O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O mundo em 2060 - OCDE e The Economist

A Argentina não aparece nessas estimativas de renda per capita para diferentes países, no ano de 2060, como proporção da renda individual dos americanos, tal como calculadas pela OCDE e publicadas na Economist desta semana.
Mas atente-se para o seguinte: cem anos atrás, em 1912, os argentinos exibiam mais de 70% da renda per capita americana; atualmente, eles ficam com menos de um terço. Os brasileiros, naquela época, eram muito mais pobres, com 12% apenas daquela renda individual.
Se os argentinos continuarem "crescendo" para trás, como fizeram nos ultimos 80 anos, onde eles estarão em 2060?: justo onde os brasileiros estavam em 1912?
Enfim, não estarão sozinhos nesse recuo: vários países da Europa, como França, Espanha e Itália, também ficarão relativamente mais pobres.
Os brasileiros apenas passarão a vergonha de terem sido ultrapassados pelos chineses, hoje bem mais pobres do que nós...
Assim vai o mundo: quem trabalho duro, avança; quem gosta de mar e sol, um cantinho e um violão, vai ficando para trás...
Paulo Roberto de Almeida

The world in 2060


The OECD's forecasts


IN RICH, debt-laden economies the policymaking horizon is short-term: a recovery is the priority. Very long-range forecasts from the OECD, a think-tank, may seem an exercise in irrelevance. But they are a useful reminder of the economic and demographic factors that keep grinding away in the background.
In particular, the OECD’s projections for 2060 (at constant purchasing-power parities) show the impact of fast catch-up growth in underdeveloped countries with big populations. Economic power will tilt even more decisively away from the rich world than many realise. In 2011 the current membership of the OECD made up 65% of global output, compared with a combined 24% for China and India. By 2060 the two Asian giants will have a 46% share of world GDP, the OECD members a shrunken 42%. India’s economy will be a bit bigger than America’s, China’s a lot.
Even so the Chinese and Indians will still be much less well-off than Americans (see chart). The same forecasts show GDP per person in China at 59% of that in America; in India it will be only 27%. And Americans will increase their lead over the citizens of some developed countries like France and Italy.

Nenhum comentário: