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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Brasil vitorioso no Mercosul: medidas "progressistas" para evitar a crise

O Brasil conseguiu que suas teses progressistas -- por oposição a essas teses reacionárias de conservadorismo fiscal, corte de gastos, contenção de despesas públicas, equilíbrio orçamentário, moderação emissionista e outras medidas conservadoras que só aprofundariam a recessão, a desigualdade,  e agravariam ainda mais a crise -- fossem aceitas no Mercosul, que consentiu não apenas em aumentar a TEC, sempre quando for preciso para o seu máximo consolidado na OMC (infelizmente) de 35% de tarifa ad valorem, mas que também conta com países progressistas -- como Argentina e Venezuela, por exemplo -- que estão dispostos a adotar outras medidas defensivas no plano comercial, tudo em nome da boas causas, claro, para aprofundar a integração, acelerar o crescimento da economia e a prosperidade dos povos, aumentar o bem-estar das pessoas, enfim, integrar o Mercosul ao mundo, começando consigo mesmo, que ninguém é de ferro.
E essa coisa de ficar barrando um país progressista como a Venezuela, obstaculizando seu ingresso no bloco vibrante e dinâmico, também é um abuso que precisa ser contornado, eliminado, contido: quem esses paraguaios estão pensando que são?
O Brasil quase que saiu inteiramente vitorioso na última cúpula do Mercosul: só falta dobrar os paraguaios e fazer com que eles aprovem rapidamente o ingresso da Venezuela. E depois o do Equador, e o da Bolívia e o de quem mais quiser: o Mercosul está aberto a todos e a todas. Basta querer. 
O que? TEC? Para que essa coisa? Não precisa! Pode entrar sem TEC mesmo, aliás pode até mesmo entrar sem cumprir todos os requisitos da cláusula democrática, que como todos sabem, no Mercosul é muito mais exigente do que na OEA.
Viram conservadores? Recolham-se à sua insignificância...
Paulo Roberto de Almeida 



Dilma defende medidas protecionistas no Mercosul para barrar entrada de importados
Texto publicado em 21 de Dezembro de 2011 -
Fonte: Agência Brasil
Montevidéu - A presidenta Dilma Rousseff manifestou, nesta terca-feira (20), preocupação com a crise econômica internacional e as "propostas conservadoras" para solucioná-la. Em discurso no encerramento da reunião dos presidentes dos quatro países membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), ela defendeu a criação de mecanismos para proteger a economia da região, diante da perspectiva de recessão global, que deve levar à escassez de credito nos mercados externos e à fuga de capitais.
Segundo a presidenta, a solução é adotar mecanismos de defesa comercial, para impedir a invasão de produtos de terceiros paises que buscam novos mercados, como o Mercosul.
Ela também defendeu uma maior integração regional e mencionou a importância da entrada da Venezuela no bloco regional. "Incorporemos ao Mercosul mais países do porte e da relevância da Venezuela. Este processo é inadiável e não deve ser obstaculizado por interesses menores", disse Dilma. A adesão da Venezuela ao Mercosul foi aprovada pelos presidentes do bloco regional em 2006, mas precisa ser ratificada por todos os parlamentos.
Os congressos do Brasil, da Argentina e do Uruguai ja votaram a favor da entrada da Venezuela. Mas a maioria do Senado paraguaio, de oposição ao presidente Fernando Lugo, votou contra. Esse foi um dos temas discutido em um encontro fechado dos presidentes, que durou mais de quatro horas. Foi a reunião mais longa de presidentes em toda a história do Mercosul.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou novo neste site, mas está sendo irônico na questão do TEc e na admissão de masi membros junto ao MERCOSUL???? No texto em que falas do progressionismo e da Venezuela.