domingo, 25 de abril de 2010

2081) Bolivarian courts - can lead to prison

Venezuelan judge is jailed after ruling angers President Hugo Chávez
By Juan Forero
The Washington Post, Sunday, April 25, 2010; A16

LOS TEQUES, VENEZUELA -- Sitting in the tiny jail cell that has been her home for months, Judge Maria Lourdes Afiuni said she knew a ruling she handed down in December might incense Venezuelan President Hugo Chávez.

But she was astonished when intelligence agents arrested her and the entire courtroom staff 15 minutes after she freed a prisoner the government wanted in jail.

"I never thought -- never -- that the violations would get to this point," said Afiuni, 46, who is being held here in a cellblock filled with women charged with drug trafficking and murder, some of whom she sentenced.

The jailing of a tenured judge who angered the president has brought into sharp focus the increasingly tight control Chávez exerts over the judiciary, a situation condemned by legal watchdog groups and constitutional experts across the Americas.

Advocates for an independent judiciary in Venezuela also say the judge's plight, along with the arrests of dozens of government opponents in recent months, demonstrates how far the Chávez administration will go to quell dissent.

"The message from the Afiuni case is very clear: If a judge doesn't do what we want, you go to jail," said Carlos Ayala, a constitutional lawyer and former president of the Andean Commission of Jurists. "Judges are scared out of their wits. Before, they got fired for these decisions. Now they go to jail."

Afiuni was charged with corruption and abuse of authority after she conditionally freed Eligio Cedeño, a banker who had run afoul of the government and was accused of evading currency controls. Cedeño waited in jail nearly three years for his first court hearing, which exceeded legal limits, Afiuni said in a recent interview. He fled the country and is seeking political asylum in Miami.

The Venezuelan attorney general's office said it could not comment on Afiuni's case. But in an interview, Carlos Escarra, a pro-Chávez congressman and legal expert, said "there's a series of actions that show a bribe was paid" to Afiuni, a charge she denies. In a speech the day after Afiuni was arrested, Chávez accused her of crimes "more serious than an assassination."

"I call for 30 years in prison in the name of the dignity of the country," he said.

More than any other case, Afiuni's arrest has alarmed independent justices and those who track Venezuela's judiciary. Bar associations from New York to Madrid have demanded her release, and thousands follow her through Twitter feeds. Her first court hearing has been postponed repeatedly by "suspicious delays," said one of her attorneys, Juan Ernesto Garanton.

"What has been really hard is knowing my fate is in Chávez's hands," Afiuni said. "Just as my detention was a result of the whim of the president, my release will also be a whim of his."

Chávez and ministers in his government frequently declared the judicial system in place before his election in 1998 a vestige of a corrupt system that needed to be jettisoned. In its place, the government in 2004 created a Supreme Court overwhelmingly sympathetic to the president, according to a recent report by the human rights arm of the Organization of American States, of which Venezuela is a member.

The Inter-American Commission on Human Rights also found that Venezuelan judges have been dismissed after issuing rulings that antagonize the government, and that hundreds more are named to posts through an opaque system. Legal experts in Venezuela estimate that about half of the judges are provisional, which they say leaves them more susceptible to pressure.

Many of the remaining judges have demonstrated their allegiance to Chávez and expressed support for the government's efforts to create a system that blurs the separation of powers.

Escarra, the pro-government lawmaker, said judges who were replaced had issued rulings that favored people who wanted to destabilize Chávez. He said accusations that the president interferes in the judiciary were exaggerated.

Some judges have wound up like Juan Carlos Apitz.

In 2003, Apitz was on a five-judge court that ruled that doctors from Cuba, Venezuela's closest ally, could not work in Venezuela unless they revalidated their qualifications. At the time, Cuba was deploying thousands of doctors to Venezuela in exchange for cut-rate oil.

Chávez called the decision "unconstitutional." Then 46 intelligence agents raided the court and searched through paperwork for more than 10 hours. Apitz and two other judges who had ruled with him were banished from the judiciary; the two dissenters were promoted to the Supreme Court.

Apitz said the dismissal of independent judges means that opponents have no real legal recourse if they want to challenge a government investigation or an arrest. That is particularly troubling these days, he said, because the intelligence service has arrested dozens of anti-government student protesters and opposition leaders in recent months.

"In Venezuela, there is a grotesque inequality in applying the law," he said. "Those who do not share the national government's politics are at a disadvantage."

2080) Celso Amorim - entrevista ao Estadao

''É um absurdo achar que o Brasil é pró-Irã ou que está isolado''
Roberto Simon
O Estado de S.Paulo, 25 de abril de 2010

Chanceler brasileiro defende posição do País na crise hondurenha, fala sobre sua filiação ao PT e rebate as críticas de que o governo Lula partidarizou a diplomacia brasileira

Ele está a 132 dias de bater o recorde de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o barão do Rio Branco, maior mito da diplomacia brasileira. Quando terminar o governo Lula, Celso Amorim será o chanceler que mais tempo esteve à frente do Itamaraty. Em entrevista ao Estado, ele defendeu a posição do Brasil durante a crise hondurenha, falou sobre sua filiação ao PT e disse que estão "equivocados" os que acham que o País está isolado na questão nuclear iraniana. A seguir, os principais trechos da conversa com o chanceler brasileiro.

Por que o sr, diplomata de carreira e chanceler, decidiu se filiar ao PT?

Estou terminando minha gestão no Itamaraty. Sou diplomata aposentado, além do mais. Mas aposentadoria não é a morte. Interesso-me por política - isso não significa que serei candidato. Se quisesse, teria sido agora. Quero ter um envolvimento na política e me identifico mais com o PT. A maioria dos meus antecessores, com exceção do governo militar, pertenciam a partidos.

Mas não diplomatas de carreira.

Não penso assim. Veja meu antecessor, Celso Lafer. Foi tesoureiro de campanha do PSDB. Roberto Campos, diplomata de carreira, não foi chanceler, mas foi ministro. Sinceramente, isso é um não-assunto.

O sr. seria chanceler em um eventual governo Dilma Rousseff?

Não sei, não tenho mais ambições. Pretendo levar da melhor maneira esse período final do governo, ao qual me orgulho de ter servido.

Seus críticos reclamam da ''partidarização'' da diplomacia, dizem que a agenda do PT está ofuscando tradicionais objetivos do Itamaraty.

Primeiro, o governo não é só o PT, mas o PT dentro de uma coligação. Eu, aliás, fico muito satisfeito quando vou ao Senado e à Câmara e - tirando esse período eleitoral - recebo muitos elogios.

Mas, da última vez, dois da membros oposição bateram boca com o sr.

É porque estamos em ano eleitoral. Respeito a opinião dos outros, não estou dizendo que estão certos ou errados. Há alguma diferença de concepção quanto à diplomacia, mas a maior distinção é que nós não nos limitamos a falar. Nós fizemos.

Há reclamações de uma afinidade excessiva da atual política externa com países como Venezuela e Cuba. O sr. discorda?

Não vejo isso de maneira tão dramática. Fui ministro do presidente Itamar (Franco) e levei a Cuba uma carta dele sobre certos temas. O próprio governo Fernando Henrique Cardoso teve uma cooperação razoável com Cuba.

Agora parece ser diferente. Na última visita a Havana, Lula comparou prisioneiros de consciência cubanos como criminosos comuns brasileiros.

Já comentei o que tinha de comentar a esse respeito. O presidente fez uma autocrítica em relação à greve de fome que fez em São Bernardo. Agora, cá entre nós, quando houve greve de fome na Irlanda do Norte ninguém nos pediu para romper com a Grã-Bretanha. Há maneiras de agir. É muito fácil fazer condenações e colocar um diploma na parede. O difícil é contribuir efetivamente para uma melhora.

Mas, ao comparar presos de consciência com criminosos comuns, o presidente não dá um voto de legitimidade ao sistema cubano?

Não vejo que ele tenha feito a comparação entre uns e outros. O presidente comparou situações. Cada um tem seu estilo, suas metáforas.

Outra frase do presidente Lula que marcou muito foi a de que os protestos, no Irã, contra a eleição de junho, eram "choro de perdedor, como uma coisa entre vascaínos e flamenguistas".

Vocês querem que eu comente o estilo do presidente. Esse estilo é apoiado por 85% dos brasileiros. O que interessa é que o Brasil não vai intervir em um tema interno iraniano e irá se relacionar de Estado para Estado com o Irã.

Mas, novamente, não foi uma intervenção? Não estaria Lula legitimando uma eleição amplamente contestada?

Não acho, de forma nenhuma, que seja uma intervenção. Reflete a experiência dele diante de coisas que assistiu no Brasil. Seria muito pretensioso, nesse caso específico, achar que teríamos alguma influência. O que temos procurado trabalhar com o Irã é o caso do dossiê nuclear.

Antes de falar sobre o programa nuclear, o sr. considera a questão de direitos humanos no Irã um empecilho para a aproximação do Brasil com Teerã?

O ideal é que o mundo todo fosse feito de democracias. De preferência com um componente social, como a nossa. Mas não é assim. Não vou responder a sua pergunta como você quer e a recoloco: a ausência de democracia é empecilho para os EUA - país que seu jornal mais admira, e eu também - estabelecer relações com alguém? Pergunte a um ministro americano se ele pensa em romper laços por causa de violações de direitos humanos.

O caso iraniano é bem particular. O Irã caminha desde junho para uma ditadura brutal, com repressão na rua e a Guarda Revolucionária tomando de assalto o país. Nesse contexto se dá a aproximação brasileira.

Não vejo da forma que você coloca. O Irã é formado por circunstâncias diversas, que vêm desde a traumática ruptura com os EUA.

Sobre o dossiê nuclear do Irã, há em paralelo um programa balístico e todos sabem que Teerã fez uma usina secreta em Qom...

Não defendemos nada disso. Queremos o que (o presidente Barack) Obama defendia até pouco tempo, mas parece estar desiludido. Tudo isso que você estava enumerando já existia. O que há de novo é uma proposta da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para a troca de urânio levemente enriquecido por elementos combustíveis para o reator de pesquisa de Teerã. Achamos que ainda é possível trabalhar sobre a proposta - assim como os turcos, membros da Otan e vizinhos do Irã, provavelmente os últimos a querer uma bomba iraniana. Chamam-nos de ingênuos, mas acho muito mais ingênuos os que acreditam em tudo o que o serviço de inteligência americano fala. Veja o caso do Iraque. O último relatório da AIEA sobre o Irã não traz fato novo. O que tem é um novo tom, pois mudou o diretor-geral. Converso com muita gente e não vejo o Irã perto de fazer uma bomba. A maioria dos analistas tampouco acredita que isso está próximo.

O artigo de capa da última "Foreign Affairs", prestigiada revista de especialistas, diz exatamente o oposto.

Mas isso virou uma polêmica ideológica. Um artigo publicado nos EUA colocava a estimativa mínima entre três e cinco anos para se obter uma bomba. Supondo ainda que eles queiram fazer. Não estou dizendo que eles querem ou não. Mas é possível fazer um acordo que dê conforto relativo - pois absoluto não há - de que o Irã não terá um arsenal nuclear mínimo a médio prazo, ao mesmo tempo respeitando o direito iraniano de ter energia nuclear para fins pacíficos. É absurdo achar que o Brasil é pró-Irã. Veja o que diz (Thomas) Pickering, que trabalhou com a (ex-secretária de Estado dos EUA) Madeleine Albright, ou o (ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Zbigniew) Brzezinski. Outro dia até o Estadão publicou um artigo - fiquei feliz - defendendo a mesma coisa que nós. Dizer que Pickering é pró-Irã é estar no mundo da Lua, sinceramente.

Ahmadinejad fechou um acordo com AIEA e depois recuou. Como o sr. vê esse vaivém?

Os EUA também chegaram a condenar Honduras na OEA e depois recuaram, porque senadores não confirmavam um embaixador.

São situações comparáveis?

Claro que não. Estou dizendo que em todos os lugares há posições variadas. O Irã, independentemente do julgamento de valor, certamente tem um sistema político plural.

Não é o que pensam os dissidentes iranianos, sobretudo desde junho.

Um dos primeiros a condenar o acordo com a AIEA foi o (líder da oposição Mir Hossein) Mousavi. O Irã tem um sistema plural, apesar de todas as suas limitações. Não estou falando que é a democracia pluralista que queremos. Acho, honestamente, que o Irã devia ter aceito a oferta da AIEA que permitia o enriquecimento. Mas não é porque recusaram que diremos "então está bem, vamos para guerra". Ou "vamos para sanções", que podem não ter efeito ou punir a população.

Então, se uma resolução nos atuais termos vier, o Brasil votará contra.

Não darei essa informação. Ainda temos de analisar.

O vice-presidente José Alencar afirmou que uma bomba iraniana só teria fins defensivos. O sr. concorda?

Você só me pergunta sobre o que os outros dizem (risos). Respeito muito o vice-presidente e não comentarei. Surpreende-me a falta de informação. Achar que o Brasil é pró-Irã ou que está isolado é totalmente falso. Nem deveria invocar esses exemplos, mas como é tão importante para um certo grupo da elite brasileira saber o que os outros pensam... Outro dia na TV disseram que Honduras foi um "tropeço" nosso. Não vejo absolutamente nenhum tropeço nesse caso. Aliás, nossas posições públicas foram iguais às dos EUA. Eles nunca abriram a boca para nos criticar por dar abrigo ao (presidente Manuel) Zelaya. Só a mídia nacional e alguns políticos fizeram isso.

Hoje, olhando para trás, o sr. avalia que a decisão de abrigar Zelaya beneficiou a crise hondurenha?

Foi corretíssima, positiva para a coerência do Brasil. É espantoso que jornais que foram obrigados a publicar receita de bolo em suas páginas por causa da censura de um governo militar achem justificável um golpe de Estado. Isso me espanta. Houve um erro e não devemos permitir que ele sirva de exemplo. Aliás, mutatis mutandis, o golpe hondurenho se assemelha muito ao de 1964. Todo mundo diz que o Brasil cometeu um fiasco, como se não fosse correto dar abrigo a um presidente legitimamente eleito, tirado de sua casa na ponta de um fuzil.

Nenhum grande jornal do Brasil defendeu o golpe. Para o "Estado", o novo regime era "governo de facto". O que se questionou foi, por exemplo, o fato de Zelaya convocar uma "insurreição" - foi essa a palavra usada - de dentro da embaixada brasileira.

O que você queria que eu fizesse? Pegasse o Zelaya e botasse na rua? Aí sim teríamos uma chance de guerra civil. Chegamos para ele e dissemos "você fica, mas não fale mais isso". Eu, pessoalmente, disse a ele: "Presidente, por favor não use a palavra morte". E ele respeitou. Enviados americanos iam à embaixada brasileira falar com Zelaya. Só se chegou a uma conclusão - que, certamente, não foi a ideal - porque abrigamos Zelaya.

