Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
domingo, 25 de novembro de 2018
Política externa bolsonarista: opiniões de um possível conselheiro diplomático
"O Itamaraty atua mais como um escritório da ONU no Brasil do que como um escritório do Brasil na ONU."
"A UE é pilotada por um projeto globalista."
"Não há nada na política externa brasileira, desde os anos 1960, que seja especificamente brasileiro. O que existe é um terceiro-mundismo, que pode ser a política externa de qualquer país."
"Se outros países estão reagindo às novas posições ideológicas anunciadas pela futura diplomacia – mudança da embaixada para Jerusalém, etc. – então eles também estão sendo guiados por posições ideológicas."
"A última vez em que os Estados Unidos foram ultrapassados como primeiro parceiro comercial do Brasil foi pela Alemanha nazista."
Existem outras opiniões, mas estas foram algumas que consegui captar com certa clareza.
O tom geral foi que, sim, a política externa vai mudar, distanciando-se do multilateralismo e caminhando em direção do "interesse nacional".
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25/11/2018
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