Hoje, 26/04/2023, tomei conhecimento de que um antigo texto meu, elaborado improvisadamente entre duas ou três viagens entre um canto e outro do mundo, foi citado num livro do conhecido "provocador cultural" Antonio Risério, o que confesso não sabia, e sobre o qual gostaria de ser informado para adquirir e ler.
O texto, também provocador, é o seguinte, com todos os links a que ele teve direito, por publicações sucessivas, em periódicos acadêmicos com os quais colaborava, ou até um dos aviadores, sem que eu o tivesse encaminhado (eles o quiseram, dez anos depois de sua publicação original, e eu não objetei).
2169. “A Ignorância Letrada: ensaio sobre a mediocrização do ambiente acadêmico”, Dubai-São Paulo, 17/07/2010; Shanghai, 30/07/2010, 10 p. Ensaio sobre a crescente deterioração da qualidade da produção acadêmica brasileira na área de humanas, examinando a natureza do problema, suas causas, suas consequências mais evidentes e as evidências disponíveis. Disponível no blog Diplomatizzando (1/08/2010; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/08/sobre-ignorancia-letrada-algumas.html). Revista Espaço Acadêmico(ano 10, n. 111, agosto 2010, p. 120-127; link: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/10774; pdf: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/download/10774/5859). Publicada na revista acadêmica Espaço da Sophia (ano 4, n. 41; janeiro-março 2011; ISSN: 1981-318X). Reproduzido na revista Aeronáutica (Rio de Janeiro: Clube da Aeronáutica, vol. X, n. 308, julho a setembro 2020, p. 20-25; ISSN: 0486-6274; link: http://www.caer.org.br/downloads/revistas/revista308.pdf); disponível na plataforma Academia.edu (7/10/2020; link: https://www.academia.edu/44249737/2169_A_Ignorancia_Letrada_ensaio_sobre_a_mediocrizacao_do_ambiente_academico_2010_). Publicados n. 985, 1016 e 1469.
Todos os links acima, permanecem funcionais, mas eles reproduzem apenas o artigo em si, não necessariamente o debate que ele possa ter suscitado, e do qual não devo ter tomado conhecimento, pois que permaneci fora do Brasil (na China) até quase o final do ano de 2010.
Permito-me apenas reproduzir, abaixo, um comentário que permaneceu na postagem do meu blog Diplomatizzando.
Informo, por fim, que nunca mais voltei ao tema, e não mais fiz "pesquisas" para comprovar se as minhas críticas acerbas eram legitimas, na ocasião (provavelmente não), ou se elas se mantêm contra meus colegas de academia. Imagino que a qualidade tenha melhorado E piorado, pois, como naquele velho filme de faroeste italiano, temos de tudo, do bom, do mau e do feio.
Será que estou sendo injusto com minha "alma mater" (ironia involuntária)?
Não sei, preciso reler o trabalho, já quase esquecido, e repensar meu ataque feito com metralhadora ponto 50.
Aguardo críticas dos "companheiros" (no pun intended).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 26/04/2023
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Excelente! Nunca pensei que fosse um dia encontrar um Cientista Social brasileiro sem fortes inclinações marxistas! (Desculpe a brincadeira. Isso é consequência da MINHA ignorância letrada, muito influenciada por um preconceito que surgiu devido a uns panelaços e gritaria enquanto eu fazia prova na Universidade).
Quanto ao assunto do artigo, lembro-me de ter sido fortemente influenciado pela escola quando ainda era uma inocente criança. Me diziam: Papai Noel existe; Jesus vai te salvar; o rico é rico porque toma do pobre; é uma injustiça social colher os frutos da sua iniciativa, criatividade e esforço pessoal.
Acredito que essa lavagem cerebral feita nas escolas, provavelmente influenciada por teorias ultrapassadas e inúteis, com conteúdo ideológico e gente mal intencionada por trás, ajude a perpetuar esse quadro de mediocrização do ambiente acadêmico, já tornando o indivíduo permanentemente desinformado antes mesmo dele perder a virgindade. É uma pena.
Parabéns pelo artigo e pelo blog! Um abraço!
Leonardo,
Acabo de voltar ao Brasil, depois de oito meses no exterior, tendo acompanhado pela internet alguns dos"debates" acadêmicos a propósito das eleições. Confesso a você que fiquei assustado com o que li e ouvi, pela extrema vulgaridade dos argumentos expostos, pelo militantismo da pior espécie exposto em todas as esferas e pela mediocridade continuada já por mim criticada neste ensaio. Você deve ter lido, por exemplo, o manifesto dos reitores a favor da candidata oficial. mandei uma carta resposta para a SBPC que obviamente não foi publicada, mas que você pode encontrar aqui neste blog, colocando carta dos reitores ou algo do genero.
Estou realmente assustado com a mediocrização galopante da academia brasileira.
O abraco do
Paulo R Almeida
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