terça-feira, 8 de abril de 2025

Palestra na UnB: O Brasil no contexto de um novo cenário internacional: incertezas e opções - Paulo Roberto de Almeida

Texto disponível: 




 

O Brasil no contexto de um novo cenário internacional: incertezas e opções

 

Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.

Ensaio para apoiar exposição oral em conferência para alunos de pós-graduação do prof. André Nunes, da UnB, dia 16/04, das 19:00 às 21:00. 

 

Sumário: 

1. A Grande Transformação Revertida: Mister Trump entra em cena

2. O Brasil e a alternância de fases na política internacional do século XX ao XXI

3. O que foi a primeira Guerra Fria e como o Brasil se inseriu no contexto bipolar

4. Mudanças na geopolítica e na geoeconomia mundial desde o início do milênio

5. A segunda Guerra Fria, de caráter econômico-tecnológico, tendente à geopolítica

6. A Rússia retrocede o mundo a um cenário típico da primeira metade do século XX

7. Desafios à ordem global ocidental sob Trump 2 e implicações para o Brasil

8. Brasil, Brics, Sul Global e nova ordem global multipolar: escolhas feitas?

9. O desmantelamento político e econômico dos sistemas multilaterais: qual futuro?

 

Texto será disponibilizado oportunamente.

Banco Central da China anuncia um novo sistema de pagamentos baseado em moeda digital, independente do SWIFT

*BIG BREAKING *

the People's #Bank of #China suddenly announced that the digital RMB (Renminbi, Chinese Yuan) cross-border settlement system will be fully connected to the ten ASEAN countries and six Middle Eastern countries, which means that 38% of the world's #trade volume will bypass the SWIFT system dominated by the US dollar and directly enter the "digital RMB moment". This financial game, which The #Economist called the "Bretton Woods System 2.0 Outpost Battle", is rewriting the underlying code of the global economy with blockchain technology.

While the #SWIFT system is still struggling with the 3-5 day delay in cross-border payments, the #digital #currency bridge developed by China has compressed the clearing speed to 7 seconds. In the first test between Hong Kong and Abu Dhabi, a company paid a Middle Eastern supplier through digital RMB. The funds no longer went through six intermediary banks, but were received in real time through a distributed ledger, and the handling fee dropped by 98%. This "lightning payment" capability makes the traditional clearing system dominated by the US dollar instantly look clumsy.

What makes the West even more frightened is the technical moat of China's digital currency. The blockchain technology used by the digital RMB not only makes transactions traceable, but also automatically enforces anti-money laundering rules. In the China-Indonesia "Two Countries, Two Parks" project, Industrial Bank used digital RMB to complete the first cross-border payment, which took only 8 seconds from order confirmation to funds arrival, 100 times more efficient than traditional methods. This technical advantage has enabled 23 central banks around the world to actively join the digital currency bridge test, among which Middle Eastern energy traders have reduced settlement costs by 75%.

The deep impact of this technological revolution lies in the reconstruction of financial sovereignty. When the United States tried to sanction Iran with SWIFT, China had already built a closed loop of RMB payments in Southeast Asia. Data shows that the cross-border RMB settlement volume of ASEAN countries exceeded 5.8 trillion yuan in 2024, an increase of 120% over 2021. Six countries including Malaysia and Singapore have included RMB in their foreign exchange reserves, and Thailand has completed the first oil settlement with digital RMB. This wave of "de-dollarization" made the Bank for International Settlements exclaim: "China is defining the rules of the game in the era of digital currency."

But what really shocked the world was China's strategic layout. Digital RMB is not only a payment tool, but also a technical carrier of the "Belt and Road" strategy. In projects such as the China-Laos Railway and the Jakarta-Bandung High-Speed ​​Railway, the digital RMB is deeply integrated with Beidou navigation and quantum communication to build a "Digital Silk Road". When European car companies use digital RMB to settle freight through the Arctic route, China is using blockchain technology to increase trade efficiency by 400%. This virtual-real strategy makes the US dollar hegemony feel a systemic threat for the first time.

Today, 87% of countries in the world have completed the adaptation of the digital RMB system, and the scale of cross-border payments has exceeded 1.2 trillion US dollars. While the United States is still debating whether digital currency threatens the status of the #US #dollar, China has quietly built a digital payment network covering 200 countries. This silent financial revolution is not only about monetary sovereignty, but also determines who can control the lifeline of the future global economy!

This is very big news  It means De-dollarisation in a big way. It can completely re-set the world...