Recentemente, a revista "Foreign Policy" afirmou que o sr. é o "Henry Kissinger brasileiro". Como o sr. vê a comparação?

Não tenho o brilhantismo do professor Kissinger (risos). E ainda acho que sou um pouco mais idealista do que ele.

COMENTÁRIOS PARA ESTE POST
2 mineiro dorense
25 DE ABRIL DE 2010
Acho que não tenho nada a acrescentar ao excelente comentário de Alberto Martinet, apenas salientar que Celso amorim, como outras figurinhas do atual governo, serve para levar de vez junto consigo, no "caminhão do lixo da História", o famigerado partido da ética. Obrigado, ministro, por sua singela contribuição.

1 Alberto Martinet
25 DE ABRIL DE 2010
Quanta má fé na fala desse asqueroso personagem! Ele é «escorregoso feito bagre ensaboado», foge das questões, elude os assuntos que não lhe interessam.
Bajudador (é dele a expressão «Nosso Guia», aplicada ao Lula), costuma se esgueirar em terreno minado e, como seu mentor, tem conseguido tirar vantagem de situações conflitantes. Mudou várias vezes sua visão política do mundo, conforme os diferentes Senhores a quem serviu.
Acaba de fazer vistas grossas ao fato de sua esposa ser agraciada com a maior distinção outorgada pela Diplomacia brasileira: a Ordem do Rio Branco, no grau Grã-Cruz.
Homem sem consistência. Coração pequeno e espinha flexível. Mesquinho e desprezível. Está entre aqueles que serão tragados e triturados pelo caminhão de lixo da História.

2079) Realidades insustentaveis - os garotos dancarinos do Afeganistao

Certas realidades são difíceis de serem aceitas, e no entanto elas existem.
Assim como os atentados terroristas, não tenho notícias de que líderes religiosos islâmicos tenham alguma vez condenado a prática descrita nesta matéria abaixo transcrita.
Paulo Roberto de Almeida

Islamic Homosexual Pederasty and Afghanistan’s “Dancing Boys.”
Phyllis Chesler - Chesler Chronicles
Pajamas Media, April 21st, 2010 10:43 am

Last week, in Quetta, Pakistan, a homicide bomber attacked a prominent Shiite bank manager—and when his friends and relatives followed him to the hospital emergency room, another bomber attacked them, killing eight. The police assume that this was a “sectarian” (Muslim Sunni vs Muslim Shia) attack. This is nothing new; this is the template, the pattern. For example, also in 2009, in Dera Ismail Khan, Pakistan, a Shiite Muslim leader was shot down; the next day, at his funeral, a homicide bomber killed himself and 28 mourners. Again, the police described this as “sectarian” violence. In 2008, in the same town, after the shooting death of a Shiite Muslim cleric, both the hospital and the funeral were subsequently attacked either by a homicide bomber or by a “planted” device. These Muslims take no prisoners. Yesterday, the deputy mayor of Kandahar, in Afghanistan (123 miles away from Quetta), was shot to death while he was praying in a mosque.

What mercy might such people show to infidels, women, or children, including their own?

None. None at all. Westerners are so confused about this—not only because they are brainwashed and do not want to be called “racists,” but also because these people tend to have such charming and “sincere” faces.

Last night, I watched the saddest little movie, a brave Frontline documentary about the “Bacha Bazi,” the underage “dancing boys” of Afghanistan. These children are sex slaves to older, powerful Afghan men–in this instance, former Northern Alliance warlords, who have purchased them from their impoverished families or, as orphans, simply taken them off the street. When they try to escape, they are found and punished—or they are murdered.

An Afghan dancing boy

“Dagastir,” a former Northern Alliance warlord, who today has hundreds of police officers at his disposal, has an impassive, even a kind face. He does not look or sound ashamed or guilty about what he does. Yes, of course, he is married and has two young sons.

Human Rights Watch, cited by Amnesty International, first broke this story in 1997. They cited it as a Taliban-abuse. I write about this in my book The Death of Feminism. Now UNICEF says that this practice “has to be eradicated.” The documentary narrative admits that, although such sex slavery is illegal, the police will not make arrests, and that the rare jail sentence is quickly commuted. The police themselves often comprise the all-male audiences who enjoy the dancing boy performances.

And the people are so very poor and have so few options.

Bacha bazi (dancing boys) are taken and trained in singing and dancing when they are as young as six years old, more often when they are nine or ten. They wear women’s clothing, women’s jewelry, women’s makeup, and are taught to dance with alluring “feminine” gestures. Here, we might call them “transvestites,” but that would be an inaccurate comparison. These dancing boys are children, who are forced to dance and then have sex with men old enough to be their fathers and their grandfathers.


Afghan dancing boy with older man

Homosexual pederasty is epidemic in the Muslim world. Think ancient Greece (Alexander the Great marched on through Afghanistan clear to India); think Ottoman Empire Turkey; think Persia; think Saudi Arabia, where grown men still hold hands in public. The dancing boys are but one example or expression of it. Nevertheless, the phenomenon is hotly denied, and “homosexuality,” as westerners understand it, is strictly forbidden and often savagely punished in Muslim countries. On camera, one man suggests that the practice was learned in Pakistan when Afghan warriors fled the Russian invasion. But homosexual pederasty may also be indigenous to Afghanistan.

