E, com esse instrumentozinho de matérias alucinadas, vários outros partidários da economia social também.
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Parece que esses esquerdistas não resistem a uma boa política econômica neoliberal. É uma fascinação, para eles, poder recorrer a medidas sensatas de políticas econômicas, em face de todas as bobagens que proclamam seus correligionários, economistas malucos, estatizantes esquizofrênicos e outros socialistas ingênuos. Nada como se guiar por propostas sensatas...
Enfim, a bola agora está no campo do Carta Maior, que precisaria explicar como o seu candidato se transformou em transfuga...
AMÉRICA LATINA
Governo do Peru: direita volver!
Presidente Ollanta Humala nomeia um novo gabinete e inicia caminhada rumo à direita
Opinião e Notícia, 28/12/2011
O atual presidente peruano Ollanta Humala venceu por muito pouco uma eleição presidencial em junho passado prometendo “uma grande transformação”. Entretanto, a transformação mais notável no Peru tem se manifestado no próprio presidente. Tenente-coronel aposentado do exército, Humala concorreu à presidência em 2006 como um candidato de extrema esquerda, nos moldes de Hugo Chávez. Este ano ele alegou ter se moderado; então, para vencer uma corrida eleitoral, Humala trocou seu programa esquerdista por um mapa centrista. Agora ele deu outro passo importante em sua longa caminhada rumo à direita: apenas cerca de quatro meses e meio após ter assumido a presidência, Humala mexeu no seu governo de repente, indicando um oficial aposentado do Exército como primeiro ministro, dando as costas para os seus ministros esquerdistas e os substituindo por tecnocratas solidamente centristas.
O novo gabinete certamente marca uma quebra entre Humala e Alejandro Toledo, ex-presidente e candidato centrista derrotado este ano, que de início apoiou o governo. Os três ministros do partido de Toledo estavam entre os dez demitidos na “faxina” de Humala. Também saíram três ministros ligados aos aliados esquerdistas originais do atual presidente. A maioria dos novos ministros é respeitada em seus campos.
O alvo principal do presidente parece ter sido impor a sua autoridade e tentar criar uma administração mais unida que irá se concentrar na governança. Até agora tudo bem, mas ainda não está claro se Humala irá conseguir isso. O novo gabinete pode ter de lutar para angariar apoio suficiente no Congresso.
A oposição conservadora, junto com Keiko Fujimori, opositor de Humala na disputa de junho, respondeu positivamente ao novo gabinete. Fujimori quer se redimir pelo seu pai, Alberto Fujimori, ex-presidente que cumpre sentença de 25 anos por abuso dos direitos humanos. Com 73 anos, Fujimori recebeu tratamento hospitalar várias vezes no ano passado. Seria possível que o próximo passo na transformação de Humala fosse uma aliança com os fujimoristas?
Um comentário:
Quem disse que não existe esperança na América do Sul marcada pelas políticas bolivarianas de Chavez e Kirchner? O Chile e agora o Peru mostram que o populismo, patrimonialismo, clientelismo, assistencialismo, socialismo e etc. são coisas do passado fracassado da América Latina e o futuro consiste em perseguir políticas liberais!
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