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Livro: Celso Furtado: trajetória, pensamento e método - Alexandre de Freitas Barbosa e Alexandre Macchione Saes

 Livro novo sobre um dos nossos grandes economistas:

Celso Furtado: trajetória, pensamento e método”, de Alexandre de Freitas Barbosa e Alexandre Macchione Saes

Um dos nomes mais influentes do pensamento econômico brasileiro e latino-americano ganha nova leitura em Celso Furtado: trajetória, pensamento e método, que está sendo lançado agora em abril pela Editora Autêntica. Escrito pelos pesquisadores Alexandre de Freitas Barbosa e Alexandre Macchione Saes, o livro percorre mais de cinquenta anos da produção intelectual e da atuação pública de Celso Furtado, articulando sua biografia, sua obra e o contexto histórico em que foi produzida. O lançamento integra a Coleção Ensaios, coordenada por Ricardo Musse.

Confira abaixo um release do livro.

Novo livro traça perfil panorâmico de Celso Furtado e reafirma atualidade de seu pensamento

Celso Furtado: trajetória, pensamento e método, de Alexandre de Freitas Barbosa e Alexandre Macchione Saes, é um dos lançamentos de abril da Autêntica Editora. O livro percorre mais de cinquenta anos de produção intelectual e atuação pública de Celso Furtado, articulando sua biografia, sua obra e o contexto histórico em que ela foi produzida. 

A proposta dos autores é apresentar um panorama da trajetória de Furtado e, ao mesmo tempo, fornecer ferramentas para compreender seu método de análise “histórico-estrutural”, sem limitar a leitura ao campo da economia. Com uma abordagem interdisciplinar e linguagem pedagógica, o livro revela os “vários Furtados” que se entrelaçam ao longo do século XX: o servidor público, o economista da Cepal, o formulador de políticas no governo federal, o intérprete do Brasil, o exilado intelectual, o crítico do capitalismo global e o interlocutor das novas gerações.

O método histórico-estrutural e a ideia de Brasil

Para Celso Furtado, não havia separação entre teoria e prática. Seu método partia da análise das estruturas econômicas e sociais — em constante transformação — para compreender os limites e as possibilidades de desenvolvimento da periferia do sistema capitalista. No Brasil, isso significava investigar as raízes históricas do subdesenvolvimento e propor caminhos de superação que envolviam o papel ativo do Estado e da cultura na construção de um projeto nacional e a participação da sociedade por meio das reformas de base.

A partir do clássico Formação econômica do Brasil (1959), Furtado consolidou uma leitura que conectava o passado colonial à persistência da desigualdade e à dependência externa. Seus diagnósticos, no entanto, sempre vinham acompanhados de propostas: planejamento, soberania, justiça social e democratização do desenvolvimento.

Um dos destaques do livro é a reconstrução do momento em que Furtado deixa de ser somente um intelectual da Cepal para se tornar um formulador de políticas públicas. À frente da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no governo JK e depois como ministro do Planejamento de João Goulart, Furtado idealizou planos ousados de transformação estrutural. Com o golpe de 1964, foi lançado ao exílio, onde reformulou suas ideias à luz da nova configuração do capitalismo global.

Mesmo afastado do poder, Furtado seguiu produzindo reflexões originais sobre a economia, o papel da cultura e os limites da civilização industrial. De volta ao Brasil nos anos 1980, participou do processo de redemocratização e foi ministro da Cultura no governo Sarney, defendendo a diversidade cultural como vetor de desenvolvimento. Até seus últimos dias, dialogou com jovens pesquisadores e estudantes, deixando um legado que vai além da economia.

Atualidade e legado

Ao tratar o pensamento de Furtado como uma matriz de leitura ainda válida para compreender os impasses do Brasil contemporâneo, os autores reafirmam sua atualidade. Sua crítica à desigualdade, sua defesa da soberania nacional e sua sensibilidade diante das contradições do capitalismo permanecem inspiradoras.

Em tempos de crise e reconstrução, ler Celso Furtado é um convite à imaginação transformadora. Como afirmam Barbosa e Saes, a proposta do livro não é cultuar o mestre, mas praticá-lo — com ousadia, rigor e esperança.

Sobre os autores

Alexandre de Freitas Barbosa é professor de História Econômica e Economia Brasileira do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP). Também é coordenador do núcleo temático Repensando o Desenvolvimento do LABIEB e Bolsista de Produtividade do CNPq. Publicou pela Alameda Editorial os livros O Brasil desenvolvimentista e a trajetória de Rômulo Almeida: projeto, interpretação e utopia (2021) e A formação do mercado de trabalho no Brasil (2024, 2ª edição).

