French President Emmanuel Macron, German Chancellor Merkel and foreign policy adviser Christoph Heusgen in 2017 during a flight from Triest to Paris.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 25 de setembro de 2021
“I Have Eliminated 'the West’ from My Vocabulary” - Christoph Heusgen, Merkel's Foreign Policy Advisor (Der Spiegel)
French President Emmanuel Macron, German Chancellor Merkel and foreign policy adviser Christoph Heusgen in 2017 during a flight from Triest to Paris.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
O legado de uma estadista - Editorial do jornal O Estado de S. Paulo sobre Angela Merkel (01/02/2021)
O LEGADO DE UMA ESTADISTA!
Editorial - O Estado de S. Paulo, 01/02/2021Desde que assumiram o comando em 2005, Merkel e o CDU consolidaram a posição da Alemanha como a principal economia da Europa, com finanças públicas sólidas e baixas taxas de desemprego. Primeira chanceler mulher da Alemanha, ela é a líder mais longeva da União Europeia (UE), foi frequentemente descrita como a sua líder de facto e também como a mulher mais poderosa do mundo e, após a eleição de Donald Trump, a “líder do mundo livre”.
O prestígio não foi conquistado em águas calmas. Ela enfrentou o colapso financeiro de 2008, a crise dos refugiados, o Brexit e agora a pandemia, mas, em contraste com seus pares – pense-se, por exemplo, nos destinos de Gordon Brown, David Cameron e Theresa May, no Reino Unido, ou Nicolas Sarkozy, François Hollande e Emmanuel Macron, na França –, a cada provação ela emergiu mais forte.
Na política externa, ela enfatizou a necessidade de cooperação internacional, fortalecendo os laços com a UE e a Otan. Na crise da dívida europeia, arriscou o dinheiro alemão, mas manteve a estabilidade do euro. Merkel liderou a UE nas sanções à Rússia após a anexação da Ucrânia e na crise dos refugiados se posicionou firmemente, quase sozinha, em nome dos valores europeus, recebendo mais de 1 milhão de exilados.
Em um perfil de Merkel, a revista The Economist delineou três marcas de sua gestão: ética, não ideológica; reativa, não programática; e desapegada, não engajada. “Sua fé luterana (‘uma bússola interior’) se expressa em seu estilo discreto e seus instintos: a dívida é ruim; ajudar os necessitados é bom.” Como disse seu colega do CDU Jens Spahn, “ela trabalha como uma cientista: lê muito, pondera os fatos e não tem preconceitos”. Merkel sempre mantém as opções abertas e evita polarizar os debates. “Sou um pouco liberal, um pouco social-cristã, um pouco conservadora”, definiu-se ela. Para a revista Der Spiegel, ela é inescrutável como as “esfinges, divas e rainhas”.
Com essas qualidades pessoais, ela transformou a aliança da CDU com a União Social Cristã (CSU) numa máquina eleitoral, conduziu a coalizão com os social-democratas e, a um tempo, ganhou a confiança dos conservadores e promoveu políticas caras ao progressismo liberal, como a abolição do serviço militar compulsório, o fechamento das usinas nucleares, o casamento gay e a assistência aos desfavorecidos.
A vitória de Laschet sobre Friedrich Merz mostra que o CDU optou por manter a orientação ao centro ao invés de uma guinada incerta à direita. As pesquisas de opinião estão massivamente a seu favor. Mas ele terá de manter a unidade e a integridade de seu partido, após flertes temerários nas coalizões regionais tanto com a extrema direita quanto com a extrema esquerda, e possivelmente precisará costurar uma aliança com os verdes, em ascensão, enquanto seus aliados tradicionais na centro-esquerda, os social-democratas, sofrem contínuo desgaste. Laschet é mais simpático aos verdes do que Merz, mas, por causa das suas relações com a indústria do carvão, não está tão perto daquele partido para disputar as eleições de setembro.
Com a saída de Merkel, as democracias liberais perderão uma protagonista decisiva no teatro global. Em tempos de ascensão do populismo, sua trajetória à frente de seu partido e de seu país são um exemplo de estabilidade, pragmatismo e decência. Laschet herda esse rico legado. Mas ainda terá de se mostrar capaz de colher seus frutos.
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
Merkel: a grande estadista europeia e mundial - Ishaan Tharoor, Ruby Mellen (WP)
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quarta-feira, 26 de agosto de 2020
A morte silenciosa do acordo Mercosul- UE (Deutsche Welle)
A morte silenciosa do acordo UE-Mercosul
quinta-feira, 4 de julho de 2019
Controversias de cupula no meio ambiente: Bolsonaro rejeita interferencia de Merkel e Macron
Bolsonaro diz que Merkel e Macron não têm autoridade para discutir questão ambiental
terça-feira, 24 de abril de 2018
Macron's rise, Merkel's decline - Der Spiegel
Sic transit...
Paulo Roberto de Almeida
Sidelined: A Shrinking International Role for Angela Merkel and Germany
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Obama-Merkel: amigos, amigos, negocios a parte, ou, muy amigos....
Parece que Obama tem poucos amigos... ou certos amigos não são muy amigos...
Paulo Roberto de Almeida
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ALEMANHA EUA
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Berlim, 18 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que enquanto ele continuar desempenhando seu cargo, Washington não voltará a espionar à chanceler alemã, Angela Merkel.
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domingo, 22 de setembro de 2013
Austeridade: uma simples questão de bom senso, nao de capitalismo
Cenário
Austeridade: a ideia poderosa que dá vida ao capitalismo
Às vésperas das eleições na Alemanha, modelo econômico defendido por Angela Merkel se mostra certeiro — apesar de doloroso; sua intensidade é colocada em xeque, mas não sua eficácia
Grã-Bretanha amplia austeridade com novos cortes de 11,5 bilhões de libras
Milhares protestam em Frankfurt contra a austeridade