segunda-feira, 19 de maio de 2014

O extremamente primitivo pensamento (se existe) economico da equipe presidencial: contra os mercados, contra o lucro...

...mas a favor do Estado controlar os capitalistas...
Paulo Roberto de Almeida

Dilma desconfia do mercado como regulador de preços
VALDO CRUZ DE BRASÍLIA 
Folha de S. Paulo, 19/05/2014  

No início de seu mandato, em 2011, Dilma Rousseff fez uma cobrança dura à equipe: na sua opinião, eles não estavam fazendo nada para segurar o aumento, considerado por ela "exagerado", das passagens aéreas. 
Ao ouvir de assessores que os preços do setor são livres, a presidente, irritada, gritou: "Isso é coisa de tucano". Foi então lembrada que a última normatização sobre a área havia sido feita em 2006 –no governo Lula, portanto. 
O episódio ilustra bem o que passa na cabeça da presidente quando o assunto é o sistema de preços. Dilma tem uma visão ideológica do mercado, o que desperta nela uma tendência intervencionista, de conter preços administrados como gasolina. 
A avaliação é partilhada por assessores presidenciais e por conselheiros do ex-presidente Lula. O primeiro grupo enxerga no estilo presidencial uma virtude, na linha de quem busca segurar o apetite de lucro dos empresários e proteger o consumidor. 

O segundo grupo considera a estratégia uma política equivocada, que provoca distorções e trará custos pesados para ser desmontada. O debate sobre preços administrados gerou polêmica na semana passada depois que o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) admitiu à Folha que o governo dosa os reajustes de preços públicos para não prejudicar o consumidor e garantir o cumprimento da meta de inflação.
Sua fala foi criticada pela oposição e acabou sendo contestada por Guido Mantega (Fazenda), que não quis admitir o que o governo tem feito nos últimos anos ao conter o aumento da gasolina e empurrar para 2015 o das tarifas de energia elétrica
Criticado, o discurso de Mercadante reflete o que vem sendo debatido pela cúpula da campanha da reeleição. Em reuniões no Alvorada, Dilma e sua equipe buscam uma vacina contra a tática da oposição de acusar o governo de segurar artificialmente o aumento de preços e jogar a conta para 2015. 
A estratégia, definida nas reuniões no Alvorada, vai na linha da fala de Mercadante, que participa dos encontros. O governo e a candidata vão sustentar que o governo adota esta política para poupar o bolso do consumidor em períodos desfavoráveis da economia e não fazer um tarifaço no ano que vem, diluindo os aumentos ao longo dos próximos anos. 

DESCONFIANÇA 
Segundo interlocutores, Dilma tem uma "desconfiança do empresariado" e acredita que o governo tem de enfrentá-lo para evitar "lucros excessivos". Foi isso, diz um assessor, que fez o governo fixar uma taxa de retorno muito baixa para as concessões de rodovias -depois foi obrigado a recuar para garantir a realização dos leilões. 
Como, no final, as taxas ficaram próximas do que o governo defendia, Dilma disse que sua visão de apertar o lucro estava na linha correta. 
No caso da gasolina, ela é contra repassar para o preço toda a variação cambial, como quer a Petrobras. Para Dilma, o consumidor não pode pagar tudo e a estatal tem de absorver parte do custo. Além disso, ela adotou essa política para conter artificialmente a inflação e evitar que estoure o teto de 6,5%.  


Eleicoes 2014: Aecio Neves e os empresarios da American Chamber

Aécio Neves defende início de novo ciclo de crescimento e confiança para o Brasil
Instituto Teotonio Villela, 16 de maio de 2014