Alexandre Macchione Saes é professor de História Econômica do Departamento de Economia da Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM/USP) e Bolsista de Produtividade do CNPq. Publicou os livros Conflitos do capital (Edusc, 2010) e História econômica geral em coautoria com Flávio de Saes (Saraiva, 2013). Organizou, com Alexandre de Freitas Barbosa, o livro Celso Furtado e os 60 anos de Formação econômica do Brasil (Edições Sesc, 2021).


Indignidade diplomática? - Paulo Roberto de Almeida

 Dificil admitir que o chefe de Estado, de governo e da política externa do Brasil — um país que defende a Carta da ONU e tem entre seus principios e valores de relações internacionais a defesa do Direito Internacional — cometerá a indignidade diplomática de apertar efusivamente a mão de um criminoso de guerra no dia 8 de maio em Moscou. 


Clube do Livro do Livres: Capitalismo e Liberdade (1962), de Milton Friedman [Julho] - Paulo Roberto de Almeida

Clube do Livro do Livres:

Capitalismo e Liberdade (1962), de Milton Friedman

24 de Julho de 2015, 19:00 - 20:00

Inscrever-se: https://bit.ly/3RiTl41
https://arealivres.org/participe/

SOBRE O CLUBE
O Clube do Livro é um encontro mensal exclusivo para associados, realizado online, com curadoria do Conselho Acadêmico. A cada edição, um livro selecionado pelo Conselho Acadêmico servirá de base para discussão, contando com material de leitura prévio para embasar o debate.

QUARTO ENCONTRO DO CLUBE
Livro: Capitalismo e Liberdade (1962), de Milton Friedman
Professor: Paulo Roberto de Almeida
No quarto encontro, no dia 24/07, às 19h, exploraremos a obra Capitalismo e Liberdade, de Milton Friedman, um dos pilares do pensamento econômico liberal. Paulo Roberto de Almeida, diplomata e conselheiro acadêmico do Livres, conduzirá a exposição teórica, analisando os argumentos de Friedman sobre a interdependência entre a liberdade econômica e a liberdade política, e como o capitalismo pode ser um fator essencial para a preservação das liberdades individuais.
PRA:
“ Acabo de terminar uma releitura do livro de Milton Friedman, Capitalism and Freedom (1962), na minha série de “clássicos revisitados”, aplicando seus argumentos ao caso do (não) desenvolvimento do Brasil. Friedman morreu em 2006. Se estivesse vivo, assistindo às loucuras tarifárias de Donald Trump, teria vindo imediatamente a público condenar, nos termos mais veementes, o gesto mais insano da história econômica dos EUA, com impacto mundial.”

DINÂMICA DO ENCONTRO
Exposição teórica com Paulo Roberto de Almeida, destacando os principais conceitos do livro.
Debate em grupos nos breakrooms do Zoom, onde os participantes poderão discutir as ideias centrais da obra e sua relevância no cenário atual.
Discussão geral e tira-dúvidas com a reintegração dos grupos.
Sorteio de um exemplar do livro entre os associados adimplentes.

PÚBLICO
O encontro é exclusivo para todos os associados livres.

MATERIAL AUXILIAR
Disponibilizaremos trechos do livro até 21/07 para facilitar o acompanhamento da discussão.

QUANDO ACONTECERÁ?
Os encontros serão mensais, realizados na penúltima quinta-feira de cada mês, a partir das 19h. Confira o calendário completo em arealivres.org/eventos.

LOCAL DO EVENTO
🖥️ Virtualmente pelo Zoom (o link será enviado após a inscrição).
Confirme sua participação
Detalhes
Data: julho 24
Hora: 19:00 - 20:00
Categoria de Evento: Debate
Local: zoom
Área Livres
Associação Livres © 2025 - Área Livres


domingo, 6 de abril de 2025

Ricardo Bergamini revela o assalto à nação praticado pela aristocracia do Judiciário

 Gastos com pessoal

 

No serviço público existe o crescimento vegetativo dos gastos com pessoal, assim sendo mesmo sem qualquer interferência do governante de plantão, os gastos com pessoal crescem com benefícios imorais existentes (promoções automáticas, quinquênios, licença prêmio, dentre centenas de outras aberrações ainda existentes no Brasil). Além do efeito cascata, qual seja: os aumentos no nível federal são automaticamente concedidos nos níveis estaduais e municipais.

 

Em 2002, os gastos com pessoal consolidado (união, estados e municípios) foi de R$ 198,7 bilhões (13,35% do PIB), representando 41,64% da carga tributária. Em 2023 migrou para R$ 1.576,4 bilhões (14,52% do PIB), representado 43,27% da carga tributária. Crescimento real em relação ao PIB de 8,76% e de 3,91%, em relação à carga tributária.

 

Um grupo de trabalhadores de primeira classe (servidores públicos) composto por 13,5 milhões de brasileiros (ativos, inativos, civis e militares) que representam apenas 6,65% da população brasileira, sendo 2,2 milhões federais, 4,9 milhões estaduais e 6,4 milhões de municipais custaram R$ 1.576,4 bilhões em 2023, correspondentes a 14,52% do PIB. Esse percentual representou 43,27% da carga tributária. 

 

Na história do Brasil a nação sempre foi refém dos seus servidores públicos (trabalhadores de primeira classe), com os seus direitos adquiridos intocáveis, estabilidade de emprego, longas greves remuneradas, acionamento judicial sem perda de emprego, regime próprio de aposentadoria (não usam o INSS), planos de saúde (não usam o SUS), dentre muitos outros privilégios impensáveis para os trabalhadores de segunda classe (empresas privadas). Com certeza nenhum desses trabalhadores de primeira classe concedem aos seus empregados os mesmos direitos imorais. 

A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 84,11% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana), e o Brasil 58,85% e apenas 15,89% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação), e o Brasil 41,15%. Com uma Carga Tributária total de apenas 27,7 do PIB, e o Brasil de 33,3% do PIB. 

Ricardo Bergamini

 

Barroso cria novo benefício de R$ 10 mil mensais para juízes auxiliares de ministros do STF

 

Ilustríssimo Privilégio: como juízes criam seu paraíso fiscal para pagar menos Imposto de Renda

 

O Estado de São Paulo

 

06/04/25

 

Até dezembro de 2023, o STF pagava para cada magistrado auxiliar até seis diárias por mês, o equivalente a cerca de R$ 6 mil. O limite fora instituído sob alegação de que seria um gasto muito elevado pagar diárias referentes a um mês inteiro de trabalho em Brasília a juízes de outros Estados. No início do ano passado, o STF...

 

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https://www.estadao.com.br/politica/barroso-cria-novo-beneficio-para-juizes-auxiliares-de-ministros-do-stf/

 

Book: "The Price of Peace - Money, Democracy and the Life of John Maynard Keynes", by Zachary D. Carter

Zachary D. CarterZachary D. Carter

 

Price of Peace: Money, Democracy, and the Life of John Maynard Keynes Capa dura – 19 maio 2020

Edição Inglês  por Zachary Carter (Autor)

4,7 4,7 de 5 estrelas    1.151 avaliações de clientes

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NEW YORK TIMES BESTSELLER • An “outstanding new intellectual biography of John Maynard Keynes [that moves] swiftly along currents of lucidity and wit” (The New York Times), illuminating the world of the influential economist and his transformative ideas

“A timely, lucid and compelling portrait of a man whose enduring relevance is always heightened when crisis strikes.”—The Wall Street Journal

WINNER OF THE HILLMAN PRIZE FOR BOOK JOURNALISM • FINALIST FOR THE NATIONAL BOOK CRITICS CIRCLE AWARD AND THE SABEW BEST IN BUSINESS BOOK AWARD • NAMED ONE OF THE TEN BEST BOOKS OF THE YEAR BY PUBLISHERS WEEKLY AND ONE OF THE BEST BOOKS OF THE YEAR BY Jennifer Szalai, The New York Times • The Economist • Bloomberg • Mother Jones

At the dawn of World War I, a young academic named John Maynard Keynes hastily folded his long legs into the sidecar of his brother-in-law’s motorcycle for an odd, frantic journey that would change the course of history. Swept away from his placid home at Cambridge University by the currents of the conflict, Keynes found himself thrust into the halls of European treasuries to arrange emergency loans and packed off to America to negotiate the terms of economic combat. The terror and anxiety unleashed by the war would transform him from a comfortable obscurity into the most influential and controversial intellectual of his day—a man whose ideas still retain the power to shock in our own time.

Keynes was not only an economist but the preeminent anti-authoritarian thinker of the twentieth century, one who devoted his life to the belief that art and ideas could conquer war and deprivation. As a moral philosopher, political theorist, and statesman, Keynes led an extraordinary life that took him from intimate turn-of-the-century parties in London’s riotous Bloomsbury art scene to the fevered negotiations in Paris that shaped the Treaty of Versailles, from stock market crashes on two continents to diplomatic breakthroughs in the mountains of New Hampshire to wartime ballet openings at London’s extravagant Covent Garden. 

