- Celso Lino · Universidade Federal de Santa CatarinaCertíssimo o presidente eleito do Paraguai. Agora poderá fazer acordos de livre comércio com quem quiser, se ficar a reboque dos membros remanescentes do MERCOSUL. Sugiro, inclusive, que verifique a possibilidade de se somar ao mais novo e dinâmico grupo latino americano, formado pelo Chile, Colômbia, México e Peru. Aproveite para instalar uma base militar norte americana no Paraguai. Nunca se sabe o que esses comunistas são capazes.
- Odair Medeiros · Santo Antônio da PlatinaParabéns ao presidente eleito do Paraguai, Horácio Cartes, por se recusar o retorno do seu país ao "grande" Mercosul, de onde foi suspenso a mando do falecido Hugo Chaves. Até país tem que ter dignidade! Parabéns, Pres. Cartes e Paraguai! O Mercosul serve apenas para a Bolívia, a Argentina e a Venezuela darem o calote no Brasil!
- Djalma Cardoso · Colegio estadual de cristalandiaPARABÉNS PARAGUAI foi um tapa na cara dessa porcaria que é o Mercosul e que tem o besta do Brasil servindo de burro de carga para esses safados da Venezuela, Bolivia e Argentina.
- Jose Alves Monteiro Monteiro · João Pessoa, BrazilParabéns Presidente Paraguaio, aproveite o embalo e mande instalar uma base Militar Americana em seu País.
- Carlos Magalhães · Faculda Nacional de Arquitetura Rio de JaneiroUm dia vamos reagir e nosso povo vai ser representado por gente de bem. Fora com essa gente.
- Nelson Simas de Oliveira · Federal University of CearáO Brasil não é mais o Brasil. A politíca externa virou piada sob estes governos petistas.
- José Ubiratan Sampaio · Trabalha na empresa Brazilian ArmyMais que apropriada, o que deixa essa camarilha com a brocha na mão.
- Katia Lanuzia Araujo · Trabalha na empresa CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoAgora o Paraguai é maior do que o Brasil. Parabéns.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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segunda-feira, 15 de julho de 2013
A nova "guerra" da Triplice Alianca - Pedro Luis Rodrigues (Coluna Claudio Humberto)
Economia brasileira: BC tem festival de noticiais ruins (Focus, Julho 2013)
O importante é que o Banco Central também ficou mais realista, ainda que ele não seja isento de culpa, também.
Lembro que, em meados de 2011, quando a inflação já estava acima da meta central (4,5%), o presidente Alexandre Tombini prometeu, formalmente, em audiência no Congresso, que em 2012 a inflação já teria convergido para o centro da meta.
Não cumpriu em 2012, e não vai cumprir em 2013.
Se fosse nos EUA, já teria sido convocado pela Comissão de Economia da Câmara e do Senado para dar explicações, e se os parlamentares não estivesse contentes, seria dispensado do cargo.
No Brasil, todos são amigos... da inflação...
Paulo Roberto de Almeida
O Brasil em baixo crescimento estrutural: Persio Arida (Entrevista Estadao)
“Uma verdade inconveniente (ou sobre a impossibilidade de o Brasil crescer 5% ao ano)”, Brasília, 12 novembro 2006, 6 p. Disponível no site pessoal, link: www.pralmeida.org/05DocsPRA/1682VerdadeInconvTabs.pdf. Postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2006/11/637-uma-verdade-inconveniente_11.html#links). Publicado em Via Política (Porto Alegre; 12.11; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=15) e, com pequenos ajustes de forma e o subtítulo “(ou: por que o Brasil não cresce 5% ao ano...)”, em Espaço Acadêmico (ano 6, nº 67, dezembro 2006; ISSN: 1519-6186; link: http://www.espacoacademico.com.br/067/67pra.htm).
se revelam plenamente válidos. Difícil ser profeta fora do prazo.
Em todo caso, leiam a entrevista do economista Persio Arida ao Estadão deste domingo, 14/07/2013.
