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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Um poema alegorico, de 2012, ainda valido - Paulo Roberto de Almeida

SEGUNDA-FEIRA, AGOSTO 13, 2012

A Espada e a Pluma: um poema alegórico na era das trevas

Paulo Roberto de Almeida

A espada é muito mais poderosa do que a pluma,
infinitas vezes mais poderosa, e de forma mais contundente.
A espada pode cortar quantas plumas quiser, à vontade;
a pluma não consegue vencer uma só espada, ainda que multiplicada em mil.

A espada corta, fere, penetra, rasga, decepa e esquarteja
a pluma não tem qualquer poder contundente nas coisas da matéria.
A espada impõe respeito, intimida, aterroriza e submete;
uma pluma mal consegue provocar cócegas nas pessoas.

A espada tem o poder de comandar vontades, mesmo contra a vontade;
a pluma, no máximo, só consegue influenciar as mentes, nunca os músculos.
A espada desperta a adrenalina, faz o coração bater forte, o sangue subir à cabeça;
a pluma, se tanto, conquista alguma consciência mais aberta aos conhecimentos.

A espada sempre vence, pelo argumento da força,
a pluma nem consegue se impor pela força do argumento.
A espada sempre tem razão, mesmo quando nenhuma razão tem,
a pluma pode até tê-la de sobra, mas a razão do mais forte é sempre a melhor.

A espada dobra os seres, pela sua presença cortante, definitiva;
a pluma busca converter consciências, mesmo ausente ou distante.
A espada não pede licença a ninguém: ela se instala, sem pedir permissão;
a pluma sempre tem de negociar alguma licença para se exercer.

A espada compra mercenários, torna os homens seus escravos;
a pluma é libertária, e quer sempre livrar as pessoas da opressão.
A espada manipula súditos, envia espiões, aprisiona os cortesãos;
a pluma pretende, apenas e tão somente, formar livres cidadãos.

Todos os impérios foram construídos na base da espada, do ferro e do fogo;
nenhum império ruiu apenas pela força da pluma, mesmo coalizada a outras plumas.
A soberania começa onde existe o monopólio da força por algum dono de espadas;
a pluma é anarquista, não quer deuses ou senhores; só promete autonomia.

A espada é o último argumento de defesa, e a última instância da liberdade;
mas ela também serve para dominar, mesmo o cidadão sem qualquer pluma.
A pluma pode gritar, mas o tilintar da espada fala mais alto, bem mais alto;
aliás, a espada não precisa dizer nada: o simples desembainhar já é um discurso.

A espada invade casas, destrói culturas, mata animais e outros homens;
a pluma não consegue mover um grão de centeio, não traz água, nem abrigo.
A espada impõe a ordem, lá onde reinava a mais perfeita desordem;
a pluma  contribui para a desordem, ao pretender desobedecer à espada.

A espada serve para resguardar viúvas e órfãos, os fracos e os indefesos,
mas também desperta ambições e cobiças desmedidas, sempre crescentes.
A pluma pode falar em prol dos de menor poder, dos desvalidos e dos ingênuos,
mas ela não impede a corrupção dos costumes e o roubo da riqueza alheia.

A espada alicia servidores, áulicos e até mesmo conselheiros emplumados,
mas ela não consegue dominar o que lhes vai nas mentes e sentimentos.
A pluma agita os corações, desperta vontades, cria novas aspirações,
mas ela não dá aos que a seguem qualquer alavanca ou motor de arranque.

A espada sempre predomina, mesmo quando o fio se desgasta e a visão fica míope;
a pluma sozinha não faz nada: precisa de um tinteiro e de um papel, ou pergaminho.
A espada é o prolongamento natural de mãos fortes, másculas, decididas;
a pluma hesita ao simples tracejar das letras, e só funciona com mentes atiladas.

E no entanto, e no entanto...
a espada enferruja, fica cega, e pode quebrar, num simples embate mais feroz.
A pluma é móvel, flutua com o vento, mesmo nas mais fortes tempestades,
Ela é mais durável que a espada, pois as palavras voam, e as ideias se transmitem...

Uma espada fere gravemente, mas uma ideia mergulha mais fundo.
A espada geralmente está nas mãos de mercenários e de esbirros a soldo,
as ideias só podem sobreviver e se disseminar na mais completa liberdade.
Espadas agridem a esmo; ideias possuem lógica, sentido, direção e propósitos.