Along the way, Keynes reinvented Enlightenment liberalism to meet the harrowing crises of the twentieth century. In the United States, his ideas became the foundation of a burgeoning economics profession, but they also became a flash point in the broader political struggle of the Cold War, as Keynesian acolytes faced off against conservatives in an intellectual battle for the future of the country—and the world. Though many Keynesian ideas survived the struggle, much of the project to which he devoted his life was lost.
 

In this riveting biography, veteran journalist Zachary D. Carter unearths the lost legacy of one of history’s most fascinating minds. The Price of Peace revives a forgotten set of ideas about democracy, money, and the good life with transformative implications for today’s debates over inequality and the power politics that shape the global order.


LONGLISTED FOR THE CUNDILL HISTORY PRIZE

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  1. Número de páginas

608 páginas

  1. Idioma

Inglês

  1. Editora

Random House USA Inc

  1. Data da publicação

19 maio 2020

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The General Theory of Employment, Interest, and Money

 

John Maynard Keynes

 

4,2 de 5 estrelas 1.017

Capa comum

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Entrega em abr 18 - 25

Frete por R$ 8,90

 

The General Theory of Employment, Interest and Money: With the Economic Consequences of the Peace

 

John Maynard Keynes CB Fba

 

4,6 de 5 estrelas 575

Capa comum

R$77,20R$77,20

Produto sob encomenda.

 

The Economic Consequences of the Peace

 

John Maynard Keynes

 

Sobre o Autor

Zachary D. Carter is a senior reporter at HuffPost, where he covers Congress, the White House, and economic policy. He is a frequent guest on cable news and news radio, and his written work has also appeared in The New RepublicThe Nation, and The American Prospect, among other outlets. His story, “Swiped: Banks, Merchants and Why Washington Doesn't Work for You” was included in the Columbia Journalism Review’s compilation Best Business Writing. He lives in Brooklyn, New York.

Trecho. © Reimpressão autorizada. Todos os direitos reservados

One

After the Gold Rush

John Maynard Keynes was not an athletic man. Though a spirited debater, he had always suffered from fragile health. Overworked by choice and underexercised out of habit, he had acclimated himself to living in the constant shadow of head colds and influenza attacks. He was thirty-­one years old on the first Sunday of August 1914 and had lived nearly all of those years at Cambridge, where, like his father before him, he held a minor academic post. His friend and mentor Bertrand Russell was accustomed to seeing the younger man reviewing figures or buried in papers on weekend afternoons. A King’s College man, Keynes might, in moments of extreme restlessness, calm himself with a walk through the Great Court of Russell’s Trinity College, taking in the turreted medieval towers of King’s Gate, the soaring gothic windows of the chapel built during the reign of Queen Elizabeth, and the steady waters of the fountain designed when William Shakespeare had composed Hamlet. Keynes was a man who savored tradition and contemplation. He was perfectly suited for a life at the timeworn university.

But there was Keynes, hustling down the weathered flagstones that afternoon, tearing past the lush, closely cropped green lawns. Russell stopped his young friend to ask what was wrong. Keynes, with a brusque flutter of words, told him he needed to get to London. “Why don’t you go by train?” the philosopher asked.

“There isn’t time,” Keynes replied to the baffled Russell and hurried along.

There were more curiosities to come. Keynes left the court and approached a motorcycle belonging to his brother-in-­law, Vivian Hill. Keynes—who was nearly six feet seven—folded his long legs into the sidecar, and the two proceeded to putter and jostle their way sixty miles to the capital. Their odd, frantic journey would change the fate of the British Empire.

England was in the fifth day of the most violent financial crisis it had ever experienced—one that threatened to tear its economy apart even as the nation’s leaders wrestled over the most momentous diplomatic question of their generation: whether to enter the war breaking out on the European continent. Though none of the foreign policy experts and financial engineers huddled in London recognized it at the time, the economic system that had fed and fueled Europe for the past half century had just come to a sudden, cataclysmic end.

Since the close of the Franco-­Prussian War in 1871, the world’s great powers—and many of its minor players—had grown to depend on complex international trade arrangements to provide their citizens with everything from basic foodstuffs to heavy machinery. It was an era of ostentatious prosperity for both the aristocracy and an expanding, increasingly powerful middle class, a period future generations would romanticize with names like “La Belle Époque” and “The Gilded Age.” In England, factory workers spun Egyptian cotton and New Zealand wool into fineries that decorated homes all over the continent. The well-­to-­do and the up-­and-­coming adorned themselves with diamonds and ivory from South Africa embedded in settings crafted from gold mined in Australia. In Paris, the Hôtel Ritz served afternoon tea from India, while a new mode of haute cuisine spread through the luxury hotels of Europe, combining ingredients from the New World with what had once been regional specialties of France, Italy, and Germany.

