O que se pode destacar nesta curta nota da Agência Brasil, que certamente eludiu, escondeu, disfarçou os embates e contradições entre os dois países? Se não houve nada disso, pior ainda, pois é sinal de ambas presidentes concordam com os retrocessos em matéria de liberalização de comércio e de dirigismo econômico.
Destaco apenas dois curtos trechos, que indicam que as duas concordam em que podem determinar o que devem fazer empresas privadas, e em limitar o comércio bilateral:
1) "
Dilma
disse que a Vale, que anunciou a retirada de investimento bilionário em
potássio na Argentina, "vai encontrar, com o diálogo, o melhor caminho
possível com as autoridades" locais."
2) "..
novos limites de
exportações seriam anunciados".
Mais ainda: "
Dilma e Cristina
discutiram as exportações de produtos brasileiros, prejudicados por
novas medidas cambiais argentinas. As novas regras atingem vários
setores, especialmente o agrícola, com a suspensão de licenças
automáticas e a criação de cotas de importação, e o automotivo."
Não é uma progresso fantástico?
Paulo Roberto de Almeida
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Dura 7 horas reunião de Dilma e Cristina sobre agenda econômica bilateral |
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As reuniões das presidentas estavam
marcadas para o começo de março, mas foram adiadas devido à morte do
presidente da Venezuela, Hugo Chávez (em 5 de março). Dilma e Cristina
discutiram as exportações de produtos brasileiros, prejudicados por
novas medidas cambiais argentinas. As novas regras atingem vários
setores, especialmente o agrícola, com a suspensão de licenças
automáticas e a criação de cotas de importação, e o automotivo.
“Nós teremos uma pauta bastante ampla
com a Argentina. Nós temos que discutir todas as relações: comerciais,
os investimentos, toda a interação entre a economia brasileira e a
economia argentina. Nós iremos discutir todos os assuntos”, comentou
Dilma.
Fonte: Agência Brasil
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