São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves , defendeu nesta sexta-feira (16/05), a construção de um novo ambiente político e econômico no Brasil, onde o poder público e o setor privado trabalhem estimulados para o crescimento econômico e melhores serviços à população.
Em palestra na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo, Aécio disse que é papel do governo garantir qualidade e avanços nas áreas fundamentais da educação, saúde e segurança e trabalhar por um ambiente de confiança e estímulo na economia.
“O Estado precisa ser parceiro. Lutar para alcançar um ambiente fértil que garanta o desenvolvimento da economia”, afirmou o pré-candidato do PSDB à presidência da República.
Cerca de mil pessoas acompanharam a palestra de Aécio. Os integrantes da Amcham entregaram ao senador um conjunto de sugestões de programa de governo baseados em três eixos principais: a melhoria do ambiente de negócios no Brasil, a inserção do país na cadeia global de valor e o aumento da produtividade brasileira.
Ao apresentar o senador para o público, o presidente da entidade, Gabriel Rico, disse que: “É um homem público de extensa carreira política e currículo invejável”. Ele afirmou Aécio no governo de Minas Gerais fez “uma gestão exemplar”.
Novo ciclo para o Brasil
O presidente do PSDB destacou que as gestões do PT, em seus quase 12 anos de vigência, não conseguiram apresentar as reformas que o Brasil precisava. Segundo ele, as consequências surgem nos resultados no comércio exterior, que atualmente, mostram patamares próximos aos anos de 1950.
“Lula e o PT tinham à disposição um conjunto de três fatores raros de estarem juntos: uma conjuntura internacional favorável, uma base de apoio grande no Congresso e uma ampla popularidade. E mesmo assim, não evoluíram”, disse.
Aécio lembrou que existe um sentimento de mudança forte no país, exposto pelas pesquisas de opinião divulgadas nas últimas semanas – e este quadro, segundo o senador, diferencia o panorama atual do encontrado nas eleições de 2010.
“Em outubro, faremos uma escolha entre dois caminhos: um que está aí e trouxe poucos resultados ao país e ficou marcado pelo aparelhamento, e outro, diferente desse, que pretende trazer um novo ciclo de desenvolvimento e racionalizar o Estado brasileiro”, apontou.
Custo Brasil
Aécio e os integrantes da Amcham discutiram alguns dos problemas enfrentados pelo empresariado no Brasil. O tucano disse que o PSDB tem propostas para reverter o quadro, como a simplificação da política tributária, identificada por Aécio, entre as prioridades do plano tucano de governo.
O senador mencionou que é necessária uma “guerra ao custo Brasil”, caracterizada por combate à burocracia, investimentos em logística e na melhoria da qualificação dos trabalhadores, entre outras ações.
Aécio mencionou a importância do fortalecimento de parcerias entre o Brasil e países do exterior. “[Firmar] acordos bilaterais deve ser uma obsessão para o Brasil”, disse o presidente do PSDB.
Para Aécio, há três pontos fundamentais para a melhoria da gestão pública sustentados na reforma política: a prática da cláusula de barreira, o estabelecimento de um mandato único com cinco anos, sem direito à reeleição, e o voto distrital misto.

Participaram do encontro o presidente do diretório estadual do PSDB de São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, o vice-presidente nacional da legenda; o ex-governador Alberto Goldman, o secretário-geral do partido; o deputado federal Mendes Thame (SP); o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP); os deputados federais José Aníbal (PSDB-SP), Otavio Leite (PSDB-RJ), William Dib (PSDB-SP) e Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), e o subsecretário de Energias Renováveis de São Paulo, Milton Flávio, que é presidente do diretório do PSDB na cidade de São Paulo.

11 best political books, according to Washington bookshop Politcs & Prose - Christian Science Monitor

11 best political books of all time

No one knows political books better than the staff at Politics & Prose. Opened in 1984, theWashington, D.C., bookstore is considered a “sacred space” by policymakers and literati alike. So what titles do these Beltway specialists recommend when it comes to politics? Here, according to the staff at Politics & Prose, are 11 of the best political books of all time.
Monitor staff

1. "Democracy in America," by Alexis de Tocqueville

In some ways, the 1830s observations of French researcher Alexis de Tocqueville have never been improved upon. De Tocqueville saw the young nation in its infancy and yet his insights into American life and government remain surprisingly current.

2. "All the King’s Men," by Robert Penn Warren

Maybe someday someone will write a better political novel than Robert Penn Warren’s 1947Pulitzer Prize winner about the rise of Willie Stark (aka “the Boss”), a power-hungry, populist Southern governor, believed to have been modeled on former Louisiana governor and US Sen. Huey Long. But it hasn’t happened yet. 

3. "Team of Rivals," by Doris Kearns Goodwin

This award-winning examination of President Lincoln and his efforts to work with his cabinet through one of America’s most difficult moments is – famously – a favorite of President Obama and the inspiration for Steven Spielberg film “Lincoln.” 

4. "Echo House," by Ward Just

This 1997 novel follows three generations in a family of well-connected Washingtonians, spanning a century (starting with World War I) of American politics. The story of the powerful Behl family and their interactions with a large cast of politicians, their spouses, reporters, lawyers, generals, and civil servants is dark but intelligent, compelling, and disturbingly true to life.

