segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A diplomacia do MST: paralela, clandestina, ilegal (bolivariana, claro)

Só podia ser com os aliados venezuelanos: eles entram e fazem o que querem no Brasil...

O vice de Maduro veio ao Brasil sem aviso diplomático e assina acordo para criar e treinar milícias do MST. DEM exige explicações de Dilma. 

Elias Jaura, um dos vice-presidentes da Venezuela, desde setembro responsável pela relação do governo de Nicolás Maduro com as comunas e os movimentos populares, inclusive a organização de milícias populares – depois de ter deixado a Chancelaria venezuelana – ele também é ministro de Nicolás Maduro. Foi nesta qualidade que o ministro assinou, há dois dias, acordos com lideranças do Movimento Sem Terra nas áreas de “treinamento, organização e conscientização do povo”.

.O editor soube na sexta-feira que o deputado gaúcho Onyx Lorenzoni mobilizou o líder do DEM, Ronaldo Caido, para que pressione o governo Dilma a se explicar.

. O DEM quer chamar a deputada Cora Corina para vir a Brasília e explicar o caráter subversivo da visita de Jaua.

. Há o óbvio temor de que o governo venezuelano treine arme o MST para enfrentamentos armados, inclusive em áreas urbanas, infiltrando-se em manifestações de rua e junto aos setores que se manifestam contra Dilma. Na Venezuela, as milícias de Jaua matam os adversários. 

. O governo brasileiro não vê problemas nas atividades de Jaua, apesar de não ser uma visita oficial. Diplomatas alegam que vários ministros estrangeiros em visita ao Brasil costumam programar sua agenda e mesmo assinar acordos com organizações não-governamentais sem que essa negociação passe pelo Itamaraty. Não há lembranças, no entanto, de ministros cumprindo agendas em nome de seus governos sem que o país anfitrião sequer seja comunicado da sua presença.


- O vice veio ao Brasil com o pretexto de submeter sua esposa a tratamento no Sirio-Libanês. A baba dos seus filhos,veio esta semana. Ao entrar no País com uma maleta do ministro, Jeanette del Carmen Anza terminou presa por trazer junto a documentos uma arma calibre 38 pertencente a Jaua. Solta há dois dias, vai responder a um processo por tráfico ilegal de armas.

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