista Ignacy Sachs 



Ministério das Relações Exteriores manifesta pesar pelo falecimento do economista Ignacy Sachs ocorrido ontem, 2 de agosto, em Paris.

Ignacy Sachs nasceu na Polônia, em 1927, e radicou-se na França. Em 1941, refugiou-se no Brasil, onde iniciou seus estudos de economia.

Sachs foi amigo de três gerações de economistas, cientistas e diplomatas brasileiros. Seus estudos sobre economia ambiental e desenvolvimento sustentável exerceram forte influência sobre as conferências de Estocolmo em 1972 e do Rio em 1992. Ele também participou ativamente dos Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável da Conferência Rio+20, em 2012.

Ignacy Sachs deixa uma contribuição inestimável para o pensamento nas áreas de desenvolvimento e meio ambiente, que permanecerá como referência para as próximas gerações.

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