sábado, 17 de dezembro de 2011

O que esses bandidos fizeram antes de trabalhar para mim nao me interessa, entenderam?

Então ficamos assim: o sujeito pode ser um pedófilo, estuprador de velhinhas (uau!, isso existe?), assaltante de bancos, fraudador de concursos do MEC, ladrão de galinhas, enfim, quaisquer dessas coisas,  e todas elas juntas, desde que todas elas tenham sido cometidas praticadas, assassinadas, roubadas, estupradas antes de termos um contrato oficial, estamos bem assim?

Acho que vocês não entenderam nada do que é uma relação contratual.
Ela começa quando se inicia e termina quando acaba. Entenderam?
O que vem antes ou o que vem depois não fazem parte do contrato, certo?

Vocês, jornalistas, têm certa dificuldade para entender coisas simples.
Eu zelo pela respeitabilidade do meu barraco, entenderam?
Bandidos não podem entrar, isso eu não permito, pois aqui reina a moralidade.
Mas bandido só é bandido enquanto for na vigência do meu mandato, enquanto eu estiver acordado e ativo. Antes para mim ele não existe, e depois menos ainda.
Todo o resto não me interessa, e está dito: tudo está previamente e posteriormente absolvido.
Ou "absorvido", como escreveria um jornalista do Piauí.

Entenderam debilóides?
Vocês jornalistas são mesmo idiotas: ficam questionando coisas que não têm absolutamente nada a ver com nada. Pelo menos antes, e depois.
Tenho dito.
Paulo Roberto de Almeida

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