Por mais fortes que sejam os braços, as pernas, por mais couraças e capacetes,
por mais afiadas que sejam as espadas, elas só podem alcançar um de cada vez.
Ideias, ao contrário, atingem todos e cada um, num raio de 360 graus,
elas perfuram os elmos mais duros, atravessam cotas do aço mais temperado.

Espadas enferrujam, guerreiros morrem ou ficam estropiados, desaparecem...
Ideias, se são boas, permanecem, por séculos e até milhares de anos, sempre jovens.
As ideias, finalmente, são mais fortes que as espadas, elas vencem as espadas.
Espadas deixam apenas destruição e morte; as plumas semeiam conhecimento.

Espadas, no fundo, têm inveja das plumas, queriam ser livres como as plumas,
não viver em coldres cheirando a sangue e a mofo, asfixiadas em couro velho.
As plumas são ágeis, leves, flexíveis; mudam de acordo com as circunstâncias;
plumas expressam o que de melhor a humanidade produziu, em todos os tempos.

Espadas têm ódio das plumas, pois nunca poderão ser o que estas são:
instrumentos de beleza, de saber e de conhecimento, de paixão e de ciência.
Espadas são instrumentos profundamente complexados, e com razão:
Elas estão do lado da morte e do sofrimento; as plumas são o eterno renascer...

Crimes economicos, e humanitarios, do lulo-petismo: imigracao ilegal de haitianos para o Brasil

Lembro-me perfeitamente do processo decisório que levou o Brasil ao Haiti. Em 2004 eu trabalhava no Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, quando algum idiota no Planalto, ou até em outro Palácio, inventou que o Brasil deveria ir ao Haiti. Seria o nosso bilhete de ingresso no Conselho de Segurança.
Argumentei fortemente contra, pensando numa miríade de consequências futuras, muitas das quais imprevisíveis naquele momento.
Lembro-me de ter dito claramente a um dos membros da Troika que assessorava o megalomaníaco -- não era o megalonanico, esclareça-se -- que o Haiti permaneceria na assistência pública internacional por uns 50 anos, mais ou menos, e que o Brasil precisava pensar muito bem se desejava envolver-se no imbroglio, que poderia sair muito caro e custar vidas humanas.
Eu estava pensando nas vidas dos soldados brasileiros, e não imaginei o cenário atual de imigração em massa ilegal. Mas argumentei contra, enfaticamente. Fui voto vencido no pequeno círculo, e lá foram todos aqueles deslumbrados, com seleção de futebol e tudo.
Sempre achei isso ridículo, perigoso e muito acima das possibilidades do país.
Pois é: agora temos esse cenário.
Já custou, está custando, e ainda vai custar muito caro ao Brasil, inclusive moralmente, e não apenas financeiramente. Não foi por falra de aviso de minha parte.
Paulo Roberto de Almeida 
É do balacobaco! Quando o governo do Acre começou a mandar para São Paulo os haitianos que chegavam àquele estado, acusei, obviamente, a irresponsabilidade do governador Tião Viana (PT) e tentei ouvir, no programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele preferiu não falar ao vivo e enviou uma nota em que afirmou, entre outras coisas, o seguinte:
“Durante os últimos três anos, o Ministério da Justiça, por meio da Resolução Normativa, editada pelo Conselho Nacional da Imigração, concede vistos de permanência em caráter humanitário e promove ações de apoio aos haitianos que chegam ao país (…) O Brasil não tem tradição de deportação em massa. Para a recepção dos imigrantes em situação de vulnerabilidade, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome está ampliando em mais de 5 mil vagas a capacidade dos serviços de acolhimento em diversos estados e municípios em todo o país”.