Paulo Roberto de Almeida
Pibinho 2013: Para economista Persio Arida, crescimento do PIB ficará em torno de 1,8%
Minúsculo: PIB deve fechar abaixo de 2% e envergonhar o Governo |
Hotel Brasil: de Tegucigalpa a La Paz: diferentes hospedes - Mac Magolis
Agora o Brasil abriga um senador de oposição, perseguido pelo governo de La Paz. Não se sabe quais ações fora do quadro bilateral o governo brasileiro está empreendendo para tirar o boliviano em questão de seu local de "residência" para um asilo a que tem direito, no Brasil ou em terceiro país. Provavelmente, ele não conta com o mesmo apoio político de que desfrutava o ex-presidente hondurenho.
Tudo uma questão de aliados, amigos, companheiros, vocês entendem...
Paulo Roberto de Almeida
O Snowden bolivariano
No modesto quarto no primeiro andar de um prédio comercial, o asilado político ajeita-se como pode. Há 14 meses, seu mundo restringe-se a um cômodo de 20 metros quadrados na embaixada de uma nação amiga, mobiliado com uma cama, escrivaninha e frigobar. O banheiro é compartilhado. Tomar sol, apenas pela fresta da janela. Como todo refugiado, resta-lhe a escolha ingrata: entregar-se às autoridades ou aguentar firme até que consiga passagem para outra pátria.
Não é Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, que para evitar sua extradição para Suécia se pôs à mercê da Embaixada de Equador em Londres. Tampouco me refiro a Edward Snowden, o bisbilhoteiro americano que derramou segredos da espionagem de Washington e acabou confinado no aeroporto de Moscou.
O relato acima é de Roger Pinto, o Snowden bolivariano. Quem? Perguntaria o leitor. Esquecido nas manchetes e nos malabarismos diplomáticos dos dois refugiados mais célebres do planeta está o drama do boliviano que, desde maio de 2012, está preso na Embaixada do Brasil, em La Paz. Guardadas as proporções, seu caso é emblemático para América Latina, ainda sob o luar do finado caudilho Hugo Chávez, e um problemão para a diplomacia regional.
Senador pelo Departamento de Pando, leste da Bolívia, Roger Pinto é conservador, rico, politicamente articulado e um crítico implacável do governo do presidente Evo Morales. Oposicionista do bloco Convergência Nacional, já integrou um movimento pela independência administrativa e fiscal de um naco tropical do país. A proposta não vingou, mas conseguiu provocar urticária no governo de Evo.
Para piorar, Roger também acusou um integrante do governo de envolvimento com o narcotráfico internacional. Em seguida, ele se tornou alvo de uma chuva de processos, acusado de delitos dos mais diversos, desde corrupção a doações irregulares para uma universidade.
Entre petições e impropérios - e muitas ameaças de morte -, o senador optou pela retirada e bateu à porta da embaixada brasileira. Disse que era um perseguido político e pediu asilo. Brasília, corretamente, o concedeu e ficou por isso mesmo.
Pela Constituição boliviana, todo cidadão tem o direito de pleitear o asilo. No entanto, nos meandros da Carta redigida a dedo pelo partido governante, não há regras nem normas claras para conceder o salvo-conduto. Sem ele, a concessão de asilo cai no vazio. Eis o labirinto de Roger, um asilado entre quatro paredes.
Evo rebate a crítica com um argumento familiar. O senador não seria nenhum prisioneiro político, mas um criminoso comum. Logo, só cabe ao réu render-se à justiça. O argumento soa razoável, não fosse o magistrado boliviano togado pela mesma cartilha bolivariana.
Segundo a Fundação Nueva Democracia, que defende os direitos humanos na Bolívia, a Justiça virou joguete na mão do governo. Apenas nos últimos quatro meses de 2012, o grupo contabilizou 11 casos de suspensão ou de destituição de autoridades democraticamente eleitas, 21 casos de perseguição judicial por motivações políticas e 5 casos de suspensão de autoridades judiciais por causas políticas.
Segunda a Nueva Democracia, são "flagrantes violações de direitos humanos" atribuídas à atuação dos órgãos de segurança, ao Ministério Público e às autoridades da Justiça. Nas palavras de Jorge Quiroga, ex-presidente boliviano, "não se pode oferecer a um americano detido em Moscou o que não se cumpre com um boliviano em La Paz".
