Os treze anos e meio durante os quais fui um dissidente, um outcast, um opositor consciente do lulopetismo diplomático serviram-me de espaço de reflexão (e de produção) sobre as idas e vindas das posturas corporativas e das estratégias de “sobrevivência” de colegas de trabalho nos dois ambientes nos quais me exerço: a diplomacia e a academia.
Em ambas contemplei, no mais das vezes solitariamente, o que de melhor e o que de pior existe na condição humana, com suas contradições inevitáveis.
A ciclotimia constatada me induz a permanecer nas mesmas condutas que sempre foram as minhas: a observação crítica, a reflexão ponderada, o ceticismo sadio, a expressão de minhas constatações com a maior objetividade possível e com todo o rigor da honestidade intelectual.
Pretendo perseverar, daí a importância de permanecer independente funcionalmente e autônomo intelectualmente.
Brasília, 4/11/2018
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