Muito bem! Ponderei, então (o áudio está aqui, a partir de 28min15s), que o visto dito “humanitário”, como estava sendo fornecido pelo Brasil, era uma desumanidade que estava estimulando a indústria da imigração. Respondi ainda que não se estava cobrando deportação em massa coisa nenhuma! O que se pedia era que o governo brasileiro parasse de estimular a imigração ilegal. Mas quê… Os petistas até se orgulhavam, não é? O assunto virou tema de redação do Enem de 2012. Os estudantes eram convidados a exaltar as glórias de um país, o Brasil, que estaria atraindo imigrantes em razão de sua pujança econômica…
Muito bem! Reportagem de Lucas Ferraz e Avener Prado, na Folha desta terça, prova por A mais B que “coiotes” estão promovendo o tráfico de haitianos do Peru para o Brasil. “Coiotes”, como sabem, são pessoas que se especializam em organizar a imigração ilegal.
O tráfico já começa no Haiti ou na República Dominicana. Dali os imigrantes voam para Quito, no Equador. Tem início, então, a jornada terrestre até o Acre. Para tanto, é preciso atravessar o Peru, e é praticamente impossível fazê-lo sem se submeter aos coiotes. Na cidade peruana de Puerto Maldonado, haitianos e africanos são mantidos em albergues pelos coiotes, em regime de cárcere privado — com a porta dos quartos trancadas por fora. A polícia do país é conivente e recebe parte do dinheiro.
Eis no que resultou a dita ação “humanitária” do governo brasileiro. Na prática, a irresponsabilidade gerou no Haiti, na República Dominicana, no Equador, no Peru e, em parte, na Bolívia, o mercado de tráfico de gente. A Polícia Federal brasileira nada pode fazer porque, obviamente, não pode atuar em solo peruano. Quando a gente tenta saber por que o governo mantém a política de estímulo à imigração ilegal, é obrigado a ouvir que o governo é contra “deportações em massa”, como se alguém estivesse cobrando tal prática do Ministério da Justiça.
Mais uma contribuição de José Eduardo Cardozo, o Garboso, à civilização.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Hackers: o Itamaraty nao tem nada a esconder? - Reinaldo Azevedo

Parece que o ataque dos hackers ao Itamaraty se limitou mesmo aos e-mails de funcionários. Informações consideradas sigilosas pelo Itamaraty teriam sido preservadas. O problema inicial teria sido o mais simples para simplórios: supostas mensagens de colegas com anexos maliciosos — uma vez abertos, os cavalos de troia se instalam. Então tá.
Que bom a gente descobrir que informações consideradas sigilosas foram preservadas. Seria muito triste a gente constatar que o Itamaraty não tem nada a esconder. Todas as suas escolhas vergonhosas, convenham, são feitas mesmo às claras, não?
Querem um exemplo? Quando o Brasil participou da patuscada que impediu a deputada venezuelana Maria Corina de falar na OEA, a decisão não foi tomada às escondidas! Não! Foi tudo feito assim, à luz do dia. Ela foi cassada pela ditadura comandada por Nicolás Maduro sem que o Brasil desse um pio. Mais de 40 pessoas assassinadas sob o silêncio cúmplice do governo Dilma.
Pior: o Brasil tomou como sua uma nota oficial emitida pelo Mercosul — sob a presidência rotativa da Venezuela — que censurava apenas a oposição e endossava a ação repressiva do governo. E não tomou essas decisões no escurinho, não! Isso quer dizer que a nossa política externa é feita, como direi?, sem nenhuma vergonha. A gente não tem mesmo nada a esconder.

Crimes economicos do lulo-petismo: os desastres na Petrobras (Editorial Estadao)

Não preciso acrescentar mais nada, ou talvez apenas uma observação.
Não foi só incompetência, má gestão, falta de sorte, ou equívocos involuntários.
Ninguém consegue produzir tantas perdas quando se tem diretoria, conselho supervisor, assembleia de acionistas, imprensa e observadores, assim de graça, de maneira repetida, contínua, regular, constante, sempre em valores crescentes. Ninguém.
Só pode ter sido o resultado de ações deliberadamente orientadas a produzir esse mesmo resultado.
Ou seja: a Petrobras foi usada como uma vaca de largo úbere a ser ordenhada de maneira selvagem.
Uma grande vaca petrolífera que deixou os companheiros extasiados com o dinheiro grande.
Em lugar de roubar pequenas prefeituras no recolhimento de lixo, ou nos transportes, eles viam ali aquilo que já foi designado como sua independência financeira, e se puseram à obra com uma voracidade digna de ratazanas de navio perdido no Oceano Pacífico...
Os crimes econômicos são tão evidentes, que nem é preciso aprofundar muito as investigações. Nem precisa de CPI: basta que os investigadores possam quebrar sigilos bancários e fiscais de TODOS os envolvidos na diretoria e no Conselho. Aposto como vão descobrir coisas interessantes...
Paulo Roberto de Almeida