The bacha bazi kind of homosexuality is strictly prison-sex: it is taken by force, and is strictly about money and power. (In prison, this translates into “protection.”) The Afghan children have no choice but to make the best of it. Their lives are “ruined,” as one boy said on camera. But, when they “age out,” at eighteen, they hope to set up a stable of dancing boys of their own as the only or the best way to earn money.

Other than Radhika Coomaraswamy of UNICEF, we see no woman’s face on camera in the Frontline documentary. We see Afghan women in chadors prostrate, begging, on the street; we see women in chadors scurrying by. Only once do we hear an Afghan woman’s voice. It belongs to the mother of a murdered “dancing boy.” She sits, in full, eerie chador, at home, right next to another naked-faced son, and talks to the naked-faced interviewer, the very brave Afghan journalist who made this film: London-based Najibullah Quraishi. (His producer is Jamie Doran). To his credit, with the help of a former warlord, Quraishi actually manages to rescue one very young boy and relocates both him and his family.

The other young sex slaves are left to their own devices. Perhaps UNICEF or even President Karzai will rescue them. (This is a bitter, heartbroken comment. Please don’t think I’m holding my breath here).

Look: Wherever women are forced to wear chadors, burqas, niqab, be sure that in addition to woman-abuse and woman-hatred, children are also being abused. For men, especially warriors, who are brought up apart from women, taught to fear and despise women, their major erotic and social drives will be male-centric, not female-centric. Homosexual pederasty accompanies extreme gender apartheid in an extreme way.

2078) O ambientalismo como religiao - exatamente como se fosse

Environmentalism As Religion
Paul H. Rubin
(Emory University economics professor)
Wall Street Journal, April 25, 2010

"Many observers have made the point that environmentalism is eerily close to a religious belief system. Consider some of the ways in which environmental behaviors echo religious behaviors and thus provide meaningful rituals for Greens:

• There is a holy day—Earth Day.

• There are food taboos. Instead of eating fish on Friday, or avoiding pork, Greens now eat organic foods and many are moving towards eating only locally grown foods.

• There is no prayer, but there are self-sacrificing rituals that are not particularly useful, such as recycling. Recycling paper to save trees, for example, makes no sense since the effect will be to reduce the number of trees planted in the long run.

• Belief systems are embraced with no logical basis. For example, environmentalists almost universally believe in the dangers of global warming but also reject the best solution to the problem, which is nuclear power. These two beliefs co-exist based on faith, not reason.

• There are no temples, but there are sacred structures. As I walk around the Emory campus, I am continually confronted with recycling bins, and instead of one trash can I am faced with several for different sorts of trash. Universities are centers of the environmental religion, and such structures are increasingly common. While people have worshipped many things, we may be the first to build shrines to garbage.

• Environmentalism is a proselytizing religion. Skeptics are not merely people unconvinced by the evidence: They are treated as evil sinners. I probably would not write this article if I did not have tenure."

2077) A grande tragedia dos armenios na Turquia - comeco de reconhecimento oficial

A grande controversia histórica, ainda inconclusa, do século 20 é a tragédia armênia (ou armeniana, como se preferir), ou seja, a enorme matança de armênios por ocasião da Primeira Guerra Mundial, por soldados do exército otomano.
A controvérsia se refere não tanto à extensão da tragédia (já constatada entre 300 e 500 mil pessoas), como quanto à sua implementação, ou seja, se foi um ato deliberado das autoridades turcas, ou apenas uma consequência trágica das circunstâncias da época, das medidas adotadas para isolar e repelir o que aparecia então como uma ameaça à integridade do Estado turco.
De minha parte, sem ser um especialista no assunto e sequer um historiador, eu diria que o fato histórico não preenche todos os requisitos do conceito de genocídio, ou seja, um planejamento deliberado de eliminação de um povo inteiro apenas por trazer a identidade desse povo. Os armênios foram reprimidos, e massacrados, no contexto de uma guerra, sendo que armênios estavam colaborando com o exército russo, inimigo da Turquia. Os turcos certamente se excederam na repressão, mas não acredito que tenha havido uma decisão política de eliminar os armênios enquanto povo.
Paulo Roberto de Almeida (Shanghai, 25.04.2010)

Pour la première fois, des Turcs commémorent le massacre des Arméniens
Le Monde, avec AFP, 24.04.10

Des cérémonies et des manifestations sont prévues à Istanbul, en Turquie pour commémorer le 95e anniversaire du massacre des Arméniens.

C'est une première. Des défenseurs des droits de l'homme, intellectuels et artistes turcs ont commémoré publiquement samedi 24 avril à Istanbul les massacres d'Arméniens qui ont eu lieu entre 1915 et 1917. Ils brisent ainsi un tabou puisque la Turquie récuse la thèse d'un génocide défendue par les Arméniens.

Rassemblés sous le slogan "Plus jamais ça" sur les marches de la gare d'Haydarpasa d'où est parti le premier convoi de déportation, une centaine de manifestants ont rendu hommage aux Arméniens disparus. Encadrés par la police et suivis par une myriade de caméras, ils portaient des photos en noir et blanc de quelques-uns des déportés.

La police a tenu à bonne distance un groupe de contre-manifestants dont d'anciens diplomates qui arboraient des drapeaux turcs. Quarante-deux diplomates turcs ont été assassinés par l'organisation extrémiste arménienne Asala dans les années 1970 et 1980.

Une autre manifestation doit avoir lieu à 18 heures (heure de Paris) sur la place Taksim, au coeur de la partie européenne d'Istanbul. Des intellectuels et artistes ont signé une pétition appelant "tous ceux qui ressentent cette grande douleur" à manifester leur deuil. Pour ne pas heurter, le texte évoque la "Grande catastrophe", mais évite le terme de "génocide". Malgré cette précaution, les organisateurs redoutent que des incidents ne viennent perturber les cérémonies. "Toutes les mesures préventives ont été prises mais il y a toujours des excités", a indiqué Cengiz Aktar, un universitaire d'Istanbul.

"POLITIQUE DE MÉMOIRE"
"La Turquie essaie de mettre en place une politique de mémoire, malgré le langage officiel" qui rejette catégoriquement le terme de génocide, explique M. Aktar, chercheur à l'Université de Bahçesehir. Il estime que "les tabous brisés ne concernent pas seulement l'Arménie mais d'autres sujets occultés, comme la question kurde".

En 2005, l'écrivain et prix Nobel de littérature Orhan Pamuk s'était attiré les foudres de la justice pour avoir déclaré: "un million d'Arméniens et 30 000 Kurdes ont été tués sur ces terres". Deux ans plus tard, le journaliste arménien Hrant Dink a été assassiné à Istanbul. La participation massive des Turcs à ses obsèques avait ouvert la voie à une remise en question de l'histoire officielle qui parle de "massacres mutuels".

FROID ENTRE ANKARA ET EREVAN
La semaine dernière, le président arménein Serge Sarkissian a déclaré que son pays gelait la ratification d'accords historiques de normalisation avec Ankara, accusé de poser des conditions inacceptables.

Les Arméniens qualifient de génocide les persécutions et déportations, de 1915 à 1917, qui ont fait selon eux 1,5 million de morts. France et Canada font partie des pays ayant reconnu l'existence du génocide.

La Turquie reconnaît qu'entre 300 000 et 500 000 personnes ont péri mais, selon Ankara, elles n'ont pas été victimes d'une campagne d'extermination mais du chaos des dernières années de l'Empire ottoman. La Turquie affirme aussi que des dizaines de milliers de Turcs ont été massacrés par les nationalistes arméniens qui se sont alliés à l'ennemi russe lors de la Première guerre mondiale, avant la décision du gouvernement ottoman de déporter les Arméniens vers la Syrie.

2076) Mais uma entrevista sobre a carreira diplomatica (a minha, no caso)

Sem narcisismo, mas consciente de que pode eventualmente interessar alguns jovens direcionados para a carreira, transcrevo abaixo a "enésima" entrevista que concedi, via email, a um estudante que escolheu o tema da minha profissão como trabalho escolar (neste caso de ciclo médio).

Entrevista sobre Minha Carreira Diplomática
Paulo Roberto de Almeida
Entrevista construída a partir de textos já formatados, revistos e ampliados, para servir a trabalho do estudante de curso médio do RS.

1) Qual é a sua formação acadêmica?
PRA: Sou graduado em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas, Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia e doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas, todas na Bélgica, atualmente com vocação acadêmica voltada para os temas de Relações Internacionais em função de minha carreira profissional.

2) Que motivos o levaram a escolher esse caminho?
PRA: Minha geração, impulsionada pelo romantismo da Revolução Cubana, em face das conjuntura política do Brasil no início dos anos 1960, radicalizou na oposição ao regime militar, recorrendo inclusive à luta armada, e nisso foi fragorosamente derrotada, mais por nossos próprios equívocos políticos do que pela “repressão” do regime militar. Alguns desapareceram, outros foram “eliminados” – por diferentes vias – e muitos foram para o exílio, eu inclusive, ainda que por vias legais e conservando o passaporte. Primeiro, em 1971, passei pelo socialismo – na Tchecoslováquia pós-repressão ao “socialismo de face humana”, de 1968 – e constatei uma coisa da qual já suspeitava bem antes: o socialismo, em sua versão soviética, simplesmente não funcionava, era uma imensa mentira, uma sociedade condenada ao passado, na qual as misérias morais, humanas, eram ainda maiores do que as misérias materiais, a da escassez cotidiana, a da penúria institucionalizada em modo de produção. Enfim, uma verdadeira mentira, com perdão pelo paradoxo. Depois, me instalei no capitalismo – em Bruxelas, na Bélgica –, onde encontrei condições de estudar e de trabalhar. Continuei em meu autoditatismo radical, passando mais tempo na biblioteca do Instituto de Sociologia do que nas aulas do curso de graduação em Ciências Sociais.

3) Qual é a sua profissão?
PRA: Sou Ministro de Segunda Classe no Ministério das Relações Exteriores e também atuo como professor de Economia Política Internacional no Programa de Pós-Graduação em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Divido minhas atividades nessas duas profissões, levadas paralelamente, mas nem sempre consecutivamente, pois quando estou no exterior interrompo minha atividade docente nas universidades do Brasil.

4) Há quanto tempo exerce seu cargo público?

PRA: Sou diplomata de carreira desde 1977 e professor universitário desde antes.

5) Que circunstâncias o levaram a escolha dessa carreira?
PRA: Fui levado a ela naturalmente, se ouso dizer, depois de seis anos e meio de estudos no exterior, com intensas leituras, entre a graduação, o mestrado – em http://www.blogger.com/img/blank.gifeconomia internacional, na Universidade de Antuérpia – e o começo de um doutorado, ao início de 1977, interrompido pela minha volta ao Brasil. O regime ainda era autoritário, mas na sua fase declinante. Daí ao ingresso na carreira diplomática foram poucos meses, de muita atividade e de muitos projetos. Em todo caso, dei início a uma dupla carreira, de servidor público federal e de professor universitário.

6) Como vê a profissão hoje?
PRA: Uma burocracia de alto nível de qualificação técnica com ampla abertura para as humanidades e o conhecimento especializado. Trata-se da mais intelectualizada carreira na burocracia federal, combinando aspectos da carreira acadêmica, da pesquisa aplicada e da elaboração de decisões em ambiente altamente competitivo, tanto interna, quanto externamente. Uma elite, como se costuma dizer.

7) Quais as diferenças entre um internacionalista e um diplomata?
PRA: Não tenho certeza se o termo está consagrado, mas, um “internacionalista” é um graduado em Relações Internacionais. Como ele é um generalista em especialidades “internacionais” ele poderá, supostamente, atuar em todas as áreas nas quais alguma competência vinculada à sua área de formação e ao seu terreno de atividades é requerida, seja no campo da análise e processamento de informações relativas aos diferentes cenários regionais e internacionais, seja na pesquisa e ensino acadêmico, nas áreas de relações internacionais das burocracias públicas – o que inclui a diplomacia tradicional, novas “diplomacias”, em ministérios setoriais, assessorias internacionais de diversos órgãos etc. – e, provavelmente em maior volume, nas empresas privadas e nas chamadas ONGs que possuem ou aspiram possuir qualquer tipo de interface com o mundo exterior.
A expressão “internacionalista” ainda não foi oficializada; diga-se de passagem, como a própria “profissão”, não corre nenhum “risco” de ser regulamentada no futuro previsível.
A única coisa de que se precisa para se tornar diplomata é um diploma de QUALQUER curso superior reconhecido pelo MEC. Diplomata é um generalista, não um especialista, mas acho importante que tenhamos um perfil diversificado, incorporando engenheiros, médicos, matemáticos, etc.

8) Quais as habilidades necessárias para ser um (bom) internacionalista?
PRA: Qualquer que seja a universidade, e sua excelência relativa, ela nunca vai poder fornecer a cada um todos os elementos de formação de que necessitam para convertê-los em bons profissionais na vida prática. Por isso, o aperfeiçoamento constante e o estudo regular, na base do autodidatismo e das leituras auto-impostas, devem ser as normas que deveriam pautar as preocupações de quem pretende tornar-se um internacionalista.
Independentemente da carreira, estrito sensu, é preciso ter consciência de que todo inernacionalista deve ser, essencial e fundamentalmente, um internacionalista brasileiro. Ele deve ser um profissional atuando a partir da realidade brasileira e possuindo uma visão global que busca, ou que pelo menos deveria buscar, interpretar o mundo a partir do Brasil, de seus problemas e necessidades.
Todos os problemas que o Brasil enfrenta atualmente foram criados por nós mesmos, brasileiros, e só poderão encontrar soluções, todas elas internas, a partir de nossos próprios esforços e por uma vontade nacional genuinamente auto-induzida.
A primeira condição que vejo como importante para que se habilitar enquanto internacionalista competente e enquanto profissional eficiente seria uma leitura apropriada dos problemas nacionais. A partir daí, ele será capaz de exibir uma visão igualmente correta dos dados da realidade internacional, em sua dimensão própria e em sua interação com aqueles problemas domésticos. No internacionalista brasileiro, a brasilidade deve vir antes do internacionalismo. O bom internacionalista é aquele que sabe, em primeiro lugar, situar corretamente o seu país no quadro das relações internacionais, a partir dos dados primários da realidade nacional.
Minhas recomendações ao internacionalista: seja estudioso, dedicado, não confie em seus professores, que muitas vezes são preguiçosos, e continue autodidata. Faça um programa de leitura e de estudos dirigidos. Seja honesto intelectualmente, esforçado no trabalho, um pouco (mas apenas um pouco) obediente, inovador, curioso, questionador – mas ostentando um ceticismo sadio, não uma desconfiança doentia –, tente aprender com as adversidades, trate todo mundo bem (e, para mim, da mesma forma, um porteiro e um presidente), não seja preguiçoso (embora dormir seja sumamente agradável), cultive as pessoas, mais do que os livros (o que eu mesmo não faço), seja amado e ame alguém, ou mais de um... Enfim, seja um pouco rebelde, também, pois a humanidade só avança com aqueles que contestam as situações estabelecidas, desafiam o status quo, tomam novos caminhos, propõem novas soluções a velhos problemas (alguns novos também). No meio de tudo isso, não se leve muito a sério, pois a vida é uma só – sim, sou absolutamente irreligioso – e vale a pena se divertir um pouco. Tudo o que eu falei parece sério demais. Não se leve muito a sério, tenha tempo de se divertir, de contentar a si mesmo e os que o cercam.

