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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
1375) Sindicalismo diplomatico: aderindo ao corporatismo brasileiro...
Vamos acompanhar o processo.
Paulo Roberto de Almeida
SindItamaraty - Sindicato do Serviço Exterior Brasileiro
Nesta segunda-feira, dia 14 de setembro, foi oficializada a criação do SindItamaraty para representar os interesses dos servidores que compõem o Quadro Permanente do Ministério das Relações Exteriores.
Além de cerca de 150 servidores, o evento, que teve uma duração de 2h, também contou com a presença do Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e de outras autoridades. A mesa foi composta por representantes de todas as carreiras do MRE e contou com a importante participação do Embaixador Denis de Sousa Pinto, Diretor do Departamento do Serviço Exterior.
Após os discursos, os advogados do GT SINDITAMARATY, Drs. Normando Cavalcanti e Juliano Costa Couto, apresentaram os itens de pauta para deliberação dos presentes: criação do SindItamaraty, aprovação do Estatuto Social e eleição de Diretoria Provisória. Todos eles foram aprovados por unanimidade, o que os legitima para o registro da entidade junto ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
A ideia da criação do sindicato foi muito bem recebida pelos presentes e logo no primeiro dia a entidade já conta com 54 adesões.
Visando a troca de informação com os servidores lotados no exterior e com aqueles que não puderam comparecer à cerimônia, em breve, estará disponível um vídeo com os melhores momentos do evento.
Confira abaixo a composição da Diretoria Executiva do sindicato, eleita para um mandato provisório de 1 (um) ano:
AC Alexey van der Broocke – Presidente
PGPE Elizabeth Mattos – Vice-Presidente
Emb. Luiz Brun – Secretário-Geral
OC Betsáida Capilé Tunes – Diretora Financeira
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Oficializada a criação do SindItamaraty
Nesta segunda-feira, dia 14 de setembro, foi oficializada a criação do SindItamaraty para representar os interesses dos servidores que compõem o Quadro Permanente do Ministério das Relações Exteriores.
Além de cerca de 150 servidores, o evento, que teve uma duração de 2h, também contou com a presença do Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e de outras autoridades.
Acompanhe a matéria na íntegra no blog do SINDITAMARATY.
http://blogsinditamaraty.wordpress.com/
5 comentários:
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Nunca pensei que fosse viver para ver isso... interessante... imagino como deve estar sendo a recepção da idéia pelos diplomatas brasileiros.
ResponderExcluirA maior parte dos diplomatas é indiferente. Outros, mais militantes, ou corporatistas, são entusiastas da ideia. O que sobra, finalmente, não vê com bons olhos, pois exibem um comportamento de classe (aristocrático), ou de casta.
ResponderExcluirFinalmente, o sindicato vai ser dominado pelo militantismo de alguns, que pretendem reivindicações salariais e outros para os que não tem mordomias (OfChans e AChans) e os demais vão assistir passivamente.
Com o tempo, os sindicalistas aguerridos viram pelegos, se acomodam na situação, e passam a viver das rendas do sindicato.
Sempre é assim na história do sindicalismo brasileiro.
Idealistas viram pelegos e depois, eventualmente, máfia sindical, que se eterniza por décadas no comando do sindicato da categoria, beneficiados pelo monopólio oficial e pelo dinheiro que pinga de graça.
Paulo Roberto de Almeida
Na visão do autor, todo sindicato é igual e acaba virando a mesma coisa, ou seja, tendo o mesmo futuro, consolidado no peleguismo. Me permita discordar. Quaisquer propostas, inclusive as mais honestas, podem chegar a qualquer lugar, atingir quaisquer fins, ou sofrer numerosas variantes. No caso do SINDITAMARATY, permitimo-nos convidar o autor a imaginar uma visão mais otimista do futuro, que será, naturalmente, condicionado por fatores variados, dependendo da forma como serão traçados os caminhos, da coragem e da perseverança daqueles que seguram as bandeiras, assim como também, e principalmente, da qualidade do apoio recebido. Antecipar o futuro seria, pois, prematuro.
ResponderExcluirA manifestação do autor revela seus ideais quanto ao assunto; denota quão útil pode ser sua participação em nosso esforço, que consitirá, preliminarmente, em mostrar quão homogêneos são os interesses dos servidores do Itamaraty.
Não nos acomodemos com as idéias; antes, passemos ao campo do trabalho.
Alexey,
ResponderExcluirFico satisfeito -- sem que ao mesmo tempo eu deixe de surpreender-me preventivamente -- em saber que o Sindimaraty pretende ser diferente dos demais sindicatos, e isso é muito bom. Pretendo colaborar, na medida do possível, sem muitas ilusões porém.
Por uma razão muito simples: toda a experiência que temos da história do sindicalismo brasileiro evidencia essa progressão peleguista indissociável da praga do imposto sindical e do monopólio da categoria, o que ainda foi comprovado pela evolução do antigo sindicalismo alternativo ligado ao PT e à CUT para a acomodação nas belas tetas estatais, com direito inclusive ao repasse de generosas verbas do MTb.
Enfim, não sou contra o sindicalismo, posto que sou a favor da livre negociação de condições de trabalho e pagamento entre partes, segundo princípios contratuais, mais do que pela regulação estatal -- muito rígida e geralmente esquizofrênica -- de garantias que fazem do Brasil uma selva salarial e sindical, com alguns dos representantes da categoria representada monopolicamente resvalando para comportamentos de máfia sindical.
Tenho certeza de que o Sinditamaraty será diferente.
Eu apenas sou um observador realista.
O abraço do
Paulo Roberto de Almeida
Caro Paulo Roberto de Almeida.
ResponderExcluirEstou aqui em Artigas acompanho esse assunto. Em parte entendo sua preocupa mas não seja tão severo conosco. Certas coisas tem razao mas a legislação brasileira é toda baseada na OIT. Todo mundo tem seu sindicato. Acho que eh irreversivel. Claro que vamos herdar erros que nao foram resolvidos. Mas com gente do tipo "incomodada" sera diferente.
Quero parabenizar pelo blog.Gostei muito e vou continuar vendo. Daqui para frente teremos muita coisa para falar - crise, olimpiadas, petroleo, depressao, etc. Lembran;as na Da Carmen Licia.
Attt., AC Adriano Milani