Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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terça-feira, 15 de julho de 2014
Bretton Woods e o Brasil (2): algumas descobertas recentes - Kurt Schuler, entrevista a Cyro Andrade (Valor)
Bretton Woods e o Brasil (1): algumas descobertas recentes - Kurt Schuler (Center for Financial Stability)
Talvez fosse o caso de, inicialmente, lembrar aqui os dois capítulos que escrevi sobre a temática, em meu livro:
Remeto, em primeiro lugar, ao site do Center for Financial Stability, que tem muitos materiais relativos a Bretton Woods, a começar por este aqui, relativo ao Brasil, e que remete a artigos no Valor Econômico, justamente sobre o trabalho do CFS, que já linko aqui, e transcreverei em post subsequente: http://www.valor.com.br/cultura/2957198/bretton-woods-sem-censura
Bretton Woods and Brazil
“Bretton Woods sem censura” (Bretton Woods uncensored)
“Bretton Woods, Keynes e a utopia da cooperação” (Bretton Woods, Keynes, and the utopia of cooperation)
domingo, 18 de maio de 2014
Concurso do FMI: alguns comentários pessoais - Paulo Roberto de Almeida
sábado, 17 de maio de 2014
- See more at: http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/05/estudante-universitario-uma-boa-redacao.html#sthash.XrYb0HhW.dpufSem pretender, e sem poder concorrer, ainda assim o tema me interessou. Mas, como só podia ser uma redação de 500 palavras, acabei escrevendo um pouco mais do que isso, mas acredito que os candidatos encontrarão o seu próprio estilo e preferências. Como sempre escrevo demais, eu também seria eliminado por isso.
Boa sorte, em todo caso...
Paulo Roberto de Almeida
sábado, 17 de maio de 2014
Estudante universitario: uma boa redacao, pode leva-lo a Washington
Como construir um futuro melhor para a América Latina
8 de março a 30 de maio de 2014
Como parte dos preparativos para as Reuniões Anuais de 2015, que serão realizadas em Lima, o FMI convida os estudantes universitários latino-americanos a escreverem uma redação curta (500 palavras) sobre o tema “Como construir um futuro melhor para a América Latina”. A redação deverá focalizar a opinião dos jovens sobre os temas e desafios que afetam as futuras gerações e suas possíveis soluções. O concurso está aberto a estudantes de vários países da região. Os idiomas oficiais são espanhol, inglês e português.
A redação deve ser estruturada em torno das seguintes perguntas:
i) Quais são, na sua opinião, os três maiores desafios que a região enfrenta?
ii) Qual é o tema que mais o preocupa sobre seu futuro?
iii) O que você e sua geração podem fazer hoje e nos próximos 10 anos para melhorar as perspectivas para sua região?
Critério de participação:
O concurso se dirige a estudantes universitários de graduação e pós-graduação na América Latina.
Limite da redação:
Máximo de 500 palavras.
Idiomas:
Espanhol, inglês, português
Prazo para envio da redação:
30 de maio de 2014, 23h59 (horário de Washington), para o endereço: ConcursoFMI@imf.org
Instruções gerais:
Todas as redações devem abordar as três perguntas acima, ser redigidas em um dos três idiomas oficiais do concurso e não ultrapassar o limite de 500 palavras. Ao avaliar o conteúdo das redações, a comissão avaliadora levará em conta esses requisitos e também considerará os seguintes atributos: pertinência, originalidade, coerência, estrutura e eloquência da redação; países de origem, sexo, representação equilibrada de universidades públicas e privadas e diversidade acadêmica.
Premiação:
Cinco finalistas serão anunciados em julho de 2014. Os cinco finalistas serão convidados a participar das Reuniões Anuais do FMI que serão realizadas em Washington, em outubro de 2014 (o FMI arcará com os custos de viagem e estadia por um período de cinco a sete dias). O vencedor do concurso será anunciado em Washington, e o vencedor e o segundo colocado serão convidados a participar da mesa-redonda “Diálogo com a Juventude” durante as Reuniões Anuais, um evento que será moderado um membro da alta administração do FMI e transmitido ao vivo no website do FMI.
sábado, 5 de abril de 2014
Por que a Asia resistiu melhor 'as crises do que a America Latina? - paper do FMI
1) crescimento moderado do crédito não é o que tivemos no Brasil no passado recente, ao contrário: ele dobrou nos últimos oito anos;
2) crédito baseado na poupança interna? Nem pensar...;
3) Financiamento externo reduzido? Ninguém consegue...
