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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Diplomata vitima de malaria na Africa

Diplomata brasileira está internada em estado grave com malária
Terra Brasil
diplomata brasileira Milena Oliveira de Medeiros, 35 anos, está internada com malária em um hospital de Brasília. Ela foi à África participar da IV Reunião Ministerial da Cúpula América do Sul-África, que ocorreu em 24 e 25 de novembro em Malabo ...

Culpados? Muitos, a começar pelas péssimas condições sanitárias da Guiné Equatorial. Mas principalmente os serviços hospitalares de Brasília, que trataram malária como simples dengue.


Culpados indiretos? Aqueles que abriram embaixadas em lugares inóspitos e não providenciaram o mínimo de condições para um apoio adequado aos diplomatas residentes ou em trânsito. Outras embaixadas possuem residências e chancelarias em lugares tão ou mais inóspitos, mas costumam fornecer apoio e informações aos seus diplomatas. Não parece ter sido o caso da jovem diplomata.


Vão apurar responsabilidades e apontar os culpados? Duvido...
Paulo Roberto de Almeida 



5 comentários:

Anônimo disse...

Muito triste essa noticia, poucos jovens tem a coragem dela, e pelo visto o Itamaraty nao deu nenhuma instrucao a menina! Mancada feia do MRE!

Anônimo disse...

Os hospitais particulares e públicos de Brasília se eqüivalem em qualidade! Quero ver quando fizerem um estudo serio sobre qualidade em UTI ou hemodiálise, sobrara muito pouco!

José Marcos disse...

A diplomata está internada em um Hospital de Brasília em estado grave. O Estadão havia noticiado seu falecimento erroneamente e, depois, corrigiu a informação. Que ela possa se restabelecer o mais rapidamente possível. Em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,diplomata-brasileira-contrai-malaria,812769,0.htm

Augustinian disse...

Nao e' o primeiro diplomata brasileiro a pegar malaria na Africa... so eh o primeiro que da no jornal. Alguns ficaram doentes por la mesmo e se recuperaram, mas isso nao serviu de aviso para o Itamaraty comecar a tomar precaucoes. Por exemplo, no caso da Milena ela esteve na Guine por pouco tempo. Quando eh assim, a pessoa pode tomar um "coquetel" que impede que pegue malaria. Para quem mora la, isso nao eh possivel, mas o fato eh que o MRE nunca se preocupou em avisar que precaucoes tomar. Alguma hora isso ia acontecer.

Anônimo disse...

Culpa do MRE ou do governo? Parece que esse autor está sempre em busca de uma oportunidade, mesmo que absurda, para criticar o regime, ao qual ele se opõe. Isso ficou claro em outros textos do mesmo, principalmente nas eleições passadas. Por quê o senhor não declara abertamente que é contra o governo Lula/Dilma?

"Aqueles que abriram embaixadas em lugares inóspitos e não providenciaram o mínimo de condições para um apoio adequado aos diplomatas residentes ou em trânsito." Apenas pelos termos empregados fica evidente seu posicionamento político.

O lamentável caso da diplomata parece ser, como o autor mesmo citou, um problema dos serviços hospitalares em Brasília ou TALVEZ (grande talvez) ainda, infelizmente, da não insistência da própria pessoa enferma em direcionar o diagnóstico clínico para uma possível malária. Isso porque os pacientes, muitas vezes, têm que se fazer de médicos e desconfiar de seus julgamentos, indo a outros especialistas para se ter certeza do problema (experiência própria, sim já tive malária).

Senhor diplomata, espera-se que uma pessoa bem informada, principalmente um diplomata, saiba dos riscos inerentes a uma determinada região. Claro que o MRE pode e deve fornecer assistência aos seus funcionários, sempre que necessário. Agora, "Vão apurar responsabilidades e apontar os culpados? Duvido" parece estar muito mais relacionado à culpa do governo do que dos médicos de Brasília.