Aí está o fio condutor que une Roger Pinto a Edward Snowden e Julian Assange. Heróis ou bandidos, escolha você. Certamente, todos devem explicações pelos seus atos perante a Justiça. Mas que Justiça?
Brasil: Apres-moi le deluge? O que se vayan todos? - Carlos Alberto Montaner
Carlos A. Montaner: Brasil y las protestas
Brasil y el diluvio que viene
Miami, 23 junio 2013
Por CARLOS ALBERTO MONTANER
En Brasil se pagan impuestos de primer mundo, pero se reciben servicios de tercero. Eso irrita mucho. El 38% de la riqueza que crean los brasileros, el famoso PIB, va a parar a manos del gobierno. En Canadá, donde el Estado educa, cura y administra satisfactoriamente, es el 37.3. En España el 35.9. Los suizos, han construido uno de los estados más prósperos con sólo el 33.6. Pero desde la perspectiva brasilera tal vez lo más hiriente es el vecino Uruguay: el sector público uruguayo apenas consume el 28.9 del PIB y el país está bastante más organizado y es notoriamente más habitable que su enorme vecino.
Claro que el PIB brasilero es pequeño o grande, según como se mire. Brasil tiene la sexta fuerza laboral del planeta con 107 millones de trabajadores. Por su tamaño, es la octava economía del mundo, pero cuando se divide la producción (US$2374 billones, o trillones si lo decimos en inglés) entre el conjunto de la población (201 millones de angustiados sobrevivientes), el país pasa a ocupar el mediocre puesto 106 del mundo. Incluso, seis países hispanoamericanos tienen mejor per cápita que Brasil, sin contar otra media docena de islas caribeñas que también lo superan.
En Brasil la burocracia es torpe hasta la crueldad y, con frecuencia, es corrupta. El transporte público es malo. La justicia resulta desesperantemente lenta. Las cárceles son un horror. En general, la educación y la salud pública son mediocres. La seguridad es una vaga ilusión desmentida por el acoso constante de los maleantes y el sonido de los disparos en las favelas. No hay una sola universidad brasilera entre las primeras 100 del planeta y sólo hallamos dos en la lista cuando analizamos 500. Apenas se publican investigaciones científicas originales. El país marcha a remolque de los centros creativos del mundo.
Naturalmente, hay algunas zonas de excelencia. Por sólo citar algunos casos: Petrobrás, donde el gobierno controla el 64% de las acciones, es la mayor compañía de América Latina y una de las más eficientes petroleras del mundo. Embraer es una buena fábrica de aviones de mediano tamaño fundada por el gobierno y luego privatizada. Oderbrecht es una excelente empresa de ingeniería civil que funciona a escala mundial. Lo malo y lo grave es que el tejido empresarial, en general, se aísla de la competencia exterior con aranceles y otras medidas proteccionistas que van en detrimento de los consumidores locales.
Simultáneamente, en la última década han salido de la pobreza decenas de millones de brasileros y el gobierno ha hecho un notable esfuerzo por solucionar el problema de la desnutrición en las zonas más desvalidas de la sociedad, pero esos logros, que nadie discute, no compensan el horrendo capítulo de la mala administración.
La presidente Dilma Rousseff, demagógicamente, ha respaldado a los manifestantes, como si las protestas no fueran contra su gobierno, pero Brasil, desde hace más de una década, ha sido administrado por la izquierda y la sociedad comienza a decir que el Partido de los Trabajadores –el de Lula, el de Dilma—está compuesto por ladrones y sinvergüenzas que se las arreglan para gozar de impunidad. Unos perfectos hipócritas que, sin abandonar el discurso de la reivindicación de los humildes, han resultado tan corruptos como la derecha y el centro, pero mucho menos eficientes.
El riesgo que implica esta actitud, si se generaliza, es que en el país se oiga un fatídico grito que destruye los partidos políticos y les abre la puerta a la aventura y el disparate: “que se vayan todos”. A ver si lo entienden: la democracia liberal es un sistema que sólo funciona y prevalece si se gobierna bien y con apego a la ley. De lo contrario, un día viene el diluvio
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