Histórias feias da Petrobrás

27 de maio de 2014 | 2h 09
Editorial O Estado de S.Paulo
Os estragos já conhecidos são enormes, mas só com mais contas e mais informações será possível avaliar com precisão os danos causados à Petrobrás, maior empresa brasileira, pelo aparelhamento de sua direção, pelo relaxamento dos controles, pelo populismo e pelos interesses pessoais e partidários encastelados a partir de 2003 no Palácio do Planalto. Erros políticos e administrativos levaram a desperdícios multibilionários, como no projeto da Refinaria Abreu e Lima, à perda de foco, à redução do fluxo de caixa, à elevação de custos, à insuficiência de investimentos e à queda de produção.
É preciso levar esses fatores em conta para entender o aumento das importações de combustíveis, estimadas neste ano em US$ 18,8 bilhões - 4,5% mais que no ano passado -, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Ou para entender os efeitos financeiros dos subsídios ao consumo interno de derivados de petróleo - no caso do gás de cozinha, uma perda de R$ 10,5 bilhões entre janeiro de 2011 e o primeiro trimestre deste ano, também de acordo com os cálculos do CBIE, dirigido pelo especialista Adriano Pires.
O aumento dos gastos com a importação, 24,5%, será necessário para a empresa atender a um consumo 4% maior que o do ano passado. A Petrobrás poderá aumentar seu faturamento e melhorar suas condições financeiras, em 2014, se produzir 7,5% mais que no ano passado. Mas, se essa meta for alcançada, a produção apenas voltará ao nível de 2011, de cerca de 2 milhões de barris por dia, segundo comentário de Adriano Pires citado pelo Globo. Esses números indicam um duplo fracasso.
Em 2006, fantasiado com o uniforme laranja do pessoal da Petrobrás, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou o Brasil autossuficiente em petróleo e "dono de seu nariz" (este último detalhe evidencia uma visão primária da economia e do comércio internacional). Oito anos depois, o País continua dependente de importações. Isso poderia ter ocorrido simplesmente por incapacidade de acompanhar o aumento do consumo. Mas a história é mais feia: a produção diminuiu. Este é o segundo fracasso, explicável pelo investimento insuficiente e mal planejado.
Enquanto se preparava para a exploração das reservas do pré-sal, a empresa perdia capacidade produtiva. Preparava-se mal, é preciso lembrar, porque o modelo irracional concebido pelo governo impõe à empresa uma participação extremamente custosa nas licitações. Isso tanto afeta a capacidade financeira da Petrobrás quanto limita a mobilização de grupos privados para a exploração das novas áreas.
As perdas com o subsídio ao consumo de gás de cozinha também foram estimadas pelo CBIE. A estimativa é parcial, porque o governo, desde 2003, tem obrigado a empresa a manter os preços defasados.
Só na gestão da presidente Dilma Rousseff o subsídio cortou R$ 10,5 bilhões do faturamento da empresa. O custo desse tipo de política é muito maior, no entanto, porque também o preço da gasolina é controlado politicamente. Em vez de combater a inflação, o governo tenta administrar os índices por meio do controle de preços e tarifas. Essa política tem afetado também as tarifas de transporte coletivo e de energia elétrica, provocando distorções na demanda e gerando enormes custos fiscais.
A controles indevidos, como o de preços, é preciso somar os descontroles administrativos. Segundo um relatório de 2009 elaborado por um grupo de auditoria interna da Petrobrás, a área de abastecimento comprometeu milhões em contratos de fretes sem atender aos padrões mínimos em vigor na empresa.
De acordo com o relatório, no ano anterior contratos informais envolveram despesas de US$ 278 milhões, noticiou a Folha de S.Paulo. Esta é mais uma informação sobre os padrões administrativos do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, preso por envolvimento em operações do doleiro Alberto Youssef e libertado na semana passada por ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. É mais uma informação, também, sobre como um estilo de governo vem consumindo há anos a saúde da maior empresa brasileira.

Epa! Tem alguem das ilhas Fiji me seguindo no Academia.edu

Quem seria este solitário leitor, perdido na imensidão do Pacífico, e que, em lugar de fazer coisas mais interessantes, vai buscar textos meus no Academia.edu?
Parece que é só um, ou só foi uma vez, não sei. Em todo caso, não deve ser difícil encontrar, na internet, esse leitor distante. Vai ganhar um livro virtual, se se apresentar...
Paulo Roberto de Almeida

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A bout de souffle (nao, nao se trata de um filme de Godard): o presidente impotente (nao, nao nesse aspecto que voces estao pensando)...

