Não tenho certeza, mas parece que é em defesa de um chefe de quadrilha, um mafioso, um bandido da política que pode estar indo para a cadeia no futuro próximo.
Por que esse entusiasmo por um personagem que montou a mais gigantesca máquina de corrupção no Brasil, no hemisfério ocidental, talvez em todo o mundo (com uma notória exceção, uma cleptocracia construída a partir de um serviço secreto)?
Por que essa necessidade de mistificar e deformar as informações correntes sobre a situação do país, em defesa de um cleptocrata tupiniquim?
Confesso que não consigo avaliar porque um sociólogo conhecido arrisca sua reputação para se aliar a corruptos fundamentais.
Estou postando esta informação aqui porque eu realmente não entendo porque pessoas como esse sociólogo arriscam sua reputação, sua credibilidade, até o respeito de colegas, engajando a si mesmo numa campanha de mentiras e mistificações.
Paulo Roberto de Almeida
‘Governo Temer é profundamente antinacional. É pior que 64’. Entrevista com Wanderley Guilherme dos Santos
Em um artigo intitulado “O grande salto para trás de Michel Temer”, publicado em seu blog “Segunda Opinião”, o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos prevê dias sombrios para o país e aponta algumas características do bloco que apoia Temer e que pretende implantar uma nova agenda política e econômica no país, sem ser referendada pelo voto popular, com a confirmação da derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
“O governo de Michel Temer dá as primeiras passadas, acelerando para o grande salto para trás e a grande queima de estoques. A massa assalariada brasileira está sendo vendida a preços de saldo, com as liquidações iniciais dos programas educativos e sociais. O patrimônio de recursos materiais, como antes, será oferecido como xepa. A repressão à divergência não será tímida. Não há nada a esperar”. Esse é o resumo da obra que será exibida no Brasil nos próximos meses, talvez anos, na avaliação do cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, professor aposentado de Teoria Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisador sênior do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ).
A entrevista é de Marco Weissheimer, publicada por Sul21, 29-08-2016.
Disponível neste link: http://www.ihu.unisinos.br/559423
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