Se, ainda assim, alguém deixa de comer, é por que o Estado não assegura as condições mínimas para a distribuição dos alimentos: pode ocorrer na África, ou em certas partes da Ásia do Sul, por guerras civis, conflitos políticos, ou epidemias e catástrofes naturais que também poderiam ser corrigidas pela ação dos homens (ou das agências humanitárias de ajuda), se tal decisão for tomada a tempo.
Diferente é a situação daqueles países que, por razões de política econômica, inviabilizam completamente a oferta alimentar interna e depois não são organizados de maneira adequada para importar alimentos.
É o que ocorre hoje na Venezuela, um país destruído economicamente pela política insana do socialismo chavista e que continua, contra todas as expectativas, a impulsionar políticas absolutamente esquizofrênicas no plano produtivo. Até Cuba, que vem sendo sustentada pelos petrodólares boivarianos, empreendeu reformas no sentido de voltar aos mercados e abandonar os pressupostos lunáticos da economia socialista. A Venezuela não: continua a nacionalizar, a estatizar, a monopolizar o que considera ser "estratégico" para o país e a população. A única coisa que consegue fazer é aprofundar a miséria do povo, inclusive pela insegurança alimentar.
Abaixo mais uma demonstração do que se falou.
Paulo Roberto de Almeida
27/04/2013
De manera inesperada Gruma, el productor de harina de maíz más grande del mundo, dejó de consolidar sus operaciones de Venezuela en los resultados del primer trimestre de 2013. En su informe financiero enviado a la Bolsa Mexicana de Valores, la firma explica que esto responde al decreto de expropiación de sus activos y al cumplimiento de las disposiciones señaladas en las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF).
"Anunciaron que ya los expropiaron en Venezuela, por lo que ya no consolidan su operación de ese país. Ellos (la administración de Gruma) hablan de que el decreto correspondiente se publicó en la gaceta del gobierno", dijo la analista de Monex Casa de Bolsa, Paola Sotelo.
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