Uma aposta sobre o futuro do G20 na gestão do Brasil
Creio que Lula ainda não se deu conta que está diante do mais crucial desafio à paz e à segurança internacionais desde a IIGM, justo ao começar a sua presidência do G20 em 2024.
Ou seja, ele vai tentar presidir esse foro de debates focando sua atenção sobre questões totalmente secundárias em relação aos temas tradicionais do G20, mas deixando a guerra de agressão à Ucrânia completamente de lado?
E ainda aderindo ao lado errado?
Ele tem certeza de que quer continuar do lado da China e da Rússia?
Ele pensa ter algum sucesso com seus dotes de retórica grandiloquente em torno apenas de questões sociais?
Tenho a impressão de que a diplomacia profissional terá de fazer enormes esforços de convencimento de parceiros externos para conseguir algum consenso em torno dos seus temas preferenciais numa deterioração constante das relações internacionais.
Não gostaria de parecer pessimista, mas vou registrar esta postagem no meu calendário justo na cúpula do G20 no segundo semestre de 2024, para verificar se acertei ou errei redondamente.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 8/09/2023
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