Obama Seeks to Borrow More from Poor, Middle ClassBY JAMES FREEMAN AND BRIAN CARNEY
The Wall Street Journal, January 29, 2014
As the Federal Reserve begins to wind down its Quantitative Easing program, which lends money to the U.S. Treasury among others, President Obama on Tuesday night unveiled a new way to finance the federal government's rising debt. In his State of the Union address, Mr. Obama pitched a new product aimed at workers who do not have 401(k) plans. He specifically promised: "I will direct the Treasury to create a new way for working Americans to start their own retirement savings: MyRA. It's a new savings bond that encourages folks to build a nest egg. MyRA guarantees a decent return with no risk of losing what you put in."
Of course no investment is risk-free, and those with modest incomes will have to decide if lending money to the Treasury represents their best opportunity to build wealth. The President is expected to provide more details at a speech today in Pittsburgh.
PRESIDENT DECLARES END OF GLOBAL WARMING DEBATE
More from the State of the Union address: President Obama contended that "the debate is settled. Climate change is a fact." But fascinatingly, the president's certainty comes at a time when even leading climate scientists are struggling to account for the almost-total absence of global warming over the past 16 years. Perhaps the march toward ever-higher global average temperatures will resume. But whether it does or not, climate scientists are already having to account for greater natural variability and other mitigating factors as they seek to explain why increasing CO2 concentrations have not led monotonically to higher average temperatures.
...AND TAKES CREDIT FOR BOOM IN FOSSIL FUELS
A Journal editorial notes that much of Mr. Obama's speech "tried to address the economic insecurity that his own policies have done so much to create. Thus the odd combination of claiming credit for the recovery, even for the domestic oil boom he has resisted, while fretting about stagnant wages for "the middle class." Speaking of last night, the Washington Post has an interesting chart illustrating how the frequency of certain words in the State of the Union has changed over time. |
Read today's full column » |
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
State of DesUnion, or a Diminished Union - Wall Street Journal
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Obama-Merkel: amigos, amigos, negocios a parte, ou, muy amigos....
Parece que Obama tem poucos amigos... ou certos amigos não são muy amigos...
Paulo Roberto de Almeida
|
ALEMANHA EUA
|
Berlim, 18 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que enquanto ele continuar desempenhando seu cargo, Washington não voltará a espionar à chanceler alemã, Angela Merkel.
|
|
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Nuclear Obama: An Idiot's Guide - Foreign Policy
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
USA and the Syria question: much ado (from Obama) about nothing - Max Fisher (WP)
Why Obama’s big U.N. speech on Syria was so awkwardly inconsistent
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Xi para Obama: seja pacifico, paciente, calmo, nao se meta (sobre a Siria) - Shanghai Daily
Na verdade, o bom mesmo é não fazer nada, deixar que se matem; em qualquer hipótese, o vencedor vai continuar comprando armas e vendendo petróleo, se for o caso...
Chinese President Xi Jinping told his US counterpart Barack Obama yesterday that the crisis in Syria should not be resolved through a military strike and urged him to consider a political solution.
sábado, 3 de agosto de 2013
Revocacao ou devolucao de Premio Nobel: isso existe? - The Sovereign Investor vs Obama
Will Obama Lose His Nobel Peace Prize?
Think President Obama’s 2009 Nobel Peace Prize was a mistake?
Well, Stefan Svallfors, a Swedish sociology professor from Umeå University, certainly does. In fact, he has a better candidate for the prize: NSA whistleblower Edward Snowden.
In a letter recently sent to the Norwegian Nobel Committee, Svallfors wrote that Snowden has: “revealed the existence and extent of the surveillance the U.S. government devotes to electronic communications worldwide … Edward Snowden has helped to make the world a little bit better and safer.” Can I get an “Amen”? To top it off, Svallfors added that giving Snowden the Nobel Peace Prize would help remove the shame of the “hasty and ill-conceived decision to award U.S. President Barack Obama the 2009 award.” There’s also an online petition demanding the Nobel Committee revoke Obama’s prize, and the president of Bolivia even demanded that he give it back. I’m sensing a trend here. Looks like the rest of the world is finally realizing that Obama’s 2009 “Hope and Change” campaign schtick has instead brought us “Snooping and Shame.” Sincerely, Jim Signorile Managing Editor, The Sovereign Society |
domingo, 30 de setembro de 2012
Me, the Greatest? No: this time is different... (Obama)
sábado, 30 de junho de 2012
Cada um tem o Lula que merece - João Luiz Mauad
Paulo Roberto de Almeida
O Lula deles
João Luiz Mauad
O Globo, 13/08/2011
“O fato de que estamos aqui hoje para debater o aumento do limite da dívida americana é um sinal de fracasso das nossas lideranças. É um sinal de que o governo dos Estados Unidos não pode pagar suas próprias contas. É um sinal de que agora dependemos da assistência financeira de países estrangeiros para financiar as políticas fiscais irresponsáveis do nosso governo.... O aumento do limite da dívida da América nos enfraquece nacional e internacionalmente. Liderança significa responsabilidade pelas próprias decisões. Em vez disso, Washington está jogando o ônus de suas más escolhas de hoje nas costas dos nossos filhos e netos. A América tem um problema com a dívida e uma falha de liderança. Os americanos não merecem isso. Eu, portanto, sou contra o aumento do limite da dívida.”
Sabe de quem são essas duras palavras, caro leitor? Acredite, o discurso acima foi proferido pelo então senador Barak Obama, ainda em 2006, quando o Congresso daquele país discutia o limite da dívida federal, durante o mandato de George W. Bush. Na época, o aumento aprovado trouxe o teto da dívida para US$ 9 trilhões. Sob a presidência de Obama, o número já fora elevado para US$ 14,3 trilhões. Antes do recente aumento, portanto, a dívida já estava 60% maior do que quando ele sinalizava um suposto "fracasso de liderança", há cinco anos.
Malgrado a enormidade dos números, os políticos norte americanos chegaram a um acordo, ao apagar das luzes, evitando assim que o governo daquele país ficasse inadimplente perante os seus credores internos e externos. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos – pelo menos por enquanto.
Durante a longa queda de braço, fomos bombardeados por notícias e comentários - ecoados principalmente do notório New York Times, carro-chefe da mídia liberal (esquerdista) americana, à frente o estridente “nobelado” Paul Krugman - acerca do radicalismo e irresponsabilidade dos conservadores, capitaneados pelos fundamentalistas/terroristas do Tea Party, que insistiam numa postura de prudência e parcimônia – oh! Grande heresia! - em relação aos gastos do governo e, consequentemente, em relação à dívida pública. Aliás, os economistas podem discordar sobre o montante da dívida que um governo pode carregar com segurança, mas há certo consenso de que 100% do PIB é demais, especialmente quando se olha para os efeitos sobre a atividade econômica.
Mas os ditos radicais do Tea Party cometeram o supremo pecado de contrariar São Obama e, principalmente, a visão progressista segundo a qual quanto mais o governo gasta e se intromete na vida privada das pessoas, melhor para todo mundo. Embora seja muito difícil para qualquer pessoa de bom senso entender como é possível que um endividamento constante e progressivo do governo possa ser algo sadio, o que se viu foi o linchamento sem trégua dos atrevidos que se recusavam, constitucional e democraticamente, a dar carta branca para o executivo gastar a vontade.
Neste ponto, pode ser útil esclarecer exatamente sobre o quê estavam discutindo os dois lados. A questão não era propriamente se o governo federal deveria ou não expandir os seus gastos. Quase ninguém em Washington propôs o encolhimento do leviatã. Ao contrário, no final de dez anos tanto os gastos nominais quanto a dívida total serão bem maiores do que são hoje. Tenha-se em mente ainda que esses aumentos virão após uma das mais rápidas expansões de gastos federais na história dos EUA – desde que Obama tomou posse, houve um aumento de aproximadamente 30% em relação ao último ano de Bush.
Ademais, pouco se falou sobre isso, mas durante a maior parte do tempo o impasse esteve ancorado não no radicalismo do Tea Party, mas na intransigência do presidente, que insistia, mesmo contra a opinião majoritária do seu próprio partido, em aprovar limites muito maiores, além de aumentos de impostos.