O presidente já não tem mais bala na agulha, como afirma essa editorialista do Le Monde. Ele está impotente, mas não em termos de companhias femininas: já teve três ou quatro, nos últimos três ou quatro anos, o que dá uma por ano, mas as coisas são sempre mais complicadas do lado da política do que do lado das mulheres...
Esse socialista mole, que queria ser normal, se tornou um anormal, em face dos desafios franceses.
Uma coisa, porém, não se pode reclamar dele: não deixou ninguém indiferente; socialistas, direitistas, centristas, trabalhadores, patrões, todos o detestam atualmente.
Acho que vai continuar assim, se arrastando atrás dos acontecimentos...
Paulo Roberto de Almeida

Le président sans cartouche

2bea518f1307c9a4fc93d5ed683910ad4f6d2a45En l'écoutant  lundi 26 mai faire sa déclaration aux Français dans le cadre du journal de 20 heures, on comprenait pourquoi toute la journée le président de la République avait hésité à parler.
Que pouvait-il annoncer à son peuple qui, dans la foulée des élections municipales, venait de lui infliger une nouvelle gifle électorale ? Rien et c’est tout le problème.
François Hollande n’est jamais dans le déni. Il analyse tout avec lucidité, au point de ressembler aux journalistes qui commentent  les déboires des politiques . Il faut le croire lorsqu’il parle de « cette vérité douloureuse » que constituent l’avènement du tripartisme, la progression dans « la patrie des droits de l’homme » du Front national arrivé en tête lors du scrutin européen.
Il faut lui faire crédit lorsqu’il prend acte de la défiance croissante à l’égard de l’Europe , du discrédit dont souffrent les deux grands partis du gouvernement , de la peur du déclin qui taraude le pays. Mais alors que son premier ministre avait évoqué la veille un séisme, il n’a pas de réponse au séisme. Il parait impuissant.
François Hollande n’a plus de cartouches. Ils les a toutes tirées. Il a tout changé après le désastre municipal : son premier ministre, son gouvernement, ses propres équipes sans que rien fondamentalement change. Depuis son élection, en 2012, il tient toujours le même discours : la réorientation de l’Europe et le redressement de la France, les deux allant de pair.
Mais sur ces deux fronts, rien de tangible ne s’est produit. François Hollande y est allé trop mollement. Il n’a pas réorienté l’Europe et il n’a pas redressé le pays . Il n’a pas osé  le coup de force européen  ni la révolution française . D’où la déconvenue post électorale qui s’est muée en sourde colère au moment de la révolte fiscale pour aujourd’hui dégénérer en un lourd discrédit .
François Hollande peut bien aujourd’hui durcir ses requêtes, exiger de l’Europe qu’elle protège ses frontières, annoncer en France la réforme des régions, son peuple ne lui fait plus crédit, l’Allemagne le soutient comme le pendu au bout de la corde.
Deux ans après son élection, la France est devenue la grande malade de l’Europe.  C'est pourquoi elle  a divorcé d'avec ce  président trop placide qui continue de lui  promettre que   «la réussite de tous» est au «bout du chemin »

Enorme crescimento do PIB no Brasil, a Producao Interna de Bobagens

Mais do que bobagens, se trata de uma imbecilidade notória. Claro que não vai ser aprovado, mas só sua apresentação garante ao projeto a suprema distinção de receber o Prêmio Idiotice do Ano. Só um retardado mental poderia pensar numa estupidez desse tipo.
Paulo Roberto de Almeida 

Projeto proíbe órgãos públicos de comprar publicações estrangeiras

Alexandra Martins
Vicentinho
Vicentinho: incentivo a produtos nacionais.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7299/14, do deputado Vicentinho (PT-SP), que proíbe os órgãos públicos federais estaduais e municipais de adquirirem publicações gráficas estrangeiras.

“O poder público não deve favorecer o mercado externo em detrimento das produções nacionais”, argumenta o deputado. Pelo texto, os órgãos públicos poderão adquirir apenas as publicações “de natureza especial sem similaridade com produtos fabricados no País”.
“A necessidade de crescimento da economia nacional obriga-nos a voltar as atenções aos produtos produzidos internamente”, complementa Vicentinho.

Tramitação

De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: