Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Crescimento do ogro fiscal no Brasil: aumento da carga tributaria de 1947 a 1985
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A piada da semana: so podia ser Carta Maior
Pausa para humor xxx-rated... (solo para mayores...)
España es la mujer más linda de Europa (posiblemente Francia le haga sombra, pero pierde en espontaneidad por usar tanto perfume). España anda mucho en tetas y va casi siempre borracha. Generalmente se deja coger por Inglaterra y después hace la denuncia. España tiene hijos por todas partes (casi todos de trece años) que viven lejos. Los quiere mucho, pero le molesta que los hijos, cuando tienen hambre, pasen alguna temporada en su casa y le abran la heladera.
A mí me da un poco de miedo que nos aparezcan países de corta edad, así, de repente. Que nos enteremos de costado, y que incluso tengamos que poner cara de que ya sabíamos, para no quedar como ignorantes. ¿Por qué siguen naciendo países nuevos —me pregunto yo— si los que hay todavía no funcionan?
Construindo o Apartheid no Brasil (com o seu, o meu, o nosso dinheiro...)
Fundação Cultural Palmares promove Ciclo de Palestras
O Ciclo de Palestras será aberto ao público e colocará em discussão temas ligados às comunidades quilombolas, ao valor histórico das religiões de matriz africana, gastronomia afro-brasileira, valorização da capoeira, Estatuto da Igualdade Racial, Lei 10.639/03, ações afirmativas e o negro nos meios de comunicação.
As palestras resultarão na publicação de livros da Coleção Conheça Mais, com o objetivo de atender à demanda de material didático na área de cultura afro-brasileira, de acordo com a Lei nº 10.639/2003. As obras devem ser distribuídas nas escolas, bibliotecas e para a sociedade em geral.
Teorias conspiratorias: a confirmacao que faltava...
Não tenha mais dúvidas, aqui está a comprovação: a rede capitalista que a tudo açambarca, a tudo abraça, tudo embarca nos seus porões secretos, e nos emborca no abismo infinito das perdições consumistas, devidamente comprovada por pesquisadores sérios, cientistas do mais alto gabarito, que confirmam, enfim, as piores suspeitas dos paranoicos de sempre.
Fique tranquilo, o mundo não vai acabar: outras multinacionais surgirão...
Paulo Roberto de Almeida
- Barclays plc
- Capital Group Companies Inc
- FMR Corporation
- AXA
- State Street Corporation
- JP Morgan Chase & Co
- Legal & General Group plc
- Vanguard Group Inc
- UBS AG
- Merrill Lynch & Co Inc
- Wellington Management Co LLP
- Deutsche Bank AG
- Franklin Resources Inc
- Credit Suisse Group
- Walton Enterprises LLC
- Bank of New York Mellon Corp
- Natixis
- Goldman Sachs Group Inc
- T Rowe Price Group Inc
- Legg Mason Inc
- Morgan Stanley
- Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
- Northern Trust Corporation
- Société Générale
- Bank of America Corporation
- Lloyds TSB Group plc
- Invesco plc
- Allianz SE 29. TIAA
- Old Mutual Public Limited Company
- Aviva plc
- Schroders plc
- Dodge & Cox
- Lehman Brothers Holdings Inc*
- Sun Life Financial Inc
- Standard Life plc
- CNCE
- Nomura Holdings Inc
- The Depository Trust Company
- Massachusetts Mutual Life Insurance
- ING Groep NV
- Brandes Investment Partners LP
- Unicredito Italiano SPA
- Deposit Insurance Corporation of Japan
- Vereniging Aegon
- BNP Paribas
- Affiliated Managers Group Inc
- Resona Holdings Inc
- Capital Group International Inc
- China Petrochemical Group Company
Poupanca dos brasileiros: mudancas em vista?
A poupança e o teto da taxa de juros
no Brasil
“Não será possível reduzir a taxa Selic
para um patamar civilizado, que deveria ser igual ou inferior a 3%, sem mudar a
forma de rentabilidade da poupança. Mas ninguém nunca teve coragem de propor
isso”.
Antonio Queiroz *
Congresso em Foco, 25/10/2011
Há 150
anos, desde janeiro de 1861 (1), a poupança no Brasil possui garantia de
remuneração de 6% ao ano, sendo que a partir de 1964 (2), além de 0,5% ao mês,
acrescentou a correção monetária ou a reposição da inflação, regra que vigora
até hoje (3).
Com
essas duas garantias (correção e juros mensais, desde 1964), a poupança é uma
das poucas aplicações financeiras que gozam de credibilidade e confiança no
Brasil, fato que dificulta qualquer discussão sobre a revisão de sua
rentabilidade.
Essa
garantia de rentabilidade ganhou ares de valor simbólico, que nenhum governante
ousou mudar, temendo perda de popularidade. Ninguém – nem Getúlio, na
ditadura do Estado Novo; nem os militares, na ditadura de 1964; nem Collor, que
suspendeu o saque da poupança por um período (confisco); nem FHC, na
desindexação do plano real – teve coragem ou foi capaz de mexer na forma de
cálculo do rendimento da poupança.
Se de um
lado isso é positivo, porque estimula o povo a poupar, de outro impede que as
taxas de juros no Brasil desçam a patamares civilizados, abaixo de 8%, fato que
contribuiria para o crescimento econômico do país e para a melhoria das
finanças públicas, com a consequente redução da dívida pública.
Entretanto,
se a presidente Dilma Rousseff quiser realmente manter o nível de emprego e o
crescimento da economia brasileira frente à anunciada recessão internacional,
terá que enfrentar esse problema, ou seja, rever a forma de remuneração da
poupança, sob pena de não poder reduzir a taxa Selic (taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e Custódia estabelecida pelo Banco Central do
Brasil) a percentual inferior a 8%.
É que
com a taxa Selic inferior a 8% ao ano, colocar o dinheiro na poupança, que
garante 0,5% ao mês mais correção (reposição da inflação), ficará mais atraente
do que investir na produção, aplicar em outros fundos (de renda fixa ou
variável) ou comprar títulos do Tesouro Nacional.
A
tendência do Banco Central, em face dos indicadores que sinalizam para drástica
retração econômica mundial e redução dos preços dos commodities, com a
consequente queda da inflação, é intensificar a redução da Selic, que, porém
dificilmente ficará abaixo do piso no Governo Lula, que desceu até 8,75%. Só
ultrapassará essa barreira, entretanto, se houver mudança na rentabilidade da
poupança.
Pode até
ser fácil argumentar sobre as vantagens da mudança na rentabilidade da poupança
(como condição para reduzir a taxa de juros) para as finanças públicas e para o
crescimento do país, que teria investimento mais barato, mas o problema é de
credibilidade, tanto dos governantes e das instituições, quanto do mercado.
O
brasileiro, acostumado a ser passado para trás, certamente não irá acreditar
que o sistema financeiro permita que a redução da taxa de juros vá beneficiar o
consumidor final ou usuários de serviço com redução de preços. Mas terá certeza
que os poupadores vão perder, caso seja retirada ou reduzida a atual garantia
de ganho real. A desconfiança é grande.
Por tudo
isso, não será possível reduzir a taxa Selic para um patamar civilizado, que
deveria ser igual ou inferior a 3%, sem mudar a forma de rentabilidade da
poupança. O presidente Lula, no final de seu governo, quando os juros chegaram
a 8,75%, pensou nessa possibilidade, mas logo desistiu em função da campanha
contra patrocinada pelos partidos de oposição. Resta saber se a presidente
Dilma enfrentará o tema.
(1) Instituído pelo Decreto nº 2.723, de
12 de janeiro de 1861.
(2)
Lei nº 4.380, de 1964, sobre a correção monetária para os depósitos de
poupança.
(3) Para maiores
detalhes, ver texto do consultor Legislativo Marcos Antônio Kohler – Alterações
nas Regas da Poupança: cuidados e recomendações. Textos para discussão nº 58,
Brasília, maio/2009, disponível: http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/TD58-MarcosKohler.pdf
* Jornalista, analista
político, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria
Parlamentar (Diap), colunista da revista Teoria e Debate, idealizador e
coordenador da publicação Cabeças do Congresso. É autor dos livros Por
dentro do processo decisório – como se fazem as leis e Por dentro do
governo – como funciona a máquina publica.
Saiba como estao roubando o seu dinheiro, caro leitor...
Nada os impede de serem, em primeiro lugar, mafiosos e ladrões. Depois vem a tal de justiça social, mas apenas da boca para fora. Eles estão de acordo com o capitalismo, desde que possam se locupletar...
Não é apenas no Ministério do Esporte que ONGs ligadas ao PCdoB se alimentam de recursos federais . Elas aparecem como beneficiárias de verbas dos ministérios da Cultura, Saúde e Cidades. Uma delas é o Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), que recebeu R$ 2,1 milhões desde 2004 e funciona no mesmo endereço da União da Juventude Socialista, ligada ao partido, na rua Treze de Maio, em São Paulo. O Centro só se tornou influente depois que Gustavo Petta, cunhado do ministro do Esporte, Orlando Silva, foi seu dirigente.
(…)
A frase da semana: Steve Jobs "brasileiro" (eu disse brasileiro???!!!)
Não existe nenhuma lógica que você possa detectar na ação do governo, ou mais exatamente da presidente.
Ela apenas ganhou, comprou ou obteve de alguma forma um iPad, se encantou pela coisa, e decidiu, impressionisticamente, que o Brasil PRECISAVA ter aquilo, Quer por que quer, como seu antigo chefe e mentor.
Ou seja, trata-se de uma espécie de vergonha do atraso, e de obsessão com o lado falso da modernidade industrial.
NUNCA houve, nem JAMAIS haverá qualquer cálculo racional do governo, em qualquer área sobre a formação de custos e a repartição dos retornos em torno da fabricação de iPads no Brasil. Simplesmente a presidente decidiu que TÍNHAMOS de ter essa oitava maravilha da Apple e assim tudo o que o governo estava fazendo como cálculos era como distribuir os benefícios e prebendas com dinheiro oficial, sempre com sua obsessão de agregação local de valor, que é a mesma motivação que esteve na origem da recente medida do IPI automotivo e de outras medidas de política industrial desse governo e do anterior. Primitivismo econômico no mais alto grau…
Você certamente se lembra das aventuras em torno de “um computador por criança”, que deveria custa 100 dólares e que obviamente só pode sair pelo triplo disso, depois de muitos abatimentos e favorecimentos ultra-setoriais aos privilegiados de sempre, de uma administração que só trabalha nesse estilo.
Em outras palavras, não se trata de análise econômica que se revela necessária, e sim de análise psicológica, e eu até diria psicanalitica, ou talvez mesmo psiquiátrica.
O primitivismo econômico que está por trás desse tipo de voluntarismo econômico é totalmente compatível com o perfil psicológico de quem esquentou algumas cadeiras numa Faculdade de Economia de terceira linha mas que nunca aprendeu realmente nada de economia. Na verdade, revela a esquizofrenia econômica do partido no poder, que vai continuar assim indefinidamente.
Em outros termos, concordo inteiramente com o Dionatan: não existe nada, absolutamente nada de racional nessa obsessão de uma pessoa que contamina todo um governo.
Admitindo-se que seus subordinados possuam ainda menor racionalidade econômica do que a chefe, inclusive um ministro que fraudou seu título de PhD — numa das mais vergonhosas ações de qualquer universidade, em qualquer tempo e lugar — não se pode pretender nenhum debate, já não digo racional, apenas de bom-senso, em pessoas que nunca tiveram nenhum,
Espero não ter sido muito cáustico…
Paulo Roberto de Almeida
UnB em marcha: com os indios capitalistas...
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
"Temos plena confianca nos nossos bandidos..."...
Precisa mais?
PRA
Jabuticabas onusianas: na Libia, com Kadhafi...
Vejam estas ironias da ONU em relação à Líbia