Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
terça-feira, 8 de março de 2011
CSNU: sempre igual a ele mesmo, ou seja: inoperante
Sempre ocorre esse tipo de impasse: os três países ocidentais pretendem defender valores e princípios democráticos e de direitos humanos, e os dois outros, Rússia e China, bloqueiam a resolução, invocando sempre seu direito de veto e a questão da soberania. Se ambos fossem democracias, no sentido ocidental da palavra, isso provavelmente não ocorreria.
A ONU vive desses impasses, todos baseados na soberania absoluta das nações, um princípio da era moderna que ainda não foi transformado na era contemporânea.
Paulo Roberto de Almeida
Is China a definite 'no' on no-fly zone?
Joshua Keating
Foreign Policy, 08/03/11
The Russian government has already voiced its opposition to imposing a no-fly zone on Libya, and it has generally been assumed that China -- the other half of the U.N. Security Council's sovereignty caucus -- would be strongly against the idea as well. But the Financial Times' Daniel Dombey seems to detect some wiggle room in Beijing's rhetoric:
Beijing said on Tuesday it would urge countries “to settle the conflict and calm the situation through dialogue and other peaceful means”, according to Jiang Yu, a foreign ministry spokeswoman.
The announcement is likely to encourage western planners who are stepping up preparations for a no-fly zone.
Ivo Daalder, US ambassador to Nato, said on Monday the alliance could impose such a measure by the end of the week, although he added that the US would also seek a UN Security Council resolution.
Ms Jiang said Chinese support in the security council for action beyond sanctions “depends on whether it helps Libya to return to stability as soon as possible”.
She added: “In the decision-making process, we believe, Libya’s sovereignty, territorial integrity and independence should be respected,”
That's not exactly a ringing endorsement, though it is a bit less forceful in opposition than one might expect. Then again, the Chinese delegation may figure that with Russia putting its foot down against "superfluous" intervention, they can afford to be a bit circumspect.
Nenhum comentário:
Postar um comentário