5. "I, Claudius," by Robert Graves

British writer Robert Graves penned this 1934 classic as though he were writing the autobiography of Roman Emperor Tiberius Claudius. Set in 1st-century Rome, this novel is packed with enough intrigue, murder, greed, and lust to make contemporary Washington, D.C., look tame.

6. "Master of the Senate," by Robert A. Caro

Many readers call this book one of the finest political biographies of a generation. In the third of a four-part series, award-winning biographer Robert A. Caro follows the life of Lyndon Baines Johnson from 1949 to 1960, the years in which Johnson, one of the most politically talented men Washington has ever seen, consolidated his hold over the US Senate. At the center of this story are both the power-hungry Johnson and the US system itself.

7. "The Bonfire of the Vanities," by Tom Wolfe

Tom Wolfe’s story of a New York bond trader caught up in a hit-and-run accident magnificently skewers the greed of 1990s New York, even as it tells a larger story about power and access and how both can serve to warp democratic ideals.

8. "The Butler," by Wil Haygood

Washington Post correspondent Wil Haygood blends the political with the personal in this portrait of White House butler Eugene Allen. Allen, an African-American, served eight US presidents (from Harry Truman to Ronald Reagan) for 34 years – a span of time that included remarkable gains in civil rights. A movie based on this story, directed by Lee Daniels and starring Forest Whitaker, is scheduled for release this month.

9. "The Handmaid’s Tale," by Margaret Atwood

In the near future, in the Republic of Gilead, a theocratic state rules and keeps women in a state of subjugation. This 1985 classic by Canadian master Margaret Atwood explores power and the ways in which women allow it to be lost and won.

10. "The Nine," by Jeffrey Toobin

The judicial branch of the US government has perhaps inspired less literature than the executive and legislative. But journalist Jeffrey Toobin helps to bridge the gap with his fascinating portrait of the US Supreme Court. This nonfiction narrative is so skillfully assembled that it qualifies as a page turner.

11. "This Town," by Mark Leibovich

Mark Leibovich, chief national correspondent for The New York Times Magazine, takes no prisoners in “This Town,” his tell-all account of life in Washington, D.C. The media, lobbyists, politicians, and their ambitious staff members – no one comes out looking very good in this dark yet lively and compulsively readable account of the real lives of those who traffic in power.

A amante chantagista e os parlamentares ingenuos: perda de tempo edinheiro

Os parlamentares que fizeram esses convites só podem estar pretendendo um espaço no noticiário. Do contrário, seriam muito ingênuos.
Mafiosos dessa estirpe, todos eles, nunca falam nada. Mentem e silenciam, enganam e trapaceiam, sobre tudo. No fundo, vão rir da cara dos perguntadores, que inclusive nunca estão preparados para fazer as perguntas certas.
Tem também os mafiosos de apoio, que estarão atentos para levantar causos do outro lado, como bons patifes que são...
Paulo Roberto de Almeida 
Laryssa Borges
VEJA.com, 19/05/2014

O líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PPS-PR), vai apresentar nesta semana requerimento para convocar o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para explicar as chantagens da ex-chefe do escritório da Presidência da República Rosemary Noronha a integrantes do governo. Também serão convidados a prestar depoimento o atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos, e a própria Rosemary.

As movimentações de Rose, como é conhecida no meio político, foram descobertas pela Polícia Federal (PF) em 2012, quando foi deflagrada a operação Porto Seguro, que desmontou uma quadrilha que vendia pareceres de órgãos públicos a empresas privadas. Na ocasião, agentes da PF fizeram buscas no gabinete dela na Presidência da República em São Paulo e apreenderam documentos.
Depois que foram descobertas suas traficâncias, Rose foi demitida, banida do serviço público e indiciada pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção. Abandonada, ela traçou um plano para obter ajuda política e financeira e começou a chantagear integrantes do governo e a constranger antigos colegas de trabalho, pressionando-os a depor no processo que tramitava sobre seu caso na Controladoria-Geral da União (CGU), conforme mostrou VEJA.
Nos planos de Rose, o atual chefe de gabinete de Dilma, Beto Vasconcelos, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra e o ministro Gilberto Carvalho iriam ajudá-la a se reaproximar do ex-presidente Lula. Depois disso, um dos amigos mais próximos de Lula, Paulo Okamotto, providenciou uma banca de advogados para Rose e a ajudou na reforma de um apartamento em São Paulo e na compra de uma rede de escolas de inglês.
“A senhora Rosemary parece ser detentora de muita informação sobre a cúpula do governo passado e deste, então o Congresso Nacional deve oferecer a ela um espaço que ela conte sua versão dos fatos e, talvez assim, esclarecer pontos que continuam ainda muito obscuros”, disse Rubens Bueno ao justificar a apresentação do requerimento.

Rubens Barbosa: E' preciso mudar a politica externa (Site 247)

New York Times: fiquem longe da agua da Baia da Guanabara

‘Não caia na água do Rio’, alerta capa do New York Times

O Estado de S.Paulo, 19/05/2014
Foto de Ana Carolina Fernandes para o NYT
Um dos mais influentes jornais do mundo, o The New York Times publica nesta segunda-feira, na sua capa, uma dura crítica ao Rio, que será sede da próxima Olimpíada e, em menos de um mês, começa a receber jogos da Copa do Mundo. A matéria tem o título: “Aviso para os velejadores olímpicos: não caiam na água do Rio” e aponta o dedo principalmente para a ineficácia governamental para organizar os Jogos de 2016.
A matéria, que aparece na capa da edição europeia e também na distribuída nos EUA, é assinada por Simon Romero (correspondente no Rio) e Christopher Clarey e ilustrada com a imagem acima, da fotógrafa Ana Carolina Fernandes. Uma imagem que retrata um Rio muito diferente daquele que aparece na propaganda oficial do Rio/2016. Infelizmente, um cenário que os velejadores vão encontrar já em agosto, quando acontecerá o primeiro evento teste dos Jogos, exatamente da vela.
“Nico Delle Karth, um velejador austríaco que está se preparando para 2016, disse que é o lugar mais sujo no qual ele já treinou”. Assim começa a reportagem, uma das mais duras publicadas pela grande imprensa internacional sobre os preparativos para a próxima Olimpíada. “Ele encontrou de tudo, desde pneus de carros até colchões. A água cheirava tão mal que ele sentia medo de colocar o pé nela para encostar seu barco na areia”, prossegue o NYT.
O jornal lembra que, enquanto corre para terminar seus estádios a um mês da Copa, o Brasil já sofre “críticas mordazes” pela preparação para os Jogos de 2016. A matéria cita as críticas recentes de dois dirigentes importantes: Francesco Ricci Bitti, presidente da Associação das Federações Internacionais, John D. Coates, vice-presidente do COI. Ambos lembraram dos atrasos nas obras: nem 10% do prometido está pronto.
“A Baía de Guanabara oferece o tipo de imagem de cartão postal que as autoridades do Rio querem mostrar como anfitriões dos Jogos de 2016, mas tornou-se o ponto central de reclamações, transformando águas poluídas do Rio em um símbolo de frustrações com os preparativos os Jogos”, escreve o jornal.
As críticas do NYT, extensas, passam pelo jogo de empurra-empurra entre governos municipal, estadual e federal sobre quem faz o que no Rio/2016, lembram que o velódromo do Pan foi desmontado para dar lugar a um 10 vezes mais caro, que o Engenhão está fechado e destacam que o problema da poluição não surgiu ontem.
A reportagem pode ser lida na íntegra no site do NYT.

The Art of Reading for Children - NYTimes

Read, Kids, Read
MAY 12, 2014
As an uncle I’m inconsistent about too many things.
Birthdays, for example. My nephew Mark had one on Sunday, and I didn’t remember — and send a text — until 10 p.m., by which point he was asleep.
School productions, too. I saw my niece Bella in “Seussical: The Musical” but missed “The Wiz.” She played Toto, a feat of trans-species transmogrification that not even Meryl, with all of her accents, has pulled off.
But about books, I’m steady. Relentless. I’m incessantly asking my nephews and nieces what they’re reading and why they’re not reading more. I’m reliably hurling novels at them, and also at friends’ kids. I may well be responsible for 10 percent of all sales of “The Fault in Our Stars,” a teenage love story to be released as a movie next month. Never have I spent money with fewer regrets, because I believe in reading — not just in its power to transport but in its power to transform.
So I was crestfallen on Monday, when a new report by Common Sense Media came out. It showed that 30 years ago, only 8 percent of 13-year-olds and 9 percent of 17-year-olds said that they “hardly ever” or never read for pleasure. Today, 22 percent of 13-year-olds and 27 percent of 17-year-olds say that. Fewer than 20 percent of 17-year-olds now read for pleasure “almost every day.” Back in 1984, 31 percent did. What a marked and depressing change.
I know, I know: This sounds like a fogy’s crotchety lament. Or, worse, like self-interest. Professional writers arguing for vigorous reading are dinosaurs begging for a last breath. We’re panhandlers with a better vocabulary.
But I’m coming at this differently, as someone persuaded that reading does things — to the brain, heart and spirit — that movies, television, video games and the rest of it cannot.
There’s research on this, and it’s cited in a recent articlein The Guardian by Dan Hurley, who wrote that after “three years interviewing psychologists and neuroscientists around the world,” he’d concluded that “reading and intelligence have a relationship so close as to be symbiotic.”
In terms of smarts and success, is reading causative or merely correlated? Which comes first, “The Hardy Boys” or the hardy mind? That’s difficult to unravel, but several studies have suggested that people who read fiction, reveling in its analysis of character and motivation, are more adept at reading people, too: at sizing up the social whirl around them. They’re more empathetic. God knows we need that.
Late last year, neuroscientists at Emory Universityreported enhanced neural activity in people who’d been given a regular course of daily reading, which seemed to jog the brain: to raise its game, if you will.
Some experts have doubts about that experiment’s methodology, but I’m struck by how its findings track something that my friends and I often discuss. If we spend our last hours or minutes of the night reading rather than watching television, we wake the next morning with thoughts less jumbled, moods less jangled. Reading has bequeathed what meditation promises. It has smoothed and focused us.
Maybe that’s about the quiet of reading, the pace of it. At Success Academy Charter Schools in New York City, whose students significantly outperform most peers statewide, the youngest kids all learn and play chess, in part because it hones “the ability to focus and concentrate,” said Sean O’Hanlon, who supervises the program. Doesn’t reading do the same?
Daniel Willingham, a psychology professor at the University of Virginia, framed it as a potentially crucial corrective to the rapid metabolism and sensory overload of digital technology. He told me that it can demonstrate to kids that there’s payoff in “doing something taxing, in delayed gratification.” A new book of his, “Raising Kids Who Read,” will be published later this year.
Before talking with him, I arranged a conference call withDavid Levithan and Amanda Maciel. Both have written fiction in the young adult genre, whose current robustness is cause to rejoice, and they rightly noted that the intensity of the connection that a person feels to a favorite novel, with which he or she spends eight or 10 or 20 hours, is unlike any response to a movie.
That observation brought to mind a moment in “The Fault in Our Stars” when one of the protagonists says that sometimes, “You read a book and it fills you with this weird evangelical zeal, and you become convinced that the shattered world will never be put back together unless and until all living humans read the book.”
Books are personal, passionate. They stir emotions and spark thoughts in a manner all their own, and I’m convinced that the shattered world has less hope for repair if reading becomes an ever smaller part of it.


The Opinion Pages | LETTERS
The Gift of Reading, to Last a Lifetime
MAY 18, 2014
To the Editor:
Re “Read, Kids, Read,”  by Frank Bruni (column, May 13):
I was raised in Communist Albania. Books were censored, and only those that were government-approved were allowed.
I am an avid reader, and the reason for that was my grandparents’ secret library, which made it through World War II and Communist censorship and was hidden in a room with no windows accessible by a doorway behind a heavy shelf. Only close family members knew about it. I couldn’t tell anyone outside the family. I did let slip once in high school that I had read Homer’s “Iliad.” I had to deflect questions about where and how I found the book. It was scary.
Another different thing when I grew up was a lack of TV. You had to use books to fill your time and imagination. So now I do the same for my two children. Provide books and allow very little screen time. It works wonders. They can’t go a day without reading.
People are amazed at how creative and imaginative they are and how they can sit still and focus for long periods of time. I credit reading for all that.
VALBONA SCHWAB
Watertown, Mass., May 13, 2014
To the Editor:
I couldn’t agree more with Frank Bruni about the importance of reading. But Daniel Willingham, the University of Virginia psychology professor he quotes, frames reading as a taxing process in delayed gratification. Really? Nothing pleases my grandchildren more than a visit to BookHampton on a summer weekend with us or a long bedtime read with Grandpa when we visit.
Children should see reading as a pleasurable activity. Parents should read to their children early and often and show their children their own delight in reading books. This is the only way I know to nurture young readers and give them the message that reading is rewarding in its own right.
My mother passed on her love of reading to me, and I regard it as one of her greatest gifts. It is a priceless legacy that I think that I have passed on to my own children and that they in turn are passing on to theirs.
BETH KRUGMAN
New York, May 13, 2014
A version of this letter appears in print on May 19, 2014, on page A16 of the New York edition with the headline: The Gift of Reading, to Last a Lifetime. 

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...