4) Transações correntes sólidas? Mas elas estão se degradando rapidamente...
Pois é, tudo o que temos de bom, que é um sistema bancário sólido (et encore) foi feito pelo governo anterior; a flutuação cambial também, que nos ajuda a aliviar os desequilíbrios externos e que os companheiros tanto criticaram quando foi feito.
Os companheiros, na verdade, são responsáveis por tudo o que está acontecendo de ruim na economia brasileira, e já nem falo da destruição da Petrobras e da Eletrobras, das patifarias em todas as áreas e da incompetência generalizada. Eles estão simplesmente afundando o Brasil.
Podiam pelo menos aprender como fazer as coisas direito.
Este paper do FMI sobre a Ásia ensina como...
Paulo Roberto de Almeida
Why Was Asia Resilient? Lessons from the Past and for the Future
Prepared by Phakawa Jeasakul, Cheng Hoon Lim, Erik Lundback
February, 2014
IMF Working Paper, WP/14/38
Abstract:
Asia proved to be remarkably resilient in the face of the global financial crisis, but why was its output performance stronger than that of other regions? The paper shows that better initial conditions—in the form of lower external and financial vulnerabilities—contributed significantly to Asia’s resilience. Key pre-crisis factors included moderate credit expansion, reliance on deposit funding, enhanced bank asset quality, reduced external financing, and improved current accounts. These improvements reflected the lessons from the Asian financial crisis in the late 1990s, which helped reshape both public policies and private sector behavior. For example, several countries stepped up their use of macroprudential policies, well before they were recognized as an essential component of the financial stability toolkit.
They also overhauled financial regulations and strengthened oversight of financial institutions, which helped reduce risk-taking by households and firms before the global financial crisis. Looking ahead, Asia is in the process of adjusting to more volatile external conditions and higher risk premiums. By drawing the right lessons from its pre-crisis experiences, Asia’s economies will be better equipped to address new risks associated with increased cross-border capital flows and greater integration with the rest of the world.
This Working Paper should not be reported as representing the views of the IMF.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
O Brasil esta doente, diz o FMI (e nao e' so' da cabeca...) - Editorial Estadao
Inflação inaceitavelmente alta, para qualquer padrão que se tenha; contas públicas acumulando desequilíbrios crescentes, sendo maquiadas vergonhosamente pelo governo; balanço de pagamentos acumulando déficits crescentes de transações correntes, e investimentos se retraindo, insuficientes para cobrir os buracos que vão se acumulando.
O governo pretende que seu endividamento público é menor do que o de países ricos. Mas quem paga juros de 10% na média? Quem depende dos famosos capitais especulativos para fechar suas contas como o Brasil?
O governo só faz... (vocês completem com o que acharem mais indicado).
Mas essa é apenas a parte econômica, que, finalmente, pode ser corrigida entre 3 e 6 meses, bastando mudar as políticas econômicas e esperar o resultado entre um ano e dois. Essa é a parte fácil.
A parte difícil seria corrigir as mentalidades deformadas, que são as responsáveis por esses erros de políticas econômicas. Sim, porque os keynesianos de botequim do governo, do mais baixo ao mais alto escalão, estão convencidos de que estão fazendo tudo certo, e ainda estimulando a economia com as medidas anti-cíclicas.
A outra parte ainda mais difícil é inverter a deterioração das instituições, já que o Executivo abastardou os outros poderes, e corrompe abertamente o processo legislativo, inclusive aprovando leis ilegais (pois é) e medidas inconstitucionais. O governo, como sempre digo, é o principal fora-da-lei neste país: não sou eu quem diz: basta ver os casos no STF.
Uma outra, finalmente, é praticamente impossível corrigir, pois está entranhada de tal forma na cultura brasileira que vai demorar muitos anos antes de revertermos o desastre. Se trata da miséria educacional do Brasil, sob a influência das saúvas freireanas, os pedagogos que acham o idiota do Paulo Freire o máximo e que continuam imbecilizando crianças e adultos com um ensino muito pior do que sequer ousaríamos imaginar (com a cumplicidade das máfias sindicais de professores).
Sou pessimista?
Acho que não, apenas realista...
Paulo Roberto de Almeida
Dilma e a imagem do Brasil
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Brasil-FMI: companheiros ainda mantem relacao esquizofrenica - materias de jornais
O que temos a esconder?
Paulo Roberto de Almeida
FMI sugere ao Brasil reduzir empréstimos a bancos públicos