9) Como é o mercado de trabalho para um graduado em Relações Internacionais?
PRA: Perguntam-me muito se “O mercado e as empresas estão preparados para entender o que é o profissional de RI?”. Nem os mercados, nem as empresas precisam estar “preparados para entender o que é o profissional de RI”. Essa não é função deles. Sua única função é recrutar competências para o exercício de atividades profissionais específicas e os requerimentos são estritos: ou o profissional se adapta e atende ao que lhe é demandado, ou então ele pode procurar outro emprego. Por isso, volto a insistir: as empresas, na maior parte das vezes, não querem intelectuais brilhantes que sabem discorrer sobre o Conselho de Segurança da ONU ou o último livro do Keohane, elas querem alguém que saiba redigir um contrato, negociar um acordo com parceiro de outro país, fazer uma boa prospecção de mercado, trazer negócios, lucros e resultados, ponto. Este é o mercado, que deve ocupar pelo menos 80% dos egressos dos cursos de RI, qualquer que seja o seu número (o resto indo para os governos e as academias).

10) Qual é sua visão sobre o futuro desse mercado de trabalho?
PRA: A procura, a jusante, não é alta, mas sim está ocorrendo um crescimento da oferta de cursos para atender uma demanda pré-existente, a montante, portanto. O mercado deverá ajustar oferta e procura dentro em breve. De toda forma, não existe UMA carreira de Relações Internacionais, e sim diferentes “carreiras” – ou melhor, oportunidades de emprego – que vão se ajustando aos nichos existentes, muito diversos entre si. Como a profissão não é regulamentada, nem tem chances de sê-lo muito em breve, persistirá essa relativa indefinição do que é “carreira” ou “especialização” em relações internacionais.

11) Quais os principais desafios que o Sr. enfrentou?
PRA: Numa ou noutra situação, alguns postos apresentam dificuldades materiais, desconfortos psicológicos, desafios razoáveis: por pequenos momentos, chega-se a desejar voltar ao Brasil e retornar à rotina burocrática do cerrado central, onde os atrativos são menores, mas também as surpresas. De toda forma, sempre aproveitei os momentos de dificuldade para refletir e escrever, como sempre, aliás.

12) Quais as realizações pessoais e profissionais encontradas no caminho?
PRA: Viajar, muito, intensamente, ler, também intensamente, escrever, observar, aprender, em toda e qualquer circunstância, mesmo em situações difíceis de abastecimento, conforto, restrições monetárias ou outras.
Shanghai, 25 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

2075) Revolucao surrealista-dadaista-bolivariana-quilombola

Sorry pela confusão de conceitos, mas também não entendi, aliás, ainda estou tentando entender.
Recebi, como comentário a um dos meus posts sobre o "inefável" (como classifar?) poder bolivariano de um conhecido coronel, a mensagem abaixo, que me eximo de colocar no post pertinente, mas ao qual dou o devido destaque aqui:

REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA!
Feliz Bicentenario da Declaração da Independencia e Revolução
da República Bolivariana de Venezuela 19 de Abril de 1810 -2010
Viva Zumbi! Viva Che!Viva Hugo Chávez! Feliz 2010!
Conscientização Justiça Prosperidade Solidariedade
Fraternidade Amor Paz. Socialismo Quilombolivariano
Ao Nosso Povo Viva Brasil! Venceremos Feliz 2010!Revolução Quilombolivariana e bradaram Viva a,Viva Simon Bolívar Viva Zumbi, Viva Che, Viva Martin Luther King,Malcolm X Viva Oswaldão, Viva Mandela, Viva Chávez, Viva Evo Ayma,Rafael Correa, Fernando Lugo, Viva a União dos Povos Latinos afro-ameríndios, Viva 1º de maio, Viva os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista QUILOMBOLIVARIANO
QUILOMBOLIVARIANO! Seja um, e traga os manos e venceremos.


Bem, eu sinceramente gostaria de saber o que se passa na cabeça de um indivíduo como esse, que me escreve essas invectivas todas, reveladoras certamente de muito amor e simpatia pelas causas que estão aí implícitas e explícitas...
Eu só queria entender...

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...