“In this economic Eldorado, in this economic Utopia,” Keynes would later recall, “life offered, at a low cost and with the least trouble, conveniences, comforts, and amenities beyond the compass of the richest and most powerful monarchs of other ages.”

The cultural explosion was the product of empire. England, Spain, France, Germany, Russia, Belgium, the Netherlands, the Ottoman Empire, and even the adolescent United States all deployed military force to cultivate power over the people and resources of other continents. Keynes was aware of the brutalities that accompanied British imperialism, once earning a rebuke from a top official at the India Office for issuing a report that depicted a “coldblooded” British response to a plague that had “terribly ravaged” India. But Keynes did not consider such events an integral element of the world’s economic structure. They were instead unfortunate impurities, flaws that would eventually be distilled away by the engines of progress. “The projects and politics of militarism and imperialism, of racial and cultural rivalries, of monopolies, restrictions, and exclusion, which were to play the serpent to this paradise, were little more than the amusements of [the] daily newspaper, and appeared to exercise almost no influence at all on the ordinary course of social and economic life.”

What fascinated Keynes as a young economist was not the manner in which this new material abundance was extracted by European powers but the “the easy flow of capital and trade” among them. All across the continent new financial contracts had been woven into the patterns of global commerce. Companies were accustomed to borrowing money in one country, selling their products in another, and purchasing insurance in yet another. The proud, beating heart of this order was the City of London, the financial district of the British capital, where fully half of the world’s business affairs were financed. Whatever their nationality, the storied banking dynasties of the age—the transcontinental Rothschilds, the French Lazards, the Schröders of Hamburg and the American House of Morgan—all set up critical operations in London, where more than a billion dollars in foreign bonds were issued every year to private enterprise and sovereign governments alike. This financial power had transformed London into the thickest bustling metropolis on the planet, with a population of more than six million, nearly double that of 1861.

For all its complexity, the system London oversaw had enjoyed a remarkable stability. Trading accounts between nations were balanced, capital flows were steady and predictable, and financial disruptions in the Old World were brief affairs, always quickly corrected. Measured against such fabulous symmetries, most members of the leisure class considered even the underbelly of this system—domestic industrial poverty, a twenty-­year agricultural depression in America—to be inconsequential. “The inhabitant of London could order by telephone, sipping his morning tea in bed, the various products of the whole earth, in such quantity as he might see fit, and reasonably expect their early delivery upon his doorstep,” Keynes wrote. “Most important of all, he regarded this state of affairs as normal, certain, and permanent, except in the direction of further improvement.”

The new financial reality had spawned its own political ideology. In 1910, the British journalist Norman Angell published The Great Illusion, a book claiming to demonstrate that the international commercial entanglements of the twentieth century had made war economically irrational. No nation, Angell argued, could profit by subjugating another through military conquest. Even the victors would suffer financial harm, whatever the spoils might be.

Angell was wrong—and, worse, misunderstood. His book sold millions of copies, developing a cult following of influential public officials who came to believe that because war was financially counterproductive, it was now a problem of the past. That was not what Angell himself actually preached; “irrational” did not mean “impossible.” But in an age possessed by an ideal of enlightened, rational government, many political leaders came to believe that the prospect of war was becoming “more difficult and improbable” by the day. It was an early version of the doctrine New York Times columnist Thomas L. Friedman would eventually formulate in a bestseller of his own a century later, when he declared that “no two countries that are both part of a major global supply chain . . . will ever fight a war.”

But the unthinkable event had in fact arrived. On July 28, 1914, a teenage Yugoslav nationalist murdered Archduke Franz Ferdinand, the heir to the throne of the Austro-­Hungarian Empire, during a visit to Sarajevo, and the empire retaliated by declaring war on Serbia. Armies were now mobilizing from France all the way to Russia. As the thicket of political alliances appeared certain to draw empire upon empire into the looming conflict, the seemingly impregnable payment system that had made London the center of the economic universe abruptly collapsed.


Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Random House USA Inc (19 maio 2020)
  • Idioma ‏ : ‎ Inglês
  • Capa dura ‏ : ‎ 608 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 0525509038
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-0525509035
  • Dimensões ‏ : ‎ 16.05 x 4.22 x 24.18 cm
  • Avaliações dos clientes: 

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Sobre o autor


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Zachary D. Carter

 

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Frederico Mazzucchelli

 

Avaliado no Brasil em 14 de outubro de 2020

Livro cuidadosamente elaborado, entremeando detalhes biográficos com análises consistentes. As inflexões da reflexão de Keynes - desde seus primeiros escritos até sua participação em Bretton Woods - são minuciosamente analisadas. O livro percorre não apenas Keynes, mas também o Bloomsbury Group, o ambiente de Cambridge, e as contribuições de Joan Robinson, Kahn e Galbraith, entre outros. As discussões dos capítulos finais sobre a trajetória da economia norte-americana no pós-guerra são igualmente estimulantes. Livro indispensável para aqueles que se debruçam sobre a obra de Keynes. Ao lado das valiosas contribuições de Skidelsky, Dostaler e Belluzzo, o livro de Zachary Carter é uma contribuição duradoura ao resgate e esclarecimento do pensamento desse grande pensador do século XX.