Finalmente, pode-se discutir o que for, mas não é apropriado dizer que não havia legitimidade do legislativo para debater o tema, afinal eles foram eleitos exatamente para isso. Ao contrário da escatologia do NYT, a verdade é que o Congresso americano deu uma lição de democracia ao mundo, apesar do comportamento malsão de Obama, que, com discursos irresponsáveis, insistia em jogar a opinião pública contra os congressistas. Quisera eu que os nossos políticos discutissem os temas importantes da nação como fizeram os yankees, sem barganhas por cargos, liberação de verbas ou mensalões, mas apenas defendendo o que consideram melhor para o país.
domingo, 29 de abril de 2012
Obama: um belicoso Premio Nobel da Paz - Peter Bergen (NYT)
Warrior in Chief
By PETER L. BERGEN
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Adivinhem quem vai pagar?
Ou alguém acha -- talvez o Obama ache isso -- que os pobres banqueiros vão ficar mais pobres recolhendo impostos para o governo?
Alguém aqui acha isso?
Paulo Roberto de Almeida
From the Editors of American Banker
The White House plans to ask the largest U.S. firms to pay a $61 billion 'bank tax,' part of which will be used to pay for the administration's massive refinancing plan.
|
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O Imperio Diminuido - John Bolton
Nada de muito surpreendente, vindo de quem vem, mas é sempre bom examinar o que pensam alguns republicanos da diplomacia "kindler and gentler" de Obama.
Paulo Roberto de Almeida
Tuesday, September 6, 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Reaganomics vs Obamanomics: a recuperacao e a "afundacao" - Wall Street Journal
E, no entanto, se trata do jornal mais favorável à competição, ao jogo limpo dos governos, que não hesita em denunciar um "inside job" quando vê isso ocorrer na "indústria" de Wall Street, que proclama as virtudes do liberalismo puro e duro, que exalta os valores do trabalho e da acumulação, em face do distributivismo improdutivo, enfim, o jornal que defende seus princípios, e estes são, simplesmente, o capitalismo e a economia de mercado.
Sendo tudo isso, o jornal também é escrupulosamente partidário da verdade informativa, pela maior competição possível entre os meios de comunicação, tem uma rede de correspondentes e free lancers all over the world -- não esqueçamos de Daniel Pearl, que investigava a Al Qaeda no Paquistão, e que foi covardemente assassinado por terroristas imbecis -- e que não tem medo de defender esses princípios mesmo contra Washingron e metade de Wall Street.
Enfim, tudo isso para introduzir esta comparação feita por umn de seus editorialistas entre os resultados das políticas econômicas respectivas do presidente Reagan (1980-1988) e do presidente Barak Obama (2009-2012), ambos navegando em águas turbulentas, na sequência de crises herdadas de seus antecessores. A comparação pode ser um pouco forçada, mas, libertando-se das peias mentais, que colocam um no "neoliberalismo" (um conceito desonesto, idiota, simplifcador e que designa simplesmente uma realidade que não existe) e o outro numa suposta "economia do bem-estar", vale a pena deter-se nos números e nos resultados efetivos.
Bem, qual a lição que se deve tirar desse debate, ou que pelo menos eu tiro dessa leitura? Para mim, se trata da "vingança" de Jean-Baptiste Say contra John Maynard Keynes, ou seja, a preeminência da chamada "Lei de Say" -- a oferta cria sua própria demanda" -- sobre a suposta "lei" de Keynes, a tal de "manutenção da demanda agregada", que nada mais é do que o meu, o seu, o nosso dinheiro mal gasto pelo poder público para criar uma suposta demanda que vai "alimentar" a economia. Mas se o governo tira dinheiro dos cidadãos, como é que ele espera depois que esses mesmos cidadãos passem a comprar ou a investir? Os keynesianos não se conformam com a "manutenção da propensão a poupar" dos cidadãos e com a falta de "espírito animal" nos capitalistas, mas se esquecem que os governos fazem tudo o contrário do que deveriam fazer...
Paulo Roberto de Almeida
PS.: Não sei se o editorialista cometeu um erro de digitação no título, ou o próprio jornal, pois o título original era: "Obamanonics vs. Reaganomics"; corrigi "Obamanonics" para "Obamanomics", mas talvez a intenção do autor fosse mesmo de (des)caracterizar a economia política de Obama como uma "Obamanonics". Seja como for, o artigo é mais importante do que o título...
Obamanomics vs. Reaganomics
By STEPHEN MOORE
The Wall Street Journal, August 26, 2011
One program for recovery worked, and the other hasn't.
If you really want to light the fuse of a liberal Democrat, compare Barack Obama's economic performance after 30 months in office with that of Ronald Reagan. It's not at all flattering for Mr. Obama.
The two presidents have a lot in common. Both inherited an American economy in collapse. And both applied daring, expensive remedies. Mr. Reagan passed the biggest tax cut ever, combined with an agenda of deregulation, monetary restraint and spending controls. Mr. Obama, of course, has given us a $1 trillion spending stimulus.
By the end of the summer of Reagan's third year in office, the economy was soaring. The GDP growth rate was 5% and racing toward 7%, even 8% growth. In 1983 and '84 output was growing so fast the biggest worry was that the economy would "overheat." In the summer of 2011 we have an economy limping along at barely 1% growth and by some indications headed toward a "double-dip" recession. By the end of Reagan's first term, it was Morning in America. Today there is gloomy talk of America in its twilight.
My purpose here is not more Reagan idolatry, but to point out an incontrovertible truth: One program for recovery worked, and the other hasn't.
The Reagan philosophy was to incentivize production—i.e., the "supply side" of the economy—by lowering restraints on business expansion and investment. This was done by slashing marginal income tax rates, eliminating regulatory high hurdles, and reining in inflation with a tighter monetary policy.
Ronald Reagan talks taxes, 1981.
The Keynesians in the early 1980s assured us that the Reagan expansion would not and could not happen. Rapid growth with new jobs and falling rates of inflation (to 4% in 1983 from 13% in 1980) is an impossibility in Keynesian textbooks. If you increase demand, prices go up. If you increase supply—as Reagan did—prices go down.
The Godfather of the neo-Keynesians, Paul Samuelson, was the lead critic of the supposed follies of Reaganomics. He wrote in a 1980 Newsweek column that to slay the inflation monster would take "five to ten years of austerity," with unemployment of 8% or 9% and real output of "barely 1 or 2 percent." Reaganomics was routinely ridiculed in the media, especially in the 1982 recession. That was the year MIT economist Lester Thurow famously said, "The engines of economic growth have shut down here and across the globe, and they are likely to stay that way for years to come."
The economy would soon take flight for more than 80 consecutive months. Then the Reagan critics declared what they once thought couldn't work was actually a textbook Keynesian expansion fueled by budget deficits of $200 billion a year, or about 4%-5% of GDP.
Robert Reich, now at the University of California, Berkeley, explained that "The recession of 1981-82 was so severe that the bounce back has been vigorous." Paul Krugman wrote in 2004 that the Reagan boom was really nothing special because: "You see, rapid growth is normal when an economy is bouncing back from a deep slump."
Mr. Krugman was, for once, at least partly right. How could Reagan not look good after four years of Jimmy Carter's economic malpractice?
Fast-forward to today. Mr. Obama is running deficits of $1.3 trillion, or 8%-9% of GDP. If the Reagan deficits powered the '80s expansion, the Obama deficits—twice as large—should have the U.S. sprinting at Olympic speed.
The left has now embraced a new theory to explain why the Obama spending hasn't worked. The answer is contained in the book "This Time Is Different," by economists Carmen Reinhart and Kenneth Rogoff. Published in 2009, the book examines centuries of recessions and depressions world-wide. The authors conclude that it takes nations much longer—six years or more—to recover from financial crises and the popping of asset bubbles than from typical recessions.
In any case, what Reagan inherited was arguably a more severe financial crisis than what was dropped in Mr. Obama's lap. You don't believe it? From 1967 to 1982 stocks lost two-thirds of their value relative to inflation, according to a new report from Laffer Associates. That mass liquidation of wealth was a first-rate financial calamity. And tell me that 20% mortgage interest rates, as we saw in the 1970s, aren't indicative of a monetary-policy meltdown.
There is something that is genuinely different this time. It isn't the nature of the crisis Mr. Obama inherited, but the nature of his policy prescriptions. Reagan applied tax cuts and other policies that, yes, took the deficit to unchartered peacetime highs.
But that borrowing financed a remarkable and prolonged economic expansion and a victory against the Evil Empire in the Cold War. What exactly have Mr. Obama's deficits gotten us?
Mr. Moore is a member of the Journal's editorial board.