sexta-feira, 13 de abril de 2018

O Apartheid brasileiro em pleno desenvolvimento - Nacao mestiça

Em 2004, por meio deste trabalho: 

“Rumo a um novo apartheid?: sobre a ideologia afro-brasileira”, Brasília, 29 agosto 2004, 11 p. Ensaio sobre a possibilidade de uma separação “mental” dos grupos raciais no Brasil, com base na promoção das diferenças entre a etnia negra e as demais. Publicado na revista Espaço Acadêmico (a. IV, n. 40, set. 2004).Postado em meu blog Diplomatizzando (2/09/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/09/a-ideologia-do-afrobrasileirismo-base.html).

eu alertava que havia um Apartheid em construção, resultado da ação dos militantes negros radicais, que pretendiam segregar os "negros" dos demais brasileiros. Parece que eles conseguiram, com a ajuda dos companheiros no poder, política que ainda não foi mudada, como informa a notícia abaixo.
Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 13 de abril de 2018.

Governo brasileiro barra observadores mestiços de conferência racial

O PT saiu do governo, mas o racismo petista não. O presidente Michel Temer mantém a política negrista e antimestiça dos governos Lula e Dilma.
O Governo Federal abriu inscrições para “escolha” de 200 observadores da IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR). Para concorrer, porém, o candidato deve ser branco, negro, índio ou amarelo, determina o formulário de inscrição – não pode ser mestiço.
A Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) abriu nesta quarta-feira (11), às 15h, inscrições para interessados em ser observadores da IV Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CONAPIR). Ao todo, segundo o órgão do Ministério dos Direitos Humanos, serão disponibilizadas 200 vagas para observadores e o critério de escolha seria por ordem de inscrição.
O Ministério dos Direitos Humanos é atualmente administrado pelo subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, Gustavo do Vale Rocha, nomeado pelo presidente Michel Temer (MDB) em substituição a Luislinda Valois.
Formulário exclui pardos que não se identificam como negros
Ao preencherem o formulário, os candidatos devem obrigatoriamente declarar se são amarelos, indígenas, brancos, “negros pardos” ou “negros pretos” – não há a opção simplesmente para “pardos”, embora o termo para o IBGE seja destinado aos autodeclarados mestiços, inclusive os que não descendem de pretos.
Tal fato não surpreende: indo contra convenções e outros documentos internacionais contra o racismo e que reconhecem povos mestiços em diversos países, desde o governo do ex-presidente Lula – atualmente preso por corrupção e tráfico de influência – há uma política oficial de genocídio contra o Povo Mestiço Brasileiro, que se dá destacadamente pela exigência de que pardos se identifiquem como negros.
O objetivo do racismo antimestiço organizado é o apagamento oficial do Povo Mestiço Brasileiro a fim de minar a identidade e unidade nacional brasileira. Políticas similares têm sido promovidas por ONGs e governos globalistas em outros países latino-americanos.
Indo na contra-mão do racismo federal, o Mestiço Brasileiro já é reconhecido como etnia pelos Estados do Amazonas, Mato Grosso, Paraíba e Roraima.
Na I CONAPIR, em 2005, e nas seguintes, membros do Movimento Mestiço enfrentaram agressiva oposição para sua participação no evento por recusar identificar-se como negro.
O formulário (link para página de inscrição) para candidatos a observadores também exige que o interessado informe o governo federal brasileiro sobre sua “orientação sexual”.
Segundo o site da SEPPIR, o resultado dos “contemplados” será divulgado nele logo após o término do processo de inscrição. A Comissão Organizadora disponibilizou para maiores informações o e-mail: infra.4conapir@mdh.gov.br ou pelos telefones (61)2027-3287/3101/3741.
Sobre a IV CONAPIR
A IV CONAPIR será realizada entre os dias 27 e 30 de maio de 2018, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, e terá como tema central O Brasil na década dos afrodescendentes: reconhecimento, justiça, desenvolvimento e igualdade de direitos. As discussões serão orientadas por quatro subtemas: Do reconhecimento dos afrodescendentesDa garantia de justiça aos afrodescendentesDo desenvolvimento dos afrodescendentes e Discriminação múltipla ou agravada dos afrodescendentes.
Os observadores terão, segundo informação da SEPPIR, direito ao material do participante, à alimentação no local do evento e ao acesso às plenárias, grupos de discussão e estandes.

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