Poucas vezes se tem uma leitura tão enviesada da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia quanto neste artigo. A tentativa é a de evitar a "vilanização de Moscou", inclusive na tentativa canhestra de colocar dúvidas sobre os crimes de guerra de soldados russos. O NYTimes chegou a identificar os pelotões russos e até o nome do comandante envolvidos naquele massacre de civis indefesos.
O ridículo se torna ainda maior quando se fala da "consequente escalada do conflito como parte da contenção da Rússia pelas forças da OTAN lideradas pelos EUA."
Como diria o ex-chanceler e atual conselheiro presidencial de Lula, Celso Amorim, as fotos de Bucha são "apenas fotos". Os acadêmicos seguiram fielmente a sua dica. Tudo é parte da mídia suspeita do Ocidente...
Paulo Roberto de Almeida
O massacre de Butcha, a Guerra na Ucrânia e o poder multimidiático
Resumo
O massacre de Bucha, ocorrido em abril de 2022, foi atribuído imediatamente ao exército russo. Esse evento ainda obscuro precisa ser compreendido como parte do conflito russo-ucraniano, cuja origem vai além da chamada Operação Especial iniciada em fevereiro de 2022. Assim, o objetivo do trabalho é analisar como foi tratado pela mídia o massacre de Bucha tomando metodologicamente por base veículos de mídia ocidentais (New York Times, Herold e ANSA) e não-ocidentais (Russia Today, Al Jazeera, CGTN e Xinhua). O argumento central é que o poder multimidiático ocidental produz uma narrativa voltada à vilanização de Moscou e consequente escalada do conflito como parte da contenção da Rússia pelas forças da OTAN lideradas pelos EUA.
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PRA: Costumo recomendar leitura dos textos que posto neste meu quilombo de resistência intelectual. Desta vez NÃO recomendo.
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