Avaliado na França em 26 de agosto de 2020

Compra verificada

This is one of those rarity that would get a 6 stars rating, if possible.
I am not a professional in this subject (neither history nor economics) but I have read several books on the history of economics, economic crashes, exuberances and depressions, economic theories, globalizations and all flavors of liberalisms, but this book will tower as #1 in my section of such books in my library for a long time to come.

First, it is exceptionally clear with a language that even non-specialist (like me) understand from cover to cover.

Second, the biography of the central figure in the book is simply magistral and deeply humane: rarely people are dissected, explained, analyzed, criticized and loved as done for JMK by the author in this book.

Third, the author uses a style that reminds me of another older and beautiful book, A Distant Mirror by B. Tuchman, where the main figure is perfectly inserted in the dramas of his period to create a unique narrative of a human being inserted and explained in his historical milieu, not in an immaterial cloud of philosophical principles and abstract theories or, even worse, boring historical events.

Fourth, despite masqueraded under the excuse of a biography, the book also is actually an excellent review of the political choices of the last century that have shaped our world and have created our present condition. If there is one thing that comes up brilliantly uncovered and explained by the book is that there is no economics without political choices.

I can only most warmly recommend reading attentively this book which has helped me enormously to understand the period I am leaving in and how we got here.

LUIS FUEYO

5,0 de 5 estrelas The Price of Peace: Money, Democracy, and the Life of John Maynard Keynes

Avaliado no México em 26 de setembro de 2020


草枕温泉老人Hotspring

5,0 de 5 estrelas 平易に良く書かれた伝記

Avaliado no Japão em 19 de junho de 2020


LP

5,0 de 5 estrelas Brilliant

Avaliado nos Estados Unidos em 28 de março de 2025

Compra verificada

Incredible story about a brilliant and remarkable man and Investor who truly thought outside the box. He was truly a unique individual, who kept his unorthodox lifestyle under the radar. As the architect of monetary policy No economist has had such an impact on fiscal and monetary policy than John Maynard Keynes. I read this book cover to cover and walked away with a much better perspective of who he was, and how he applied his knowledge of economics to the real world.

 


sábado, 5 de abril de 2025

Poema da Velhice, de José Saramago - via Mauricio David (na idade certa)

Poema da Velhice, de José Saramago

Quantos anos eu tenho?
O que importa isso?
Tenho a idade que escolho e que sinto!
A idade em que posso gritar sem temor o que penso,
fazer o que desejo sem receio de errar,
pois trago comigo a experiência dos anos vividos
e a força inabalável das minhas convicções.

Não importa quantos anos tenho,
não quero saber disso!
Alguns dizem que estou velho,
outros afirmam que estou no auge.
Mas não são os números que definem a minha vida,
não é o que dizem,
mas sim o que o meu coração sente
e o que a minha mente dita.

Tenho os anos suficientes para gritar minhas verdades,
fazer o que quero,
reconhecer velhos erros,
corrigir rotas e valorizar vitórias.
Já não preciso ouvir:
“Você é jovem demais, não vai conseguir”,
ou “Você está velho demais, o seu tempo já passou”.

Tenho a idade em que as coisas são vistas com serenidade,
mas com o desejo incessante de continuar crescendo.
Tenho os anos em que os sonhos
podem ser tocados com os dedos,
e as ilusões se transformam em esperança.

Tenho os anos em que o amor,
às vezes, é uma chama ardente,
ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão.
Outras vezes, é um porto de paz,
como o pôr do sol que se reflete nas águas tranquilas do mar.

Quantos anos eu tenho?
Não preciso contar,
pois os desejos que alcancei,
os triunfos que obtive,
e as lágrimas que derramei pelas ilusões perdidas,
valem mais do que qualquer número.

O que importa se fiz cinquenta, sessenta ou mais?
O que realmente importa é a idade que sinto,
a força que tenho para viver sem medo,
seguir meu caminho com a experiência adquirida
e o vigor dos meus sonhos.

Quantos anos eu tenho?
Isso não importa!
Tenho os anos suficientes para não temer mais nada,
e para fazer o que quero e sinto.
A idade? Não importa quantos anos ainda tenho,
porque aprendi a valorizar o essencial

e a carregar comigo apenas o que realmente importa! 

Trump, protecionismo e a história como farsa - Leonardo Weller (Folha de S. Paulo)

Trump, protecionismo e a história como farsa

Leonardo Weller*

Folha de S. Paulo, 5/04/2025

É bem capaz que o presidente americano pague um preço amargo pela barafunda saudosista em que está se metendo

 

Donald Trump chocou o mundo com o surpreendente pacote protecionista anunciado no dia 2 de abril, data por ele batizada de "Dia da Libertação". Segundo a revista britânica The Economist, a tarifa média dos EUA deve se elevar dos atuais 2% para nada menos do que 24%, patamar inconcebível há décadas. O presidente apresenta seu violento tarifaço como um retorno ao passado. Reiteradamente Trump afirma que altas tarifas servirão para reindustrializar seu país, fazendo a América "great again".

Há um fundo de verdade no saudosismo protecionista de Trump. No entanto, como é de praxe com idealizações da história que tentam trazer o passado para o presente, também há muito de engodo e cilada nesta tentativa de guinada autárquica.

A história da política comercial estadunidense é marcada pelo protecionismo. O governo de Washington permaneceu à margem do liberalismo do século 19, quando o Reino Unido liderou um inédito processo europeu de abertura comercial. Na contramão do que se passava no outro lado do Atlântico, os EUA elevaram suas tarifas para quase 50% após a Guerra Civil, nos anos 1860. Política comercial foi, junto com escravidão, um dos temas contenciosos do conflito.

Enquanto o Sul defendia a redução de barreiras às importações, o Norte, em pleno processo de industrialização, almejava reservar o mercado interno para os bens produzidos em suas fábricas. A União nortista ganhou e levou: a escravidão acabou e o protecionismo se recrudesceu.

Segundo o historiador econômico Robert Allen, em seu artigo "Excepcionalismo americano como um problema na história global" ("American exceptionalism as a problem in Global History"), as altas tarifas ajudaram os EUA a se industrializarem. Com vastos recursos naturais, aquela economia tinha vantagens comparativas em commodities, assim como o resto do continente americano. Para Allen, foi graças ao protecionismo que as fábricas estadunidenses resistiram à competição britânica, condição necessária para que, no século 20, assumissem a liderança industrial do mundo.

Uma segunda rodada protecionista ocorreu em 1930, no início da Grande Depressão, quando o presidente Hoover sancionou uma lei que elevava tarifas no intuito desesperado de conter a crise econômica. O resultado foi uma onda de retaliações ao redor do mundo. Estudos históricos recentes mostram que a medida influiu na abrupta queda do comércio global, embora não tenha sido a causa da depressão. De todo modo, o aumento das tarifas foi uma iniciativa errada em uma conjuntura difícil, tornando-a ainda pior.

Os EUA finalmente reduziram suas tarifas no pós-guerra ao comandarem o Acordo Geral de Tarifas e Comércio. A liberalização comercial contribuiu para o crescimento mundial verificado no período, durante o qual economias da ÁsiaEuropa e América Latina cresceram mais do que a estadunidense. A pujança global era vista com bons olhos em Washington: entendia-se que o sucesso do comércio mundial ajudaria a conter o comunismo. A Guerra Fria não era o único motivo da liberalização do pós-guerra, mas certamente foi um de seus condicionantes mais importantes.

Em retrospecto, até que demorou para que o liberalismo do pós-guerra ruísse, haja vista que o Muro de Berlim caiu há mais de três décadas. Desde então, a China se tornou o motor da indústria mundial e o Ocidente —inclusive os EUA— se desindustrializou.

O protecionismo trumpista tem, portanto, algum cabimento histórico. Mas o retorno ao passado é impossível. Os estadunidenses simplesmente não estão aptos a trabalharem como os chineses —o documentário "American Factory" é uma divertida ilustração deste fato. O tarifaço de Trump penalizará tanto os consumidores quanto o que sobrou da indústria. Após décadas se beneficiando de importados baratos, os EUA não estão preparados para a escassez de bens que virá a reboque, com quebras de cadeias produtivas e alta da inflação.

É de se esperar uma forte reação política interna. No final, é bem capaz que o próprio Trump pague um preço amargo pela barafunda saudosista em que está se metendo –e levando consigo seus compatriotas e o resto do mundo.

 

*Doutor em história econômica pela London School of Economics, professor da FGV/EESP e autor de "Democracia negociada: política partidária no Brasil da Nova República"

 



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